Ciclo Olavo Bilac
Em alguns casos, acaba sendo um ciclo vicioso de auto-preservação às custas da dor do outro, pois muitos que são frios já foram tratados com frieza e esta indiferença às vezes chega a ser involuntária como uma forma de defesa por uma decepção que ainda não superada.
O tempo é um ciclo virtuoso,
onde o passado, presente e futuro
estão conectados,
pois estão constantemente se cruzando,
o agora que acontece no presente
é a concretização do futuro
que amanhã será história
e fará parte do passado,
o que prova que tudo acontece
por uma razão
e certamente por Deus foi planejado.
Não é o fim do mundo, é início de novo tempo, o renascimento de um novo ciclo. É hora de aproveitar a oportunidade de poder fazer tudo novamente e da melhor maneira possível.
O Labirinto de Um Universo Egocêntrico: Reconhecendo e Rompendo o Ciclo de Autopreservação…
A essência de um ser que habita um universo centrado exclusivamente em si mesmo, incapaz de reconhecer a existência plena do outro para além do que este pode oferecer, é um enigma que desafia as relações humanas mais fundamentais. Em sua presença, a ausência de reciprocidade não é um descuido, mas uma característica intrínseca. Não há espaço para sentir falta de quem está longe, tampouco para notar verdadeiramente a presença de quem está perto. E isso não carrega qualquer relação com quem você é, com o que você faz ou oferece; a lógica é implacável: o foco está nele próprio. Sempre esteve. Quando você se afasta, seja por decisão própria ou pelo descarte que inevitavelmente acontece, ele não lamenta a sua perda como ser humano, mas sente a ausência das funções que você desempenhava, dos benefícios que proporcionava. Se outro ocupar esse lugar e oferecer o mesmo, o ciclo simplesmente se reinicia, sem resistência, sem hesitação. Mas, caso você decida direcionar o que antes oferecia a ele para outra pessoa ou, pior, para si mesmo, a dinâmica muda radicalmente. É inconcebível que algo que orbitava seu mundo passe a girar em torno de outro astro, ou que você, improvável rebelde, ouse reivindicar sua própria autonomia.
Esse jogo de dependência, no entanto, não é sustentado sem resistência. Quem tenta romper o ciclo frequentemente cai na armadilha de querer explicar, justificar, ou até confrontar. Há quem deseje mostrar as feridas que foram abertas, esperando talvez por um lampejo de empatia ou arrependimento. Outros desejam exibir a felicidade conquistada após a separação, como se isso fosse causar alguma transformação. Mas tanto um quanto o outro gesto é inútil. Ele sabe. Sempre soube. Dizer o óbvio é desperdiçar energia. Mostrar felicidade não é atingir um alvo, porque ele não sente o impacto. O verdadeiro desafio está em compreender que a saída do ciclo exige silêncio, distância e portas trancadas. E, no breve instante de lucidez que surge no caos, é preciso agarrar essa oportunidade com firmeza, sem olhar para trás.
No campo profissional, a lógica destrutiva se manifesta de forma igualmente cruel e meticulosa. Quando ocupa posições de liderança, aquele cuja visão do mundo é centrada em si mesmo transforma o ambiente de trabalho em um palco de manipulações. Há sempre uma vítima predeterminada, o bode expiatório, cujos esforços serão desvalorizados e cuja reputação será sistematicamente corroída. Paralelamente, emerge o funcionário idealizado, aquele que é exaltado e colocado como exemplo, mas apenas para fomentar rivalidades e intrigas. A competição é incentivada de forma doentia, as fofocas são instigadas e a equipe é transformada em um grupo de executores inconscientes de sua vontade. As funções da vítima são redistribuídas sem qualquer explicação ou respeito, enquanto, nos bastidores, sua imagem é minada junto aos superiores. A narrativa construída é sempre a mesma: o bode expiatório é incompetente, problemático, um peso para a equipe. Assim, a destruição da autoestima e da credibilidade do alvo é lenta, mas implacável, e o ambiente de trabalho se torna um campo de batalha emocional onde a vítima, acuada, enfrenta humilhações constantes, desdém e desvalorização. A repetição dessas situações transforma o abuso em algo quase invisível para os demais, mas devastador para quem o sofre.
O mais intrigante, porém, é que não há uma transformação possível para aquele que age dessa forma. Não porque ele seja incapaz de perceber o impacto de suas ações, mas porque a motivação para mudar simplesmente não existe. O peso de reconhecer décadas de destruição relacional é insuportável para quem construiu toda a sua identidade em torno de uma visão distorcida do mundo. A vergonha e a culpa, que poderiam impulsionar uma busca por mudança, são imediatamente enterradas, negadas, evitadas a qualquer custo. Mesmo diante de um diagnóstico, a possibilidade de enfrentamento é mínima. A sociedade, por sua vez, também não oferece suporte. A recomendação amplamente aceita é clara: não tente lidar com ele, apenas corte o contato. Para muitos profissionais da saúde mental, a tarefa de tratar alguém assim é vista como infrutífera, e a falta de perspectivas de tratamento positivo reforça o isolamento dessa condição. É um ciclo pesado, quase intransponível, em que a incapacidade de mudança é ao mesmo tempo causa e consequência.
Por isso, compreender e reconhecer essa dinâmica é essencial para evitar cair nela. Não se trata de salvar, mudar ou confrontar. A saída está em preservar a própria integridade, em reconhecer o momento de partir e, acima de tudo, em fechar as portas de forma definitiva. Porque no centro de tudo está uma verdade inescapável: o universo daquele que não vê o outro como indivíduo é um lugar onde você jamais será plenamente visto. E aceitar isso é o primeiro passo para retomar o controle sobre a própria vida.
A vida é um ciclo. Assim como as estações mudam, também mudam as fases difíceis. Permita-se sentir, mas não se prenda ao sofrimento. Levante-se, passo a passo, e descubra novamente a beleza e o propósito que existem ao seu redor.
Seria incrível se pudéssemos mudar um ciclo como o da vida. Pra mim já é maçante a ideia de nascer, crescer, reproduzir e morrer. Na prática não é tão simples assim, os intervalos entre esses momentos são assustadoramente complexos. Algo que me sufoca, além de me deixar com uma sensação de incapacidade, é ouvir que a vida é breve. Mas é fato, então vamos simplificar - sugiro tornarmo-nos ainda mais limitados. Já que não se pode ter mais de uma vida, vamos dividir os dias em vidas. O sol me inspira a fazer isso. Vou dar-me a chance de nascer, crescer, brilhar, diminuir e morrer todos os dias. Se assim fizer, a pureza e a inocência sempre me acompanharão. Se assim fizer, descobrirei coisas novas todos os dias. Se assim fizer, serei sempre o melhor, o maior. Se assim fizer, nunca deixarei de notar o brilho dos outros. Se assim fizer, colocarei todos os dias, a sete palmos da terra, as coisas que não me fazem bem. Nunca vi o sol “triste” por ter morrido no dia anterior. Às vezes ele até se esconde atrás das nuvens, mas está sempre lá, vivo um dia após ter morrido. Nunca percebi a soberba do sol por estar acima de todos – talvez porque ele já tenha experimentado estar por baixo. E ele não permite que essa “instabilidade” atrapalhe o seu brilho-de-cada-dia. Parece que temos muito que aprender com o sol.
Você abre o seu ciclo, e o que você sempre chamou de "melhor" te apunhala pelas costas com leves sorrisos de mentira.
Um novo ciclo pode ser desafiador, porém precisamos nos permitir... Cada desafio nos molda e nos torna mais resilientes. Posso imaginar quantas vezes já fomos pego de surpresa por situações que nunca imaginava vivenciar por pessoa no qual depositamos todo nosso sentimento... Só Deus sabe como está nosso universo interno. Em meio a mil e uma palavras sentimentos e atitudes gostaria de expressar meu sentimento que tenho por você. Uma vez adormecido pela situação do momento, agora seguro por decisão do tempo que nós aproximou novamente. Vamos nos permitir escrever um novo capítulo em nossas vidas? ❤️ Iza lira
O encerramento de um ciclo, não é a representatividade do fim, mas sim, a evidência do recomeço.
081223
Ao iniciar um novo ciclo, é importante ter em mente que nem todos que estiveram presentes no ciclo anterior farão parte do novo.
... insuspeita
juventude não seria esse
ciclo elementar que antecede
a maturidade; mas o que
prosperará após ela,
acalentando nosso espírito,
com o valioso fruto do
discernimento!
Não vale a pena certas atitudes!
Tudo o que semeamos, colhemos sem dúvida!
Chega sempre o ciclo das colheitas e não podemos deixá-las a apodrecer no solo, senão morremos com elas!
Desde o principio do ciclo econômico bastardo da venda e comercio de escravos no Brasil, cerceavam a liberdade mas a resistência sempre foi pautada pela fé, cultura e musica. Muito por está razão o " lundu" seja a primeira dança e canto brasileiro de origem e raiz africana, introduzida no Brasil, pelos escravos de origem de Angola.
Ciclo
Nossos poemas se amaram tanto
Nossos poemas se encontravam nas rimas,
nas esquinas
Nossos poemas eram ternos
Nossos poemas juraram amor eterno
Faziam promessas, sentiam saudades,
Ansiavam pelos nossos encontros
nos fins de semanas
Nossos poemas se entregaram tanto
Que diante do campanário da igrejinha
de são Jorge em nova Iguaçu
Sabrina Gorgoroff parecia contemplar
a catedral de são Basílio
Na capital moscovita
Ali nos beijamos pela primeira vez
No corredor que conduzia a sacristia
Nos amamos como possessos sem profanar
o templo
Quando ela me confessou ser espiã da KGB
Nunca estive em moscou,
mas o que não faz a fantasia
As luzes do crepúsculo certamente
refletiriam no teto dourado
E na praça vermelha Sabrina teria o perfil
de uma diva
Nossos poemas se encontrariam ali
Durante a terceira guerra mundial
E nos beijaríamos sem nos importar
com mísseis nucleares
Como nos beijamos sob o devastador
cogumelo sobre Hiroshima
Completando o ciclo da criação e destruição
Que nos inspira a escrever
E reinventar a história do amor..
Entrego para você
a poesia das esferas,
Traçado de Yayoi
neste mundo de feras.
Tudo é ciclo, círculo
e gira nesta vida,
Por isso fico de longe
no abrigo da poesia.
Conclamo a paz
sobre toda a terra,
Pedir por ela
nunca será demais.
Tudo circula, tudo dá
volta nesta esfera,
Não há mais como seguir,
com cultuando a guerra.
Direitos nunca tiveram a ter direitos
O ciclo da morte não parou,
Riem e zombam deles o tempo todo.
Infernizam sem sentido e sem parar,
Outros zombam só por zombar,
A tragédia não tem mais como calar:
Os bombardeios estão a estourar.
Minhas orações só vão aumentar,
As nossas queixas ninguém vai calar,
Respostas do destino hão de crescer,
Amanhã a História pode se repetir.
Podem até tentar nos arrefecer,
A reação do destino será maior,
Liberdade e a lei existem para todos:
Errado é quem se acha o melhor.
Sem paz acham que vão dominar
Todo o mundo que já sabe de tudo,
Inventam e reinventam mentiras,
Não há ninguém que mais aguente
Aturar esta tragédia imparável.
Ver tudo isso e sem poder nada fazer,
Aumenta diariamente a minha
Indignação existencial com o poder.
Sem alma e sem coração,
Esse domínio há de acabar,
Resistir é obrigação a invocar,
Liberdade é direito a se cultivar
E ninguém jamais pode nos furtar!
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