Chora
Uma Alma que chora
Sabe aquele momento que a poesia quer chorar e não saber o motivo porque quer chorar?
Sabe aquele verso que a poesia quer escrever e não sabe o que escrever?
Sabe aquele momento que o poema quer arrancar do Poeta uma inspiração e até o Poeta não está para escrever.?
Sabe aquela música melancólica que insiste em ficar nos ouvidos e ela sabe que é capaz, mais não atinge ninguém?
Sabe aquela lágrima que está nas janelas do olhar e algo segura e ela não caí.?
Sabe aquele nó na garganta que sufoca e ao mesmo tempo não é um nó?
Sabe aquele escrevinhado de ontem que era bem decifrado e hoje perdeu sua cor?
Sabe aquele paladar do passado e só agora que a boca enundou?
Não estou entendo mais nada!
Não sei porque a poesia está assim.
Parece um saco furado.
Nada á completa....
Insaciável,
Vulnerável,
Desfavorável e ao mesmo tempo é tudo insuportável...
Favorece e enaltece.
Uma alma que chora e não sabe porque está chorando.
Causa até choque elétrico.
Sei lá,
É algo que alimenta e não se sacia.
Mais também,
Não mata......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Homem não chora
Homem não chora
Homem não admite seus erros
Homem que é homem não dá flores
Homem que é homem não fica se declarando pra ninguém
Será?
Pra mim, homem de verdade tem responsabilidade com a verdade por mais dura que seja.
Entende que é humano e, como todo ser humano, ele pode chorar, pode errar e admiti-los para crescer, deve ser romântico sempre que a situação exigir, dando flores, beijos e abraços nas pessoas que ele ama.
Enfim, homem de verdade tem compromisso com a sua essência humana. Sempre deve buscar a sua evolução física, emocional, intelectual e espiritual.
Ser homem é ser forte e fraco
É entender que as mulheres também são humanas e que, portanto, elas podem ser muito mais fortes do que nós em várias situações . É entender que a sua força é mais intensa quando a mulher amada está do seu lado e, inclusive, entender que Ela pode ser o elo mais forte da relação.
Homem de verdade reconhece o verdadeiro valor das pessoas que estão a sua volta.
Homem que é homem é....sei lá, estou evoluindo…
Ele aprendeu que homem não chora, não sente dores e não pode amar uma mulher. Foi essa doutrina que destruiu todas as áreas da vida dele por décadas. Cientificamente, homem também chora, sente mais dores do que as mulheres e um homem de verdade, ama a sua mulher.
Chora Abril retalhado,
na doutrina do poder;
seguindo rumo ao passado,
com a liberdade a sofrer.
I
No florescer da pastagem,
perante um lençol mimoso,
avança Alentejo vaidoso,
respira desprezo e coragem...
Dá-nos ar da sua imagem,
num sorriso retratado;
disfarça o ser magoado
que sua alma entristece;
enquanto o povo padece
chora Abril retalhado.
II
Lágrimas já repassadas,
penando no leito do rio,
sente um enorme vazio
sofrido em tantas chuvadas;
brechas, enfim reparadas,
coisas que dizem fazer;
passa na água a correr
tal percurso viciado,
acena em caldo entornado,
na doutrina do poder.
III
Lições de memória pequena
que a consciência ditou:
nobre, o poeta trovou:
“Grândola vila morena...”
Aperta saudade amena,
num coração já cansado;
lembra sozinho no prado
as provisões do celeiro;
verga perante o dinheiro,
seguindo rumo ao passado.
IV
Veste em ar de graça
a sensação que promete,
lavrada no jet set,
semeada na lei que passa;
pobre é gente sem raça,
povo que sabe perder;
o seu contento é viver
na ambição do sustento;
esquecido no mandamento,
com a liberdade a sofrer.
Sou um homem que chora. Meu sentimentalismo é meu ponto forte.
Se eu soubesse
Naquele dia o que sei agora
Eu não seria esta mulher que chora
Eu não teria perdido você
#FERA
Em que longínquo abismo...
Em que remotos céus você se esconde?
Enquanto o seu coração de vidro bate...
Ressoa, sem alarde entre os mortais pela eternidade...
O silêncio já não lhe amordaça...
Saltam de seu olhar...
Faíscas e trovoadas...
Sonhos desfeitos...
Um vácuo no peito...
E rega a terra sob suas lágrimas...
Quem entre os homens poderia lhe acalmar?
Não se entrega à lama que lhe espera...
No ódio que lhe cerca...
Na sarjeta que o chama...
Sacrifica suas quimeras...
Necessidade de ser fera...
Se alguém se compadece...
E por você chora...
A mão que afaga também não perdoa...
E ao incalto devora...
Veste-se de saudades...
De tristeza e dor...
Dos anjos não dá ouvidos ao clamor...
É fera ferida constante...
Essa é a sua condição marcante...
Não é insano...
É um lamento...
É impávido em calado sofrimento...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Coração, Chora.
Dor no Fundo
Dor por Dentro
Está na Hora
Oh! Coração, Chora.
- Tantos não, não entendo
Partiram-te, estou Morrendo
Quem ama é você, Quem sofre sou eu
por favor, não me ignore, Ouça meu eu
que chora...
Com os Choros de um apaixonado Rejeitado
No princípio muita inspiração
Hoje te sentes cansado, acabado
Por sua ilusão
Queria Ser gamboa, mas tu não quis
Tu amas só à toa, oh!
Sai só de mim
" Aqueles que dizem que Deus não chora e não se entristece ao ver as aflições humanas demonstram falta de sensibilidade. "
"Nessa viela eu sigo tropeçando, não sinto os pés no chão, tô voando, feito um passarinho na gaiola, uns chamam de canto, mas o recluso chora"
O poeta, às vezes, chora, e mesmo tendo milhões de palavras bonitas dentro de si, nenhuma delas é capaz de trazer consolo para sua dor e tristeza.
QUANDO O SONETO CHORA
Nas estrofes do soneto, a tristura
Suspira, choraminga na dura dor
Unhando no verso afiada ranhura
Dês que dá à sensação, dissabor
Quando o verso lacrimeja, e figura
O desagrado, o pranto é um temor
Sente o desencanto, beira loucura
Duma poética desiludida no amor
Há pesares extensos no caminho
Saudade, embatucando o sentido
Martelando o que não tem alinho
Chora o soneto o instante partido
Da vida, versando cada cadinho
Protelando o versejar tão doído!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 março, 2024, 14’20” – Araguari, MG
Por que o Poeta Chora
O poeta chora pelo simples motivo de existir,
O poeta chora pelo simples motivo do amanhecer,
O poeta chora pelo simples motivo do entardecer,
O poeta chora pelo simples motivo do anoitecer.
Entretanto, o verdadeiro motivo do choro incessante do
poeta reside na incapacidade de manter ao seu lado a mulher
amada. Agora, o poeta vive triste e
deprimido; as lágrimas correm incessantemente em
seu rosto abatido. Ele habita, portanto, o amanhecer,
o entardecer e o anoitecer em um mundo
esquecido.
Por que, poeta, você sofre assim? A resposta não se revela.
Em sua garganta, um gosto amargo; em
seu peito, um eco agonizante. Poeta,
não chora; não é culpa sua o destino assim
o ter desejado. Não se deixe vencer por tais
dores.
Poeta, você ainda está aí? A resposta não se revela, mas
em seu peito, o desespero e a solidão. O poeta vive
seus dias em um mundo de ilusões; em sua mente,
ele convive ao lado de sua musa, sua donzela,
aquela que, quando vivia, era a mais bela.
O poeta chora, sim; o poeta chora. Mas quem
pode condená-lo por desejar viver em um mundo
onde nada foi subtraído ou tomado? O poeta habita
um mundo de mentiras, exilado, trancafiado
em seus próprios pensamentos, mantido
refém de seus sentimentos.
Poeta, o que você pensa? O que anseia? O que fará
com seus pensamentos?
O poeta responde:
Amigo, vivo dentro de ti. Não posso responder perguntas
cuja resposta ignoro. O poeta que clama por ajuda é
você, que vive em um mundo de tristeza, lamentando-se por
ter perdido a pessoa amada. Caro amigo, não o condenarei,
pois você já está condenado a
habitar a solidão, a escutar o triste som de seu coração,
as lágrimas gélidas que marcam seu rosto,
as lâminas afiadas que rasgam seu pulso, encerrando
com suas dores.
O que fez o poeta tão triste? Talvez acredite que seria
melhor não sentir mais tais dores, suprimindo sua
essência, até mesmo a própria vida. Quem pode saber o que
o poeta sentia? Quem sabe, em outro mundo,
ele possa estar ao lado de seu grande amor,
aquele que o destino levou.
Michel Elias Dias Leite 2024
Melhor morar na choupana
Onde o sorriso aflora
Que numa mansão bacana
Onde o maior tempo chora.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
20 Fevereiro 2025
O amor parece que a gente não sente, só dói, é uma dor que não é no peito, mas é um nó na garganta, e uma ardência nos olhos; o amor parece que a gente não sente, chora. O amor nos faz chorar pelo amar.
O amor chora.
