Cartas de Morte
NO EXPRESSO DA MORTE
No expresso da morte vianda uma multidão
de seres alucinados, adormecidos e drogados,
são eles escravizados, presos e acorrentados
aos tóxicos, vícios infames para a destruição.
Impotentes e submissos, eles vão ao suplício,
como animais de corte para serem retalhados
e moídos na roda implacável dos degradados;
dores e ranger de dentes se ouvirão de início.
No término da excursão acabam as miragens,
a morte será o único consolo nessa metáfrase,
tudo é sombrio, lúgubres oceanos de mágoas.
No cenário que se descortina estas paisagens
um turbilhão de lágrimas rolará sem tréguas,
descerão ao inferno e contemplarão o êxtase.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
QUANDO ACABAR O JOGO
No jogo da vida contra a morte não há vencedor,
é uma batalha grandiosa no tempo da existência,
nem sempre vencem aqueles que por excelência
jogam muito bem e nem sempre há um perdedor.
Mas no jogo da grandeza e decadência há o azar,
mesmo que alguém possua uma favorável sorte,
numa jogada poderá lucrar a vida ou ver a morte,
e alguém quase à morte, até a vida poderá ganhar.
Contudo, quando acabar o jogo, nada mais resta
para se arriscar. Isso também ocorre em sua vida:
ao apostar nas drogas quem se dana é o viciado.
Se o jogador num lance de sorte abdicar da festa,
ganha a chance de viver; mas quando o azarado
aposta na morte para ganhar, ele perde a partida.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
Não importa ser lembrada ou esquecida.....
Porque afinal.....a morte não existe....
Talvez eu seja eterna como os Deuses....
Senti as tuas mãos vazias....
Frias, macias num cumprimento....
Eram as mesmas mãos que eu já conhecia....
Vi a tua boca.....num sorriso estampado na face.....
Onde o sorriso de outrora estava esculpido de granito.....
Era e é um anjo doce...perdido.....
Esquecido.....num jardim...de camélias...
Os gestos e o eco de tua voz....que voz é essa.....
Dos recantos da minha memória.....
Onde vasculho em vão.......das saudades que sinto.....
Fazem parte da nossa história....
Estou feliz.....sou feliz...
Porque sou livre......sem amarras...sem correntes....
Tendo como por cenário as estrelas.....do infinito.....
Vou cavalgar pelo céu..... e dormir nas tuas nuvens....
E descobrir que a minha vida...... só a mim....
A mim pertence...
Não importa ser lembrada ou esquecida.!
NASCIMENTO E A MORTE, E SUAS COINCIDÊNCIAS
No dia do nascimento, a face do bebê é que define quem ele é e como ele é.
No dia da nossa morte, é o nosso rosto que nos define também. Inerte, somente o nosso rosto fica à mostra, pálido ou com certa cor, triste ou com ar de tranquilidade... É tudo que se busca em nós, no dia da nossa morte, o nosso rosto.
Flores são bem-vindas no dia do nascimento, flores adornam o dia do fim.
Pessoas nos visitam, na chegada. Pessoas nos visitam no dia do adeus.
Nossos olhos estão fechados quando chegamos ao mundo, não é diferente quando vamos embora dele.
Os que nos amam choram no primeiro dia. Os que nos amam choram na partida.
E se dói, ao respirarmos pela primeira vez, dói mais no dia final. Quando percebemos o ar faltando nos pulmões, dói no corpo e dói na alma.
Começamos e terminamos a vida sendo carregados.
Quantas coincidências ainda poderíamos elencar aqui? Muitas, se insistirmos em relacioná-las. No entanto, duas destacam-se por serem assombrosamente interessantes. Então, vejamos a primeira: do pó viemos e ao pó retornaremos, trazendo à tona um conceito de insignificância no início e no fim.
Agora, analisemos com minúcia: o pó nos constrói e nos desconstrói. Fora de qualquer convenção, o pó nos deixa desconfortáveis pela sensação de temporariedade, de finitude, de prazo de validade.
Que impacto insuportável e destrutivo seria essa coincidência em nós, não fosse existir outra, ainda mais surpreendente, que a neutralizasse. Falo da alma. Se somos corpo perecível, também somos alma vivente. A existência da alma é segunda coincidência de que falava. A mais bela de todas, ouso dizer.
Se o corpo frágil está no começo e no fim, a alma vivente está no começo, no fim e ultrapassa o fim. A grandeza da alma está em ser transcendente, seguir livre eternidade adentro. Enquanto o corpo nos aprisiona, a alma nos desencarcera.
Curiosamente, o nosso corpo começa sem forma no ventre materno, e disforme se revolve no ventre da terra, até desaparecer plenamente. Quando pensamos no corpo nos vemos um verme destituído de graça. Mas se olhamos para a alma, pelo contrário, elevamo-nos à compreensão do amor incondicional de Deus. Se o corpo é um pó desprezível, a nossa alma é o artigo de luxo, de valor inestimável, cuja essência está no hálito do próprio Deus que a soprou em nós e a fez existir. Braços e pernas e órgãos e todo resto que se diz corpo vieram do barro e ao barro retornam. Já a alma habita no corpo e dele se vai carregada no colo de Deus. O corpo é um ponto final e alma são as reticências.
Quando criança, quem já adormeceu no sofá da sala, e acordou na cama do seu quarto, compreende bem o corpo e a alma; o início e o fim; e todas as suas coincidências. Porque é assim o dia do nascimento e o dia da morte: no sofá, dormimos desajeitadamente, com o corpo torto e encolhido, descoberto e com frio, mas nos parece bom estarmos ali. Até que nosso pai nos pega no colo e nos leva à cama. Ele nos apoia na cama macia, nos cobre e sussurra palavras de carinho. Fecha as cortinas da janela, cuidadosamente, e o quarto fica à meia luz. O sono tranquilo toma conta de nós e os bons sonhos o adornam. O fato é que nos apegamos ao sofá. Deixar o corpo é como deixar o sofá da sala, aparentemente penoso. Não sairíamos dele se dependesse de nós mesmos. Então, Deus o fez perecível, como uma casa que vai ruindo até os escombros estarem todos no chão. Só então há liberdade para alma seguir o caminho de volta, feliz como a borboleta que acha o vão da janela e voa em direção ao sol.
E as coincidências? Arrisco-me a pensar que elas foram minuciosamente arrumadas aqui e ali, para que o homem se desapegasse do sofá e percebesse o conforto aprazível da cama. Mas a percepção é uma porta que podemos fechar dentro de nós, infelizmente. E é por negligenciarmos as evidências, que seguimos sofrendo com a iminência do ponto final, como se não houvesse alma, como se não houvesse reticências.
nos passos da morte
sinto peço de viver,
mas ainda sinto te amor,
nessa vida nada tem tua virtude,
então morte me abraça,
bem como te amo,
nessa vida que deixei,
em templo da solitude,
marquei teu coração,
que esta em chamas,
tudo já abandonei nessa vida,
foi preludio assim abandonado,
gravados na textura da tua alma,
os vestigos são transformados...
no terror na minha alma perdida,
pois teu amor foi mu pecado,
nessa mundo de vaidades,
a solitude base virtual de um mundo,
morto emposto na minha alma,
tão morta e perdida que nada nessa vida,
seria uma busca infinita em desejos.
por celso roberto nadilo
a morte da minha alma foi tão desolado e cruel,
quando percebi que não tinha mais uma alma,
vi tudo foi prologo do teu coração,
sem nada nem sei que sou nem imagino
quem sou apenas vago por caminhos sem destino,
atravesso o tempo com mesma vontade que tenho de viver,
mesmo assim ainda procuro teu amor,
num sentido mais profundo,
vejo que a esperança para meu coração perdido em lagrimas,
acedentes ao curso dessa vida vazia,
o sentimento pode ser fim de tudo,
mais a vida nem espírito o sentimento virtual,
foi deixado para atras de ilusões,
deixadas na simplicidade da vida magoada
pelo amor infinito nem coração
que não sabe amar.
por celso roberto nadilo
?Não se pode nada contra o Estado.?
?Morte e impostos. ? ?Não fale sobre política ou religião.?
Renda-se, soldado!
Renda-se, soldado!
Vimos isso no século 20. Agora, no século 21, precisamos enxergar que não podemos ficar encurralados neste labirinto.
Não devemos nos submeter à desumanização!
Me preocupa o que está acontecendo neste mundo.
Me preocupa a estrutura,os sistemas de controle.
Os que controlam a minha vida e os que querem controlá-la ainda mais.
Eu quero liberdade!
E é isso que você devia querer!
Cabe a cada um de nós deixar de lado a ganância, o ódio, a inveja, as inseguranças, seu modo de controle.
Nos sentimos patéticos, pequenos e abrimos mão, voluntariamente, da soberania, da liberdade e do destino.
Precisamos nos conscientizar de que somos condicionados em massa.
Desafie o Estado,escravo das corporações!
O século 21 é um novo século.
Não é um século de escravidão, de mentiras e questões irrelevantes? de classicismo, estadismo e outras modalidades de controle.
Será a era em que a humanidade defenderá algo puro e correto.
Que monte de lixo
Dois lados da mesma moeda!
Duas equipes gerenciais,brigando pelo cargo máximo, da Escravidão Ltda.!
A verdade está lá, mas eles estendem um bufê de mentiras.
A resistência não é fútil!Nós venceremos!
A humanidade é boa demais.
Não somos fracassados!
Nos ergueremos e seremos humanos!
Nos empolgaremos com coisas reais!
A criatividade e o espírito humano dinâmico que recusa-se a submeter-se!
À volta de mim, o terror e a morte…
olhares de medo
fixos na imensidão do vácuo
interrogam-se mudos
inquietos…
dolorosamente pensam na razão
de tal sofrer
Mas não choram porque o pranto
se esgotou há muito
neste inquieto viver
Ah! Se eu soubesse ao menos rezar…
Rezava por ti
ó homem verme, tirano e sádico
que por prazer destróis;
Rezava por ti
ó governante ganancioso e brutal
que o mais fraco aniquilas;
Rezava por ti
ó deus, que já nem sei se existes,
pela geração que criaste
e abandonaste
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Entre os teus lábios
entreabertos
inchados pela morte
e gretados pelo calor que te calcinava
os ossos desfeitos
ainda antes de morreres,
passeava-se uma mosca varejeira
ufana de sua propriedade encontrada
No ar
adivinhava-se o som das palavras
que não chegaste a proferir…
Talvez uma oração…
ou uma prece ao teu deus de ti tão distraído
a quem imploraste a ajuda sem te socorrer
Ou à mulher distante
de quem não chegaste a conhecer
o filho que lhe deixaste no ventre
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Zelai-me oh morte.....zelai por mim....
Alivia a minha dor....
Amigo amado de cajado na mão ....
Abençoa-me em cada etapa...
Da minha caminhada......
Oh morte quanto te sinto até me dás medo....
À beira da praia está o mar sereno. ....
Nem ondas......nem uma aragem...
Onde o receio belisca-me e o contratempo revolta-me...
Tentação diabólica..... reboliço da mente......
Agruras do ego......causas alheias....
Invertendo o sentido.....a condição da morte.....
Foice afiada de uma ladeira......talvez uma descida.....
Do sossego.... ainda cedo.....oh morte......
vai-te maldita....vil......cruel.....desprezível.....
Deixa-me ...não tornes a vir para atormentar-me......
Velai-me oh morte.....zelai por mim....alivia-me a dor....!!!
eis a morte
ela eu aceito
nâo é injusta
é a mais castigada de todas as leis
feitas pela mãe, natureza
o que eu em singela fala não compreendo
é apreciarmos o mesmo céu,
usufruirmos da mesma água,
estarmos presos na mesma esfera
e termos que nos separar
por conta de consciências passadas
todos estamos presos.
então porque não nos algemamos?
e não seremos aprisionados em outra condição:
pior que o ciclo, a solidão.
vamos nos aprisionar na nossa prisão
porque viver sozinho
é viver em vão.
Morte aos idiotas
morte aos fonemas
morte aos pensamentos levianos
morte todos imbecis,
de fato e foto sentir é proeza do qual tua alma...
é morta como nada tem para compartilhar,
amizade algo verdadeiro,
morte a todos,
sentimentalista involuntários,
morte desrespeito,
pobreza de espírito,
morte tudo que belo e barato,
a morte sentimento bruto ate bárbaro,
mais eterno e puro,
cave tuas covas pois esta morta
em tuas palavras frias nada dizem
apenas coisas mortas
então morra nessa questão,
não venha com meias verdades
suas mentiras coisas idiotas.
por celso roberto nadilo
Porque a morte é igual para todos?
Me dei conta agora de que quase todos os dias, tenho uma pergunta nova para Deus.
Mas é como se eu perguntasse para mim mesma então eu mesma me dou à resposta...
Vai viver e deixe de tanto querer saber!
Algumas vezes somos como crianças, a perguntar porque o céu é azul?
A morte é só uma horinha que acontece na vida da gente.
Os bons e os maus não se dão conta de o serem e quando o são, quase sempre estão equivocados.
Assim para mim é a morte.
Cega, muda e surda.
Apenas direta!
Enide Santos 13/05/14
A falta de opção política é a morte anunciada do Guarujá. Observe bem dois nomes Válter Suman e Heitor Takuma.
Vivemos momentos de agonia na pura acepção da palavra.
Moribunda, a cidade é velada por uma multidão de cerca de 200 mil eleitores que vêem na corja política dominante a falta de opção pela cidadania, pelo crescimento ordenado e pela educação, algumas das opções para as gerações futuras, entre outras necessidades de uma cidade que como se vê, está na mídia como opção para o crime organizado.
O que incomoda e preocupa não é o grito dos inocentes, morrendo a bala nas favelas, é o silêncio dos bons, nas suas belas casas e apartamentos, na posição de observadores passivos, mal parodiando Martin Luther King.
Buscar culpados para a situação em que se encontra o Guarujá é a mesma coisa que olhar para as nossas praias nos domingo de sol. Muitos... e todos culpados. Uns mais, outros menos.
Certamente, quem tem um pouco mais de esclarecimento e educação pode e deve ter também, um pouco mais de culpa e muito mais vergonha.
Nossa cidade chegou à mídia nacional e internacional pelos poucos crimes de alguns e os muitos crimes de cada um dos que se calaram e que permitem, que sejamos conduzidos politicamente por bandidos e incompetentes.
Só os cegos, os irresponsáveis, insensíveis e os da mesma laia, não percebem que devem se aglutinar a um ou alguns dos cidadãos bons dessa cidade.
É preciso que os bons comecem a se juntar, ainda que isso comece com apenas dois ou três nomes, como ocorreu dias desses numa reunião proveitosa com Válter Suman e Heitor Takuma.
Não podemos nos contentar com menos.
Os indivíduos precisam ter no mínimo caráter, educação, experiência e ter vontade de fazer com que o Guarujá tenha o seu verdadeiro lugar na mídia.
Quem presenciou essa conversa percebeu que não se pode desprezar a junção da experiência dos mais da experiência empreendedora de Heitor e capacidade de entender os problemas sociais da nossa cidade do médico Válter Suman..
Guarujá é uma das melhores cidades balneárias do Brasil, tem beleza natural incomparável, praias oceânicas de água limpa e areias brancas, a melhor estrada e outros acessos e inigualável parque imobiliário.
Guarujá merece ter pelo menos a chance de ter uma vez uma administração profissional que possa tirar seu nome das páginas policiais e devolvê-la para as páginas mais nobres da mídia.
Aqui não é nem será Chicago dos anos 30.
Avisem aos americanos!
A PIOR MORTE
A pior morte é aquela que morre dentro de nós,quando deixamos de sonhar...quando deixamos de acreditar que tudo ainda tem solução...quando deixamos de lutar por algo que queremos...se entregando as derrotas,isso sim é a pior morte..é uma porta que se fecha..é uma luz que se apaga...fazendo com que mergulhemos em uma escuridão...que só nós mesmos podemos evitar acendendo uma unica luz....chamada de FÉ...
A MORTE DO AMOR
A morte do amor
deixou
a alma triste e
desprovida de
sentimentos,
deixou-a fria,
seca
e vazia
como o deserto.
O amor morreu, nada mais
existe de concrecto, agora
sou um monólogo perco-me
com os pensamentos.
A vida é o amor, o amor
é a vida, ambos estão
ligados,
quando um termina
tudo terminou e mim
nada mais restou.
NEM cinzas,
NEM pedaços de
ventos despedaçados,
NEM acção
NEM reacção
NEM versos versificados.
Você matou sim!
Matou com a sua
ignorância,
prepotência,
orgulho,
teimosia,
e falta de atenção.
O amor morreu
revestido
de dor está o
meu coração,
as minhas
palavras
não têm mais
sentido nem
direcção.
Estão perdidas
o amor foi morto
sem piedade
com uma
metralhadora por
uma bandida.
Emanuel da gama. Pensamentos
Pensados.
As fantasias criadas mostram o desejo do ser humano.
Criamos os Vampiros porque tememos a morte.
As bruxas porque queremos uma poção para todos nossos problemas.
Criamos os Lobisomem pois queremos ser fortes.
Papai noel pois queremos alguém que se importe.
As fadas porque ansiamos por proteção.
Criamos a "Terra do nunca de Peter Pan" pois não desejamos perder jamais nossa parte criança.
Criamos os príncipes e as Princesas porque queremos ser amados, e aceitos, e ser felizes, e viver plenamente.
Nós criamos a fantasia porque sem ela nós não podemos viver na realidade.
Pedro: Antigamente as verdadeiras histórias de amor terminavam em morte.
Ana: Eu preferia que Tristão e Isolda se casassem e fossem felizes para sempre.
Pedro: Se eles se amassem se casariam.
Ana: Tristão e Isolda não se amam?
Pedro: Eles amam o amor, eles gostam de se sentir apaixonados, é como uma droga.
Ana: O vinho do amor. A paixão é uma espécie de embriaguez.
Pedro: E vira um vício. Tristão e Isolda morrem de overdose de paixão.
Ana: Ai... "O ministério da saúde adverte: Amor faz mal à saúde"
E de repente, assim como às vezes um sonho nos ajuda a acordar, a morte no ajuda a renascer. Tudo é muito real, até que acordamos. Aí percebemos que estávamos sonhando. Da mesma forma que compreendemos o acordar depois que estávamos sonhando, compreendemos que estávamos mortos quando renascemos. O amor faz isso, o amor real. nos sacode da morte em vida.
O problema da morte ... é um problema dos vivos. Porque com essa morte, algo deles também tem que morrer. Renascer é como a verdade. Junto a ela, a mentira é uma falsa ridícula. Renascer não é mais que uma nova chance, a possibilidade de uma nova vida. Renascer é um despertar dos sentidos a outra dimensão. Não se percebe nada novo, mas sim o que sempre esteve aí, e não se via.
Na arte, se chamou de Renascimento o resgate da cultura clássica Grega. O novo foi o olhar. E isso... foi um acordar.
O despertar não é para a vida. É na vida.
Há uma diferença entre reviver e renascer. Alguém que morreu, pode reviver. Alguém que se sentiu morrendo com esse que morreu, pode renascer.
Não me surpreende que seres tão paradoxais, muitas vezes, quando estão mais acordados é quando sonham. Não é necessário morrer para renascer. Mas sim perder o medo da morte ! Você nasce chorando, e renasce chorando. O despertar arrasa o amor platônico. É outra maneira de renascer. Desperta não é cômodo, e nem prazeroso. É só real. Então, quando alguém acordou, já não existe mais morte, nem medo, nem deseperação. Não existem mais dualidades, nem enganos, nem ilusões. Só existe amor e vida. Ou melhor, imortalidade.
A morte afaga todos os meus sentidos.
Neste meu corpo frágil e gelado.
Voa a minha alma num papagaio de papel.
Por este céu brilhante, onde queima o sol.
Areia branca ou talvez vulcânica.
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés.
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos.
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado!
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