Choro sem Motivos
Quando choro não é porque desisti das lutas,mas para aliviar o que pesa na alma,para tentar recomeçar,pois ninguém consegue ser forte o tempo todo,lavar a alma,é dormir no colo de Deus,e acordar renovada.
O choro limpa a alma e trás muita dor de cabeça, mas depois dos rios de coisas acumuladas, das palavras de ofensas escutadas, da ingratidão de um amigo(a), dos gritos no travesseiro, você se lembra dos fatores que te torna forte mesmo com todos esses caos.
A música colore a vida .
Dá sentido ao choro e a alegria.
A música encanta e as vezes espanta.
É impossível viver sem música.
Seja alegre ou triste ,
Animada ou suave,
É música!
Cante , ouça, preste atenção!
A melodia fala , ela conta histórias
dentro da gente e fora.
Onde tem um coração, tem Músicas e Sentimentos.
Tem horas que a gente engole a dor, engole o choro, engole aquilo que não se engole, pra não ser injusto. Às vezes não é fácil ser gente. Às vezes, pra ser gente chega quase a ter que ser irracional.
Ricardo F.
Nos lábios do vazio eu sou o beijo. Nos olhos do passado eu sou o choro. Nas mãos da saudade sou o adeus.
o choro
era domingo.
passava pela rua Janice
com sua filha de mãos atreladas.
olhos bem abertos e verdes.
era domingo de ventos
num desses
um cisco
num outro Janice
a moça de olhos bem abertos e verdes
cisco que pousa em olhos bem abertos e verdes.
dessa vez era o de Janice.
lágrimas desciam
a polícia passava
e Janice a moça de olhos verdes e grandes não parava de lacrimejar
Janice era branca, mulher fina
e muda.
sabe-se lá porque que na tentativa de acalmar as lágrimas dos olhos
seu dedo flechava Muriel
Muriel. quinze anos.
fazia compra para sua mãe Katia na feira.
provava das uvas das senhoras que lhe oferecia uvas.
uvas, sorriso não.
sabe-se lá o que fizera na vida Muriel.
se nascer não bastasse.
volta-se ao fato não previsto por Janice,
nem mesmo pelas senhoras da uva.
Muriel terminaria estirado numa das tabas com as uvas,
uvas acopladas de sangue.
num desses domingos de vento
Muriel sentia pela última vez o cheiro de uvas
e na calçada do morro
punha-se a chorar Katia
o choro.
o choro da viúva, mãe de dois filhos
empregada doméstica
e moradora da periferia.
invisível que era
só se via lágrimas a descer.
lá do alto.
Talvez nunca saiba que choro de saudades todos os dias ou que toda noite escrevo um texto e cancelo em seguida por falta de coragem.
A valsa
Em cada choro e dor eu vejo como ela me escolheu. Ela me ama e eu a odeio. Ela dança comigo e eu a rejeito, ela me atrai e na mesma força eu a despejo. Em lágrimas cantamos a noite toda. Ela me chama quando estou preste a largar, talvez destino ou conveniência. Ela faz tudo dar errado. Ás vezes dançamos a noite toda como uma valsa sem fim. Uma loucura consciente vivo em meu mundo e dos despojos dessa dor, digo que a solidão me ama e eu a odeio.
É uma dor que não passa. É um choro que insiste em ficar. É a alma que grita e o coração que sangra. Não há palavras que console, não há ninguém que possa ajudar. É uma vontade de sair andando sem olhar pra trás como se assim o sofrimento não pudesse nos acompanhar. É um sentimento de impotência, não sabemos o que fazer pra sanar essa dor. A solidão vem. O medo fala alto. O mar agita as suas ondas e pensamos que é o fim e até dizemos: Agora não dá mais, acabou. Mas Deus tem uma palavra para o nosso coração: Não desanime, não entregue os pontos. Para tudo isso que está acontecendo eu tenho um propósito. Hoje não entendemos porque Deus permitiu todas essas coisas acontecerem, mas amanhã com certeza compreenderemos. O senhor é Poderoso, é Soberano, Ele sabe a hora certa de virar o cativeiro. Ele sabe o momento certo de fazer o milagre acontecer. Ainda que as horas demorem a passar, ainda que com lágrimas e gemidos na alma, espere! Logo você vai cantar o hino da Vitória!
PRECISO ME ENCONTRAR
Nem sempre sorrio minhas alegrias
Mas choro todas as minhas tristezas
Não vou me acovardar pelo medo
Nem me entregar pela fraqueza
Por tudo o que tenho passado
Por tudo o que sofri e chorei
Quero saborear a minha vida
E esquecer o que já passei
Preciso urgente me encontrar
Ir dentro de mim e me buscar
Não quero justificar meus atos
E nem argumentar os fatos
Poder caminhar e me orientar
Me desfazer da bagunça
E me organizar
Seguir adiante, sem olhar para trás
Em busca de mim mesma
E viver em paz.
uma lágrima charmosa
é deleite pro rosto
já o choro desleixado
é exatamente o oposto
nem que tenha o mesmo gosto
ou motivo
Do remédio ao veneno
Da felicidade ao choro
De momentos a lembranças
O mesmo amor que te alimenta e faz querer viver
É o mesmo que te mata e corrói tirando sua vida
O que acelera seu coração e te da frio na barriga
É o mesmo que faz seu coração parar desejando nunca-o ter amado
Há uns que chamam de cura
Há outros que chamam de veneno
Mais a final, como sabe-res o que de fato é se vos nunca passa-tes por um amor que te levou ao seu próprio túmulo
-Nayara Rosa
LOBSHOMEM
À hora...
À hora no plenilúnio em desoras,
Quando choro e fico às sós?
Sou quão os homens: amo os cães!
Sou assim intensa
Choro e dou risadas
Segundo a batida do coração ...
Muito mais do que nascer para a vida
Eu estou convicta de que
fiz uma estréia.
Não sei mais se rio, choro, nego ou imploro.
Nada mais a dizer, nem mesmo a calar.
Não vejo mais jeito de acertar
o passo,
de refazer o laço ( estreito)
das minhas ilusões.
As evidências são as tuas omissões ( fortes),
tuas desculpas. Culpas!
Mentiras,
nas bem traçadas linhas
das cartas tuas que leio.
Estou farta de tanta enrolação.
Agora nada mais de risos, nada mais de sonhos ou planos ( insanos),
nada mais de perdão.
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