Carta de uma Futura Mamae
A verdade não é subjetiva, é fato, é uma, não existe segunda. Ela é como o Sol e a Lua, porque, por mais dias nublados que existam, mesmo que além da vontade ou interesse de quem quer que seja, sempre volta a aparecer. Ela não é apenas uma palavra, é um poder da natureza.
A verdade não se enfeita e , certamente, se alguém a visse andando por aí estaria nua. Fato é ciência, e a verdade é a elucidação do fato. A ciência nada mais busca que a verdade ainda desconhecida enquanto comprova aquela que já conhecemos.
É obrigação do jornalista trazer a verdade àqueles que ainda não a conhecem, para que todos possam ter a compreensão de que neste mundo não existe religião superior a ela.
Se é possível enganar uma pessoa, um grupo delas, ou até parte de uma nação, por algum tempo, é impossível enganar a todos para sempre.
Quem dissemina notícias falsas pode querer te convencer: "essa pode ser a verdade dele, mas não é a minha." Mal sabe essa parcela da população que mesmo que uma mentira seja contada mil vezes; ela jamais ela se tornará verdade - a história nos mostra isso através da torpe cruel e fútil propaganda nazista.
A verdade não necessita de maquiagens, joias ou enfeites, e nem mesmo de qualquer veste ou traje. Quando ela passa, não passa desapercebida. Todos, mesmo que relutantes ou contrariados, sem exceção, reconhecem a verdade quando a veem.
Bauman que me perdoe, mas pós-verdade é o "cazzo". Ele não teve oportunidade de vislumbrar este início da era da informação e do conhecimento. Penso que talvez a pós-verdade que surgiu - preocupada na vã filosofia deste grande pensador - nada mais foi do que um prenúncio de que os dias nublados estão por findar-se.
A era da informação e do conhecimento, óbvia e lógicamente, também é a era da verdade, e, ela sempre se faz acompanhar da liberdade e da transparência. Se quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho, hoje as paredes também são de vidro.
Assis Chateaubriandt dizia que só o real é contraditório, ligeiro que era, já sabia que tudo que é oculto, um dia será revelado. Assim é a história da humanidade. E, se a verdade liberta, liberte e será libertado. Conte a verdade e você também a conhecerá.
Me surpreenda!
Me surpreenda! Não me toque com o carinho de uma criança, não gosto da pureza, ela me entorpece, o faça para revelar minhas falhas entalhadas há tanto tempo, rasgue nas frestas do meu velho corpo de madeira entalhado com um formão sem fio e empunhado por um artesão louco e inexperiente, exponha ás minhas mais profundas cicatrizes.
Me surpreenda! limpe minhas feridas com o olhar de uma enfermeira que, não sente a minha dor, cheira minha carne fétida com a indiferença de um Leão à uma maçã.
Me surpreenda! Jogue-me às feras, observe meus ossos sendo quebrados com prazer, me remonte, faça de mim um boneco, não um fantoche, um Pinóquio, boneco mentiroso.
Me surpreenda! Não seja fêmea, seja mulher decidida, estampada na primeira medalha, conte cantando como venceu.
Me surpreenda, leve com você meu crânio, grande vazio, não mais habitado, frio, sem crenças ou esperanças de viver novamente, morto por um mundo doente.
De boa vontade, te deixo meu espírito, com todos os bons sentimentos, com o perdão para o artesão, com o amor por uma enfermeira, com a bravura do Leão, de Pinóquio, deixo a dúvida, daqui não levo nenhuma frustração.
Me surpreendra, me abrace!
Fama
A vida é uma dança louca, cheia de passos improvisados. Seu aprendizado, desde a gênese, é desafiador, e seu processo, imprevisível. Há momentos em que cada passo se encaixa perfeitamente e outros em que você se sente um completo desajeitado, sem ritmo para o que é proposto. E então surge a pergunta: qual o propósito?
Uma incógnita, talvez. Mas entre as perguntas, há uma certeza: precisamos buscar algo pelo que viver e seguir em frente, sem permitir que o meio nos influencie a desistir. Afinal, sob qualquer ângulo, em algum momento, seremos indiferentes aos olhos de alguém—mesmo que sejamos excelentes no que fazemos.
Até que, num dia fatídico, você se torna um grande dançarino. Seus movimentos são perfeitos, e isso te leva aos melhores lugares, projetos.E, de repente, aquelas mesmas pessoas que antes olhavam sem interesse agora te notam. Dizem que sempre souberam do seu talento. Chamam seu nome com entusiasmo, como se tivessem estado ao seu lado o tempo todo.
E aí você se pergunta: qual o propósito disso?
O que mudou? Foi você? Ou foi a forma como agora enxergam você?
Talvez, no fim, nunca tenha sido sobre a dança.
Alex souza
MINHA PEQUENA PRINCESA
Hoje ouvir
Você dizendo
Pai, amo você.
Uma voz que
Me supreendeu,
E tão derrepente
Desapareceu.
Então fiquei a
Pensar,
Aonde você
Deve está...
Minha pequena
Princesa,
Que meus olhos tanto
Desejam enxergar,
Aonde deve está...
Filha seis
Anos fazem
Agora,
De saudades meus
Olhos choram
Com vontade de
Te encontrar.
('Aden.Brito Compositor')
Em 22.05.2014 às 14:29
Direitos reservados lei nº 9.610 de 19.02.1998
Filha, mesmo sem saber e sem entender pra onde levaram você, um dia lhe carreguei em meu colo.
Senti o pulsar de seu coração junto ao meu.
A esperaça de encontra-la é intensa dentro de mim.
Te Amo Gabryelle <3
O peso do silêncio
Dizem que nascemos sozinhos e morremos sozinhos. Dizem isso como se fosse uma verdade fria, científica, quase um aviso. E talvez seja. O que ninguém diz, ou talvez finjam não perceber, é que, entre o começo e o fim, a solidão também aparece. E não é aquela que se resolve com companhia, é outra, a que mora dentro.
Chega uma hora em que o tempo desacelera. As visitas ficam mais raras, os telefonemas cessam, e a casa vai ficando grande demais para quem já viveu nela cheia de vida. Os móveis guardam mais memórias do que utilidade, e a alma, essa danada, começa a tropeçar em lembranças que insistem em não morrer.
Sinto-me como um velho pilão esquecido no canto de uma varanda. Já fui força, já fui utilidade, já fui indispensável. Hoje sou história que quase ninguém pergunta, silêncio que quase ninguém ouve.
As mãos tremem, a visão falha, a juventude se foi, mas o que mais dói é o espaço vazio na rotina, como se o mundo seguisse em frente e eu tivesse ficado preso em algum ontem que não volta.
Conto os dias, sim. Não com tristeza, mas com certa dignidade de quem sabe que ainda está aqui. E se ainda posso escrever, lembrar e sentir, então ainda sou. Mesmo que meio apagado, mesmo que decorativo, ainda sou.
E quem ainda é, ainda pode ser. Nem que seja só abrigo para uma saudade, ou um canto sereno onde a vida, mesmo em silêncio, continua a respirar.
eu cresci ouvindo duas vozes.
uma dizia: abaixe a cabeça.
a outra perguntava: até quando?
•
no começo, obedeci.
porque ensinaram que ser boa
era o mesmo que não incomodar.
que ser certa
era não querer mais do que te dão.
e eu quis.
quis tudo.
quis entender o que havia em mim
que doía mesmo quando tudo estava calmo.
quis saber se a fé podia existir sem promessa.
se era possível amar sem se oferecer em sacrifício.
•
foi assim que aprendi a diferença entre culpa e chamado.
culpa grita quando você se escolhe.
chamado sussurra quando você esquece de si.
•
tem gente que ouve Deus nas igrejas.
eu ouvi dentro de mim.
no dia em que parei de fingir que tava tudo bem.
no dia em que parei de repetir o nome dos outros
como se fosse meu.
•
não me tornei melhor.
me tornei honesta.
com a raiva.
com o medo.
com a sede de parar de agradar
quem nunca teve fome de mim.
•
há quem diga que a vida é sobre encontrar paz.
mas ninguém avisa que, às vezes,
a paz é barulhenta.
ela chega quebrando os móveis
onde você guardava a versão que os outros aceitavam.
•
no fim, eu entendi:
o inferno não são os outros.
é a tua própria voz
cada vez que você se cala pra caber.
e o céu?
o céu talvez seja esse instante exato
em que você decide nunca mais se explicar.
—
Juliana Umbelino
#Literatura #AmoLer #Leitora #Leitura
O que é a verdade?
Uma reflexão filosófica, ideológica, psicológica, antropológica e histórica
Por Leonardo Azevedo
Desde os primórdios do pensamento humano, a verdade tem sido uma das questões mais controversas e fundamentais. Não há um único conceito que a defina, mas múltiplas formas de compreendê-la, que variam segundo a filosofia, a psicologia, a cultura e a história.
Na filosofia clássica, Platão compreendia a verdade como correspondência ao mundo das ideias: eterno, imutável e inteligível, em contraste com o mundo sensível, transitório e ilusório. Aristóteles, por sua vez, estabeleceu a definição tradicional da verdade como adequação entre linguagem e realidade; ou seja, dizer do que é que é, e do que não é que não é.
Com o advento da modernidade, Descartes passou a buscar a verdade como certeza indubitável, fundada na razão e na dúvida metódica. Kant advertiu que a verdade está condicionada pelas estruturas cognitivas do sujeito, sendo o mundo tal como ele é em si (o “númeno”) inacessível em sua forma pura.
No século XIX, Nietzsche rompeu com tais concepções e propôs que a verdade é uma construção simbólica: uma ilusão da qual esquecemos que é ilusão. No século XX, Heidegger aprofundou esse entendimento ao definir a verdade como desvelamento do ser (aletheia), um processo ontológico mais profundo do que a mera lógica formal. Foucault afirmou que a verdade é produzida historicamente por meio dos discursos, sempre vinculada a relações de poder.
Ideologicamente, a verdade é frequentemente instrumentalizada. Para o marxismo, por exemplo, a verdade dominante em uma sociedade reflete os interesses da classe dominante. As ideologias moldam o que se aceita como verdadeiro, muitas vezes mascarando estruturas de opressão sob a forma de dogmas ou consensos aparentemente neutros.
No campo psicológico, a verdade não é, necessariamente, objetiva. Freud concebia o inconsciente como repositório de verdades recalcadas, reveladas de forma indireta nos sintomas, nos lapsos e nos sonhos. Jung compreendia a verdade como algo simbólico, profundamente enraizado no inconsciente coletivo. A psicologia cognitiva contemporânea demonstra que nossa percepção da verdade pode ser distorcida por crenças preexistentes, emoções, memórias falhas e múltiplos vieses cognitivos.
Antropologicamente, a verdade é relativa às culturas. Aquilo que é tido como verdadeiro por um povo pode ser incompreensível ou inaceitável para outro. Mitos, rituais e narrativas expressam verdades simbólicas que transcendem a lógica formal, mas que são fundamentais para sustentar o sentido de pertencimento e coesão social.
Historicamente, a verdade já foi considerada revelada (na Idade Média), racional (no Iluminismo), empírica (na era científica) e, na contemporaneidade, é cada vez mais percebida como fragmentada e disputada. Vivemos em uma era marcada pela chamada “pós-verdade”, na qual emoções e crenças pessoais frequentemente se sobrepõem aos fatos objetivos. As redes sociais, impulsionadas por algoritmos que reforçam convicções individuais, criam bolhas cognitivas onde múltiplas verdades coexistem, mas raramente se confrontam de forma produtiva.
A verdade, portanto, é multifacetada. Pode ser buscada como ideal, manipulada como instrumento de poder, sentida como experiência interior, vivida como expressão cultural e ressignificada conforme o tempo e o contexto. Questioná-la não representa um gesto de niilismo, mas sim uma abertura radical à complexidade da condição humana.
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Texto autoral de Leonardo Azevedo.
Siga-me para mais reflexões ou acesse minha coletânea em breve.
Instagram: @drleonardocostaazevedo
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PRETO, SOMBRA E SEMENTE
Irmão, teu apelido é uma cor que carregas como cicatriz e estigma. Teus passos, arrastados no asfalto quente de promessas quebradas, desenham um caminho de fuga. Os entorpecentes são teus únicos abrigos. Esquece essas casas de papelão que o vento leva e reconstrói um novo lar, mesmo que com mãos trêmulas. Erras como quem cai no mesmo buraco e não tenta mudar. Os anos passam, mas tu permaneces parado no mesmo cruzamento, vendendo tempo em troca de minutos de esquecimento. Teus filhos e parentes, esses fantasmas de teu sangue, ainda te esperam na soleira da memória, com olhos que não aprenderam a odiar. Eles são espelhos quebrados onde teu rosto se reflete em fragmentos e ainda assim sorriem (escondendo a dor profunda) quando te veem...
Enganas os outros como enganas a fome, com migalhas de histórias requentadas. Os de sangue próximo já não choram por ti; apenas observam de longe, como se assistissem a um incêndio lento. Não vês que te transformaste em tua própria lápide ambulante? O chão que te acolhe é frio e fedido, mas é o único que não te pede explicações. A chuva te lava e tu a bebes como se fosse redenção, mas nunca tenta saciar tua sede de paz. Irmão, ouves os gritos da tua própria carne? Ela clama por um último gesto de dignidade, por um instante em que não sintas vergonha de existir. A ajuda está lá, à tua frente, mas exige que estendes a mão. E tu, acostumado com tão pouco, esqueceste como se pede socorro...
Eu ainda insisto em acreditar em ti, irmão. Não por ingenuidade, mas porque conheço o brilho que há por trás desses olhos embaçados. Deus, ou seja lá o que nomeamos como esperança, não desistiu de ti. Ele está no pão que comes quando há, no teto que não tens, nos de sangue que clamam por ti. Volta não como herói, mas como sobrevivente. Para de trocar tua vida por êxtases momentâneos. O chão que pisas pode ser o mesmo, mas tu podes ser diferente. Irmão, tu és semente sob o concreto. Não deixes que te definam pela podridão que te cerca. Germina. Todos ainda acreditam em ti. Tenta voltar, percorrer um novo caminho...
Já foi o tempo em que ouvir sua voz era tudo o que eu mais queria.
Ficar esperando uma ligação, uma mensagem sua, era o meu ritual diário.
O coração acelerava a cada notificação… só pra no fim descobrir que não era você.
Você não atendia.
Não respondia.
Não se importava.
Eu te dei prioridade, tempo, sentimento e entrega.
E em troca? Fui tratado como uma vírgula em uma frase que você nunca quis terminar.
Mas o tempo, ah… o tempo ensina.
Hoje eu aprendi a ficar sem ouvir sua voz.
Já não corro mais até o celular esperando algo seu.
Não ligo, não mando mensagem, não espero.
O amor que eu tinha — puro, real, sincero — você jogou num labirinto sem saída.
E me deixou preso em sentimentos que nem eu sabia nomear.
Fiquei confuso, vazio… tentando entender o que você fez com tudo aquilo.
Um dia ouvi uma frase:
“Quem não sabe o que quer, perde o que tem. E no fim, percebe que era tudo o que mais queria.”
Forte, né? Pois é.
Agora você reclama porque me afastei.
Porque não te procuro mais.
Porque parei de lutar por alguém que nunca esteve na guerra comigo.
Mas entenda uma coisa:
Você não deveria perguntar por que eu mudei.
Deveria se perguntar por que você me perdeu.
As escolhas foram suas.
As consequências… também serão.
Deus me livre ser feliz!!!
ser feliz hoje em dia custa caro.
existe uma certa obsessão em produzir lazer,
produzir diversão, pagam um preço alto para ser feliz.
melhore sua saúde mental, felicidade nao esta em produzir,
(tenho que produzir a felicidade).
felicidade esta em ser (ser você mesmo) com dinheiro ou sem dinheiro,
com pessoas ou sem pessoas, com lazer ou sem lazer, ser você mesmo.
melhore sua saúde mental para não precisar mais produzir a tal felicidade.
Nem sempre o silêncio é a melhor resposta.
Às vezes, uma verdade dura é libertadora.
O tempo é ingrato quando não se pode voltar atrás para reviver os momentos bons.Mas é fundamental para superar os maus. Saber lidar com ele é uma dádiva que preciso aprender.
Hoje, quero o ontem.
Amanhã? Nem sei.
Mas, por hoje, dói lembrar — e pensa numa dor gostosa de sentir.
É tudo meio confuso, sim. Acho que é assim que sou.
Há uma luz no fim do túnel,
o túnel da vida.
A cada passo, me aproximo dela,
mesmo que ainda pareça distante.
Cada dia vivido é um dia a menos na caminhada,e logo tudo há de clarear, resplandecer.
Sou limitada, e faltam palavras para descrever o que sinto,mas encontro consolo em saber que Deus é o Alfa e o Ômega,onde não há limites,e um dia retornarei a Ele
para descansar em sua plenitude.
A bondade é abstrata
Ela não se deixa ver fisicamente
Ela não pode ser tocada
O amor é uma forma linda
É a bondade materializada.
O ser bom pode ser concreto
Bom dia, boa tarde, boa noite
A vida é bela, viva ela, ame.
Hoje vi a bondade e o bom
Selado no caixão
Coberto pelo evangelho
Horizontalmente no chão.
Vi que o bom pode morrer
A bondade vai perecer
O que vem depois?
Valorize quem se importa com você
Se ama FALE, DIGA, GRITE
Não deixe o amor morrer
Ao final, a Bondade e o Bom
Irão renascer dentro de você e de mim.
Tentar fazer as pessoas se arrependerem por medo do castigo de Deus é uma marca registrada do FALSO evangelho.
A BONDADE DE DEUS que nos leva ao arrependimento, não é a ameaça echantagem!
Quanto mais eu entendo o tamanho da bondade e do amor de Deus por mim, mais eu me arrependo, por isso Paulo escreve aos corintios: "o Amor de Cristo nos constrange ao ponto da gente parar de viver para nós mesmo e vivermos para agradar a Deus".
Deus quer que a gente o siga por AMOR, não por medo.
Romanos 2.3,4
Eu amo
Eu amo a Jesus Cristo e não uma religião! Jesus Cristo está em nível superior a qualquer religião. A religião|é dos homens! Jesus Cristo é do céu. A sua verdade é o evangelho. A verdade dos homens é sempre uma religião. Ele não fundou qualquer religião. Mas disse "Eu Sou o caminho, a verdade e a vida... Ninguém vem ao Pai a não ser por mim... "! E alguém disse " Em nenhum outro nome há Salvação... A não ser no nome de Jesus Cristo “!
Diário público de Aline Caira. 25/ 05/2025
Da sanidade à loucura em segundos. Uma fusão de sentimentos e emoções se entrelaça, dando lugar à loucura e a uma profunda tristeza sufocante. Você vê todas as suas lutas e sofrimentos ali, e a dor se intensifica. Não sabemos mais quem somos; um pedaço de nossa vida foi embora sem ao menos dizer adeus ou avisar. A morte, o amor, os medos e as dores da alma nos dilaceram, mas, contudo, o perdão vem trazendo um pouco de acalento para aquela que, por tantos anos, sofreu calada e em silêncio. Sou viúva de meu amor imperfeito, que só no leito da morte valorizou a família que tinha. Hoje, a dor da não despedida e da injustiça cometida dói e dilacera os órgãos vitais. Meu eterno amor, que me ensinou e me mostrou que não posso ver defeitos onde existem qualidades para a sobrevivência. Sou viúva, mas um elo se funde ao meu amor, que deveria ter sido lindo,mas não foi. Sigo, mas nunca serei a mesma. Eternamente hoje e sempre Eu.
DE COMER POR STATUS
Demétrio Sena - Magé
Atravessei uma infância muito pobre, tendo que "aprender a gostar" de uma sopa rala; comidas feitas com restos misturados; alimentos não convencionais catados no mato, por necessidade ou fome, sem uso dos temperos - caros, para quem não tem nada - que os tornam "iguarias excêntricas".
Hoje, quando já posso comer o que me apetece ou satisfaz, não quero "ter que aprender a gostar" de escargot, caviar, larvas preparadas por chefs prestigiados e outras nojeiras caras. Variedades que existem mais para mostrar quem é quem do que para satisfazer apetites. Comida não tem virtudes e defeitos que passamos a perceber, como no ser humano. Tem sabor, é bem ou mal preparada. O sabor é bom ou ruim. E se tenho nojo, não fingirei não ter para passar no crivo de um grupo social.
Comer por status não é crível para mim. Nem é incrível. É medíocre. "Aprender a gostar" de comida por ascensão social não compõe minha índole; não tenho projeto nem intenção de mostrar a quem quer que seja, "quem é quem" e de que lado estou nessa ostentação gastronômica fútil; sem propósito nem sentido. Nem poderia, se quisesse, porque não alcancei o status inútil de quem coleciona dinheiro e joga fora o excesso, numa disputa sem fim com quem faz "clicherianamente" o mesmo.
Não quero comer, vestir, morar, consumir, ter ou fazer algo por status. Quero poder vivenciar o que aprecio, sem para tanto, precisar "aprender a gostar". O que é bom e prazeroso é à primeira garfada, ao primeiro gole, ato e utilização. Comida e coisas não "se abrem" ou se revelam aos poucos.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Tudo tem um lado positivo.
Nos deparamos em uma situação de se agarrar naquilo que temos e que acreditamos, mesmo que seja mentira.
Tudo tem um lado positivo.
Esse lado positivo é ao nosso favor? Não, isso apenas destrói tudo que sonhamos e sabemos.
Tudo tem um lado positivo.
Se segurar no último resquício de certeza e uma idealização de "vai dar tudo certo" é parte da vida humana.
Tudo tem um lado positivo.
Esse lado positivo não nos serve, não é para nós.
Recomeço
É verdade...
Uma hora, a água vai secar
E o leite esfriar, o moinho vai parar
O vento não vai soprar
A ferida vai sarar, os abraços vão se acabar.
Mas, uma hora, tudo isso vai passar
O coração palpitar, o leite esquentar
O vento vai voltar, os abraços, recomeçar
E a ferida?
Essa ninguém quer saber,
Deixa pra lá...
Uma hora, o que era importante
Nada mais será;
Uma hora, o seu beijo falta não fará
Um sorriso acabará, mas outro nascerá...
Uma hora, tudo cansa, você descansa
E, logo, tão novamente,
Cansará, mesmo cansado
Assim é o coração,
Ora cansa
Ora está apaixonado...
Larguei o ego, expulsei o narcisismo
Deixei a tristeza na sarjeta com uma farra da própria angústia
Desfiz-me das fantasias e ilusões passageiras desta vida e do peso que carregava nas malas; libertei-me assim como dos vícios que me prendiam a um desejo insaciável que nunca saciei
Libertei-me das toxicidades que sorriam e diziam ser companhia e agora sou livre, vejo-as de longe, elas não me aprisionam mais
Não vivo nas sombras; agora tenho a luz que nutre minha consciência e meus pensamentos me permitem refletir racionalmente
Posso questionar e opor-me livremente ao que não me prende mais.
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