Cinema
Feito com a sutileza de um amante do cinema para todos os outros amantes. Cinema, pra mim, sempre teve, entre outras funções, a missão de reproduzir em filme tudo aquilo que minha imaginação criava. E me deixa totalmente feliz ver algo assim, que excede em muito os limites da chatice humana diária, mostrando que tudo é muito mais feliz quando se sonha.
Admiro demais a diversidade criativa de Martin Scorsese. Não que eu não curta uns diretores que criam seu mundo próprio, tipo Tim Burton, mas uma mente com tantas nuances é muito mais interessante. Demorei pra ver Hugo Cabret, mas valeu a pena.
O Cinema Silencioso
de Sylvio Panza
Na época do cinema mudo e preto e branco os diretores e atores, assim como todos os envolvidos na produção de um filme, tinham que superar estas deficiências técnicas para conseguir transmitir emoções ao público.
Sem tecnologia para captar as vozes dos atores e os sons do ambiente, muito menos sincronizar uma dublagem, as filmagens recorriam ao uso de legendas que se tornaram marca registrada daquela época. Algumas salas colocavam um pianista para, conforme a sua habilidade, sincronizar melodias e sons ao andamento da história.
As maquiagens e figurinos também tinham que considerar os tons de cinza, o preto e o branco no resultado final das filmagens. Já os atores precisavam atuar como mímicos, o que tornava ainda mais complexa a arte de contracenar. As sequências dos roteiros, por sua vez, tinham a missão de cadenciar o ritmo da história para não deixá-la monótona e manter o interesse da plateia.
É verdade que exisitiam, como era de se esperar com tantas dificuldades, filmes de péssima qualidade também naquela época. Mas grandes obras primas foram produzidas e são referências até os dias de hoje.
Os grandes atores e filmes desta época do cinema em preto e branco podem nos inspirar, em qualquer área de atuação, na tentativa de aproveitarmos toda a tecnologia que dispomos com os mesmos cuidados, técnicas, arte e garra daqueles que não dispunham de tantos recursos e criavam obras maravilhosas.
Beije o João, mande uma sms para o André, vá ao cinema com o Marcos... Isso é um grande passo para o apego!
Nós tínhamos planejado todo um amor cheio de cartas e beijos na chuva, e toda uma cena de cinema, merecedora de oscar. Oscar da decepção. Você não era nada do que eu esperava que fosse, e acho que eu também não superei as suas expectativas. Mas pra falar a verdade, eu não estava nem um pouco preocupado com isso. Há muito tempo eu já tinha parado de me preocupar com o que as pessoas pensavam, e você ter me ligado uma hora da manhã, pra dizer que eu estava errado, só me deu mais sono ainda. Eu só te peço uma coisa, apesar de saber que você não vai fazer, me esquece.
RESPEITO ÀS DIFERENÇAS
O cinema é uma fonte inesgotável de situações para discussão de questões educacionais em sala de aula. No filme My fair lady, por exemplo, um professor de fonética aceita a aposta de transformar uma florista maltrapilha em uma dama preparada para freqüentar as altas rodas sociais, apenas por ensinar-lhe a falar corretamente. Para as aulas, a florista vai morar na casa do professor. O filme, de 1964, é baseado no livro Pigmalião, de George Bernard Shaw. Sob a direção de George Cukor, estão no elenco Audrey Hepburn, Rex Harrison, Stanley Holloway e Wilfrid Hyde-White.
O enredo começa, mesmo, na praça do mercado central de Londres, numa noite chuvosa e fria do início do século 20. Sob a marquise, bem em frente a uma casa de ópera, pessoas da alta sociedade esperam carruagens para voltarem para casa. A florista pobre reclama em altos brados de estar sendo observada por um senhor bem vestido que anota cada palavra que ela pronuncia. Imagina ser um policial que a vigia para expulsá-la do seu ponto de venda. O homem, porém, é um professor de fonética, que se gaba de reconhecer a origem de uma pessoa pelo som de sua voz, com margem de erro inferior a seis quilômetros. Ele a acusa de "assassinar, a sangue frio, a língua inglesa". Curiosos se aproximam para ouvir a conversa, e testemunham uma estranha aposta. O professor Henry Higgins (interpretado por Rex Harrison) aceita o desafio de transformar a rude florista (interpretada por Audrey Hepburn) em uma dama.
Depois dos desastres dos primeiros dias, o professor se dá conta de que não será possível ensinar a língua sem ensinar, primeiro, a importância das atitudes. De professor inflexível, George muda para uma atitude de mais compreensão. A partir desse ponto, a relação avança, e Elisa começa a aprender com mais facilidade. Elisa é levada, enfim, ao baile do embaixador.
O baile é uma homenagem à rainha da Transilvânia, que visita Londres. Elisa é apresentada à sociedade e encanta a todos, pela elegância, postura, educação e boa conversa. A própria rainha manda um emissário pedir-lhe que dance com o filho, o príncipe Gregor. Mas um especialista em línguas, o húngaro Zoltan Karpathy, assessor da rainha, se aproxima para travar conversação com Elisa, e a sua origem humilde pode estar prestes a ser desmascarada. Mas eis o diagnóstico que Zoltan leva para a rainha:
- "O inglês dela é muito bom, o que indica que é estrangeira. Os ingleses não costumam ser muito instruídos em sua própria língua. E, apesar de ter talvez estudado com um perito em dialética e gramática, posso afirmar que ela nasceu húngara. E de sangue nobre! Seu sangue é mais azul do que a água do rio Danúbio."
Higgins e Pickering voltam exultantes para casa. Elogiam-se mutuamente pelo triunfo. Mas se esquecem de sequer mencionar Elisa e seu esforço, e ela fica magoada. Henry acaba percebendo o abatimento dela e pergunta o que há de errado.
- Com você nada, não é? - ela diz. - Ganhei a aposta para você, não foi? Já basta. Eu não conto, não é?
- Fui eu quem ganhou a aposta, sua presunçosa!
- Seu bruto egoísta! Agora que tudo terminou, vai poder me jogar de volta na sarjeta. O que será de mim?
- O que será de você? Você está livre agora. Vai poder fazer o que quiser.
- Fazer o quê? Você me preparou para quê?
- Você devia se casar. Não é feia. É até agradável de olhar. Às vezes até atraente. Minha mãe podia arranjar alguém para você.
- Eu era mais digna antes. Vendia flores, não a mim mesma. E, agora que você fez uma dama de mim, eu não sirvo para mais nada.
George a acusa de ingrata, e vai dormir. Ela espera que a casa fique silenciosa e foge. Vai para o mercado, de onde viera, seis meses antes. Nenhum dos velhos amigos a reconhece. Isto a deixa ainda mais triste. É uma pessoa presa entre dois mundos, sem pertencer nem a um nem a outro.
Sem saber para onde ir, resolve visitar a mãe de Henry (para onde ele vai também, pensando não ter sido visto). Num depoimento à Sra. Higgins, Elisa diz a frase que serve como verdadeiro corolário da sua história:
- Deixando de lado o que se aprende, a diferença entre uma dama e uma florista não é como se comporta, mas como é tratada.
Henry, o professor franze a testa, ao ouvir isto. Elisa continua:
- ...Serei sempre uma florista para o senhor, porque sempre me tratou como uma florista, e sempre o fará. Mas sei que serei sempre uma dama para o Coronel Pickering, porque sempre me tratou como uma dama e sempre o fará.
Eis, em resumo, um conjunto de valores que pode ser trabalhado em sala de aula, com o filme My fair lady sendo utilizado como roteiro de estudo. Uma atividade simples, mas que pode conduzir a resultados significativos. Sem contar o que pode ser trabalhado em termos de emoção, sensibilidade e espírito de solidariedade.
Revista Profissão Mestre, edição de agosto de 2007
O 'Cinema Paradiso' e a volta às aulas
No clássico Cinema Paradiso (1989), do diretor e roteirista italiano Giuseppe Tornatore, o pequeno e sensível protagonista Totó descobre o mundo por meio de uma escola diferente. Uma escola encantada, impregnada de sonhos, desejos, possibilidades. Uma escola travestida de cinema e que prescinde do quadro negro justamente porque ensina, comove e arrebata os corações e mentes utilizando imagens, emoções, sentimentos e ações reproduzidas nas projeções comandadas por Alfredo - espécie de mentor, professor, pai e amigo do eloqüente Totó. É essa vontade de desvendar o mundo, vivenciada pelo pequeno personagem de Tornatore, que pretendemos levar aos alunos da rede estadual de ensino na próxima segunda-feira, quando seis milhões de estudantes voltam às aulas e assumem seus postos de aprendizes nas seis mil escolas do Estado. Estamos convictos de que a maioria de nossos 250 mil educadores tem muito do amor, da generosidade e do espírito apaixonado do velho projecionista Alfredo. Homem que se vale dos filmes e de suas histórias para fazer do menino Totó um ser humano melhor, mais confiante no futuro. Uma criança comprometida com o aprimoramento de seus talentos. Alfredo ministra ao bambino muito mais do que o ofício da projeção das fitas. Sábio, o velho mentor ensina, a bem da verdade, a importância do sonho, a importância de acreditar neles e a necessidade de lutar para que se tornem realidade. Alfredo é um professor na acepção mais completa do termo. Um mestre que, mesmo após ter perdido a visão durante um dramático incêndio no cinema em que trabalhava, consegue enxergar em seu pupilo o grande artista que ele se tornaria um dia. O grande homem que deixaria aquela pequena cidade sem oportunidades em que viviam em busca da concretização de seus ideais. Ideais fundamentados na concepção, na produção e na execução de suas próprias histórias. Histórias, por isso mesmo, mais fascinantes do que aquelas assistidas nas sessões das matinês. É essa a função do educador. É essa a missão das instituições de ensino. Despertar potenciais. Descobrir dons adormecidos. Injetar confiança em crianças e jovens muitas vezes descrentes de seu valor, de sua singular capacidade de escrever belos roteiros para suas vidas. Nesta época do ano, em que retomamos as atividades do processo ensino-aprendizagem em nossas escolas, faz-se necessário refletir sobre o modo como devemos "seduzir" nossos alunos para a beleza da vida e para as diversas maneiras de torná-la melhor, a cada dia. As salas de aula podem, sim, ser tão atraentes quanto as telas de cinema. Até porque é por meio delas que começamos a aprender mais sobre nós mesmos, sobre os que estão à nossa volta e sobre os que estão distantes. É nelas que deparamos com a melodia da poesia, com a dança frenética dos números, com a natureza e seus infinitos mistérios. É lá que os melhores professores nos orientam sobre o quanto podemos ser detentores das rédeas de nosso destino. O período escolar encerra anos indispensáveis ao crescimento emocional e intelectual dos indivíduos. Anos em que precisamos receber estímulos, incentivos, elogios e críticas construtivas. Tempos em que planejamos, passo a passo, o início de nossa trajetória. A educação necessita de doses maciças de ousadia, da intensidade de espíritos inquietos, da energia pulsante de uma vocação peculiar: a vocação pela propagação de saberes, pelo gosto em debater, refletir, discutir e analisar o mundo junto com o outro. Uma vocação que impulsiona o ser humano ao crescimento ininterrupto. Vocação que se traduz em amar o conhecimento e, principalmente, em compartilhá-lo. A Secretaria de Estado da Educação acredita em seus educadores e tem orgulho de presenciar o modo com que têm exercitado o magistério. É impressionante o empenho desses mestres em fazer o melhor, em participar ativamente de nossos programas, projetos e ações, como é o caso do Escola da Família. Nas visitas às unidades educacionais, nos eventos programados pela secretaria, nas capacitações, na maneira dedicada com que nos apresentam sugestões, no brilho apaixonado com que nos revelam suas idéias... Tudo nos lembra a grandeza e a extrema sensibilidade do inesquecível Alfredo, de Cinema Paradiso. Por tudo isso, a todos vocês que fazem da educação um exercício contínuo de arte, de amor e de altruísmo, um maravilhoso ano letivo. E, sobretudo, o nosso muito obrigado. Que em 2004, possamos avançar ainda mais na construção de uma escola viva, dinâmica e sedutora. Uma escola capaz de deixar nossos aprendizes como o pequeno Totó: repletos de entusiasmo, energia e autoconfiança.
Publicado na Folha de S. Paulo
Já fui atriz de cinema, já cantei no maior palco da cidade, já vivi um amor de verdade. Já vi o sol nascer, já vi o sol se pôr, já prestei atenção no soar do beija-flor. Já admirei o mar por horas, já soltei pipa com rabiolas... Já dei trabalho em um bar, já bebi de soluçar, já chorei até me definhar. Já venci a dor, já venci um dragão, mas já tive medo de trovão. Já dei gargalhada no meio de uma oração, já me arrepiei inteira de emoção. Já toquei campainha e sai correndo, já subi no telhado do vizinho, já dei um beijo proibido. Que me desculpem os racionais radicais, mas viver de sonhos é bom demais!
Sinto falta do seu cheiro, sinto falta de pegar em você, sinto falta de ir ao cinema, de ir pra balada, e até mesmo de ir à sorveteria. Dinheiro, porque você se foi e me deichou aqui ?
Noite de domingo chuvosa,
você poderia ser minha companhia,
desta foram juntos iríamos ao cinema.
La escolheríamos o melhor filme ,
dentre ele qual você mais gostasse ,
seu gosto pra mim é importante,
no resto da noite teríamos um amor quente,
este sim seria nosso fim do filme.
Nome dele?, " amor desesperado soterrado firme"
ele ´que no dia a dia vivemos sempre,
esta em ambos corações diariamente,
nesta direção sentido vale apena vamos em frente,
que a traz o mundo gira e bastante.
Entra no cinema, presta a atenção na cena, segura na mão da pequena e esquece de qualquer problema, quem sabe depois do filme chego em casa e escrevo um poema!
Naquela sala de cinema
A música da Adele tinha nos levado pra outro lugar
Um lugar calmo
Apesar do filme de ação
Estávamos lá de mãos dadas
Entrelaçadas, era bom
Você se inclinou e perguntou:
"Posso te dizer uma coisa"?
"Pode". Respondi.
"Acho que estou apaixonado por você".
Isso está acontecendo mesmo?
É possível alguém se apaixonar por mim?
Bom, se ele diz isso, não vou contestar
"Nesse caso, também tenho uma coisa pra te dizer". Digo.
"O que"?
"Também estou apaixonado por você".
É a primeira vez que digo isso à alguém
"E o que fazemos agora"? Pergunto.
"Ficamos juntos ué"
Você parecia convicto
Me deixou feliz
Em paz
Acreditei
Parece que não é fácil assim se apaixonar por mim
Sabe quando dá aquela vontade de assistir toda a saga Crepúsculo e depois correr pro cinema mais próximo e assistir ao último filme??? Então, nem eu.
"Inventando meus novos fantasmas...
Pois aqueles que me assombravam, o
cinema já “materializou”
(André Ribeiro)
Me emociono com um beijo de novela, com uma história triste contada no cinema, com os contos de fadas dos livros. A realidade do mundo me faz chorar. Que bom que tudo me emociona, ainda bem que eu sou frágil e sensível vivendo num lugar de covardes e que tem no poder pessoas temíveis.
PECADOS ACEITÁVEIS
Anos atrás, li a história de um casal que saiu do cinema durante a projeção do filme Milk - A voz da Igualdade, enojados após ver um ator representar um ex-político homossexual, beijando outro homem. Pediram o reembolso na bilheteria. O funcionário sugeriu que trocassem seus ingressos para outro filme prestes a começar - A troca. Avisou-os, porém, que este continha cenas de assassinatos em série, de crianças. A mulher pensou por um momento, virou para o marido e disse: " Tudo bem ".
Não sei se o casal era cristão e queria posicionar-se contra a homossexualidade, ou conservadores que acharam impalatável o enredo de Milk. De qualquer maneira, suas ações refletem a hipocrisia vivida por um grande número de pessoas. Enfurecidos com alguns pecados, aceitamos outros cegamente - um beijo homossexual na tela é um ultraje; um filme mostrando violência contra crianças é " tudo bem ".
Inconscientemente, muitos cristãos adotaram a lista de pecados " aceitáveis " e " inaceitáveis ". Somos rápidos em declarar que homossexuais, adúlteros e idólatras não entrarão no reino ( 1 Coríntios 6:9 ), mas não vemos que os gananciosos também não ( v.10 ) - atitude que provavelmente descreve muitos de nós. Podemos ser propensos a reclamar e argumentar, não reconhecendo que é errado fazer isso ( Filipenses 2:14 ). Poucos de nós falarão sobre o pecado da glutonaria a fila do bufê do restaurante ( Provérbios 23:20 ). E, quando nos preocupamos, não enxergamos isso como falta de confiança em Deus ( Mateus 6:25-34 ).
A apóstolo Pedro encorajou o seu rebanho a livrar-se de todo comportamento mau, incluindo a hipocrisia ( 1 Pedro 2:1 ). Que jesus abra os nossos olhos para ver os pecados " aceitáveis " que não estamos vendo, mesmo quando nos enfurecemos contra os pecados " inaceitáveis " dos outros. - Sheridan Voysey
Leia: Mateus 7:1-5
Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho ? ( v.3 ).
Examine: - Lucas 6:42; 12:1-3
- 1 João 1:9
Considere: Quais pecados você trata como aceitáveis ? Qual pecado o Espírito Santo está incomodando você a confessar hoje ?
