Carta de Amor Distante
Quando quero pensar em alguém distante
Penso em você
Quando quero distrair minha cabeça Cansada
Largo a caneta, giro a cadeira
E pronto
Nesta posição relaxada sinto-me outro
O escritório, agora, é só calmaria
Os funcionários estão na hora do almoço
Olhando em direção à janela
Observo através dela
O movimento lá fora, que alvoroço!
O sinal fechado, os carros parados
As pessoas tentando chegar ao outro lado
E eu aqui, descansado, pensando em você
De repente, atravessando a rua, alguém
Usando uma blusa exatamente igual a sua
No dia em que por acaso nos encontramos
E pela primeira vez nos falamos
De repente, o vulto se desfez
Não vi mais nada
Bate o sinal da entrada, as pessoas voltam
O relógio marca 1 hora
Não posso pensar em você agora
Tenho que trabalhar
Volto a cadeira pro lugar
R ecomeço o que parei
Quem sabe, amanhã novamente
Penso em você mais um pouco
Preciso parar com isso
Preciso me concentrar
Ou acabo ficando louco
De tanto em você pensar
O silêncio do poeta
Seu olhar está distante
Num ponto nenhum
A mente divaga sem destino
Por onde andará...vai saber
As mãos parecem inquietas
Sem "estrada" para percorrer
Esquálidas, suadas, desajeitadas
Ele apenas observa à sua volta
Não conversa com ninguém
Nem mesmo vê o que se passa
Parece uma estátua
Tão só...tão solitário
Por onde andará seu pensamento...
Seu silêncio parece arrogância
Aos que com ele falam, sem respostas
Mas no fundo é só um transe hipnótico
Que sem aviso, arrasta a sua alma
Deixando o corpo inanimado assim...calado
Quanto tempo levará...ninguém sabe
Mas o tempo necessário
De um poeta operário...
É uma ausência que se impõe
Na sua busca eterna por inspiração
E só sua respiração
Diz que ele está bem, vivo
Deixem o poeta em seu casulo
É só a sua paz que ele busca
Nas palavras que procura
Para expressar a sua arte
Não o julguem arrogante
Ou tão pouco em agonia
O silêncio do poeta
É o prefácio da poesia...
Conheci um fantasma hoje.
Uma onda grave de tristeza me alcança rápida e forte.
Me joga distante do futuro, como se não valesse nenhuma crença.
Sem fé, sem verdade, um saco vazio.
Não reage, não sibila, não chora...
Preciso me centrar, reunir os cacos.
Preciso dar visão, eu preciso de visão.
Não sei o que é importante mais... Acordei pra descobrir que não sei.
Deus de algum lugar venha me buscar...
Vamos fujir, pra um canto distante, onde não existam leis, onde a gente viva como nos convém e possamos provar um pouco da liberdade, vamos?
Onde o medo seja só uma lenda
e as nossas verdades
não tenham emendas
Onde uma companhia boa exista
que tenha a mais linda vista, e que os pássaros digam bom dia.
Vamos fujir, la vai me bastar só você
la vai nos bastar apenas viver.
Onde irei esquecer meus porquês
vai me bastar apenas te ter.
TUDO QUE DEUS FAZ É BOM
Conta uma lenda antiga
Que em reino muito distante
Havia um rei desportista
Que da caça era um amante
Sozinho jamais caçava
E nas expedições levava
O velho sábio Danton
Que sobre toda ocorrência
Falava com experiência:
“Tudo que Deus faz é bom”
O soberano sorria
E da frase achava graça
Mas ocorreu certo dia
Um acidente na caça
O seu arco ao retesar
Partiu-se e o seu polegar
É arrancado em dores tais
Que o rei se enfureceu
Quando o sábio respondeu:
“É bom, tudo que Deus faz!”
Voltaram, então, da caçada
Já no seu reinado imenso
O rei encarcera o Sábio
Alegou falta de senso
Pois se o rei estava amputado
Era pra ser lastimado
E não tratado àquele tom
Ficou a abominar
Quem ousasse assim falar:
“Tudo que Deus faz é bom!”
O tempo corre ligeiro
E o rei se recuperou
Marcou logo uma caçada
Em terras que nunca andou
Saiu cheio de alegria
Junto à outra companhia
E ambos pensavam iguais
Mas logo se tornou caça
Perseguido por uma raça
De ferozes canibais
Apanhados, seu amigo
Foi assado e devorado
Por ordem do feiticeiro
O rei foi examinado
Quando viram em sua mão
Aquela amputação
Ligeiro o mandaram embora
Pois criam que dava azar
Se o chegassem a matar
E assim o rei deu o fora
E ao chegar no seu reinado
Ao sábio mandou soltar
E chorando emocionado
Contou todo o seu penar
Pois se não fosse amputado
Estaria aniquilado
Pediu perdão a Danton
Viu crua a realidade
E aceitou como verdade:
“Tudo que Deus faz é bom!”
Mas Danton diz de joelhos:
- Eu que sou agradecido
Vossa mão ao me prender
Me fez um favorecido
Eu tenho meu corpo inteiro
Se fosse seu companheiro
Seria o fim de Danton
Como fui encarcerado
Dessa morte eu fui poupado
Tudo que Deus faz é bom!
No espaço que não existia aparece um buraco
Mas a fenda aberta não posso fechar
Distante está a peça, engrenagem que me faz andar
No espaço que não existia aparece um suspiro
Mas o gemido ecoado não posso abafar
Distante está o beijo, toque que me faz calar
No espaço que não existia eu desapareço
Meus pensamentos soltos já não posso controlar
Distante está a musa, ser que me faz cantar
Seus olhos saltados.
Seu nariz grande e corado.
Aos fungos e fungos.
Sempre distante, sempre preparado.
Caninho pra cá, caninho pra lá.
Só mais um pouquinho.
Só pra começar.
Conversa de louco e acha que agrada.
Recusa presentes, tripudia e esnoba.
Desrespeita quem ainda o respeita.
Só mais um pouquinho,
Já não consegue parar.
O nariz já ta grande de tanto aspirar.
O nariz escorrendo pra lá e pra cá.
Faz um barulho terrível,
É de amargar.
Se ele encosta de longe, já chego pra lá
Sai logo daqui, já não dá pra agüentar.
Mais tempo, mais tempo,
O destino parece brincar.
Vai logo embora, que agonia que dá.
De um jeito ou de outro, te enxergo e parece que vou vomitar.
Tudo isso não pára,
Já não consigo disfarçar!
Não saber lidar com a perda é difícil.
Cada dia que passa vejo que fica mais distante a possibilidade de ter de volta quilo que me foi tirado.
Não importa meu amor, meus sentimentos hoje tenho que o motivo, foi só um pretexto para o que já queria.
Sinto me fracassado nós meus sentimentos e vejo que terei de aceitar aquilo que me foi posto afinal não errei sozinho mas recebo a culpa de tudo que aconteceu.
Depois da infância
Era um tempo distante
Aquele sem desconfiança
Era num passo confiante
Que se firmava a criança.
O verbo vem no passado
No passado é só lembrança
E o olhar fica molhado
Se pergunta sobra a esperança.
Já são anos os dias
O futuro mudou de lugar
São mulheres as gurias
Amanheceu o que era luar.
Inocência que não existe
Tempo tornou-se escasso
Incoerência de quem desiste
E planos que eu mesmo faço.
Na terra que já não ando
Na rua que já não brinco
A vida que está findando
O fim que já está vindo.
E eu vivo fugindo
Driblando a desesperança
Encontro a quem vem sorrindo
A encontrar-me durante a dança.
Fiz escolhas tentei mudar algo parecia se distante... na minha percepção do tempo tentei vê algo sem a permissão deles para meu ganho pessoal eles me castigou e tirou ela de mim
Alguma interferencial temporal como um holocausto em uma onda de choque descadeio reação de partículas que viaja no revesso do tempo obscurecendo a visão do futuro
Hannah poderá não mais existir "lagrimas"
A cada dia o futuro parece mais sombrio e o passado mais radiante o mais triste e frio que pareça te sido
Sinto muito Engel...
Já pensei várias vezes, quando esse pesadelo vai acabar? Às vezes parece um sonho distante. Às vezes a desesperança tenta fazer morada no peito. A vida já é tão corrida, sofrida, doída, apertada, ou tantos outros adjetivos que representam outras pessoas que nem cabem neste post, aí vem uma pandemia e torna as coisas ainda mais complicadas para muitos, além do medo de perder alguém que nos é caro, como tantos perderam. Há quem se cuide, há quem não ligue... Seguimos neste fogo cruzado, lutando diariamente e nos cuidamos como podemos. É cansativo, bem sei. Mas sem fé não passaremos. Sem fé, as coisas realmente se mostrarão insuportáveis. Precisamos crer. Vai passar. Vamos vencer. A vida vai seguir seu fluxo. Vamos continuar fazendo nossa parte e orar pelos que não fazem.
Desejo para todos nós fé, cura, vitórias e a luz de Deus cobrindo cada mente, cada coração e cada lar, segurando a mão da desesperança e transmutando-a em certezas. Pela fé, venceremos.
MÃE...
Aprecio a paisagem translúcida no espaço
Ouço o bater de sinos na capela distante
Vento varre a cabeleira dos verdes matos
No céu, vejo cortejo d’espíritos viajantes.
Balanços das folhas, vultos acenam pra mim
Dogmas infundados entre a vida e a morte
Sopram ao meu ouvido, que isso não tem fim
Círculo vicioso e simbiótico lançado a sorte.
Prolixa e moribunda divago sem entender
Na oculta inflorescência a busca do amor
Lágrimas gotejantes, doridas de um sofrer.
Na lápide, vejo um poço árido que secou
Nas flores silvestres, o toque de teu ser
Saudade mórbida foi apenas o que restou.
Lugar Muito Distante
Lugar muito distante.
O sol e a lua se enfrentam,
frios, cruéis, indiferentes.
Um lago negro, imóvel,
reflete uma árvore seca,
sem nome, sem memória.
Estrelas que queimam sem luz,
fogo que consome sem calor,
ar que sufoca sem toque.
O tempo se partiu.
O chá aguarda
num chalé sem portas
ou no fundo de um poço sem fundo.
Não há quem esperar.
Não há caminho.
Não há hora certa.
Tudo é perda.
Tudo é silêncio.
O presente é lâmina.
O presente corta.
Escolher é sangrar.
Perder é inevitável.
Na vastidão do existir,
somos apenas ecos
presa de nós mesmos,
perdidos no frio absoluto
do lugar muito distante.
🌙✨ À Meia-Noite, um Árabe no Meu Coração
Na penumbra da noite, teu nome é chama, um eco distante vindo do deserto e da alma. Meus olhos se fecham, mas teu rosto insiste, como miragem que acaricia, resiste.
Tenho ansiedade que dança com desejo, um fogo que não pede permissão, só lampejo. É sonho, é risco, é pressa de viver, como se a paixão não soubesse conter.
Teu olhar, embora distante e estrangeiro, fala línguas que meu corpo já entende inteiro. Na cama vazia, só teus traços me habitam, e até o sono se rende — não visita.
Sou mulher de muitas vozes e caminhos, mas contigo, me perco em outros destinos. Talvez seja loucura, talvez só emoção, mas há beleza nessa inquietação.
Se é amor ou ilusão, não sei decifrar, só sei que em mim arde o verbo "amar". E enquanto o mundo dorme em silêncio profundo, eu sonho com teu toque… árabe, imundo e fecundo.
A parábola do velho caminhão
Conta-se que, em uma comunidade distante e resiliente, havia um velho caminhão incumbido de uma missão essencial: transportar seus habitantes por estradas sinuosas, ladeiras íngremes e longos trechos esburacados. Naquele lugar onde a vida parecia sempre exigir mais do que tinha a oferecer, o veículo representava a bandeira do dever, o emblema da proteção coletiva e a esperança silenciosa de que ninguém ficaria para trás.
O tempo, porém, atuou como juiz severo. As engrenagens já não obedeciam com a precisão de antes. O motor tossia e arfava como um peito fatigado. A lataria, corroída, gemia sob o peso de cada novo desafio. O caminhão, outrora instrumento de serviço e força, converteu-se em massa pesada, lenta e esgotada, tornou-se um centro de desgaste que exauria não apenas a si mesmo, mas todos ao seu redor.
Instalou-se, então, uma inversão cruel de papéis. Nas subidas, os passageiros precisavam descer para empurrar o veículo com todas as forças que lhes restavam. Nas descidas, amarravam cordas e uniam braços firmes para impedir que o caminhão, descontrolado, despencasse no abismo.
Assim, a comunidade que deveria ser conduzida passou a se ocupar de impedir a queda do próprio transportador. O meio transformou-se em obstáculo, a ferramenta, em problema e aquilo que um dia simbolizara esperança converteu-se em um fardo pesado.
Com o tempo, o esgotamento tornou-se inevitável. Até que, em certo dia, um passageiro já exaurido de empurrar nas horas difíceis e conter nas horas perigosas ergueu a voz, bradando: somos nós que deveríamos estar sendo levados por este caminhão, mas somos nós que o carregamos. Digam-me, para que serve um veículo que falha em cumprir a sua mais básica função?”
'A VIDA QUE SONHEI...'
Não é fuga, é escolha.
A cidade, aquele emaranhado distante, um rumor confuso,
onda que quebra noutra praia que nao é a minha...
Aqui,
o canto dos pássaros, as 4h da manhã, é pontual como o sol,
notícia clara do dia que se abre [anunciando]...
O vento, esse sim, fala baixinho,
corre nos ramos e no pomar, refresca a nuca,
leva poeira que não é de asfalto...
O rio [TAPAJÓS].
Esse não pede licença nem estrada,
corta a terra como quer,
sem margem que o contenha verdadeiramente.
Água que brinca com a luz,
corre só porque existe, é esplêndido sem dono...
A sombra da Castanheira no quinta não é refúgio,
é casa.
Tetos de folhas que filtram o sol em manchas dançantes,
piso de terra macia, fresco.
Silêncio que preenche, não esvazia...
E nas mãos, o peso bom da terra:
fruta colhida no pé,
gosto que vem da raiz profunda,
açai que tinge os lábios de roxo,
cupuaçu que derrete doce-amargo na língua,
cheiro de coisas que nasceram aqui, sem pressa...
Só parece solidão
para quem não contempla o vento,
não sente o cheiro da raiz, do balançar das redes,
não conhece a paz de estar inteiro
no lugar certo do mundo, ou num pedacinho que é só seu...
--- Risomar [Sirley] Silva ---
No sítio
A Perfeição do Mundo.
Veja o mundo
Pelo vidro da janela
Recebendo a luz distante
No instante em que a luz se move
Tudo em seu lugar, tudo perfeito
No jeito que a chuva chove
Há infernos pra todos os Céus
E desertos pra tantos ventos
Milhões de lamentos futuros
Pra tantos obscuros fingimentos
Tudo no lugar, puro e perfeito
De objeto a manifestar
A cura pros teus defeitos
E passam-se os anos
Abraços distantes
Olhares despercebidos
Tão perto e jamais se cruzam
Lágrimas fogem dos olhos
Fazendo a vez da alegria
A noite a engolir o dia
No Céu a Lua
Míngua transbordantemente
E é quando a gente percebe
Que nada
Exatamente nada
Necessita ser assim
Tão gritante ou eloquente
Quanto raios de Sol
Ou malhos do martelo
Desde que a gente aprenda
Que poder ser
Que lá na frente se arrependa
Por não ter compreendido
A beleza do poema simples e singelo
Está tudo no lugar, mundo perfeito
Pois
Está tudo
Exatamente onde devia estar
Antes que a gente
Mude tudo, pra melhorar
Perceba
Desde a enorme cegueira
Causada pela luz do Sol
Até a imensidão no ruído
Aprenda a enxergar tudo isso
E a vida
Surpreendentemente
Passa a fazer sentido.
Edson Ricardo Paiva.
Pode ser que lá distante
Nem por isso tão longe assim
Pode ser que seja perto
Nem por isso diante de mim
Pode ser que em outra cidade
Seja algo que não se sabe
Mas somente desconhecemos
Até que nos contem
Pode ser em lugar distante
Porém, não assim...tão longe
Ou quem sabe
A gente até que conheça
A notícia de amanhã
de coisa ocorrida ontem
Assim vai passando a vida
A vida passando assim
A chuva que pode ser
Mas também pode ser que não chova
E pode ser que chova assim
Pode ser que a chuva nem caia
Pode ser que chova, sim
Porém, pode ser que não chova
Quem sabe ela caia em mim
Pode ser que a chuva desabe
Não nos cabe saber tanto assim
Pode ser que a chuva nem chova
Pode ser que me molhe, sim.
Edson Ricardo Paiva
"O Mundo é muito ruim
E a vida não é bonita
Deus é um cara muito distante
e não vê o que eu faço
nem sabe o que eu penso
hoje há de ser um dia
bem pior que ontem
não tenho nada pra agradecer"
E foi por pensar assim
Que passaram-se os dias
E muita gente parou no meio...
a vida seguiu sozinha
tornou-se vazia
Um dia o pano cai
mas a mente não muda
Os sonhos são varridos pela chuva
Os livros que foram lidos...esquece
agora as preces são apenas
pra que o dia não tivesse amanhecido
ou que o rio não tivesse passado
Em momentos assim
Saltam aos olhos as diferenças
Entre a mente aberta e a cabeça vazia
A vida da gente
Chega a ser inexistente
O presente é apenas
Algo que alguém desejou
A cortina se abriu
O rio correu
de gota em gota
pensamento em pensamento
palavra em palavra
o veneno transborda
e não existe outro veneno
pra curar ou ferir
Foi só abrir a janela pra saber
Que novamente não havia Sol
Pois o Sol que irradia mais forte
É o que brilha lá dentro da gente
O caminho tornou-se uma trilha
Perceba
Que as voltas do mundo
vão mudando tudo de lugar
E o passado Deus não muda
Perceba que a paz
não se resume a uma palavra
quem planta mentiras não colhe verdades
e quem semeia ilusão
há de colher desilusões.
Edson Ricardo Paiva
Agora
Estou tão distante
De onde eu queria estar
Eu sinto sede
E o meu coração chora
Quando eu tenho você ao meu lado
Qualquer lugar é bom
Eu vejo anjos na noite
Eu colho estrelas no Céu
Escolho até as mais bonitas
Deus sabe o quanto eu queria
Transformar a todas elas
Nas poesias que escrevo
Em todas as poesias
Que eu fiz
Eu queria tanto ter sido feliz
Agora
Eu estou só e distante
E meu coração sente saudade
Pois você era estrela em meu céu
E foi um anjo na minha vida
Perdida
De tanto querer
Eu não soube escrever
A Poesia correta
Que exprimisse da maneira mais concreta
A tudo que eu quis dizer
E disse
Eu queria tanto
Que você soubesse agora
Talvez até que pudesse me ver
E saber
O quanto meu coração chora
E se ele chora
É por você.
Edson Ricardo Paiva.
