Cinema
"Inventando meus novos fantasmas...
Pois aqueles que me assombravam, o
cinema já “materializou”
(André Ribeiro)
Entra no cinema, presta a atenção na cena, segura na mão da pequena e esquece de qualquer problema, quem sabe depois do filme chego em casa e escrevo um poema!
O CINEMA DA CIDADE
Bastava dá uma olhada
No outono a derrubar,
Uma flor pequenininha
Era o motivo do choro.
Que eu já não a amava mais
Que não falava de flor
Que reprimia os poemas
E deixava o sol se pôr.
Que a chuva me derretia
Que a noite me acovardava
Que tanto lhe prometia
E na hora lhe falhava.
Mas chamei a bela
Pra saí um dia
Tanta energia, esta demonstrou
Na hora marcada
No velho cinema que
A cidade aos trapos
Viva preservou
No lugar mais lindo
Foi romance findo
Ela terminou.
Feito com a sutileza de um amante do cinema para todos os outros amantes. Cinema, pra mim, sempre teve, entre outras funções, a missão de reproduzir em filme tudo aquilo que minha imaginação criava. E me deixa totalmente feliz ver algo assim, que excede em muito os limites da chatice humana diária, mostrando que tudo é muito mais feliz quando se sonha.
Admiro demais a diversidade criativa de Martin Scorsese. Não que eu não curta uns diretores que criam seu mundo próprio, tipo Tim Burton, mas uma mente com tantas nuances é muito mais interessante. Demorei pra ver Hugo Cabret, mas valeu a pena.
"Eu quero um beijo de cinema ...
daqueles que poderia assistir várias e várias vezes sem enjoar sabe?
Eu quero um beijo assim,
que me coloque fogo,
que me tire do sério..
que seja único
um mistério.
um beijo só pra mim... e eu prometo dedicar o meu
só pra você.
Simples assim..."
A melhor opção quando você ainda não conhece o cara é cinema, se ele for feio você tem duas horas para pensar no plano B. De preferência escolha filmes bem complexos, para justificar o argumento 'gato, agora não dá, se eu te beijar não vou entender nada do filme depois!'.
A segunda melhor opção para a mesma situação é jantarzinho. Você estará com a boca ocupada, praticando seu esporte predileto deliciando-se com um bom japa, ótima desculpa para não beijá-lo. Nesse caso, mastigue o mais devagar possível para dar tempo de pensar em como se livrar dele.
Certos diretores de cinema insistem nisso de que "a cena tem que ser realista". Pra quê? Se a porcaria do filme é todinho ficção, invenção, cenário ou mentira... Pra quê "realismo de mentirinha"?
E essa nossa história, nosso amor, parece coisa de novela, história de cinema, amor inventado... É tudo tão certo, tão belo, é uma pena nada ser pra sempre, mas se puder se imortal, meu bem, será dentro de mim.
O Cinema Silencioso
de Sylvio Panza
Na época do cinema mudo e preto e branco os diretores e atores, assim como todos os envolvidos na produção de um filme, tinham que superar estas deficiências técnicas para conseguir transmitir emoções ao público.
Sem tecnologia para captar as vozes dos atores e os sons do ambiente, muito menos sincronizar uma dublagem, as filmagens recorriam ao uso de legendas que se tornaram marca registrada daquela época. Algumas salas colocavam um pianista para, conforme a sua habilidade, sincronizar melodias e sons ao andamento da história.
As maquiagens e figurinos também tinham que considerar os tons de cinza, o preto e o branco no resultado final das filmagens. Já os atores precisavam atuar como mímicos, o que tornava ainda mais complexa a arte de contracenar. As sequências dos roteiros, por sua vez, tinham a missão de cadenciar o ritmo da história para não deixá-la monótona e manter o interesse da plateia.
É verdade que exisitiam, como era de se esperar com tantas dificuldades, filmes de péssima qualidade também naquela época. Mas grandes obras primas foram produzidas e são referências até os dias de hoje.
Os grandes atores e filmes desta época do cinema em preto e branco podem nos inspirar, em qualquer área de atuação, na tentativa de aproveitarmos toda a tecnologia que dispomos com os mesmos cuidados, técnicas, arte e garra daqueles que não dispunham de tantos recursos e criavam obras maravilhosas.
Beije o João, mande uma sms para o André, vá ao cinema com o Marcos... Isso é um grande passo para o apego!
Na vida real, a ficção parece coisa de cinema; enquanto, na ficção, a vida real é, realmente, coisa de cinema.
Ir pro cinema com a mina assistir filme de terror :
EXPECTATIVA :
ela: aaaaainw que medo.
#ai vai e agarra o kara ;$
REALIDADE
ela:Prefiro velozes e furiosos 6'
Naquela sala de cinema
A música da Adele tinha nos levado pra outro lugar
Um lugar calmo
Apesar do filme de ação
Estávamos lá de mãos dadas
Entrelaçadas, era bom
Você se inclinou e perguntou:
"Posso te dizer uma coisa"?
"Pode". Respondi.
"Acho que estou apaixonado por você".
Isso está acontecendo mesmo?
É possível alguém se apaixonar por mim?
Bom, se ele diz isso, não vou contestar
"Nesse caso, também tenho uma coisa pra te dizer". Digo.
"O que"?
"Também estou apaixonado por você".
É a primeira vez que digo isso à alguém
"E o que fazemos agora"? Pergunto.
"Ficamos juntos ué"
Você parecia convicto
Me deixou feliz
Em paz
Acreditei
Parece que não é fácil assim se apaixonar por mim