Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
“Eu queria caber num segundo teu.
Naquele sorriso bem demorado, assim como na palma da tua mão. Queria fazer parte das entrelinhas dos teus versos, entre as linhas tortas do teu caminho. Ah como eu queria! Ah como eu queria entender como consigo acomodar tanto de ti no meu um metro e sessenta e três de altura. O problema dos encontros são os desencontros ao final de tudo. E agora passo pela cena difícil te desenhar em uma máquina de escrever. Se eu te dissesse que a palavra despedida tem exatamente o formato das tuas mãos, você ficaria para mais uma valsa? Que a meia-luz da sala me incomoda. Que o sofá não está aonde eu queria nem com quem eu gostaria. Adiantaria? Prender a brisa do teu perfume em porta-retratos, o sorriso na cabeceira da cama, os teus cotovelos na mesa de jantar. Eu desabafo com a televisão ligada, trocando os canais como se fosse encontrar teu rosto em algum comercial de margarina. Bebo café para sentir teu gosto, tomo banho quente para murmurar junto ao vapor sobre as curvas do teu corpo. Descobrindo que quanto mais o tempo passa mais tudo perde a graça, que até tuas palavras eram macias e confortáveis. E acho que, sinceramente, eu me acomodaria até num “bom dia” seu. O que me consta que tenho acordado tarde para evitar esses tais “bom dia” que há muito não me confortam. Tenho também um bocado de sotaque bonito preservado no canto do ouvido ecoando na primeira hora da manhã na varanda. O chimarrão me arrepiava a nuca e eu percebia, enfim, que estava num inferno e ele era o meu próprio corpo. As lembranças eram bombas relógio, a explosão unilateral de um afeto platônico. Moreno, só queria te dizer que eu apostei todas as fichas em você e perdi. E talvez as casualidades do universo ainda te recoloquem no meu jogo. E você vem. Claro que um dia vem. Primeiro escuto os teus passos, logo após a essência do perfume, o corpo provocativo, contudo nunca a alegria das pulsões. Pergunto-me então se a tristeza lhe acompanha a qualquer segundo. Se for assim, fique por aí. A monomania de sentir a tua tristeza como um ombro amigo que me puxa para dançar em dias difíceis, que rodopia meus sentidos até eu cogitar ser algo bom. Tua tristeza acena pra mim e eu me conforto. Qualquer sensação compartilhada do teu corpo é navalha e, sinceramente, eu me acostumei com o latejar das ideias e dormência da alma. Convencendo-me, pra variar, que não é pecar errar pelo excesso, mas sim pela falta. Encarava-me com meio sorriso, dois tapas nas costas e um "Acalme-se, menina, essas consternações acontecem nas melhores almas.".
Mas e as tremuras do corpo?
Falência múltipla dos sentimentos, um AVC de remorso e o latejar do silêncio.
♦Um dia ele me disse: “Vamos ser mais do que montinhos de areia no tempo?”
E eu não fui.
O LABIRINTO DA VIDA
É como eu se tivesse acordado
em um extenso labirinto, cheio de atalhos
tortuosos, e armadilhas infindáveis.
É como se falseasse cada suspiro
E roubasse momentaneamente o ar,
O oxigênio seco, a mistura com outros
Causadores dos formigamentos indesejáveis.
É como se andasse descalça,
Num mar de espinhos prontos
Para perfurar, sangrar os pés
As camadas de meu próprio eu,
Foram rompidas.
É como se a fortaleza que segura
Desabasse, descesse lentamente,
Machucando as últimas esperanças.
Dos obstáculos, desviavam-se, mas
A válvula de escape se rompia
A cada nova tentativa.
A saída se perdera no instante da entrada
O labirinto da vida se fechava,
A inconstante vontade de fugir,
Empurra o corpo que jaz na forma física
Da persistência.
Pelo suor gasto no caminho galgado,
Nada surge para salvar, para mostrar
Que a labuta estava valendo apena
Que no final do labirinto,
Uma luz iluminaria a saída.
É como se tudo transcendesse
a realidade, o reflexo da imagem
no espelho transformasse a face num
Místico mistério que já não suporta a pressão.
Afastou-se o cansaço, e convidara-se o descanso
para terminar a jornada, os sentidos que dantes
Furtara o ar, já não tem sede de respirar.
É como se a luz tão desejada,
Surgisse para mostrar finalmente,
Uma rota de fuga, toda via, sucumbiu-se
O corpo desfaleceu, a frieza tomou conta.
Avistou-se o fim do labirinto, a vida,
O roteiro de existência chegara ao
Seu desfecho final percorreu-se todas as
Curvas, cada espaço planejado.
A única verdade que jamais
Refuta-se é chegar à saída do labirinto
E não encontrar a liberdade.
Deparar-se com a certeza que
Viver é um labirinto.
MEMÓRIAS DA MINHA DOCE INFÂNCIA
Eu vivi no paraíso onde tudo tinha cor
Mata verde, céu azul, nuvem branca e sol laranja
Formava um lindo arco-íris, belo emaranhado de cores
Que se enlaçavam no brilho do dia.
Eu vi os sorrisos mais sinceros e repletos de felicidade
Nasci no interior, no leito do rio Gurupí
Cercada por águas doces e cachoeiras que se debruçavam
Nas correntes nervosas do rio.
Tinha sonhos inocentes que não se realizavam,
Mas vivia tão feliz que nunca me importava,
Continuava dormindo sem me preocupar,
Sem me magoar, sonhando num suspirando sonante
Esperando ansiosamente o desejável dia do amanhã
Pois sabia que acordaria para uma nova aventura começar.
Ah, como eu brincava! Corria como em um desespero
Mas ao contrário de buscar socorro, procurava diversão
Na areia ou na terra preta do quintal, descalça deslizava
Sobre a maciez da lama, tudo, tudo com a mais pura emoção.
Sob as sombras dos cafezais eu pulava, subia em mangueiras
Apanhava frutas, não tinha temor à altura, embalava-me no
Balanço fechando os olhos sentido o vento suavizando minha pele
Nos dia de verão. Quando o suor escorria sobre meu rosto
Descia para beira do rio Gurupí, me jogava, mergulhava
Ficava alguns segundos submersa, como quem tivera saído do
Deserto e encontrado uma fonte, maná de sensações,
Ah, como era bom o barulhinho da água que me molhava,
Aquele arrepio frio que percorria meu corpo!
As tardes no sítio dos meus avós eram deliciosas
Amava aquela simplicidade, o silêncio que nos
Permitia ouvir o canto dos pássaros, o som que
Ecoava dos troncos e galhos das árvores
O toque leve e sedoso dos dedos da minha avó
Passando óleo de coco babaçu que exalava um
Cheirinho de carinho, enquanto ela penteava e
Massageava com todo cuidado os fios do meu cabelo.
À noite, permutava-se a soluta da escuridão pela luminosidade da
Alegria presente nas rodas de amizade. Ouvia- se versos, histórias
De assombrações, mais principalmente, contos da gente que despertava
curiosidade. Quem não se lembra das brincadeiras de rodas, ciranda-cirandinha
e das cantigas? Que acalantava o sono dos pequeninos, dos anjinhos!
Tinha liberdade de aprender, de errar, de brincar,
Liberdade de ter medo, medo dos olhos ofuscante da coruja que
Assustava-me por noite, deixando-me com sono por dias.
Pura superstição dos velhos sábios da aurora de minha vida
Nossa! Quantos valores e saberes me transmitiram!
Vejo-me agora como uma boba em companhia de lembranças dos
Anos maravilhosos que vivi, mas sinto-me livre para reinventar os
caminhos de hoje para alcançar, talvez, novas e esplendorosas
aventuras amanhã, sem esquecer-me da minha doce infância vivida.
Eu não tenho mais tempo para não perder tempo.
Quero perder tempo sorrindo,
Quero perder um tempo conversando,
Perder tempo abraçando meus amigos.
Perder um tempo amando,
Perder dois tempos brincando,
Quero perder um tempo só lembrando,
Quero perder outro tempo planejando
como posso perder mais tempo ainda vivendo,
Quero descobrir entre um tempo e outro
Um tempinho para perder também com
o que eu nem sei ainda que vou perder tempo.
Perder um tempo para chorar, para sorrir, festejar, gritar, cantar.
Provar o que eu acho que não gosto e nunca experimentei,
Jogar bola, jogar bolita, jogar pião, empinar pipa,
Soltar pandorga, brincar com um cão, acariciar um gato,
Aprender a falar currupaco com o papagaio,
Perder um tempo só ouvindo, quero perder um tempo não fazendo nada,
Perder um tempo aprendendo coisas inutilmente úteis,
Quero perder tempo só para ganhar tempo para viver.
''Dura caminhada''
Mau começa o dia,
E eu já estou apressado,
O sol nem seus raios irradia
E eu já estou atordoado,
Basta despertar e a lágrima já cai.
Dura caminhada cotidiana,
Os mesmos olhos, os mesmos rostos,
Cruzam meu caminho toda semana
De tantos vê-los, já sei os seus desgostos,
São só faces mórbidas e isto não me atrai.
Pelas longas estradas prossigo solitário,
Tendo apenas a minha sombra companheira
Que me guia à pé para o trabalho,
Pensando se sozinho, hei de seguir a vida inteira,
Já nada me faz falta, a solidão está sempre comigo.
Dura caminhada tristonha,
Lá vai meu coração qualquer,
Com desesperança de quem não sonha
E a tristeza daquele que já perdeu a fé,
Vai a vida a passar e eu a carpir este castigo.
Por toda a minha vida
Parte 4:
Peguei mais um copo de bebida. Voltei ao lugar onde eu estava antes de sair. Era tranquilo ali naquele canto. E eu podia ver todo mundo, sem quase ninguém me ver. Estava ali encostada na parede, tentando encontrá-lo com o olhar, quando então o encontrei. Ele estava conversando com uns garotos da turma. Eu continuava bebendo. Fiquei um bom tempo ali encostada na parede bebendo e perdendo e encontrando ele no meio da multidão. Já era bem tarde, muitos já se penduravam nas paredes, caindo de bêbados, assim como eu. Mas eu sabia que ainda conseguia raciocinar. Fiquei olhando para as pessoas. Quando de repente ele apareceu bem na minha frente.
- Acho melhor você parar - ele disse. - Não acho que vai aproveitar a festa assim.
- Não faz mal. A festa agora já se esgotou. Olhe ao seu redor.
Ele deu uma olhada e depois olhou novamente para mim. Ficou me encarando por uns segundos, então eu disse:
- Vou pegar outro copo, quer um?
- Já disse que não posso beber, obrigado. E não acho que você devia fazer isso.
- Por quê não? Até parece que você se importa...
- Me importo. E sei das consequências de beber, e não acho que você vai gostar das consequências.
- Eu também sei das consequências. Não precisa me dizer.
- O.k. Desculpa.
- Tudo bem. Vou ali levar o copo, já volto.
Tentei levar o copo até o lixo. Tentei dar um passo. Não consegui. Por sorte, ele ficou me olhando e me segurou. Bom, pelo menos consegui realizar um desejo. De cair no nos braços dele. Ele pareceu ter se assutado e perguntou:
- Tá tudo bem? Não tá passando mal? Caramba, eu disse pra você não beber mais.
- Eu tô bem, caramba, tô bem.
- É, acho que sim.
Ele disse isso me dando um olhar de censura. Tive que pedir desculpas.
- Desculpa. Não quis ser grosseira.
- Tudo bem. Me dá aqui esse copo, vou levar no lixo.
Depois de uns segundos, ele reapareceu, dizendo:
- Acho melhor você ir para casa.
- Não quero ir para casa, mas também não quero ficar aqui.
- Quer ir para onde, então?
- Não sei, qualquer lugar.
Ele ficou me encarando, então pegou na minha mão e me arrastou para fora da boate. E continuou me arrastando para algum lugar. E eu apenas o acompanhei sem protestar. E nem iria. Qualquer lugar com ele seria demais. Mas não só porque ele é lindo, mas porque eu confio nele. Ele me levou para um lugar cheio de carros. Até que chegou ao carro dele e ele abriu a porta para mim entrar, sem falar nada. Se era assim, tudo bem. Apenas fiz a vontade dele.
Ontem eu estava passeando e tinha alguém segurando minha mão, para eu não me perder, para eu não cair, para eu aprender onde ir.
Ontem eu estava passeando e tinha alguém segurando minha mão, porque namorava, porque o coração disparava, para mostrar que estava apaixonado.
Ontem eu estava passeando e tinha alguém segurando minha mão, porque nos amávamos,
porque o coração ficava seguro.
Ontem eu estava passeando e tinha alguém segurando minha mão, porque a outra mão já fazia parte da minha.
Para nos equilibrarmos juntos e acertarmos os passos da vida
Amanhã eu vou estar passeando e vai ter alguém segurando a minha mão, para eu não me perder, para eu não cair, porque eu vou esquecer onde queria ir...
Por toda a minha vida
Parte 7:
Ao fim da música, eu quase caí em cima dele. Ele se mostrou preocupado. Tentei tranquilizá-lo:
- Desculpa. Eu tô bem.
- Sei. Acho melhor você ir dormir.
- Aqui?
Ele percebeu o brilho nos meus olhos após sugerir isso. Então disse:
- Se você não quer ir para casa, tudo bem. A gente pode ir amanhã bem cedo. Só que agora você deve ir dormir.
Eu fiquei parada olhando para ele enquanto o Marley cantava. Acho que meus olhos diziam toda a verdade á ele. Diziam o quanto eu o amava. O quanto eu sempre amei. Não era necessário palavras. Então eu o beijei. Quando dei por mim, eu estava agarrando ele. Eu o beijava bem delicadamente. O mais maravilhoso era que ele não protestava. Mas por enquanto também não havia me abraçado. Eu continuei beijando-o devagar. Coloquei minhas mãos na sua cintura. Então, calmamente, elas foram subindo até suas costas. Agora eu já o agarrava mais firme e o beijava mais intensamente. Ele, bem lentamente, foi colocando suas mãos na minha cintura também. Após alguns segundos, ele colocou uma das mãos na minha perna. E foi subindo. Eu o deixei fazer o que queria. Mas, de repente, ele próprio parou o que fazia. Parecia assustado. ficou me olhando espantado. Como se eu tivesse lançado um feitiço sobre ele. Eu fiquei tensa. Perguntei:
- Tá tudo bem? O que foi?
- Nada. Me desculpa, eu não devia ter feito isso. Desculpa.
- Ei. Não tem por quê se desculpar. A gente ta afim. Eu quero, você quer. Por quê não?
- Porque não é certo. Até ontem eu era seu professor...
- E daí? Era, não é mais.
- Mesmo assim...
- Eu te amo.
Ele ficou me olhando espantado. Mas não tanto quanto eu esperava. Era como se ele já soubesse disso. Eu continuei:
- Eu sempre amei. Vou te amar por toda a minha vida. Você sabe disso, não sabe? Você sempre soube. Eu sempre lhe disse isso. Com os olhos. Você podia ver nos meus olhos o quanto eu o amava. Pode ver agora o quanto eu o amo. Pode sentir...
Eu disse isso me aproximando novamente dele. Beijei o pescoço dele bem levemente. Beijei sua orelha. Seus cabelos. Seus olhos. Seus rosto. Sua boca. Ele podia sentir o quanto eu o amava. Eu conseguia sentir a tensão no corpo dele. No beijo dele. Eu conseguia sentir sua insegurança. Mas eu sentia que ele queria isso também. Então eu parei, abracei ele e disse:
- Eu te amo. Sempre. Não se sinta inseguro. Eu sempre vou te amar. Você sempre me terá. Não sinta medo. Eu estou aqui. E eu quero que você também esteja aqui comigo, sempre. Mas se você não quiser, tudo bem (eu disse isso já me afastando dele). Se você não quer, eu vou te respeitar. Vou respeitar teus sentimentos.
Fiquei encarando ele, quase chorando. Ele me olhou e disse:
- Eu não sei. Acho que você está bêbada e eu estou me aproveitando da situação. Isso não é certo. E eu não fazer isso. Acho melhor ir dormir, e amanhã cedo a gente conversa sobre isso, o.k.?
- Tudo bem.
Eu dei um sorriso cansado para ele, mas ao mesmo tempo feliz. Dei um beijos no rosto dele, dizendo:
- Boa-noite.
- Boa noite.
Sorte ou azar por acaso eu um dia te encontrar
Sorte ou azar por aquele sorriso lindo me encantar
Sorte ou azar nos seus lábios um mais puro mel me deliciar
Sorte ou azar em seu abraço toda proteção de todo mal me livrar
Sorte ou azar em ter fé no amor, encanto na sinceridade e nas pessoas acreditar
Sorte ou azar no ato genuíno dos nossos corpos se encaixar
Sorte ou azar quando tudo isso terminar
Sorte ou azar
Sonho ou ilusão
Razão ou emoção
Verdade ou mentita
Alegria ou tristeza
Ficar ou partir
Ter fé ou descrença
Fazer a diferença!
Beauty fool
Ela passa horas em frente
ao espelho procurando
o que eu encontrei na
primeira vez em que a vi
ali sentada esperando
o mundo parar
pra lhe dar uma chance
de ser feliz
Ela passa horas em frente
ao espelho procurando
o que eu encontrei em
todas as vezes que lhe vi
imersa em pensamentos
brigando com o tempo
pra voltar a ser criança
e saber aonde ir
Refrão:
Esqueceu
que o céu pode desabar
o tempo pode até parar
e nunca mais luzir
que ainda é seu
o sorriso de criança
que eu levo na lembrança
nunca te falei pra ir
Embora...
Só, lhe dão?
Tão simples seria
Se a solidão não fosse triste
Talvez eu não morria todo dia
Se o junto não existisse
Correria pelos campos
Riria sozinho
Enxugaria meus prantos
Me faria carinho
Mas infelizmente é triste
Ela dói, e não tem jeito
Mas como você disse:
Eu serei o seu leito
A vida continua
Espero o fim da solidão
Cada frase é mais tua
E ainda meu teu coração
Caiu a ficha
Eu saí com ela depois de um tempo sem nos vermos. Conversamos, rimos, concordamos em muitas coisas e discordamos em outras. Ficamos horas nesta apreciação pura e mútua de um momento, até que chegou o instante em que ela teve que partir. Na ordem cronológica dos fatos, era só mais um lance a passar desapercebido pela maioria, mas o vazio que senti ao seu adeus foi bem perceptível para mim. Então, caiu a ficha: eu estava gostando dela.
MATRIMÔNIO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Então diremos no altar,
aos olhos da romaria:
- Eu te recebo, José...
- Eu te recebo, Maria...
Nossos olhos nosso mundo,
as alianças nos dedos.
Vou jurar fidelidade,
vais prometer que a verdade
será nosso segredo.
Depois faremos promessas
ante as estrelas; a lua...
Sem testemunhas humanas,
vai ser a minha palavra
contra a tua.
Dizes-me meu amor......
que estou gelada e fria
talvez.....talvez...
eu apenas não consigo sentir
e dizer os meus sentidos
sinto frio, frio.... mais frio
não consigo alcançar minha alma
só consigo sentir tristeza ...
quantas mentiras e memórias
desaparecem ......e tornam-se verdades
dentro do vazio da minha alma
não pararia de correr......
mas eu sou forçada a desistir
É tão difícil .......
ver o meu rosto no frio do espelho
Eu só quero .....
saber no me que tornei mas....
mal posso escrever estas linhas
na parede das minhas orações
soando como uma culpa.....
ouvi ..e senti....
elas morrem em harmonia com a ganância e traição
Quero que sejas meu .......
e dês vida ao meu coração..
ao meu corpo frio, gelado de dor...
vivo com as memórias, lançadas em melodias
Como eu posso fugir.....fugir desta dor sem fim ...!!!!
"O que um dia eu senti por ti
Tu foi capaz de quebrar
Destruir
Esmigalhar em pedaços
Tu não soube valorizar
Apenas me usaste
Para sentir-se bem
Tu és um canalha
Brutal
Sem sentimentos
Não guardo remorso
Nem nada
Apenas tenho dó de tua alma
A qual um dia ainda será usada como tu usaste a minha.."
Eu nunca tive dúvidas ...
Deus ele não muda,ele é o mesmo hoje e sempre será.
A minha historia ele já escreveu e esse não será meu fim.
Deus da minha vida fica comigo ...
Posso está com o coração mais apertado do que parafuso,
mais minha fé em Deus me faz vê o impossível acontecer!
Eu creio, eu recebo, eu vejo ...
TE AMEI COMO SE FOSSE A ÚNICA
TE AMEI COMO SE FOSSE A ULTIMA
COMO SE DEPOIS DE VOÇÊ , EU FOSSE PARAR DE RESPIRAR
AMEI-A COMO JAMAIS PODERIA DE NOVO AMAR
... TE TOQUEI, SEM TE TOCAR
E AINDA ASSIM FOI TÃO REAL,
FOI TÃO INTENSO E NATURAL,
QUE ERA COMO SE VOCÊ ESTIVESSE LÁ
AI, CORAÇÃO TRAIÇOEIRO E VAGABUNDO
QUE AO SINGRAR OS CAMINHOS DESTE MUNDO
INSISTE QUE EM ALGUM LUGAR VAI TE ENCONTRAR
... UM DIA ,QUEM SABE , UM DIA...
ESSA BUSCA VAI TERMINAR.
PARA DONA...
É que eu gosto de te irritar as vezes, mesmo sabendo que você não repara que eu me esforço pra fazer com você o que você faz comigo com tanta naturalidade. Eu gosto de acordar com mensagens suas. Gosto que você me conte as coisas, até as coisas que eu sei que você só conta pra me ver brava, e sempre dá certo. Gosto de tudo que você é ou faz por mim. Gosto da forma como nunca entende o que eu falo. Alias... Eu amo, eu te amo, eu só amo você. Da forma mais pura e real.
Amo quando você me abraça forte, quando corre atrás de mim pra me pegar e me beijar. Amo quando me beija de forma surpreendente. Amo quando fala como você gosta do meu cabelo solto e amo até mesmo, de quando fala que eu fico estranha de cabelo preso. Amo ver o celular tocando e ver sua foto, atender e perceber que você só queria ouvir a minha voz. Amo a distância que nós temos que passar as vezes, sem nos ver, porque depois é perfeito. A saudade nos deixa mais carinhosos, mais próximos e também nos faz lembrar o quanto o nosso sentimento, um pelo outro, é grande.
Juro que jamais na minha vida já vi um sorriso tão lindo como o seu. E quando ele aparece ao me ver, eu também sorrio, instantaneamente. O brilho dos seus seus olhos, é algo raramente angustioso. Seus braços largos, me deixam segura de que o mundo lá fora nunca vai poder me ferir de forma nenhuma. Sua voz me deixa calma, feliz, completa, em paz. Seria errado não dizer que você é exatamente tudo pra mim.
Não gosto quando você tem que ir dormir cedo, mas gosto de pensar que seu ultimo pensamento, talvez seja eu. Gosto de sonhar com coisas assim, porque você me ensinou a sonhar e fazer planos pro futuro. Meu plano agora é, um dia, não precisar escrever esses textos pra você ler quando acordar. É falar olhando nos seus olhos, deitada ao seu lado, na nossa cama.
"Eu passei a ver o mundo de outra maneira. E não foi ele que mudou, fui eu."
Faça você o seu mundo melhor. Faça você a sua felicidade, acorde e se sinta bem, olhe lá fora e veja o dia bonito, tire de perto de você qualquer coisa que bloqueia seu riso, afaste de você tudo que não te faz bem. Chega de tanto se lamentar, chega de tanto "não estou bem", chega de tanta lágrima. Stop! Se não tira de você gargalhadas, não deixe que tire de você lágrimas.
Vamos viver o HOJE, e faça do seu hoje, o seu dia MAIS FELIZ.
Tanto tempo longe sofrendo de amor,
Tanto tempo sem lhe conhecer vivendo a procura do amor,
Eu sei fez doer,
Sem carinho, sem amor e sem prazer,
Tantas noites longas a procura de você,
Eu sei fez doer
Mas te encontrei amor, E todo o amor que existe no meu coração, lhe entreguei, agora a única dor que sinto, e a vontade de lhe amar a cada dia mais !
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