Casa sem Teto
Naquele tempo em uma singela casa na cidade de Nazaré, um anjo apareceu para uma Virgem, a mais linda e pura jovem, para lhe dar uma missão e dizer-lhe que Deus a abraçava e lhe acolhia para ser a mãe do Salvador. Naturalmente veio o susto, pois aquela jovem se quer tinha marido e ficou com receio no que iriam dizer dela, mas o anjo lhe disse que não tivesse medo que ela seria a mãe do Salvador. Dessa forma ela nos deu o Messias, tornou-se “a Mãe do meu Senhor” (Lc 1, 43) como a chamou Isabel. Deste dia em diante, nós a abraçamos “Mãe de Deus”, a mais alta dignidade que pode ser exaltada a criatura humana e nós carinhosamente a “adotamos” a sermos os seus filhos.
A casa dos sonhos?
Eu encontrei a casa dos meus sonhos
e para lá eu fui de mudança
E naquele quintal imenso
eu plantei as flores da esperança
O meu sonho mais sonhado,
finalmente eu havia encontrado
O meu lar com muito amor eu comecei a enfeitar
Os três primeiros anos foram de muita alegria
A minha casa estava finalmente do jeito que eu queria
O jardim enfeitado com flores de todas as cores;
era lindo de se olhar!
Não faltava mais nada para a felicidade me abraçar
Mas o tempo passou e algo mudou
Eu sentia, eu percebia; mas não queria enxergar
Ouvia, mas não queria escutar
Sons e ruídos que vinham do lado de lá
E aquele pequeno transtorno, eu decidi ignorar
Quem sabe esquecendo, aquilo tudo iria passar?
E tudo o que eu mais temia me acompanhava,
e apavorada eu fugia
Só que de ruídos então passaram
a ser estrondos e isto era todo dia
As paredes falavam, porém eu fingia não escutar
Um barulho que me tirava o sono
e não me deixava pensar.
Eram as vozes do ódio com ferros e pregos a se misturar!
E para me acalmar nas claras manhãs,
só os comprimidos eram bem vindos!
E o meu pavor foi crescendo, sem dimensão
O ponteiro do relógio não andava,
aumentando a minha depressão
Quanto eu mais rezava,
aquele fantasma vinha me assombrar
E eu já não mais existia,
eu era o próprio medo a me arrastar
Nas paredes do corredor
haviam mãos que estavam prontas para me puxar
À noite pesadelos estranhos;
uma criatura agarrada no teto a me fitar
Então um dia eu decidi,
ir para rua para esquecer um pouco o tormento
Porém quando eu voltei,
a casa parecia que ia cair a qualquer momento
Tremia, ruía, balançava
e tudo naquele ambiente parecia querer me expulsar
E o susto foi tão grande que eu me ajoelhei e cheguei a vomitar!
Ali eu já não me sentia sozinha,
sombras obscuras me acompanhavam em todo o lugar
E dentro de casa com muito medo, eu andava devagar
No quintal eu ouvia as vozes dos homens
que estavam na fábrica a trabalhar
Barulho de ferros, brocas e metal;
muitas risadas e todas elas eram para me assombrar!
E enlouquecida eu havia me tornado,
em uma mulher sem nenhum horizonte
Suja, triste, sem esperança e sem fome
Pelos móveis da casa
se espalhavam os meus comprimidos
E assim se passaram sete anos,
entre prensa, martelos e ruídos
E as vozes e as risadas se transformaram em gritos!
A casa dos meus sonhos tinha se transformado no inferno
Morreram as flores, e o meu jardim com cores obscuras
só conhecia o inverno!
Como eu sobrevivi?
Hoje eu estou viva e posso lhe contar!
Eu fugi!
E a fábrica se encontra no mesmo lugar!
Chuva, saudade, morte e vida...
A minha casa mesmo sendo feita
com os alicerces tão fortes e vindo do meu amor
Não aguentou a chuva que veio com fúria
e sem compaixão a arrastou
Tudo o que eu tinha conseguido em anos,
num instante a chuva levou
Eu fiquei ali inerte olhando o local
onde ela estava antes
e que agora só a saudade ficou
Imaginei cada ponto do lugar
e tentei montá-la de novo em pensamento
A cozinha tão pequena, mas cabia toda a família
e na mesa sorridentes nós repartíamos o nosso alimento
O meu quarto foi fácil de descobrir nas ruínas,
lá estavam os meus lençóis
e todas as minhas roupas de cama
O meu maior aconchego misturado com a terra,
todo impregnado de lama
Ali eu adormecia protegida do relento,
um lugar que sempre foi de se fazer amor
com quem se ama
A sala, quase impossível não vê-la,
a TV entre os escombros
e já não estava mais ligada
Um pouco antes da minha casa ser levada
eu assistia um noticiário dizendo
que a chuva não estava fraca,
no qual mostrava vários lugares
sendo levados pela enxurrada!
Eu nunca pensei que aconteceria comigo
o infortúnio de outros que eu vi na televisão,
que eu iria fazer parte dos que lamentavam
as perdas, a destruição!
O que eu obtive com meu empenho
em anos de dedicação,
em poucos segundos veio ao chão
Eu fiquei ali paralisada, observando
tudo e completamente sem ação!
E mais desolada eu fiquei ao ver
que além da perda material
que muito me fez chorar
Foi ver um bombeiro que no colo carregava a morte,
um amigo meu que a lama não deixou respirar
Uma imagem angustiante,
eternizada na minha memória,
tanta desventura e tanta gente a se lastimar!
Numa noite eu sonhei que tinha voltado lá,
até coloquei a chave na fechadura
e pude adentrar...
Nada me aparentou estar alterado,
as crianças estavam na sala a brincar!
Então eu vi uma imagem
que aqueceu meu coração
Meu amigo ainda estava vivo,
sorriu-me quando passava na rua e
até me acenou com a mão!
Eu pude ver a minhas fotos antigas,
abracei com ternura o meu álbum de recordação
E de tanto contentamento eu chorei e acordei...
Os sonhos não são eternos,
nós sempre temos que voltar a realidade
Viver o dia presente, renascer a todo instante
e ao mesmo tempo morrer de saudade!
Por que cada vez que me afasto da minha casa, das minhas raízes, é como se deixasse meu coração dentro do meu quarto! Agora ando só, sendo mais razão que emoção, tomando decisões que minha cabeça processa em alta velocidade e que tem respostas ainda mais rápidas. Enganar meu cérebro com trabalho pra que ele esqueça meu coração é minha saída...
Você acolhe alguém em casa, esta pessoa sofre maus tratos e precisa respirar em outro lar. No entanto, essa pessoa tem pouco $$ para se manter sozinha além dos traumas emocionais e físicos.
Então você toda complacente com os acontecimentos da pobre menina sofrida, a acolhe em seu lar e percebe algumas folgas como por exemplo, não come qualquer comida, tem apetite fresquinho e quer comer algo diferenciado do preparado pela dona da casa, dorme e acorda a hora que quer, não ajuda nas atividades domésticas, come e empurra o prato.
Como colocar nos eixos sem magoar, sem dar chicotadas?
Eu sempre associo muitas atitudes a falta de gratidão ou gratidão adormecida, anestesiada, morta ou falida, ter alguém que te acolheu, te ajudou, te fez fugir dos maus tratos e ainda por cima não se esforçar para se ajustar as regras da família é no mínimo desrespeitoso, isso falando no mínimo. Tem gente que acha que nasceu para ser servido, para exigir e para impor.
Tem gente que acha que o outro tem obrigações com ele, me apavora gente assim. Sou livre para ajudar ou não, sou livre para acolher ou não, a casa é minha e as minhas regras devem ser respeitadas.
Uma maneira de ajudar é colocando regras desde o início, partir para o diálogo imediato, outra coisa é ser sincera quanto as expectativas esperadas, tipo: eu espero que você ajude na louça, eu espero que você acorde mais cedo, mas não é fácil, não se muda mentalidade sem grandes esforços, sem alguns estresses, sem suor e calafrio. As mudanças se parecem com reformas, tudo fica um caos, mas depois tudo fica bonito e harmonioso, as mudanças exigem que eu saia da meu eu e faça uma análise das minhas atitudes. As mudanças exige uma "morte do velho e o nascer novo".
Acho que tudo é falta de compreensão. Eu não compreendo que cansa o outro eu ter que lavar a louça, eu não compreendo que por trás de filhos folgados existem pais sufocados, eu não compreendo o egoísmo de receber sem dar, eu não compreendo quando exijo, quando escravizo. Falta boa vontade, falta maturidade, falta humildade, falta tantas coisas só não falta o do meu jeito, assim que eu quero, assim que eu gosto.
Mas tem um remedinho ótimo para cura de todos esses males, morar só, independência, pagar suas contas e cair na real, mas para cair na real é preciso ralar muito o joelho. Tem gente que só aprende "apanhando" da vida, triste isso não!
É muito comum ver pessoas com medo de engordar, eu tenho esse medo de ultrapassar a casa dos 80, mas é mais comum ainda ver pessoas sem medo de perder a saúde para emagrecer do jeito errado. Porque eu preciso sacrificar minha saúde? Falta Bom Senso em muitas dietas, já li muito sobre dieta, já li dietas bizarras que devem comprometer o organismo como um todo. Já fiz dietas erradas, escolhas erradas, trocar uma fruta por um chocolate é bem um exemplo disso. O medo de engordar é mais forte que o medo de adoecer, ilógico não? A moda da beleza, da magreza, da eterna juventude nos escraviza inconscientemente, buscamos muitas vezes um ideal desnecessário. A vontade de comer é maior que a necessidade de se alimentar por isso como sem fome, como por gula, por prazer por carência, como por tudo mas não como com o objetivo de nutrir o corpo.
Queria agora poder sonhar,
que ao chegar em casa iria te encontrar
mas a distancia é longa e nos afasta
dificulta um desejo
faz transformar em um tormento,
vou pensando se existe data para isso acabar,
finalmente poderei te encontrar,
destruir esse sofrimento que meu coração acerta
com essa tristeza que me afeta.
Poderei um dia lhe tocar
sentir a mais bela pele,
o mais quente respirar,
as palavras mais amorosas suspirar.
Se um sonho é capaz de nos fazer assim ficar,
quem dirá o dia em que eu finalmente te beijar
Minha casa tem janelas
Onde cantam passarinhos
e as aves que ali gorjeiam
me enchem de alegria
Me permita Deus que eu viva
sempre vendo ao raiar do dia
o cantar dos passarinhos.
Só e meu
O país que trago dentro da alma .
Entro nele se passaporte
Como em minha casa .
Ele vê a minha tristeza
E a minha solidão .
Me acalanta. Me cobre com uma pedra
[perfumada .
Dentro de min florescem jardins .
(,..)
Só é meu
O mundo que trago dentro da alma .
Quero ter no futuro um lugar meu pra morar, como qualquer um sonha em ter, mas quero uma casa muito loca, com cachorros em toda parte correndo pra lá e pra cá, plantas e flores em jardins com muito verde.
Quero ter cômodos que sejam maiores que o quintal da casa dos meus pais, quero receber qualquer parentes ou amigos pra matar a saudade... E quero um quarto, não um quarto comum com cama e guarda-roupa, quero um quarto que resuma todas as coisas boas e que me lembre de todos os dias bons que vivi.
Primeiro quero uma porta giratória daquelas de banco sabe? Uma mesa de disco, uma cama, dã! Uma rede de balançar, quero um quadro foda de mim e do meu amor desenhado por mim em cima da nossa cama, um lugar pra pendurar meu violão e um berço...
Mais quero um berço cheio de leãozinhos pendurados e bem ali quietinho, esperando a hora certa da chegada de um(a) leãozinho(a) que vai ser o(a) mais amado por mim e pelo meu amo. Quero no futuro um lugar pra morar, escrever minha vida e descansar ao lado de quem depois de cinco anos esperei e que hoje escrevo minha vida com ela... vc! s2
Assim como devemos nos desapegar de objetos que não enfeitam a nossa casa, também devemos nos desapegar de pessoas que não nos transformam no melhor que podemos ser, que não têm nenhum amor em nosso ser. Libertarmos dessas amarras (nichos), exige o desenvolvimento de nossa auto-estima e uma profunda confiança de que sempre é possível renascermos para uma nova vida, se estivermos abertos para isto.
29 Saíram da sinagoga e foram logo para a casa de Simão e André, junto com Tiago e João. 30 A sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo eles contaram isso a Jesus. 31 Jesus foi aonde ela estava, segurou sua mão e ajudou-a a se levantar. Então a febre deixou a mulher, e ela começou a servi-los.
32 À tarde, depois do pôr-do-sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que estavam possuídos pelo demônio. 33 A cidade inteira se reuniu na frente da casa. 34 Jesus curou muitas pessoas de vários tipos de doença e expulsou muitos demônios. Os demônios sabiam quem era Jesus, e por isso Jesus não deixava que eles falassem.
/Para os antigos, a febre era de origem demoníaca. Libertos do demônio, os homens podem levantar-se e pôr-se a serviço. Os demônios reconhecem quem é Jesus, porque sentem que a palavra e ação dele ameaça o domínio que eles têm sobre o homem./
Doce matéria
Pudim de passas
vovó já fazia
quando nas férias
para sua casa eu ia.
Pudim de passas
eu ouvi na escola
que um cientista Thomson
resolveu batizar
o nosso querido átomo
que já não era mais
uma bola de bilhar.
Eu com mente de criança
lembrei daqueles contos para dormir:
João e Maria
e a casa de doces...
Imaginei a matéria
como um pudim grande e doce.
Mas não sou criança mais.
Voltei a prestar atenção
no que o professor estava a falar.
A matéria deixou de ser doce,
agora é conteúdo para estudar.
Conteúdo sério,
desses que podem cair no vestibular.
Mas eu ainda fico me perguntando
se naquele tempo
Thomson andou se baseando
no conto de João e Maria
para a doce matéria
poder explicar,
criando assim sua teoria.
Eu as vezes misturo
ciência e fantasia...
Vai ver que é por isso
que me ocupo escrevendo poesia.
Não se esqueça da casa que lhe confere o abrigo do corpo e a cama que te reconforta e alivia o peso das atividades cotidianas. Lembre-se dos amigos que lhe sobrecarregaram com atividades que não lhe competiam realizar, mas que deram-lhe a oportunidade de superar-se.
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