Carta a um Amigo Detento
Não saber torna impossível evitar
que a mesma coisa aconteça novamente.
Por outro lado, é libertador.
O mundo pode ser perigoso e coisas ruins
acontecem às vezes, mas não há nada que você
possa fazer, exceto viver sua vida.
E seria uma tolice se, enquanto você a vivesse,
você não a aproveitasse.
"Na vida não existem escolhas certas ou erradas, e sim, escolhas convenientes conforme nossa demanda de prazeres. A vida é um investimento que demanda planejamento e profissionalismo na execução das escolhas. O que define a popular escolha certa, é o tipo de investimento. Seja ele, de curto, médio ou longo prazo. São suas necessidades imediatas ou não de prazer, quem decidem. A vida humana é regida pela busca insaciável de prazeres e, sem eles, a vida perde a motivação. Levando o indivíduo ao declínio evolutivo, voltando a forma inicial de partícula, matéria à sofrer transformação."
Livro: "Ensaios de Angústia", por Thiago S. Oliveira.
"O valor da vida moderna não está em viver o momento em sua totalidade. Registrando-o no córtex cerebral, através de sinapses frenéticas devido a intensidade das emoções. Mas, com pixels de alta resolução das máquinas mais cobiçadas do mercado."
Trecho do livro Ensaios de Angústia, autor Thiago Silva Oliveira (edição independente 2020)
Zona de Conforto
"A grande hipocrisia deste modo de vida estático é querer receber melhores condições laborando as mesmas atitudes e pensamentos. É querer a aplicação da justiça e da meritocracia, produzindo o mesmo de sempre esperando que o próximo, o qual se dedicou, aprendeu novas técnicas, ousou aperfeiçoar os métodos, receba menos que você. Se você é uma pessoa que pensa e acha que deve ser assim, vá agora para um espelho, xingue, esbraveje e faça pirraça. Depois tome um copo d’água, respire fundo e ainda diante do espelho, saiba que se o mundo é mau, um dos responsáveis está ali diante da lâmina de vidro, metalizada na face posterior e cuja face anterior reflete a luz e as imagens que você vê."
Trecho do livro Ensaios de Angústia, autor Thiago Silva Oliveira (edição independente 2020)
#TH_Historiador, #TSO, #Mundo_Hipocrita (Redes Sociais)
Eu TE AMO, pq foi a ultima pessoa que pensei que estenderia uma mãe sem esperar nada em troca, TE AMO não pelo que tu é, mas sim pelo que tu significa pra mim, não me vejo vivendo sem ti, TE AMO pelo simples motivo de saber que posso sempre contar com alguém, alguém que nunca me abandonou, pelo contrário, quando eu quis lê fazer "mal", ela mesmo assim não se importou.
Quando tentaram aquilo nas férias, ela poderia simplesmente ter virado as costas, mas não ela tentou explicar e tentou fazer com que essa amizade ficasse cada vez mais forte.
TE AMO, pelo teu sorriso, pelo teu abraço, pelo teu carinho, pelo teu jeito de falar,
por entender o que se passa nessa cabecinha. TE AMO, pelo que fez por mim, TE AMO ontem, TE AMO hoje, TE AMO pra sempre, e mesmo quando eu desisti do PRA SEMPRE, ela me mostrou que nada pode derrubar isso que ficou indestrutível, essa amizade que alguns de inveja, uns não entendam, alguns apenas admiram. TE AMO por que não vivo sem você, a cada sorriso é mais um motivo pra viver, a cada obrigado é um sentido de dever cumprido, a cada bombom, a cada flor, ...a cada presente, um jeitinho diferente de demonstrar esse AMOR gigante, indestrutível, e imortal. TE AMO por que eu seria um "fotógrafo". TE AMO por cada minuto contigo é como se eu estivesse sonhando, a cada brincadeira, a cada cartinha a cada depoimento, sei lá... Nenhum sai tão bonito quanto os que eu faço pra ti. TE AMO porque dentre aquelas pessoas que julgavam minhas amigas, aquela que se sobre saiu foi aquela menina MEIGA sim, de sorriso fácil, de olhar cativante, de palavras sinceras.Te amo
DESESPERANÇA AO EXTREMO (PENSAMENTO PROIBIDO)
As vezes a vida é assim pra alguns...
Uma hora você perde...
...outra hora você perde e depois perde denovo.
Então quando você pensa que tudo está perdido
e não existe mais esperança...
...você perde mais uma vez!
Mas lembre-se, a esperança é a última que morre, porém, ela morre.
Quanto mais se obtem sabedoria com as coisas que realmente influem na vida, vai-se persebendo que nós não precisamos
de certas futilidades para ser feliz de fato, como: roupas de marca, carro do ano, baladas, alcool, cigarros dentre outras coisas.
Isso é usado como droga alucinógena muitas vezes temporária que cria uma doce ilusão e faz algumas pessoas se sentirem
melhor não sabendo elas que essa satisfação não é plena e dura o mesmo tempo de sua exclusividade, precisando ser
renovada a cada dia como uma nova dose de ilusão.
Quanto mais se obtem sabedoria com as coisas que realmente influem na vida, vai-se percebendo que nós não precisamos de certas coisas para sermos realmente felizes de fato, coisas como: roupas de marca, carros do ano, baladas, alcool, cigarros dentre outras futilidades.
Esse tipo de atitude é ultilizado como uma droga psicológica muitas vezes temporária que cria uma doce ilusão e que faz algumas pessoas se sentirem
melhor, não sabendo elas que essa satisfação não é plena e dura o mesmo tempo de sua exclusividade, precisando ser
renovada a cada dia com uma nova dose de ilusão.
E assim vão vivendo os pobres de espirito sendo guiados e controlados pela elite da mídia como porcos inúteis que consomem todo tipo de lixo que lhe é apresentado como moda ou estilo de vida.
A Dança Sem Sinfonia
Deitada na cama sonhando com seus dias de gloria.
Lembrando da alegria plena
Que ela sentia antes de você ir embora.
Ela continua girando e rodando em sua dança sem sinfonia.
Pois nada lhe resta alem da miséria.
Ela nem se quer consegue soletrar a palavra alegria.
Você a olha com pena no olhar.
O quão covarde pode ser um homem?
Por que não tenta a salvar?
Deitada sonhando que os tesouros do final do arco iris, eu vou encontrar
Porem eu acordo com o frio no lugar da esperança
Simplesmente porque você me fez chorar .
O que acha desse gosto de veneno?
Gosta desse vermelho que finge ser a cor do amor?
Esse é o gosto do sangue transportando da minha pele como consequencia a tanta dor.
Você não percebe não é? eu apenas digo o que você quer ouvir.
Porque não aguenta a verdade. Se eu dize-las, todas seus paredes que finge ser de aço, vão começar a ruir.
É tao fácil se fingir de forte quando sua alma esta corrompida.
Um sorriso cobre qualquer cicatriz
Também é fácil se fazer de vitima para ganhar a partida
Ela tem o pior papel. Que preenche sendo a melhor atriz
Apenas me deixe ir.
Tenho um peso na alma e um coração aquebrantado
As vezes eu ate consigo ganhar a partida. Mas a verdadeira guerra esta longe de ter acabado.
E por acaso, aquela história parece com a nossa história.
Não se assuste.
Pois nesse dia, você irá perceber,
fui eu quem mais lucrou com toda aquela tristeza e profunda melancolia.
Que afinal, todo aquela humilhação e lágrimas me trouxe algo bom.
A inspiração, e
O dinheiro, que ganhei com a publicação de um livro, que trás em suas linhas e parágrafos, nada mais nada menos que você.
Mas, não pense que isso foi algum tipo de homenagem, endeusamento...
pode-se dizer que talvez, sim, foi um ato desespero...
mas hoje, graças ao sofrimento que você me trouxe, pude alcançar a felicidade...
como em uma música do Los Hermanos, tua flor me deu alguém para amar.
Não tente entender, não ouse decifrar: Quando vejo seu sorriso, lágrimas cobrem meu rosto, escondem minha face. Nunca deixaria você cair, a única condição era não soltar meus braços. As estações estão mudando, o inverno está chegando ao fim, você não precisa mais do meu corpo junto ao teu, mantendo-a aquecida. As estrelas caem como raios nessa tempestade, o dia amanheceu novamente, e você não está mais aqui. As noites são cada vez mais longas, deitada no assoalho velho, perdida. Estou perdida dentro de mim.
Você é meu verdadeiro amor. Eu te amo de todo o meu coração, mas cresce dentro de mim um ódio imenso por você. Você não precisa tanto de mim, agora posso ir embora. Passos calmos e gelados me deixam sem chão. Não perco a fé e continuo a caminhar, não consigo recuar.
Eu sei que ficarei bem embora meus céus tornem-se cinza. Estarei aqui, da próxima vez que você cair, erguerei meus braços para você gentilmente. E carregarei você comigo. Em meus braços. Para sempre.
Eu poderia ficar acordada só para ouvir você respirando: Meu corpo estava queimando, apenas arranquei de meu corpo as minhas vestes: meu casaco, minha calça e minha blusa. E me encolhi, o vento gelado batera em meu corpo com força. Mas já era tarde demais para pegar meu casaco agora jogado ao chão.
Senti seu corpo mover-se ao meu lado, na cama. Foi até mim, a pequena luz que eu tinha em mãos me mostrou os traços belos e atraentes de seu rosto – incomparável e encantador. Seu corpo era maravilhoso, estava vestindo um pijama.
Ela apoiou-se com os braços na cama, ficando acima de meu rosto. Nossos olhares se fixaram por um momento. Ela contornou sua mão quente pelo meu corpo agora gelado, escorregando em linhas. Ela girava as unhas levemente subindo e descendo em círculos na minha barriga e sorria ao ver meu corpo arrepiar-se. Ela direcionou seu rosto ao meu, fitou-me.
Ela caiu ao meu lado na cama, virei para ela, tirei seu cabelo dos olhos: esses eram verdes, atraentes, cativantes e sedutores. Eu continuava a fitá-la;
- Eu te amo!
E disse as palavras, elas estavam pesando sobre mim, sufocando minha voz. Minha voz foi suave, rouca e tentadora. Eu parecia confiante. Os dedos de minha mão direita se fecharam em seu cabelo cor de bronze, minha mão esquerda segurou seu rosto na divisão de sua bochecha e seu pescoço – sua face logo ficou corada e ela abaixou o rosto – levantei o rosto dela com a mão esquerda e suas mãos afagaram meu rosto. Desci meu rosto em direção aos seus lábios. Consegui tocá-los – não acordei ainda, pensei – sorri para mim, interrompendo-a, ela suspirou. Seu hálito doce – frio, delicado e delicioso banhou meu rosto. Eu a puxei de volta contra meu corpo, sentia seu coração bater com força e a beijei novamente.
Ela enterrou sua cabeça em meu ombro, ela estava perfeitamente aconchegante, desci meu braço escorregando-o sobre o dela, envolvendo-a. Encostei minha cabeça na sua e fez-se silêncio. Desta vez o silêncio foi mais prolongado. Tinha uma certeza naquele momento, ela estava protegida, e estaria enquanto eu estivesse ali. Fechei meus olhos enquanto torcia para não acordar ainda, claro, se eu estivesse mesmo dormindo.
Preciso saber isso agora, ela poderá me contar a verdade. Desta vez, foi um sonho novamente?
Trancada durante noites em meu quarto, já havia esquecido de como era a luz do sol. A luz da manhã, ou até mesmo uma luz qualquer. Trancada naquele cômodo, pude sentir que estava sozinha e estaria sozinha ali, quem sabe para sempre.
Havia olheiras fundas rodeando meus olhos todas as vezes que eu olhava no espelho. Naquela noite, resolvi espiar do lado de fora. Resolvi procurar uma pessoa, qualquer uma que fosse.
Ao abrir a porta, a luz entrou com força na direção dos meus olhos, obrigando-me a fechá-los. Quando minha visão enfim se acostumou com a claridade, olhei ao redor. Não havia ninguém, era de se esperar. Voltei ao quarto, ela estava parada na cama, seus cabelos cor de bronze cobriam parte de seu rosto, mas não totalmente. Eu ainda conseguia ver seus olhos verdes atrás de parte de sua franja. Meus olhos não ousavam desviar dela. Meu coração gritava, pulsava com raiva e medo. Minha consciência discutia comigo, por eu não correr em sua direção, prendê-la em meus braços e prová-la o tamanho do meu amor. Meu coração sabia o quanto eu havia esperado esse momento, agora que podia pegá-la aos meus braços, apenas desistia da minha chance e ficava parada ao olhar seu sorriso discreto e inocente ao me fitar.
Foi assim, eu fiquei parada ao fitá-la, com olhos meio cansados, meio loucos. Porque ela sabia, ela tinha razão, ela era a culpada por isso estar acontecendo comigo.
Tristeza, angústia, solidão e medo: Abaixo daquelas árvores enormes que cobriam minha visão nítida do céu azul. Estava frio, havia neve. O dia perfeito que só era possível apreciar após uma despedida calma do inverno. Uma brisa calma bateu em meu rosto, devia ser de manhã, eu devia ter passado a noite ali, naquele monte de folhas secas. Apalpei meus cabelos, estavam presos, arranquei a fita que os prendia e balancei-os. Fechei meus olhos com força e senti uma nostalgia viciante tomar posse de mim. Tristeza, angústia, solidão e medo. Foi o que senti.
Comecei a tremer, começava a ficar frio. Perdi a nítida imagem que tinha do local e logo tudo ficou escuro, meus olhos foram tapados por frias mãos.
- Adivinha quem é?
Sua voz inocente invadiu meus pensamentos. Eu sempre entrava em pânico quando ela fazia isso comigo, eu perdia os pensamentos e o medo tomava conta de mim. Virei-me devagar. Ela soltou meus olhos.
Seus cabelos castanhos caíam sobre os ombros, seus olhos verdes continuavam verdes. Ela tocou meu rosto com suas mãos frias e alisou, como se estivesse secando algo. Foi quando percebi que eu estava chorando.
- Não está feliz em me ver? Por que está chorando? Nã-não chore!
- Não estou chorando. – minha voz foi rouca e falhada, não conseguia pensar em nada. Não conseguia imaginá-la ali, na minha frente. Corri meus braços pelo seu pescoço e enterrei minha cabeça no seu ombro esquerdo. – Você está mesmo aqui? Ou isso é outro sonho meu? Vou acordar quando? Falta muito ainda?
- Xiiiiiu. – Ela colocou a mão nos meus lábios. – Espere, se acalme!
- Quando você disse que iria passar, que iria ficar tudo bem. Você mentiu! – Minha voz era um rosnado, estava fria e rude.
Ela não falou, continuou a me fitar, seus olhos estavam tão focados em mim, como nunca ficaram. Era como se ela não estivesse me vendo, seus olhos estavam muito profundos.
- Eu prometi que passaria… Eu… Me desculpe! – Sua voz era triste, como se eu estivesse fazendo ela se sentir culpada. Novamente.
- Ainda pode melhorar! Ainda pode! – Minha voz passou de fria para uma confiança gigante. Fitei o chão durante alguns instantes. – Não pode, eu sou uma tola, preciso não acreditar tanto em mim, em você…
Virei-me e caminhei alguns passos, durante alguns minutos eu pensei em voltar, eu recuar e ficar ali, junto dela. Mas meu corpo se negou, eu sabia o quanto sofreria se fizesse isso. Eu fiquei tonta e algo puxou meus braços, fechei meus olhos novamente, essa coisa me guiou, não conseguia abrir meus olhos. Fui atirada contra uma árvore, não com força mas com um movimento doce. – Não abre os olhos, não abre. – Pensei.
Algo tocou meus lábios e me beijou. Sua mão segurava meu pescoço e a outra apertava meu corpo contra a árvore. – Ótimo! Outro sonho com final feliz. – Pensei.
- Não, desta vez não é um sonho, meu amor! – Uma voz soou fraca ao meu ouvido. Teria lido minha mente? Ou eu teria dito isso alto?
Algo cobriu meu corpo com o seu e me refugiou em um abraço, durante toda a noite. E toda essa sensação era magnífica apenas por eu não ter abrido meus olhos e permanecer a dúvida em mim.
A dream defeated: Estou buscando, procurando uma maneira diferente de viver, de entregar-me. “Não mais ouvir meu coração”, primeiro passo, primeiro fracasso. Sou uma fracassada, uma derrotada; me perco sempre em tudo o que me torno, não consigo controlar este peso e me deixo infeliz. Preciso dar a alguém uma lista, uma longa lista com tudo o que vivi e invento ter vivido, para esta pessoa não cometer os mesmos erros no qual eu me perdi. Não confio no meu passado, mas também não mudaria nada. Eu até gosto dele, mas acho que poderia ter sido um pouco mais sensata e menos cruel comigo mesma em relação a algumas situações.
Eu tenho vivido uma nova pessoa, uma sonhadora, sim, desta vez, sou mais que uma sonhadora. Eu me tornei a sonhadora derrotada – é claro – e é mais terrível e assustador do que parece. Mas acho que a sonhadora derrotada é um exemplo a seguir. Ela é mais sensata e responsável que eu.
Na verdade, algumas pessoas até me dizem que eu sou a sonhadora derrotada. Isso é mais que uma honra – ser comparada a ela – mas seu dissesse que a sou, estaria roubando este título dela, estaria sendo hipócrita.
Quando estou sozinha – geralmente à noite – me entrego a todas as verdades que escondi ao longo do dia. Tenho vergonha de olhar-me no espelho. Me sinto falsa, as verdades me castigam – me sufocam, me derrubam – e isso me faz mal, muito mal.
Se eu tento tanto parecem com a sonhadora derrotada, tu me perguntaste: “Por que não se torna a sonhadora derrotada de uma vez?” – aí está. Seria um erro, mas não é o problema. O problema é que tenho medo, este medo me consome completamente. Me tornar alguém como ela é fácil, mas ainda não sou capaz de tamanha responsabilidade, não acredito em mim o suficiente, não ainda.
Nos últimos dias, eu notei o quanto me perdi, perdi uma parte de mim, e a outra parte apenas substitui. Uma parte de mim, na qual me tornava alguém que me transformaram, que meus hormônios e meus amigos – não posso mais chamá-los assim – me tornaram. Mas eu precisava mudar, apenas mudando, teria de volta o sorriso que eu amo voltado a mim. Quando necessito deste sorriso, transformo-me na sonhadora derrotada. Mas acredito que nunca tive, nem meu realmente eu, nem a sonhadora derrotada.
Minha imaginação pesa, é um peso constrangedor, pois a realidade me envergonha, as pessoas como um todo me envergonham. A nova geração me dá nojo, me deixa demasiadamente infeliz. Prefiro morar no meu mundo irreal, viver em um mundo criado por mim, um mundo só meu; todos os habitantes desta minha atmosfera existem na vida real, sim existem, mas não são tão reais em meu mundo. Infelizmente.
De súbito, pela primeira vez com um mal-estar real, deixei vir a mim uma sensação nova de amigos que eu simplesmente abandonei. Sem explicação, apenas os deixei. Uma sensação de negligência e desinteresse, a do silencioso ódio deles. O que me surpreendia é que essa era uma especie de ódio isento, o pior ódio – o indiferente. Não algo que me individualizasse mas a singela falta de misericórdia. Nem ao menos chega a ser ódio, é mais profundo que este poderia chegar.
A sonhadora derrotada, na verdade, é o oposto de mim, o oposto de minha serena ironia, de minha amarga e isenta ironia: era ela uma violentação do meu ser. É o nítido retrato da derrota.
Vazio, esperança: Mamãe.: Sentei no vão da porta e encarei a separação de madeira que a levava ao corredor, senti um frio passageiro, um vento propriamente, não achava aquele um momento muito apropriado para você chegar, senti aquele vazio tomar conta de meu estômago.
-Mamãe é você?
Lembro-me das suas palavras de antes de partir: “Filha, dirão a você que eu faleci, que não estou mais presente aí em seu mundo. Mas peço-lhe filha, que não acredite, eu passarei uns dias fora, e assim que der eu volto para casa e prometo cuidar de ti.” – Onde você esta mamãe? Você não está aqui agora por quê? Eu precisava de ti nesse momento. Fechei meus olhos, mantive a calma e a proximidade, senti sua mão acariciar meus cabelos. O vento se foi, a sensação também e tudo o que restou foi o vazio. Você não está mais aqui, é.
Noites frias e solitárias: -Apague a luz, vamos!
Noite após noite, insônias invadiam-me o organismo, o mesmo processo se repetia todas as noites, tornando-se uma rotina em si -ligar o celular, enterrar-me sob as cobertas e ler, apenas por ler (A menina que roubava livros -Markus Suzak). Era sempre o mesmo horário 02:00h quando o silêncio habitava ali, a concentração adestrava minha mente. Não ser descoberta era o objetivo principal -Toda noite, ao mesmo horário, mamãe levantava, talvez não notasse o clarão debaixo das cobertas, invejo-a bastante, com tantos problemas na mente, por não ser mais uma criança, consegue dormir levemente, enquanto eu, fraca e indefesa, perco meu único refúgio que já fora sincero.
Quando eu terminava a leitura, levantava-me devagar e me dirigia a geladeira, um copo de água era o suficiente. Algumas vezes, o peso do meu próprio corpo arrancava-me a opção de ficar acordada e me fazia dormir obrigada, quando isso acontecia, ao perceber que tentar seria em vão, simplesmente recuava e declarava derrota.
Nova Era
Para quem nasce na época errada,
Entre a desordem entrelassada,
Em nossa nação
Gerada por planos sombrios,
Tramado ou conspiração,
Com o um unico objetivo,
Poder aquisitivo,
E destruição,
Enquanto muitos alienados,
Perdidos e desorientados,
Sem criatividade,
No chaos dessa cidade,
Copiam a midia,
Sem criatividade,
Outros sofrem a grande maldição
Classificada apenas como regeição,
Gerando ódio em seu nobre coração,
Por serem opostos à manipulação,
São descriminados,
Motivo de gozação,
Devoto a grande fogueira da inquisição,
Discriminados e excluidos,
Se tornam fortes e inimigos
Opositores,
Com esperança de aptidão,
Pois a falta da organização,
No meio de nossa nação,
Gera toda dor sofrimento e desunião!
No silêncio da alma
Lá fora o som da vida me convida a acordar,
A abrir os olhos para admirar a beleza que me cerca,
Ao pensar na beleza da vida, me vem você ao pensamento,
Simples como um piscar de olhos,
E complexo como universo,
Assim tento explicar para mim mesmo o que sinto,
Um mesclado de todas as coisas boas da vida,
Como se fosse à receita da felicidade eterna,
Felicidade essa que só poderei encontrar ao seu lado,
Companhia que aguardo ansioso a todo o momento,
Chega ser até involuntário, esse ato de pensar...
Que me leva mais além... Leva-me a sonhar,
Esses sonhos que são a rotinas para um apaixonado,
Destemido do medo do sofrer,
Encorajado pela verdadeira busca do amor,
Amor esse que vai além das traduções escritas...
Que só pode ser relatado pelas traduções sentidas,
Lá no fundo da alma,
Onde palavras não são bem-vindas,
Onde a maior declaração se diz calada,
No silêncio do coração,
Na profundidade dos olhares,
Na breve eternidade de um abraço,
Lá te espero todos os dias, momentos...
Tendo a certeza que um dia te encontrarei.
CRIME
Ela me assaltou, roubou minhas noites
No relógio as horas não passam, os minutos e segundos se arrastam
O tempo insiste não passar
A madrugada está fria e esfria
A esperança de te encontrar
Nem sei mais quem sou, você aguçou minha existência
O que mais queria era te abraçar
E derramado nos teus braços esquecer...
Esquecer o tempo, as madrugadas frias que passei sem sua companhia
Beijar seus olhos
Olhar seus lábios.
Talvez o maior crime que você cometeu não foi roubar-me de mim,
Mas seqüestrar meu sorriso, meu sono, minha tranqüilidade...
Seqüestrar meu coração,
Sem ao menos deixar uma possibilidade de resgate.
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