Carta de uma Futura Mamae
OUTRAS NOITES
Depois vem outra noite dentro da noite
Uma lua crua feito queijo coalho
Cheia de crateras.
A coruja pia, o sapo coaxa
As moças estão nas praças
Com seus vestidos de babados
E lábios de morangos e cerejas
Na noite de meia lua
Um eclipse remete-nos a um apocalipse..
O queijo coalho esta na mesa,
A bíblia esta aberta sobre o criado mudo
Gênesis, o começo de tudo
E Deus disse haja luz
E surgiram estrelas
Mas um dia seu filho morreu na cruz
Então vieram outras noites,
Outros Barrabazes e queijos suíços...
Depois disso, noites e mais noites...
Depois vem outra noite dentro da noite...
E um ciclo!!!
A vida é uma caixa de surpresas e pode ser bem diferente para cada um.
A experiência aumenta a possibilidade de errar menos, mas não garante que não se vá errar mais.
A conduta irrepreensível não prova que estamos absolutamente certos e
é difícil avaliar quando e quanto estamos errados.
É melhor você não ficar atirando pedras por aí porque pecar é humano, perdoar é divino e para todos chegará o dia que vamos precisar de uma mãozinha e é melhor que ela venha sem pedras.
E se existisse uma maquina que conseguisse apagar nossas Memorias ruins , nossos fracassos , Medos , amores não correspondidos , e deixasse só as boas lembranças ?
Seria uma solução milagrosa para os fracos e tolos , gastariam todo tempo e talvez ate dinheiro se assim fosse preciso , só para adquirir essa "maquina dos sonhos " , porque as pessoas sempre procuram uma solução fácil para qualquer problema .
Que bom que essa maquina não existe, pois ela bloquearia algo maravilhoso que a vida proporciona , a capacidade de progredir , de aprender com os erros , se assim precisando sofrer , sofra , sofra muito , mas use isso para te tornar mais forte, mais sábio .
Busque saber o que realmente você é , o que você quer?
Não digo algo material , ou procurar amor em outro ser humano , é algo muito mais complexo que isso , que não conseguiria explicar por você.
A energia do homem precisa ser canalizada para algo que lhe forneça uma identidade, um papel social. A pessoa precisa ter uma ocupação em que se sinta produtiva, mesmo que não seja remunerada. Precisa de reconhecimento de seu local no mundo e também precisa transmitir características que são só suas, o que caracteriza a herança cultural de um povo.
Porém, se o meio em que vive dita como, quando e com quem devo fazer algo, toda a espontaneidade acaba. Transformamo-nos em máquinas responsivas, ansiosas e muito angustiadas pois, apesar dos bens alcançados, não existe realização pessoal real.
Acredito que precisamos sim nos enquadrar socialmente, porém sem perder o olhar a frente e nem nossa criticidade. É necessário que o homem saiba o real motivo de suas escolhas para não retroalimentar ciclos e mais ciclos de auto-sabotagem emocional.
Precisamos sentir mais, mesmo que o sentimento seja ruim. Precisamos questionar mais, mesmo que o rosto do colega não seja o mais satisfeito (isso previne depressão). Porém, mais do que tudo isso, precisamos viver mais e melhor. Enquanto estamos vivos podemos aprender e repensar nossos valores.
Nenhum sucesso vem por acaso, tampouco
em razão dos ideais de uma única pessoa,
o mundo é coletivo e as metas são
conquistadas com o esforço em conjunto,
especialmente em decorrência do trabalho
daqueles que atuam no anonimato sem se
preocuparem com os louros da glória,
que como tudo na vida, absolutamente
efêmeros.
VAGA-LUMES
Em uma cidade antiga, muito antiga, de quatro ou cinco casas antigas, muito antigas, ela resolveu fugir da cama.
Esperou anoitecer, até as paredes dormirem para sair. Correu como quem ama.
Se soubesse para onde ia, não seria ela.
Simplesmente foi, porque a vontade de sentir o vento frio no rosto,
a consumia feito vela.
O chão de pedra gelada nos pés sem sapatos. Nos olhos, o escuro.
Tinha alguma coisa naquela noite que a chamava pela janela e ela foi. Por cima do muro.
Se não tivesse ido, não seria ela.
Se não tivesse ido, seria morta.
Foi correndo pelo escuro sem saber aonde dava a viela,
E a estrada torta.
Tão escuro era, que esquecia como era a luz.
Corria, corria, corria e, de repente,
esqueceu o que era o dia.
Percebeu aos poucos que a viela era tomada por vaga lumes. Dezenas, centenas deles.
Não eram capazes de alumiar a noite em dia com seu brilho raro.
Mas a fez lembrar,
Como era o claro.
E saber por que, afinal, fugiu da cama.
É que a cidade não entendia, a agonia de quem Ama.
E da noite faz cantiga.
É que dizem que o Amor é coisa antiga,
Muito antiga.
Estou preso em uma cadeia de ilusões sen sentido,em um mundo de cobranças onde a conciencia me leva a razão e o sentimento me leva a loucura.
procuro me levar pela razão mais o sentimos invadem minh'alma com a imensa vontade de se viver um sonho.
Não sei explicar o que pedi meu coração,
Difícil entender se quero correr de você ou se quero correr pra você sentido confuso.
Se Nosso amor nasceu de uma troca de olhares
Se desenvolveu e Cresceu com beijo e prazeres sexuais
Esse mesmo amor tem de se fortalecer com nossos conflitos emocionais
Por mais que esses conflitos sejam grandes ou pequenos
Para segurar a relação mantemo-nos unidos é um dos segredos
As discussões servem para retirar falhas e concertar os erros
E não para separar aqueles que o amor lhes tornou eternos parceiros
Tenho um sonho em que acreditar.
Um passo, um vacilo, uma queda,
E como uma pedra jogada ao mar,
Afundo sem suspeitar.
Eis Que um mundo novo consigo enxergar,
um caminho, uma jornada, sigo pela estrada.
Esse dia não terá fim, estará sempre muito distante,
não desistirei, seguirei em frente, sempre adiante,
sempre...sempre...adiante...
Por todo o infinito...e
...eterno mundo distante.
Viva a humanidade!
Acordar de manhã
e ouvir uma canção,
que diz tanto,
súplica muito,
mas tudo em vão.
Os rejeitados
e os desajustados
vivem e sentem,
apesar de muitos pensarem
que quanto a isso
só mentem
e continuam falsamente
pois não entendem
que no mundo,
por mais que tudo
pareça tão igual,
também tem aquilo
que é diferente da maioria
e mesmo assim
continua natural.
Ah,
melodia tão sincera,
entrega aos meus ouvidos
sua letra
como oração.
O cotidiano
desinteressadamente
passa,
mas a maior trapaça
está a cada rosto
e a cada gosto hipócrita
que se desvenda
em plena ebulição.
Debaixo de toda venda
há somente uma caveira,
que sem eira nem beira
cai em qualquer canto e,
de nada adianta o pranto
na hora que o mundo apaga.
Me pergunto,
por fim,
se a vida continua
assim tão complicada
e o esfarrapado
está tão sujo quanto o roto,
por que somente eu mudo
se tudo continua a falar nada
por mim?
O livro — que era surpreendentemente interessante — era sobre uma espécie de luta pela sobrevivência. Afirmava que as mulheres não escolhiam os homens por amor.
Segundo o livro, a fêmea da espécie sempre escolheria o macho mais forte para aumentar as chances de sobrevivência da prole. Ela não tinha culpa. É a natureza.
"Essa é mais uma daquelas histórias sem final feliz, uma vez que ainda não teve fim. Mais uma história quanto tantas outras que vagam pelo universo, cercada de caminhos cruzados e situações antagônicas.
Não lembro ao certo como começara o envolvimento entre Maria Beatriz e Pedro Henrique, e não faço muita questão de recordar. Creio que fora em uma festa a qual ele se interessou nos fios do cabelo loiro dela e ela se encantou por aqueles olhos verdes. Trocaram telefones, toques imperceptíveis e risadas esbaforidas. Ele a convidou para uma bebida em seu apartamento, contudo pela primeira vez, sentia-se estranho por não invitá-la com segundas intenções. Maria Beatriz lembrava sua ex-namorada, todavia possuía um certo mistério que a tornava interessante e diferente das outras. Ela, por sua vez, não era aquele tipo de garota fácil que aceitava visitar o apartamento de um desconhecido. Mas algo a instigou a ir. Pelo meio do caminho discutiram sobre o melhor álbum do Metallica e ela ria descontroladamente pela mania que Pedro Henrique tinha de fazer sons estranhos com a boca quando faltava-lhe assunto. Subiram as escadas em silêncio e ao chegar na porta de número 13, Pedro Henrique a encarou por alguns segundos. Maria Beatriz sentia-se incomodada com encaradas bruscas, tomou a liberdade de virar a chave e abrir a porta como se frequentasse a casa de um velho amigo, gostou do que viu e surpreendeu-se com a organização do tal local. Em meio a vinhos e risadas surgiu aquele tipo de envolvimento manso, e de certa forma estranho, dócil e fugaz, deixando aquela sensação de querer novamente. Maria Beatriz acordara cedo e não sabia exatamente como agir com o menino que dormia ao seu lado. Que angelical. Ela queria poder sair correndo ou que o chão se abrisse no meio do quarto. Será que ele gostava de café na cama? Não Maria, não. Ela queria poder voltar a esse espaço em alguma outra oportunidade, então "esquecera" o casaco propositalmente em cima do sofá laranja. Passou-se um tempo. As visitas eram constantes, assim como as idas ao cinema, restaurante, shows, peças de teatro, enfim. Era um mundo novo para Pedro Henrique, Maria Beatriz era como aquela amiga de infância que ele nunca tivera, era aquela amizade colorida a giz-de-cera, meio borrada e com traços não tão definidos assim. Ela pensara em esquecer o casaco novamente no apartamento dele para assim ter sempre um motivo que a fizesse visitá-lo e cuidá-lo. Mas ele era mais esperto, preferia que, ao invés de esquecer o tal casaco, ela pudesse se esquecer um pouquinho por ali. Era tudo uma grande brincadeira. Com o tempo, ela pegou a mania dele de dormir com os pés descobertos, já ele, não passava mais nenhum domingo sem ouvir Florence and the Machine no volume máximo. Ah esse circulo vicioso de imperfeições que unidas formam um ser quase perfeito. Ele gostava do cabelo dela bagunçado pela manhã, entretanto gostava mais quando o mesmo fazia a bagunça. Maria Beatriz vestia suas camisas e ficava abismada com a capacidade dele de jogar as toalhas molhadas em cima da cama. Não, eles não moravam juntos, muito menos tinham algum relação.
Ela tinha medo de que ele não conseguisse explicar o que ela queria entender, ele tinha receio de que ela entendesse o que não tinha explicação. Amor? Não. Era um esquema mais simpático. Amor se finda, amizade permanece e cumplicidade, essa sim atravessa as barreiras de um relacionamento comum. Eles sistematizavam a fidelidade como uma camada fina de emoções momentâneas. Utilizavam-se da lealdade como quem respeita a pureza de uma criança inocente. Trocavam segredos, experiências sem sucesso, mas nunca sentimentos mais fortes, era a regra numero um da boa convivência impessoal. Maria Beatriz e Pedro Henrique nunca tiveram seus nomes marcados em uma música do Legião Urbana e tampouco combinavam. Eles se perdiam em outras pessoas, mas rapidamente conseguiam se encontrar em um abraço quente. Maria Beatriz não sabia o por quê de ser obrigada a ir ao pequeno apartamento, naquela vila tão distante em outra cidade para conseguir paz de espírito. Talvez o "13" estampado na porta era seu número favorito e a outra cidade seja mais receptiva e tranquila. Ou só talvez, passar algumas horas com aquele amor-amigo servisse como uma terapia de choque, que por enquanto ainda não doía. Por enquanto.
Eles dois eram como aquela mágica de encontrar um novo sinônimo para a palavra Amor a cada olhar que trocavam. Mais do que flechar seu coração, ela alcançou sua alma e acomodou-se por lá. Quem diria hein Pedro Henrique. Quem diria que seu coração bateria mais forte pela menina de sardinhas no rosto..”
Você é ainda uma sementinha.
Semente que faz de mim um ser mais iluminado e amado.Você me traz luz,paz,muita paz
Jardim do Éden é onde estou agora
Para mim você é a alegria.É Sacro.Pra você eu cantaria uma canção que falasse de Flores,quem sabe "Alecrim,alecrim dourado."Até que em meus braços você adormecesse.
É...eu ainda não te conheço,mas te amo
E penso que a minha vida será dedicada a você.
Que chegue logo seu tempo
Pela primeira vez sinto como que se nove meses fossem anos.
Anseio que esteja em meus braços.
Bendirei sempre essa gravidez.
Filha(o)você é amada (o).
“ – Na melhor das hipóteses, eu não te esperava
O entardecer era sempre uma incógnita. As horas passavam, sucediam-se perdidas em milhões de pensamentos que não eram, nem poderiam ser traduzidos para o real. O sol declinava lentamente, acompanhando a espera. Querendo presenciar o encontro, as nuvens passavam rápidas, uma empurrando a outra. Todos queriam ver.
O encontro não se deu.
Não ri. Nem chorei. Senti um vazio imenso, como se alguém absorvesse tudo de bom que eu tinha.
Na melhor das hipóteses, eu não te esperava.
Sentia-me leve, caindo sem ter um apoio, um chão, um fim para a descida.
A casa tornou-se grande e a minha solidão ecoou em cada canto dela. Ouvia. Conseguia perceber os lamentos que por ali perambulavam. As paredes estavam impregnadas de desilusões, alimentando-se das alegrias que antecederam ao encontro.
Que não se deu.
Andei de lá pra cá levando a solidão e a amargura. Foi então que minha amargura contida de repente explodiu em fases distintas e desconexas. Era um riso escabroso, um choro enfurecido, imprecações injustas. Briga com tudo e todos. Pisei na flor que se abria cálida para o orvalho. Desabafei em prolongadas falas, gestos carregados que denotavam tudo o que tinha de você em mim. Senti desejos arrasadores, explosão de ser o que não era. Desejei transpor o invisível que, aos meus olhos, eram enormes e insuperáveis. Eu sinto falta do inexistente. Do sonho que não consegui sonhar. Do amor que nunca tive. De um passado ausente.
A espera que virou espera.
Na melhor das hipóteses, eu não te esperava.”
“Sábado me deu uma típica saudade sua. Me deu vontade de te ver sorrir.”
Pensou ele assim que a vira na mesma praça florida, no mesmo banco de sempre.
Logo ele que estava procurando sentido na vida só não podia imaginar que o encontraria naqueles olhos. Ah, que olhos. Estes que demonstram a reciprocidade pura, sem cobranças. Infinitos.
Infinito era quando ela o abraçava, como um pequeno segundo de num rápido instante. Em um campo imenso ladeado de amores perfeitos e multicores. Colheram flores, aspiraram seu perfume. Abraçaram o ar, a sinfonia. A sorte. Como não chamar aquilo de sonho? É algo novo que transporta, que eleva, que transcende a realidade, ultrapassando qualquer limite impessoal. É como querer alcançar as nuvens, subindo somente em um tijolo, desdenhando as escadas e o avião. Ela conseguiu atravessar o deserto gelado dele com a mesma facilidade o qual se fez de luz e coloriu os dias dela. Assentiram que existe um amanhã feito de incógnitas. E se estavam juntos no agora, por que não pensar nele como sendo algo bom e subjetivo? O presente tornara-se realmente um presente e o futuro uma dádiva de premissas incertas e reviravoltas. Ele culpava sempre o sorriso dela, assemelhava a primeira vez que a vira com um dia ensolarado de verão. Como o tempo transformou-a em seu melhor feriado, melhor dia de chuva, melhor ida aos sonhos, caminho mais curto aos céus. Ela era aquele cobertor quente que, ao enrolar-se por seu corpo, fazia-o esquecer seus problemas e aquecia o coração. Como se não bastasse nesses encontros, o céu tinha que sorrir também. O pôr do sol era um aviso de que a mais bela luminescência, aquela que não se finda, estava dentro de cada um, e que ambas em sintonia recriariam constelações. A sinfonia continuava e eles saíram por caminhos distintos rumo à realidade. Mas não importa, ainda há muito tempo pela frente. O banco fica na mesma praça. Que por sua vez fica na mesma rua. Rua esta onde ela mora.
“Namora comigo no portão da minha casa, fica e não vai embora nunca.”, pensou ela enquanto o via sumindo ao horizonte da rua 7.
A vida...
uma travessia,
um espaço,
um tempo...
um dia, outro dia,
um momento.
A vida...
dúvida, incerteza,
confusão, desorientação,
total escuridão.
Uma grande proeza.
A vida...
contentamento,
vencer,
perder...
ou empatar.
O mínimo,
o máximo...
o não,
o sim.
O começo,
Xeque-mate!
O fim...
- Porque “Acaso” vai ser sempre o nome de uma rua escura
Meu querido Fernando. Não tão querido. E muito menos meu.
Não sei o porquê de estar te escrevendo uma carta, acho que me deparei com a nossa foto rasgada no canto da sala e, não sei, ouvi tua voz rouca gritando: “Alice, nós combinamos que iríamos tentar.”. E eu consenti entorpecida.
Ainda não sei o real motivo de gastar quase três horas e nove pontas de lápis para tentar lhe explicar que o teu sorriso reflete a cada canto em que deixo o olhar fixo. Queria arranjar uma desculpa para ter jogado vinte e três folhas fora e, em uma delas ali amassada, ter escrito à lápis bem fraquinho que amo a forma como você dança desastrado, amo seus dois pés esquerdos, amo quando teus olhos dançam sobre o meu corpo. Sei lá, Fernando. Mandei esta carta justamente porque ouvir tua voz perguntando “Alô, quem é?” tiraria qualquer gota de coragem que eu poderia ter ingerido junto ao whisky. Há tantas coisas que eu queria te dizer sem que teus olhos cinza me deixassem constrangida pelo simples fatos de pousarem sobre minha falta de concordância. Por favor, só não rasgue a carta na metade, assim como anulaste meus sonhos no meio do teu caminho. Por favor, Fernando, me perdoa por sentir dentro de mim a necessidade de expansão, da renúncia à solidão. E tu sempre foste a solidão em carne, osso e infelicidade, Fernando. Por mais que o teu semblante na minha rotina fosse como a claridade potente indo encontrar a noite estrelada, eu tive que perceber que todos os encantos acabavam à meia noite, e que não se saltam três metros à frente com quem não ousa a incentivar um pequeno passo sequer a diante. Perdoa o meu excesso que problemas, o meu estoque de loucuras e a minha vontade de esmagar o mundo num abraço quente. Perdoa-me por não ser o suficiente na tua insuficiência. Ah, quis o acaso que você caísse daquela escada e eu te conhecesse. Bonita gola pólo vermelha, óculos quebrados pitorescos. Sorriso encantador. Poxa Fernando, tinha que dizer na primeira conversa desinteressada que gostava de café e Charles Bukowski? Quis o acaso que tu me visse na chuva e me acompanhasse até o prédio com aquele guarda-chuva de bolinhas amarelas, quis ele também que você afagasse meu cabelo molhado dizendo que o loiro dos meus fios entrava em sintonia com a minha boca rosa claro. Quis o destino que eu gostasse de ti, mas não tão satisfatório a ponto de largar um futuro planejado antes mesmo do acaso ser acaso. Juro que tentei lhe ver que um parâmetro não tão sistemático, entretanto eu vi nosso futuro antes mesmo de pensar em ser presente. É por me conhecer, mesmo desconhecendo, que sei o quanto o meu instinto de não justificar os meus princípios, manipular os meios e obstruir os fins, lhe arranjaria dores de cabeça e no coração também. Entenda Fernando, minhas asas são maiores do que minha vontade que querer permanecer. Eu só queria que tu compreendesses que, se fosse para ser diferente, eu não me importaria em não entender o porquê de querer lhe dizer o quanto eu te amo a cada risada que nossas almas soltassem. Porque eu olho pra ti e não vejo um nome, não vejo um passado que pudesse nos atormentar, não vejo porque diabos nossos corações batem na mesma frequência assim que as linhas dos nossos corpos entram em confronto. Nossa única diferença é que teus olhos brilham mais e, ao meu lado, garanto que essa chama não duraria mais que alguns meses. Sim, Fernando, vou sentir falta de quando tu pedias algo doce e eu me oferecia como moeda de troca. Eu vi que estavas cego e já me senti vitoriosa por conseguir um pouquinho da tua atenção. Só sacrifiquei minha felicidade justamente por saber que não serias feliz chamando-me de “Minha esposa” a cada maldito dia.
De sua, não tão sua.
Alice
Eu queria lhe falar uma coisa,
Mas não tenho coragem de dizer,
Queria mostrar com um gesto,
Tudo o que sinto por você,
A vontade que me dá,
De mostrar pra todo mundo,
A vontade de ao seu lado,
Viver um sonho mais profundo,
A vontade de te beijar por inteiro,
E dos teus braços nunca mais sair,
A vontade de com um abraço,
Todo o seu corpo sentir,
Não sei se já percebeu,
Ou se já tentou entender,
O que eu quero dizer,
É que EU AMO VOCÊ.
Dizer que esta sozinho é porque quer, é uma verdadeira mentira, pois estar sozinho se difere de estar mal acompanhado. Podemos escolher não querermos quem nos faça mal, mas nunca decidir quem nos façam o bem.
Ser bem sucedido na vida amorosa não depende daquilo que quer para sua vida pois teriam inúmeras opções, mas se nos fixarmos naquilo que não queremos essas mesmas opções se restringem atingindo o êxito da boa escolha.
Meu Deus sinto uma dor enorme no fundo do meu coração, não quero mas sofrer por alguém que não me da valor, sinceramente as vezes acho isso normal mas magoa muito mesmo quanto mas ignoro mas tem acontecido. Prefiro ficar sozinho pela primeira vez eu digo chega de ser o namorado perfeito obediente e que aceita tudo.
Gosto dela e muito mas desta vez preciso mesmo cuidar de mim.
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