Cartas sobre a Felicidade Epicuro
Eu sou do tempo em que a
comunicação era feita por cartas,
telex, fax, radioamadorismo,
Código Morse, Código Q etc. Não
importa o meio de comunicação,
ela é indispensável, pois quando
falta comunicação sobram
problemas.
Livro: 365 Frases Inéditas Reflexivas & Motivacionais
Você me fez suspirar
É dona de um beijo singular
Reascendeu em mim o desejo de escrever cartas
Ao reler algumas dessas frases sinto um imenso orgulho por tal sentimento
Quando lhe vejo é como um corpo ressequido que se deleita num banho quente e gostoso
Experiencio um acréscimo de vida quando estou contigo!
Faz-me sentir uma pessoa superior, pois você é beleza das flores
Ao seu lado as horas passam rapidamente
Cada noite ao seu lado é um êxtase
Minha alma se veste de um luxo esplendoroso de emoções
@R_Drigos
Cartas para minha Mãe.
Quantas saudades sinto de você.
Lembro quando ficou sozinha com 8 filhos e nunca esmoreceu.
Trabalhava todos os dias para que não faltasse alimento.
Não sabia o que era vaidade, seus gostos foram esquecidos e seus sonhos foram enterrados . O mais importante era manter todos unidos e manter a paz no lar.
Mãe , antes de partir, você pediu para que eu nunca abandonasse a família e que eu era especial..
Nunca vou esquecer aquelas palavras.
Mãe
Como eu não percebi que você era um anjo na terra? Você conversava com Deus todas as madrugadas por horas e nunca repetia as palavras. No seu leito de passagem, você pediu mais um tempinho para Deus e ele te concedeu 3 anos....
E quando você estava pronta, ele te recolheu ..
Mãe, hj seria o dia em que todos se reuniriam ao seu lado .
Mãe
Eu daria tudo para ouvir suas histórias de novo e também suas canções. ( Moda)..
E hoje não posso te dar um abraço.
Mas, posso fechar os olhos e receber o seu.
Te Amo eternamente
Cris Lourenço
Cartas para meu irmão. ( Jorge)
Você era uma criança tão frágil, vivia sempre doente. Não houve um dia se quer que você estivesse bem.
E ainda tinha que conviver com a ignorância das pessoas. ( Que menino feio é seu irmão ? )
Quantas vezes eu ouvi isso, eu sei que você tbm ouvia..
Isso doía e dói ainda na memória da minha alma.
Lembro me
Aquelas noites vazias e geladas no ( Fátima) você tossia a noite inteira, enquanto todos dormiam.
Eu colocava o travesseiro na cabeça para não ouvir.
A inalação me incomodava enquanto vc implorava por ar.
Você era uma alma boa, nunca reclamava de nada..Tudo estava bom.
Até que você virou um adulto, você era tão frágil..
Começou a beber, isso me incomodava demais.
Mas, era seu único prazer.
Quando você foi trabalhar com madeira, você estava tão feliz...
Foi o momento mais feliz da sua vida. Você estava sonhando com o futuro.( Esse que nunca chegou para você)
Você mandava mensagem p mim todos os dias. ( Eu tenho algumas guardadas).
A sua felicidade era quando nos nos reuníamos na mãe.
Você corria para abrir o portão, Era sempre o primeiro a nós receber.
Nunca vou ter aquecer o dia que te levei no médico pela última vez.
Você pediu uma coxinha, eu comprei e sai andando na frente com pressa.
Me perdoe
Se eu soubesse que seria sua última refeição eu teria sentado com você.
Lembro das nossas brigas e lembro também dos seus conselhos.
Mesmo sem estudo voce era sábio.
Você pediu para Deus para que ele te recolhesse primeiro, que você não suportaria perder a mãezinha e ele te ouviu..
Cris Lourenço
. Cartas para meu irmão
Hoje faz 4 anos da sua partida.
Que saudades eu sinto de você.
Eu sei que estamos aqui de passagem.
Mas, nunca estaremos prontos.
Por mais difícil que foi sua vida, a saúde debilitada.....eu sei que você não queria ir.
Ah , meu irmão sinto sua falta
Eu me conformo em saber que você é um anjo, que nós guia aí de cima...
Errei por ter ido embora
Te deixei, mas não tive coragem de jogar suas cartas fora
Guardei para ter sempre lembranças suas comigo
Mesmo sabendo que não há mais esperanças de sermos ao menos amigos
Te feri e entendo que sou culpado desse desprezo
Mas saiba que hoje dói mais em mim, ter cometido esse erro
É estranho te olhar e saber que não sou eu o motivo do seu lindo sorriso
E que o brilho dos seus olhos me punem
Me consola saber que estás feliz
Minha setença é ver que nunca te mereci
E por mais que tenha tocado minha vida
Te reencontrar mostra que eu não passei de um egoísta
Meu coração vai continuar a te amar
E mesmo que não seja mais recíproco, não seja mais possível
Te amarei eternamente em silêncio e arrependido.
A sinfonia do nosso amor.
Escrevo cartas e livros pensando em ti, descrevo minhas poesias a cada vez que te olho ou escuto falar em seu nome.
Às vezes me pergunto se realmente minha poesia é apenas um jeito novo de pensar. Se eu te olhar cem vezes, acredite, em cada uma delas estarei escrevendo em cada cenário de como estou me apaixonando por você.
Entre versos e palavras, minha cabeça fica a todo momento procurando letras para completar as que faltam.
Tudo vira motivo de arte: as curvas de seu cabelo, sua forma de falar e o seu jeito de amar e de se expressar.
Tudo se transforma em um mistério ao encaixar palavras para encontrar a verdade. Mas digo, se não consigo achar versos para completar as palavras ao dizer o seu nome, todas as dúvidas somem até você olhar para mim.
Porque quando minha mente está uma bagunça, você aparece e muda de uma forma que me faz esquecer o mundo; passo a viver só para te admirar.
Cores do coração.
Ainda me pergunto se sua cor representa o mar, tão imenso e grande quanto o céu azul que fica entre as estrelas.
Tão misterioso quanto as profundezas do mar azul, seus mistérios me deixam curioso, se realmente escondem verdades sobre o que sente por mim.
Dentre os mistérios que descobri, suas flores rosas e azuis são as mais belas que vi.
Queria que você me dissesse a verdade: se realmente sentiu por mim, não mudou sua realidade de amar.
O que eu sentia por você era como o mar imenso; ficava calmo quando te via, tenso quando você ia embora, brilhante quando você voltava.
Às vezes me pergunto se as rosas azuis eram o que realmente faltava em seu mundo.
Dia 23
Cartas num mundo digital...
Pode soar brega,
Coisa e tal,
Na dúvida faço os dois,
E na postagem,
Tem até foto, imagem,
Imaginacão é o que me faz ir em frente,
Sonho da construção consistente,
Me permita à conhecer-te melhor,
Numa nova fase,
Embora a diferença de nossas idades,
Isso não é base,
Quando se decide ao amor,
O corpo não se divide,
Assim como a mente,
Coracões cantando em coro,
A canção dos amantes,
Amados,
Mais ricos...
Esse amor sincero,
O que quero,
Te dou o mais bonito,
É assim que sou por isso existo,
Não insisto,
No meu olho caiu um cisco,
Parece lágrima,
Mas é só uma gota que respinga das cataratas da minha alma,
Hora com calma,
Hora anseia por ti à chegar...
Soneto da Arte Divina
Música e poesia são cartas celestiais,
Psicografadas da energia ao redor,
Em cada nota, em cada verso, a dor ou amor,
Tradução sublime de contos imortais.
A arte é o canal, o elo consagrado,
Que conecta o divino ao ser encarnado,
No sopro do vento, nas ondas do mar,
Vozes ocultas começam a ditar.
É o eco do universo, o grito velado,
Que ressoa na mente, como um doce amparo.
Assim, o invisível toma forma e cor,
Unindo o céu e a terra em puro esplendor
Quero um amor de cartas
De papel manchado...
Quero o cheiro de teu suor
Seus erros de grafia
Na fria noite que expia
O quê era sombria
Nunca dia
Quero tua nudez a luz do dia
Tua pele magia
Que guia a minha
Fraqueza guia
Entre amor e agonia
Quero a sala vazia
Monotonia
As vezes noite
As vezes dia
Quando ela partia
Ficava a poesia
Ela era vaca e joaninha
Era verso que entendia
Era minha, Era via
Só era sala vazia
Ela era toda minha
O que passou a ser o “amor”?
Quando me apaixonei pela primeira vez, o amor era escrever cartas, dedicar músicas, fazer serenatas, declarar-se em frente a todos, com direito a flores, ursos e chocolates. Agora o amor virou piada, e nessa história quem são os palhaços?
Sinto saudades dos amores exagerados como cantava Cazuza. Sinto saudades de amar na varanda, olhando as estrelas no olhar de um verdadeiro amor, sinto falta de sentir o amor.
Como pode morrer assim toda uma nação de apaixonados, exagerados, loucamente românticos, estupidamente intensos e emocionados. Luto para aqueles soldados que morreram na guerra da paixão, com balas de olhares direto no peito, sem a cura do tão desejado beijo.
Os palhaços dessa história somos nós, amantes de um único amor, os verdadeiramente apaixonados, soldados feridos de uma eterna luta entre mente e coração. Somos nós que amamos amar, e somos nós que morreremos tentando.
Cartas a São Luís
Parabéns, São Luís...
Ah, São Luís, como é difícil encontrar palavras que capturem o que sinto por ti, pois és mais do que uma cidade: és o meu primeiro amor, aquele que me enfeitiça e me faz sonhar acordado. És a musa dos meus versos, o perfume que impregna minha pele e o som que ecoa em minha alma. Cada vez que caminho pelas tuas ruas, sinto como se estivesse de mãos dadas com o tempo, como se dançasse contigo numa valsa eterna sob o brilho de tuas estrelas.
[...]
Cartas a São Luís
Ah, São Luís, minha eterna amada, ilha de encantos mil, é com o coração cheio de emoção que te escrevo esta carta de amor. Tu és mais do que uma cidade; és um poema que respiro, uma melodia que embala meus dias. Cada rua tua é um verso, cada esquina é um refrão de histórias que nunca se repetem, mas que sempre tocam fundo na alma.
Hoje, eu te celebro, minha São Luís, como se celebra o mais puro dos amores. Teus casarões são como velhos amigos que me recebem de braços abertos, com suas janelas largas que me contam histórias de outrora, suas paredes azulejadas que refletem o brilho do sol e guardam os sussurros dos tempos antigos. Teus becos são labirintos de lembranças, onde me perco de propósito, apenas para me encontrar novamente em teus braços.
E que beleza é ver o sol se deitar sobre tuas águas, como um amante que se despede apenas para se reencontrar na próxima manhã. Tuas praias, com suas areias douradas, são como leitos onde descanso meu corpo cansado, ouvindo o murmúrio do mar que me conta segredos do horizonte. As palmeiras que balançam ao vento são como dançarinas que movem suas saias verdes ao ritmo de uma música que só o teu vento sabe tocar.
Tu, São Luís, és a dona dos meus sonhos mais bonitos, o palco das minhas memórias mais queridas. Teu povo, com seus sorrisos acolhedores, é o coro que celebra a vida, que canta a esperança em cada nota. E teus festivais, oh, teus festivais! São como promessas de eternidade, onde o sagrado e o profano se encontram em uma dança de amor e devoção, e onde o tempo parece parar, só para que possamos viver cada momento intensamente.
Hoje, nesta data tão especial, quero te agradecer por ser essa musa que inspira poesia, por ser o abrigo onde encontro paz e por ser a chama que aquece meu coração. Quero te agradecer, São Luís, por cada pôr do sol visto da Ponta d’Areia, por cada noite estrelada no Reviver, por cada riso solto no meio das ruas de pedra, por cada abraço apertado nas noites de festa.
Parabéns, São Luís! Que teus dias sejam sempre ensolarados, que tuas noites sejam sempre estreladas. Que tuas águas continuem a refletir a luz da lua e que teus ventos soprem sempre suavemente, levando embora qualquer tristeza. Que tu continues a ser essa cidade mágica, onde o tempo tem outro ritmo e onde o amor, como tu, nunca envelhece.
Hoje e sempre, declaro meu amor eterno por ti, São Luís. Que teu “coração” continue a bater forte, no compasso de nossas alegrias, nossas lutas, nossas vitórias. E que este amor, que é só meu e só teu, continue a nos guiar, em todos os caminhos que ainda temos a trilhar.
Com todo meu carinho e admiração,
Teu eterno apaixonado.
Ao som de "Cartas pra Você - NxZero"
Hoje eu favoritei o seu primeiro "oi" em nossa conversa.
Reler nossas mensagens antigas virou um hábito inafastável, um local perfeito para fugir da misantropia.
Me pergunto como tem sido seus dias, se está se alimentando bem, se morango ainda é a sua fruta preferida ou se achou alguém tão compatível quanto eu.
Eu não consigo tirar da cabeça a ideia de que pertencemos um ao outro, e a sensação de estar deixando você passar pela minha vida como areia que escapa entre meus dedos perturba-me cada vez mais.
Do lado de cá, eu espero que o amor te visite novamente e faça questão de avisar que amar é viver o agora, é se atirar do precipício e sentir toda a adrenalina que precede o impacto com o solo, mas sentindo-se segura, pois lá embaixo haverá alguém que amortecerá a sua queda e te poupará de todos os danos.
Tento combinar com o destino o nosso reencontro, mas ele, teimoso, insiste em dizer que o teu lugar em minha vida ficará restrito às conversas antigas e a um sem-número de cenários imaginários criados pela minha esperança infinita de encontrar o amor.
Desta vez, acho que cederei à teimosia do destino.
CASTELO DE CARTAS
Passei boa parte da vida tentando montar uma estrutura que funcionasse. Algo que fosse estável, coerente, socialmente aceitável. Fiz o que se espera. Escolhi com base em lógica, planejamento, segurança. Fui eficiente. Fui funcional. E, claro, fui elogiado por isso.
Por muito tempo, achei que isso bastava. Cumprir papéis. Evitar riscos. Fazer o certo. Como se viver fosse um conjunto de fórmulas a seguir. Como se o controle total fosse sinônimo de paz.
Só que o que funciona no papel nem sempre sustenta o peso da realidade. Eu seguia um roteiro invisível: manter o tom, dizer o que esperam, esconder o que pesa, apagar o que incomoda. Quando algo ameaçava essa ordem, minha reação era aumentar o controle. Mais rigidez. Mais contenção.
Mas chegou uma hora em que isso parou de fazer sentido. Eu acordava com a sensação de estar no lugar certo, mas sendo a pessoa errada. Era como viver minha própria vida com distanciamento. Eu estava ali, mas desconectado de mim.
E aí tudo começou a ceder. Não foi um desastre repentino. Foi um desgaste lento, uma sequência de pequenas rachaduras que revelaram o que eu fingia não ver: aquela vida não era minha. Era um personagem que eu sustentava com disciplina. E medo.
Medo de falhar, de ser visto demais, de não saber lidar com o que viria depois. Eu me escondia atrás de bons argumentos e decisões corretas. Me protegia até daquilo que poderia me fazer bem, porque me fazer bem também significava perder o controle.
Até que começou a quebrar.
Foram experiências simples, uma conversa honesta, um gesto sincero, um olhar que atravessa. Coisas pequenas que, por algum motivo, me desarmaram. E pela primeira vez em muito tempo, eu me senti visto. Não pelo que eu mostrava, mas pelo que eu escondia.
Foi aí que percebi: eu não era estável, era contido. Não era equilibrado, era reprimido. Eu não era forte, só estava o tempo todo fingindo que não sentia.
Isso não é força. Isso adoece.
Então comecei a fazer diferente. Dizer o que penso. Sentir sem censura. Parar de justificar tanto. Me permitir errar. Me permitir ser afetado. Aceitar o incômodo como parte do processo.
Não foi bonito. Nem heroico. Foi dolorido, confuso, por vezes vergonhoso. Mas real. E isso, por si só, já foi libertador.
Hoje, olho pra tudo que eu montei antes e vejo a fragilidade por trás da aparência de solidez. Tudo aquilo que eu chamava de estrutura era medo bem empilhado. Um castelo de cartas, meticulosamente erguido, que cai com um simples sopro de verdade.
E agora que desmoronou, não quero reconstruir nos mesmos moldes. Não quero de volta aquele velho conforto que anestesia. Não quero mais me encaixar em lugares apertados só pra parecer certo.
Quero espaço. Quero sinceridade. Quero o direito de não estar bem. De não saber. De mudar de ideia. De ser inteiro, mesmo sem controle algum.
E se esse caminho me afastar de onde estive antes, tudo bem. Talvez seja mesmo hora de ir. De deixar pra trás o que não sustenta mais quem eu sou agora.
Porque às vezes, crescer é isso: parar de segurar o que já caiu.
E se alguém perguntar quem eu sou depois disso tudo, talvez essa seja a última coisa que eu tenha a dizer:
Eu sou só um homem de medos bobos…
e coragens absurdas.
Transfiguração -
A morte chegou!
Bateu à porta - entrou -,
e como baralho de cartas
a Vida desmoronou ...
E mil vozes aladas
soaram pelos Céus,
ressoaram pela Vida ...
E abismos se alevantaram
ante os olhos meus!
Minh'Alma sofreu,
tão contida, tão contida! ...
Que o silêncio que páira
sobre a cinza da Infância,
intimo, veloz, me castiga,
me castiga!
Feito de ganância, Ele,
transfigura a minha Voz ...
E eu fico, tão só,
tão só ...
intocável
Por entre as ruas e vielas
Por todas as cartas amarelas pelo tempo
Em cada pétala que cai
Em cada gota de chuva .
Entre os fios do meu cabelo negro
Em cada minina particula
Naquela sala cor de folha seca ,
Dancei ,com a sintonia perfeita.
Brilhava ao amanhecer
Era seus olhos fugindo da ira
Era meu eu quente naquela pira
Eu queimei você.
Em outra época, eu te escreveria cartas e deixaria bilhetes dentro das suas bolsas te mostrando o quanto eu te amo.
Mas como eu não tenho acesso a essas coisas no momento, tem pedaços de você espalhados em cada poesia que eu escrevo desde que te conheci e eu vivo observando qual a direção do vento pra poder te enviar mil beijinhos ao longo do dia, sem contar nos sonhos acordadas com você de mãos dadas comigo em todo lugar que eu vou. Até no supermercado, quando eu vejo aquela pastilha halls de morango eu penso em ti, e nos teus cachinhos meios que sem definição, nos pores do sol das 17h30 na primavera.
Você já tá tão presente que o seu perfume fica impregnado em mim mesmo quando você não está e que o cheirinho de Bubbaloo na sua boca me deixa completamente entorpecida.
Não sabia de onde você vinha.
Esperava sua chegada.
A cigana viu nas cartas.
Eu senti que você existia.
Mas onde?
Como procurar sem saber o nome?
Nem foto eu tinha para fazer um cartaz e colar nos postes.
Enquanto eu vivia, preparei o jardim.
Quando sua mãe disse: você vai encontrar quem te amará de verdade, ela já sabia que em algum lugar eu estava.
Mesmo sem saber meu nome, sem saber que eu existia, mãe sempre sabe.
Ela sabia que eu ia chegar.
E eu sabia que você viria.
Não sabia de onde e muito menos o dia.
Tinha que ser e o destino se cumpriu.
E meu Santo bateu com o seu e o seu bateu com o meu.
E os astros combinaram nossos signos.
E o frio do inverno pareceu primavera.
E as estradas floridas nos esperaram passar.
A vida sorriu nova.
Você deveria ter me escrito cartas, quando eu ainda estava aqui para lê-las.
Você deveria ter me composto uma música, para eu ouvir enquanto leio meu livro preferido.
Você deveria ter me entregado ursos com seu perfume, para eu dormir abraçado perto do meu coração.
Você deveria ter me mostrado que valia a pena continuar por você, mas principalmente por mim.
Agora que você me procura, já não estou mais aqui.
Caída no chão mais uma vez...
Chorando mais uma vez...
Sagrando mais uma vez...
Orando desesperadamente, mais uma vez...
Mais uma vez...
Mais uma vez...
Mas pela primeira vez, sem batimentos.
Livro: Superlativo
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