Citações

Cerca de 166464 citacoes Citações

Sei que a idade é a principal razão de se aprender ,mas para isso não podemos só olhar para o ontem,

Noites de junho, noites de outrora

Junho acabou e eu nem sofri com isso. Sei que alguns lugares as festas ainda teimam em sobreviver, mais por vício de calendário e pesquisa mercadológica do que por necessidade.

Considero obscena a decoração que as lojas comerciais promovem em nome de uma tradição que não mais existem, as bandeirinhas de papel fino, os balões armados com arame e plástico, as fogueiras de mentirinha, movidas a ventilador. No adro de algumas igrejas, também há movimento, mas sem empolgação, lucro das barraquinhas mudará as telhas quebradas dos templos, alguns deles aos pedaços.

Não sei como as coisas se passam em outros sítios. Aqui, no Rio, é uma calamidade, os jardins de infância faturam por fora em nome dos santos juninos, e os pais são obrigados a gastar os tubos com fantasias caipiras que as crianças sem entender e sem amar. Até o presidente da republica bota na cabeça um chapéu de palha em frangalhos e convida os ministros para um quentão oficial geralmente substituído por uísque 12 anos.

Da antiga e bonita tradição das festas de Santo Antônio e São João não sobrou nada, apenas a referencia no calendário e a advertência anual das autoridades a respeito de os balões e fogos.

Pois foi por aí que a festa acabou. Reconheço os motivos que obrigaram o governo, em seus diferentes níveis, a proibir os balões. Mas que diabos na minha infância, o céu ficava pintado de balão-como lembra a marchinha de Assis Valente. As casas eram mais frágeis, mais espaçadas, havia matagais em abundancia na paisagem e mesmo assim os incêndios eram poucos.
Que me lembre nunca vi incêndio provocado por balão, embora meu pai, nos anos de infância, fosse famoso baloeiro entre os baloeiros mais famosos. Foi talvez a única arte em que se distinguiu,nas demais foi um desastre.

Os preparativos começavam no mês de maio, as resmas de papel fino sueco, era o melhor e o mais resistente, de cores mais cintilantes e duradouras. Os balões se amontoavam pelas salas e quartos, pendurados em varas, ganchos, em cima dos armários, deles saia um cheiro de cola de farinha de trigo e do papel importado. Ali eles aguardavam a noite mágica em que subiriam ao céu.
Murchos, coloridos e disformes, pareciam monstruosas fantasias de palhaços, sem alma, sem chama, à espera do momento em que entrariam em cena , no imenso espaço da noite de junho.

Mas dia 13 (Santo Antônio) ou dia 24 (São João), eles se erguiam, iluminados, varando espaço majestosamente, enquanto aqui embaixo ficávamos, ao redor da fogueira, olhando atônitos aquela beleza que subia, frágil e poderosa. Eram enormes os balões e belos.

Lá distante, da sala onde funcionava a primeira radio vitrola que meu pai comprara na casa Edison, provavelmente a prazo, vinha a marchinha de Assis Valente na voz de Carlos Galhardo. “Cai, cai balão/ não deixa o vento te levar/ quem sobe muito/ cai depressa sem voar/ e a ventania/ de tua queda vai zombar/ cai, cai balão/não deixa o vento te levar ”

Mas os ventos levavam os balões e eles sumiam na imensa enseada da noite. Mais um pouco e as fogueiras ficavam reduzidas a cinza, onde se assavam batatas-doce e roletes de cana. Enquanto isso os balões voavam pela madrugada, silenciosos, buchas apagadas. Manoel Bandeira tem versos pungentes sobre os balões apagados das madrugadas, no poema que foi o primeiro que entendi e amei. (“Profundamente”).

Vivi a mesma experiência: acordava no meio da noite e pensava em todos os que estavam dormindo, profundamente, e de repente um balão apagado passava em silêncio pela minha janela, vindo de longe, cansado sem gloria, cumprindo seu destino de balão. Todos estavam dormindo, menos eu, vigiando o céu, esperando que um deles viesse cair em nosso quintal. Alvoroçado acordava meu pai e íamos juntos e orgulhosos apanhar a dádiva que os céus nos mandara.

Pois é! As fogueiras acabaram mesmo. As noites de junho eram as mais frias do ano. E as festas também estão acabando. Mas não posso deixar de lembrar os balões que nunca me libertaram do seu legado de tristeza, mansidão e fragilidade.

Carlos Heitor Cony
Folha de São Paulo 17 de julho de 2009

Eu confesso que esta difícil que as vezes penso em desistir, mas continuo porque sei que só a minha existência já faz alguém feliz

Muitas vezes penso que sei algo, mas toda vez me engano porque o mundo é cheio de novas descobertas.

Tenho uma alma vulgar e fechada, falo em paradoxo constante, sou miticamente errado e sei disso, e nem se quer por um minuto penso que poderia voltar atrás, não julgo, afinal, quem sou eu para julgar os que me julgam? Sou errado, mas não me permito errar, não minto, nem quando necessário, prefiro a verdade, até mesmo que ela faça com que alguém morra. Eu também amo, eu também sinto, mas quem precisa ver? Quem precisa sentir além de mim? Ninguém, a solidão me pertence e eu pertenço a isso, sou uma rocha, rocha opaca, oca, que por sinal se destrói, que se esvai e se preenche, preenche de nada. Sou vazio, morto, sou lixo, mas também sou algo, algo que não se explica.

Pelas Mãos te Sei


Pelas mãos te sei
pelos dedos te leio
formas e vazio
luz e esteio
corpo
sede
raiva
e os olhos magoados
de claridade agreste

Espessos os lábios
presas as palavras na garganta
e o teu olhar
a ditar estes silêncios de veludo
Mudo também é o som da noite
imenso jardim de estrelas
e passos sem destino

Basta saber que me esperas
à esquina de qualquer hora
Basta-me sentir a vida
como um sopro leve no rosto
e provar o mosto
do teu vinho
rubro e aceso
com sabor de vida
ao jeito da idade

Homem
menino
velho
destino
e o tempo a tecer rugas e mágoas
a gerar fontes
onde choramos
os amores perdidos
na calma podre das seivas
Petrificadas

Eu não posso gostar de você
Não sei como isso foi acontecer
Eu não posso gostar de você
Mas quem disse que eu posso escolher?

Você entrou na minha vida de repente
E já chegou fazendo tudo diferente
Esse seu jeito chamou minha atenção
Em pouco tempo ganhou meu coração
Porque você me completa sem saber
E me faz bem mesmo quando é sem querer
Mas a dor em te ver é indescritível
Porque eu sei que esse amor é impossível

Eu não posso gostar de você
Não sei como isso foi acontecer
Eu não posso gostar de você
Mas quem disse que eu posso escolher?

Se eu pudesse mandar no meu coração
Não sofreria com essa desilusão
Mesmo sabendo que você já tem alguém
Que te ama e sempre te fez tão bem
É tão difícil pra mim ter que aceitar
E já não dá mais enganar
Meu coração que não quer entender
Que eu não posso gostar de você

Eu não posso gostar de você
Não sei como isso foi acontecer
Eu não posso gostar de você
Mas quem disse que eu posso escolher?

- Eu...
Apenas eu
Com tudo aquilo que é seu,
eu sei que é meu
E o que é meu é o seu amor
E o que é seu é a minha vida
Mesmo depois de tantas histórias contadas,
não consigo fazer comparação do meu amor por você.

Não sei se preciso de todas as coisas que quero, mais só possuindo-as para saber. por isso não desisto.

Nunca foi simultâneo, primeiro você e depois eu, e agora a dúvida...
Não sei se realmente existiu, não sei o que realmente foi
Sei que sempre quando lembro, vem na minha boca um gosto doce do teu beijo e outro amargo de receio, um receio incessante, que desde que nos percebemos ele se fez onipresente
Nada é certeza, sempre houve quem nos fizesse questionar o que era mais forte, quem era que estava fazendo o meu coração bater daquele jeito
A pergunta é quem substituía quem e quais as explicações deveriam ser dadas
Sentimento? Desejo? Os dois? Nós dois? Ou simplesmente a praticidade de nunca tentar
Confesso, praticidade e segurança coordenam minha mente antes de qualquer outra emoção
Não sei se estou certa, mas sou assim
Como um seguro anti-mágoas que fez com que me privasse de momentos incertos
Poderiam ser eles realmente ruins ou extremamente maravilhosos
Mas nunca vou saber, as escolhas foram feitas
E nem me arrependo
E nem acho que teria dado certo
Mas é esse achar que faz meu paladar mais amargo do que doce
E o pior de tudo é que a única certeza que tenho, é que a culpa é minha.
Eis o quase! Quase tudo, quase sempre, quase dito, quase feito, quase sentimento...

Aquele que diz: “nada sei” e “não posso” será sempre levado pelos outros e nunca poderá se enraizar para sentir-se forte e seguro em si mesmo.

Soltando as Amarras...

Sei que é hora de deixar de te amar
Ouvir a voz da razão, me equilibrar
Buscar esquecer e não mais pensar
Nas delícias que sentimos a bailar.

Sei que é hora de soltar minhas amarras
Deixar-te livre para sonhar e navegar
Conhecer outros portos, se aventurar
Realinhar tuas velas e se preparar para amar.

Sei que nunca vamos esquecer
Do nosso mundo de amor proibido
Das poesias que marcaram nossos dias
Das fantasias que beiraram o infinito!

NÃO SEI SE ESTOU NO CAMINHO CERTO, SÓ SEI QUE TENHO QUE CONTINUAR A CAMINHAR, MESMO SE A ESTRADA ÁS VEZES PARECE LONGA OU TORTUOSA, UM DIA VAMOS CHEGAR LÁ.

"Nao sei o que fazer minha Razao me diz pra fazer uma coisa e meu coraçao quer outra totalmente diferente mas prefiro me ferrar com seguindo meu coraçao do que ser infeliz seguindo minha razão por isso posso dizer com toda a certeza do mundo qe o meu futuro vai ser com você sou capaz de infrentar tudo e todos pra ficar ao seu lado e te ver feliz por isso te prometo nunca mas te magoar Te Amo mto MINHA VIDAAA..."

Não sei como algo tão pequeno como um sorriso pode ser tão grande ao melhorar o dia de uma outra pessoa.

Eu queria ser poeta,
para poemas poder fazer.
Mas poeta em muito pensa,
So sei pensar em vc!!

Sei que não vou mudar o mundo, mas posso fazer a diferença

Ilusao

O momento existiu ..mas...
em alguma parte deste momento te perdi
nao sei como isso aconteceu pois eu te amava tanto
que nem percebi que vc estava partindo

sinto tanto sua falta
sinto falta dos seus sorrisos
do toque de suas maos

o tempo passou e vc se foi
mas e como se sua presenÇa continuasse ao meu lado
Meu corcao fika pequeno mediante ao enorme sentimento
que ainda nutre por ti pois...

Dentro de mim vc um dia voltara
e ira me dizer que esse momento nao existiu
e que mesmo distante vc sempre esteve comigo

Pois me ama mais do que a si mesmo.....

Eu sei que não o amava tanto quanto passava, mas amava-o quanto podia, o quanto era permitido, além do que o meu torpor me permitia.

Já não sei o que vale apena,e se apena iria valer,mais se de pena eu morrer,já sei que não valeu.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp