Cidadania e Qualidade de Vida
dis-forme
falsa simetria
doses de agonia
ao olhar perplexo
da cidadania.
quem vive de versos
rotos de existir…
passa pelas ruas
esgotos do devir.
fala-se em direitos
falácias sem um jeito
próprio de servir.
os versos tão disformes
da minha boca escorrem
não têm pra onde ir…
“eu ouço falar muito de educar para a cidadania. Não é. É educar no exercício desse princípio de que individualmente sou responsável pelo meu coletivo. Minha liberdade começa onde começa a liberdade do outro. Questão de solidariedade, empatia. Competências do século 21, pelo menos na teoria”.
A Cidadania Solidaria é a sociedade civil deixando de ser vitima e participando de novas soluções de novos e antigos problemas. Juntos podemos acreditarmos e sonharmos em um mundo melhor que retorna mais humano e consciente pelo esforço, pela ação amorosa, pessoal e profissional de cada um.
Cabe aos Conselhos Municipais de Cultura e Cidadania funcionarem como meio de registro, estudo, resgate e documentação de toda cultura artística e artesanal regional. A cultura nada mais é que o registro do modo de fazer que gera a oportunidade de repetir o feito para frente indeterminadamente. O conselho deve promover a criação de uma biblioteca cultural e que nela tenha os registros de tudo que caracteriza a cultura popular da especifica tradição regional. Assim como a cultura da gastronomia dos pratos típicos locais, doces, bolos, biscoitos e tudo que comemos e apreciamos por serem deliciosos, a cultura das bebidas artesanais, das aguardentes, cachaças e licores. A cultura vestuário das roupas celebrativas das festas populares, dos mantos, das toalhas e dos enfeites e adornos das linhas, das fibras e dos tecidos. A cultura da marcenaria que artisticamente gera objetos utilitários, imagens e pequenos moveis em arte primaria no uso das madeiras. A cultura da musica, cantigas dos folguedos e os cantos das romarias. Sendo assim todos os conselhos municipais de cultura e cidadania devem ser por excelência o grande biblioteca cultural local, o local cidadão de guarda e registro de cada identidade regional e ter a difícil tarefa de promoção e apoio incondicional da cultura local e da permanência futura dos modos de fazer. Acredito no convite dos mestres das culturas populares locais como participantes entre os membros acadêmicos e sociais comunitários eleitos para cada gestão. Mas todos sempre em uma unica direção e sentido de ser o repositório de toda cultura local, municipal e regional que tanto fortalece nossa soberana e impar identidade na diversidade cultural brasileira.
O grande desafio social na contemporânea democracia é fomentar o civismo, a cidadania, o patriotismo cultural e a identidade incomum dos diferentes em pleno gozo legal e constitucional da liberdade.
A inclusão social e a expressão comunitária de cidadania pela arte e pela cultura hoje não é mais uma meta e sim uma realidade naturalmente alcançada, vive de forma independente diante da não participação omissa do estado politico-educacional e cultural brasileiro.
O Brasil precisa de uma revolução de cidadania, à maneira da revolução francesa, uma revolução das mulheres, já que não existem homens nos três poderes nem nas forças armadas, uma revolução do povo sem lei, uma revolução da moral republicana contra a anarquia institucional!
Nietzsche.
"OAB não possui bandeira política, sua única bandeira é a cidadania e por isso o art. 44, I da Lei nº 8.906/94, prescreve que é finalidade (institucional) da OAB a defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado Democrático de Direito".
O povo quer trabalho e dinheiro pra poder exercer sua cidadania. Pagar os boletos, fazer a feira, criar os filhos e ir à praia de vez em quando. Pautas que garantem direitos especiais e criam ressentimentos travestidos de reparos históricos só interessam aos que podem lucrar com isso.
A dignidade atribuída ao trabalho refere-se ao exercício de cidadania e não à necessidade de subsistência.