Ceu Estrela Saudade
Seu corpo claro como o céu na lua cheia
É senhor dos meus desejos e delírios mais sinceros, embora secretos.
Seu toque quente queima minha pele e marca minha carne como brasa.
As sardas em seus ombros, em contraste com sua pele, são belas como perseidas numa noite de agosto...
E eu me contentaria em contar cada uma delas, apenas para estar ao seu lado.
Neste sonho,
depois da chuva de primavera,
a cortina de pérolas desce do céu,
resvala a relva ruiva
da inspiração do encontro:
pérolas de orvalho
irrigam a palma nua dos meus pés.
Há um outro lado da cortina
como a página de um livro? – eu penso.
Oh! ela se esvai com o sol
relógio das estações.
Mãos de seda dobram o tecido,
zelosas das gotas de orvalho,
e o recolocam no útero da árvore.
Um homem vem
puxando uma carroça de junco
cheia de pétalas rosa chá
e passa sem deixar nem mesmo
o perfume da sua presença.
Em minhas mãos vazias
um punhado de sementes
pequenos pássaros sonolentos.
Folhas sagradas caem para o céu.
Mãos de verdura e açafrão
perfuram o teto do hábito
de novas transparências.
Costuro folhas com a seiva da palavra.
Meu livro das estações
se desprende de mim,
como da nuvem a chuva,
ao encontro das sementes.
Olhei pra essa rosa e lembrei de você, olhei pra esse lindo céu azul e lembrei do seu lindo sorriso, olhei pras estrelas e lembrei o quanto você é bonita, sei que meu amor nunca vai te alcançar mais passei aqui só pra te desejar feliz dia dos namorados
O dia em que o céu desabou
No dia anterior
As estrelas brilhavam
Em todo esplendor
Todos admiravam
As luzes
Com louvor
Mas...
Tempos calmos
Antecedem a tempestade
E no dia seguinte...
O céu desabou!
A terra partiu!
E o mar se secou!
O avô
O pai
O filho
Nenhum se salvou
Meteoros caindo
O sol apagou
A lua mudou
No meio ao caos
Entrei em epifania
Vi você menina
Com outro
A marejar
Infelizmente o fim não vem pra todos
Fui o único a viver
Perdido, sozinho
Queria pelo menos
Ao seu lado morrer
Mas você
Que já possuía companhia
Me deixou fadado a viver
O dia em que o céu desabou
Foi o mesmo em que meu mundo acabou
Já parou para refletir que os conceitos de céu e inferno porventura tenham sidos criados com o propósito de amparar as pessoas? Talvez a função de Deus não seja impossibilitar acontecimentos ruins mas sim de nos prover forças para nossa superação.
Já disse eu te amo pra quem está contigo todo dia? Já olhou para o céu, ou só cumpriu seu papel nessa sua correria?
É inevitável, para mim, olhar pro céu e ver as estrelas. É inevitável não sentir-me parte do todo, do cosmos, do universo. É inevitável pensar na infinitude atômica dentro de mim, tanto quanto na infinitude cósmica do espaço e saber que o simples fato de viver tem uma íntima ligação com as estrelas. Que tudo esta tão intimamente ligado, emaranhado, que o simples fato de uma estrela brilhar tem haver com minha existência, sobrevivência. O todo está em mim e eu sou o todo. É lindo.
Meu coração tá na mão
Minha cabeça no pé
Céu desabou pelo chão, com minha fé
Não sei pra onde vou
Que rumo é pra seguir
Que falta eu vou sentir, de mim perto de ti
Quando for de noite
A gente reza pra papai do céu
Pede para ele abençoar
Nosso jardinzinho ao luar
De baixo das estrelas, do universo
Dentro do orvalio, como a flor
A gente faz um verso
Se a gente se casasse na igreja da Penha
Se a gente se aquecesse num fogão a lenha
Eu já teria tudo e o que quer que eu tenha
Jamais teria pra mim o mesmo valor
Do nosso amor
Muitos nao percebem que Vagalumes no céu encantam mais do que as guerras com suas luzes mortais, pobres são os homens que lutam pelo poder ilusório.
Somos frutos de nossas escolhas. Céu e inferno não é um lugar geográfico, mas sim um "estado de espírito" (CLARIANO DA SILVA, 2016).
Abri as minhas asas
Voei contigo até chegar ao fim do céu
Pousamos juntos num pote cheio de mel
Lambendo os dedos com sabor de corpo cru
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