Carta a um Amigo Detento
MUNDO ENCANTADO
Venho de um mundo encantado
Não existia subordinado
Lugar de união sem vulgarização
Unidos sem brigas, apenas gratidão.
Venho de um mundo encantado
Não tem dor nem sofrimento
A criança tem o respeito
O idoso idolatrado.
Venho de um mundo encantado
De encanto e contentamento
Com balanço nas árvores pendurado
Embalado pela imaginação.
Venho de um mundo encantado
Não havia solidão
Brincava até a exaustão
Hoje apenas restou a comparação.
NASCIMENTO E MORTE DE UM RIO
Águas das fontes cristalinas
Que entre pedras afloravam
Calma, puras e límpidas,
Que nossas sedes saciavam.
Pelo leito calmo e sereno
Traçados perfeitos faziam
Fascinante e majestoso
Seus caminhos percorriam.
Já adolescente de cenário raro
Entre as matas se comportavam
Ainda belo, sereno e límpido
Peixes e ribeirinhos alimentavam.
Espumas formadas pelo vento
Entre pedras e galhos circulavam
Suavemente percorre o seu leito
Educado, sempre pedia passagem.
Hoje o cenário não é o mesmo
Os cursos dos rios mudaram
Árvores arrancadas sob protesto
As destruições começavam.
Aguas impetuosas sem direção
Deixando para trás a destruição
Sonhos perdidos pela inundação
Um povo sofrido sem motivação.
Buscar culpados não é necessário
Esta façanha é do próprio homem
Provocando a morte das matas e do rio
Deixando para trás um imenso vazio.
BODAS DE MÁRMORE
Lembra-se 14/10/1982
O dia em que nos comprometemos um para com o outro
E juntos honrar essa união
Perante a família, amigos e Deus!
Lembra-se?
Os dias foram passando e chegou nossa primeira Bodas
De papel, comemoramos sozinhos longe da família
Perto de amigos e Deus!
Lembra-se?
E assim passamos as bodas de algodão, trigo, Flores e Frutas...
E tantas outras, cada ano uma comemoração especial
Sempre com uma pitadinha de realidade, comprometimento e amor
Nesse mesmo período choramos e sorrimos juntos.
Lembra-se?
Nossa última bodas fora a de Carvalho, lá eu disse;
Você é amor e paixão que me faz viver
A luz que clareia os meus dias
A lua que deixa minhas noites com romantismo
Somos o grude pela vida.
Lembra-se?
Hoje comemoramos as bodas de Mármore
Material belo, resistente, valioso e muito desejado
Mas por poucos conquistado
Tem na sua estrutura o brilho do seu olhar
A rigidez da sua personalidade
O fruto do nosso amor, filhos e netos
Acredite!
Já estou ansioso para poder contigo
Família, amigos e Deus
A nossa próxima bodas comemorar
A de ESMERALDA,
Beleza rara, sem igual
Topas?
Amo você!
PERFEITO
Perfeito depende como se entende,
Pode ser o choro de uma criança
Ou até mesmo de um idoso.
O sorriso de um menino
Ou de uma menina
Uma viagem programada
Até mesmo permanecer em casa.
Perfeito pode ser este instante
Ou dentro de algumas horas.
Perfeito pode ser uma peça ensaiada
Até mesmo improvisada.
Perfeito pode ser um arroz doce
Ou ainda um arroz salgado
Perfeito pode ser um amor duradouro
Ou um amor de temporada.
Perfeito pode ser o canto feliz do rouxinol
Ou o canto triste da seriema
Perfeito pode ser um aluno que sabe Português
Ou o seu colega que domina Matemática.
Perfeito pode ser um cantor lírico
Ou um cantor de músicas universitárias
Perfeito tudo que é criado pela Natureza
Ou que pode ser melhorado.
Perfeito é o nascer do Sol
Ou ainda o movimento das nuvens
Perfeito é a formação do arco-íris
Ou ainda raios e trovões.
Perfeito é o início da vida
Ou até mesmo o seu final.
Eu não gosto de meio termo
Sou frágil, inquieta
Tenho vontades e verdades,
Um pouco de insanidade e medo,
Vivo a vida intensamente,
Sinto que sei pouco, sobre tudo,
Às vezes tento abraçar o mundo,
Tenho pecados guardados,
Segredos que talvez nunca serão revelados,
Às vezes limpo a página do meu livro,
Apago da memória os tropeços,
E acabo quase sempre caindo,
Sou apaixonada por sorrisos,
Por olhares perdidos,
A inteligência me excita,
Brinco com palavras, faço rimas,
Me atraio facilmente por filosofia,
Sou uma mulher perdida e em dois passos me torno uma menina,
Adoro a brisa fria,
Que entra pela janela,
Estou quase sempre confusa,
É difícil me sentir completa,
Às vezes alguns pensamentos me invade,
Junto com ele vem a saudade,
De tudo que já fui um dia,
Mas hoje sou a melhor versão de mim,
Com pequenos erros e lacunas de acertos,
Sempre tento ficar longe do fim.
Te vi na pele de um personagem
Mas naquela plateia meu lugar estava vazio
E mesmo assim sua luz me inspirou curiosidade
Tentando interpretar a sua atuação
Para um dia dar continuação a sua deixa
E dizer q o mundo gira em torno da sua arte
E a sua arte gira em torno de você
Continue sempre brilhando mesmo se nao tiver luz
Pq vc sera sempre o centro desse pequeno universo
Estou me afogando, minha boca procura a sua para um último fôlego de vida.
Estou desfalecendo, meu corpo procura seus braços, dentro deles não há perigo. Dentro deles toda dor parece pequena, toda lágrima parece inútil, toda tristeza é passageira.
Não precisa ficar, mas esteja. Não precisa ficar, mas venha.
Olhar seu sorriso, sentir seu cheiro, tocar sua pele, é tudo o que eu preciso no momento, apenas isto me basta.
Se precisa ir, que vá. Mas volte. Recarregue minhas forças, vá, mas volte.
É como um útero cinza que habito:
ar, água, vias de sangue
circulam entre mim e sonhos.
Ruas se entrecruzam
com alguma surpresa:
trompas.
Na esquina, pode estar
qualquer forma de claustro, desespero,
antes mesmo do fim:
ovário.
A indiferença se disfarça de beleza, proximidade:
religiões, bares, barracas
de comida urbana disputam convivas.
O tempo não nos absolve
dessa correria encardida.
Dias nos fazem deixar um pouco do que somos
para trás:
placenta em lixo hospitalar.
... e fui visitar um homem o qual chamavam de sábio.
E indaguei-lhe, és um sábio?
...e ele me devolveu como retórica! ...quem disse ou oque dizeis que sou?
Mas continuei.
...imaginei que o mesmo estava a zombar da minha tolice.
Escreves ou tem feito provisões da vida? Falei-lhe outra vez.
E porque, ou oque é ser oque dizem que sou?
E ele como que insatisfeito e largando-me à margem da dúvida, fingiu ignorar este reles que vos fala, baixando suas pálpebras deixando meio que entre abertos calou-se de vez.
Já eu! recolhi-me a minha pessoal insignifiquetude.
Com varias noia cabeça reflito sobre a vida sobre sonhar e conquistar e agradecer Por mais um dia mais um sol mas fazer oq se não quero largar meu lençol.
Sou meio cético as vezes engraçado faço piada da parte ruim mesmo estando machucado uma risada forçada alegria passageira afinal tudo passa mas a tristeza é matineira
Dividi o pouco nunca ostentar o muito humildade é a lei na roda de vagabundo sobreviventes natos heróis do povão mas propagam ódio e matança em nossa nação.
Existem dias em que eu coloco lagrimas em forma de palavras, em um pedaço de papel amassado.
Não quero que alguém leia.
Só preciso deixar sair o que me afoga, me leva pro chão em uma fração de segundos a qual eu não posso me proteger, na verdade nem sei como fazer.
E se eu sumir nesse mar e deixar me levar, talvez seja mais fácil continuar.
"A Dog's Diary"
🐕
Neste dia
ela ainda ria
e brincava comigo
existia entre nós um afeto amigo
até mais que humano...
🐶
Ela era mais que uma cachorra,
era uma senhora,
possuía um entendimento,
um sentimento
que superava aos humanos.
🐕
Ela viveu APENAS 13 anos
e sete meses...
Ela me surpreendia muitas vezes,
quando uma lágrima escorria
dos meus olhos ela logo percebia
e colocava sua cabeça no meu COLO
como quem oferece CONSOLO...😢
🐶
Aqui no meu mapa 🧡
no estado do meu coração 🐕
estará sempre velada e lembrada.
✍️🌻
{{{ Francisca Lucas }}}
QUANDO EU MORRER
Quando eu me for, não chores
Lembra-te dos bons momentos
Não me veja como um corpo estendido
Feche os olhos e me veja nos céus “flutuando”
Porque lá continuarei com alegria
Vivi a minha vida como quis
Compartilhei com a família a felicidade
Com os amigos a honestidade
Rezar não foi o meu forte
Meus pensamentos sempre em interrogação
Morrer é realmente recomeçar?
Ou morrer é simplesmente acabar?
Ainda continua uma incógnita
Da vida como um sopro para a morte?
Ou a morte nova essência para a vida?
QUEM SOU?
Hoje é um dia especial para meu ego
De frente com o espelho me perguntei
Quem sou eu?
O que estou fazendo neste mundo?
Por um momento fiquei paralisado!
Novas indagações foram surgindo
Seria eu o passado, presente ou futuro?
Passado? Como assim, abstrato!
Ou real que no tempo ficou perdido?
Ah já sei, de repente sou o futuro?
Futuro? Esquisito, para mim desconhecido,
Mas se o passado é abstrato e o futuro desconhecido.
Então quem sou? Que faço neste mundo?
Parece-me que sou o presente, ou vivo simplesmente?
Sou um lutador que luta comigo mesmo?
Sou um sonhador do meu próprio sonho?
Ou um presente do mundo para o mundo.
RETORNO AO PASSADO
Assistindo a um vídeo
Ao passado me fez retornar
Uma estrada de terra,
A casinha de madeira me fez recordar.
Do cantar dos pássaros
Da velha porteira, que estava a balançar
Do alto do morro
Linda visão, marrecos a nadar.
Nas margens do riacho
Um cavalo a se saciar
Com o gado no cercado
Um olhar fixo a contemplar.
Nas noites frias de lua cheia
As fogueiras acesas para esquentar
Aqueles peões violeiros
Que não paravam de tocar
De manhã bem cedinho
Quando o Sol surge para iluminar
As crianças levam milho
Para as galinhas alimentar
Recordo do carro de boi
Preparado para viajar,
Mas quando cansado
Na figueira ia descansar
Esta passagem ficou na lembrança
Não mais vai retornar
Dela tiro uma grande lição
O campo, o homem deve amar
RETRATO DE UMA VIDA
Na memória uma casa de madeira
Um rosto meigo de olhar penetrante
A lembrança de uma mãe carinhosa
Ao vento seu cabelo esvoaçante
Um pai de camisa amarrotada
Com olhar fixo e gratificante
Por mais um dia árduo de luta
Ao calor do sol escaldante
Quatro irmãos sob a mesma cobertura
Cada um com sua personalidade
Às vezes muita correria e rebeldia
Mas o que predominava era a felicidade
O tempo passa e a vida continua
Num caminhar permanente
Com muita ternura e paciência
De vigor forte e revigorante
Hoje de família constituída e amada
Com afeto e responsabilidade
Predominando a essência da vida
Harmonia contagiante até a eternidade
No espelho da vida, um retrato da família
União, carinho e muita fraternidade
Vivo o amor e muita esperança
De um mundo sem maldade
SER DIFERENTE!
Ser diferente ou buscar a igualdade
Às vezes me sinto um louco
Chego me confundir com outro
Pareço ser um desajustado
Consigo ver peça redonda
Infiltrada em espaço quadrado.
Sinto-me uma pessoa normal
Que vê as coisas de forma desigual
Não me apego em regras
E também não gosto de status
Vivo na ignorância do mundo
Mas presente no meu espaço.
Gosto de discordar por discordar
Vivo numa ignorância sem decifrar
Tudo muda do dia para a noite
Sem escrúpulo, empurrado num vazio
Não sabendo o que eu nunca soube
Vivo na incógnita desse mundo sombrio.
Gostaria de viver dias diferentes
Quero vida e muita alegria
Preciso da família e luzes coloridas
Desejo viver em paz com amor
Em liberdade e sem rancor.
Importar um sentido à vida.
Sempre houve uma busca incessante pelo sentido da vida. E atualmente essa busca se tornou um imperativo ético devido às implicações da pandemia da covid-19. Isolamento social, contaminação , escassez de remédios e comida, desemprego, endividamentos, mortes, violência intrafamiliar e outros agravantes afetaram pessoas, famílias, instituições. Os mais vulneráveis são os que mais sentiram e sentem os efeitos desastrosos dessa doença.
Mas, para quem quer dá um sentido à vida, Sartre pode iniciar o caminho. Para ele “Não importa aquilo que fizeram ‘comigo’, mas importa o que eu faço com aquilo que fizeram ‘comigo’.” Isso sim, importa. O termo importar quer dizer trazer algo de fora para dentro, ao contrário é exportar, que significa trazer o que está dentro para fora, expulsar.
É consenso entre os pensadores contratualistas que os seres humanos nascem livres e iguais com potencial para desenvolver capacidades. Desenvolve-se essas capacidades na convivência socioambiental, no espaço e no tempo. Capacidades de sorrir e gargalhar; capacidades de aprender linguagens e línguas, capacidades de sentir-se amado/a e amar, capacidades de a prender a fazer o bem... E Agostinho de Hipona, ao pensar a liberdade, cria o conceito de livre-arbítrio, ou seja, a capacidade de escolher. Com efeito, pode-se escolher o certo ao errado, escolher o justo ao injusto, escolher a verdade à mentira, escolher ser solidário ao egoísmo e a capacidade de escolher viver intensamente momentos de bem-estar e felicidade. Também pode ser o inverso, infelizmente.
Voltando as conseqüências da pandemia boa parte de nossos semelhantes estão vivendo e /ou sentindo um vazio existencial por sido desumanizado mais ainda neste período. As causas são diversas. Mas vou relatar uma experiência, anterior a pandemia, que pode ser orientadora para muitos.
Há uns dez, doze anos experimentei uma carga de sentimentos avassaladores de raiva, ressentimento, ódio. E isso me desumanizava a cada dia. Não gostava nem de pensar em quem me fez o mal porque consumia todo o meu tempo pensando em estratégias isoladas, ruins para neutralizar o indivíduo que me retirou o sentido de viver bem e feliz. Queria me livrar disso, mas não sabia como, foi então que lendo um bom livro, ouvi de Jesus o ensinamento “ Amai vossos inimigos e orai por quem vos perseguem. Mt 5,44.” Pra quem está creio de ódio, isso soa meio estranho.
Contudo, escutei! E acolhi! Fiz do ensinamento um mantra para interiorizá-lo.
Comecei a fazer a experiência orante de Jesus. Confesso que nos primeiros momentos chorava muito, soluçava, mas a continuidade da oração, cada vez mais sincera, foi me acalmando. Isso demandou tempo e muito exercício espiritual. Numa madrugada me ajoelhei e pedia a Deus que me ajudasse a exportar a raiva, os ressentimentos, o ódio para fora de mim, limpar meu coração e minha consciência desses sentimentos e pensamentos intensos e nocivos à minha liberdade, à minha dignidade, à minha alteridade. Custou, mas consegui. Consegui de verdade. Esta limpeza me permitiu iniciar o processo de importação do que me foi tirado: a minha beleza interior. O que compõe a minha beleza interior? Escuta, Liberdade, oração, alteridade, equilíbrio, harmonia, serenidade, paz, confiança, bondade, coragem, gratuidade, respeito, tolerância, temperança, compaixão, justiça... E tudo que considero ético e estético.
Não permiti, portanto, que fizesse de mim o que queriam, do jeito que queriam. Mas fiz com o que fizeram de mim uma luta. E não a fiz sozinho, nem isolado da sociedade. Sempre trabalhei na escola, tornei-me missionário, militante social, cuidei da minha família clã, li e me doei mais.
Foi assim que reconquistei a minha humanidade roubada. Restaurando a capacidade de amar; de amar desinteressado, a exemplo de Jesus.
Mas lembre-se: Isto não se faz sozinho.
Precisa-se pedir ajuda de quem realmente pode me ajudar. Urgente. Por que nada é mais necessário ao homem, à mulher do que querer e ser humanamente um ser humano repleto de belezas.
Ela não é pra qualquer um ..ela não é de qualquer pessoa ...ela é dela mesma ...por ela mesma ...
Ela é constelação, incerteza .. ela é sangue quente nas veias ... dona de si .. dona do mundo se ela qusier ser .. ela é do tipo que não abaixa a cabeça ..teimosa, maliciosa , Franca, verdadeira ... ela é vulcão, fogo, faísca, incêndio..ela é brava , meiga , inocente ou sei lá maliciosa isso quando quer ser ela è mesmo .. um nó na garganta , um nó no pensamento , ela é incógnita, princesa , céu, mar , ventania ...dona de uma beleza que atrai olhares , arranca suspiros, constrói sorrisos... ela é bonita de fora pra dentro ou de dentro pra fora , ela transborda ..ela é autêntica, fascinante ,esplêndida, glamourosa ... ela é, sempre foi , sempre será.. Ela mesma ..vestida de si mesma .. auto estima lá no topo, caneca erguida , mulherão da porra...
A informação essencial de um verdadeiro livro é a sua escrita, o seu ritmo da sintaxe e a cor musical do seu léxico. De onde eu concluo que quando se adapta um verdadeiro livro ao cinema se perde a quase totalidade da sua informação. É uma opinião de dois gumes, que postula o carácter inalienável de obra de arte de literatura ao mesmo tempo que lhe nega um sentido abstracto forte que, esse, é redutível até à equação e se está nas tintas para o estilo. [Avalon]
["O princípio da incerteza" estórias Editorial Teorema. "Le Principe d'Incertitude", tradutora Magda Bigotte de Figueiredo; página 61].
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