Carta a um Amigo Detento
Falamos tanto em um mundo sem preconceito.
Falamos que somos contra qualquer ato mas, compartilhamos piadas preconceituosas nas redes sociais, espalhando pra todos.
Se eu quero um mundo que tenha mais 'amor', isso tem que partir primeiramente de mim. Seja a mudança que você quer no mundo.
Me pergunto mesmo assim; tem algum método de mudar isso?
Sim!
O Brasil é uma país laico e isso é a coisa mais linda que existe. Aceitar culturas diferente já é um bom começo. Acabar com essa ideia da melhor religião. E apoiar na ideologia da União que pregamos em nossas congregações e terreiros.
#autoral_
Aliçu S. "Seja a mudança" :)
#escreva-se
LUCIANO E SELMA
Risca a pele da noite
Quando lembrar de mim
E durma um sono tranquilo
Na calmaria da vida
Com o sol brilhando no meu rosto
A felicidade tocou em mim
Ao despontar do sol
Trazendo alegria para o meu coração
Todos os dias da minha vida
Que eu fiquei perto de você
Os meus olhos se alegram deixando meu coração feliz
Todas as vezes que meu pensamento e direcionado a você
Aquele foi com certeza pior dia da minha vida, te perdi por um descuido meu. Eu... eu me senti tão inútil por não conseguir fazer nada. Te ver caindo sem poder ajudar foi uma tortura, eu ví você passar pelos meus dedos, caindo... distante de mim. Incapaz! Eu fui incapaz de te segurar. Mas... mas não foi minha culpa, eu nunca pedi por isso, eu nunca esperava por isso. Agora, te vejo aí, longe das minhas mãos, longe do meu alcance. Eu... eu realmente espero que me perdoe, os dias com você foram os melhores da minha vida, aprendi tanto contigo. Quem sabe um dia eu possa vê-lo novamente. Eu sinto isso, e espero que você sinta também.
Adeus.
Mau amor
Esquisito é,
Esse amor que não se pode compreender
Um dia o presente é o mar, a maré,
N’outro
A trovada ralé!
Coitado daquele que cai
Nas armadilhas dos sonhos qualquer,
Da lábia doce que é
Tuas palavras requequé!
Mas como das entranças sair?
Desse amor tão louco por ti
Envolvido na trama devir?
Quão grande poder lhe detém?
Para libertar-me das ânsias dessa mão
Que noutros corpos deleita-se em corrimão!
Usura é tua lei
Tua consagração
É ferro, é carne, é canção
Que arma maior é a sedução...
Sendo apenas a parte de baixo da ampulheta;
Um sensor monocromático e instável dessa "casa";
Alguém se importa?
O que faço com esse teatro de vida?
Que pena, que angustia...não,não sinto isso!
A única ovelha negra,nunca será pálida...
E se sim, e se eu for uma má noticia em fim?
"Se a dor do céu trás a chuva do inferno, então trocaria todas as minhas manhãs por apenas um ontem"
Um ontem, onde tudo era bom, e tudo o que queria me preocupar era o Amanhã.
Grito silencioso
Ela pediu um drinque no velho bar
Como se fosse remédio para a dor
Fugindo de si mesma, angustiada
Tentando sentir um pouco de calor
Laís não é mais uma garota de 15
E foi iludida de novo por um rapaz
Rodeada de várias amigas falsas
De sobreviver ela quer ser capaz
Os comprimidos estarão à espera
Todos conhecidos de longa data
Em sua infernal e infeliz trajetória
Com a cabeça sem reflexão exata
Por favor, guarde já esse estilete
Você ainda irá descobrir a alegria
Nada de se precipitar em desvario
Sei que lhe fará bem mais um dia.
MOMENTO DE REFLEXÃO
ANJOS E DEMÔNIOS
Como entendermos um amor que faz livre, liberta nas expressões ainda da carne, conceitos e crenças? Sem endemoniarmo-nos e sem sermos os anjos que pretendemos?
Aliás, como e com que reais conceitos e entregas amaria um anjo na terra? Um espírito superior simplesmente sentindo?
Qual parte do amor é luz? E existe alguma parte que não seja?
Se existe alguma outra parte é trevas?E de que devo chama-la?
Se a vida se processa por lentas e sucessivas aproximações de seu núcleo essencial, porque toda exterioridade se consome para isso? Assim, a pequena semente se liberta do conceito anterior de proteção do perisperma, bem como todo este conjunto se desfaz da casca. As estrelas para brilharem, e mais brilharem, se consomem a si mesmas.
O amor é contido ou contém? Se amarfanha ou expande? Explica ou sente? Deduz ou conduz? aceita ou rejeita? Incluí ou excluí?
De que falamos é amor? Ou do que somos capazes de dar?
A cegueira real está na deficiência do sentir; a deseducação mais flagrante da alma é nem se quer tentar o amor; o pior julgamento: julgar o que não compreende entendendo isso, e a pior falta de autoridade proferir sentenças sobre o que nunca se viveu em pleno estado de aprendizado e consciência.
COMO SERIA?
Tantas vezes me pego
imaginando um mundo todo diferente...
onde, se as pessoas volitassem
ao invés de só pisarem
no duro chão.
e pudéssem passear rasantes
nas marés baixas
feito gaivotas
que ensejam a paz...
Onde os pássaros
entrassem e saíssem livres
por todas as janelas
de nossa imaginação...
Todos os seres vivos conseguissem
numa plena harmonia
conviver juntos...
As flores nascendo livres desde o concreto
ao arenoso deserto
Uns dependendo
e ajudando-se entre si...
Utopia? Imaginação?
Se inexistissem todos...
todos os "pecados capitais"
o mundo inteiro
seria uma total magia...
melanialudwig
METAMORFOSE DO AMOR
O amor é engraçado, distraído, errado, bastardo, equivocado...
Todos um dia sentimos, jamais o vimos,
Como pode ter sentido o que não têm sentido?
Ele chega do nada
ou você quem decide?
Pode ser uma coisa simples, pequena a mais humilde,
Correr atrás do que vem e te atrapalha,
Pode ser uma silada ou "parada",
Pode ser o certo ou errado do caminho mal andado,
Sentimento que não consegue ser estudado,
Amor próprio pode ser um pecado, a vaidade faz parte do recado,
Se for brincar de amor... toma cuidado, mais cuidado!
Isso não é uma bebida pra viciado, promover a dignidade resolvida da menina bonita,
Pois por amor nenhum se troca drogas aceitas por drogados e nem metade da laranja apodrecida.
Sentimentos
"Nesse instante sinto um sentimento
Um sentimento do qual não quero ter
Sentimento de amargura no meu peito
O silêncio que me faz me entristecer
Do mundo,e da sua ganância
Do mundo a sua petulância
Do mundo o jeito cruel de ser
Ó meu Deus me tira desse calabouço
Me tira desse hospício
O hospício em que loucos acham que estão São
Os loucos me diz "Tu és louco!".
Em meio esse sentimento o ego ainda braveja sobre mim
O ego que é também um sentimento ruim
Sentimentos misturados que o resultado é dos piores
Sentimentos que eu tenho e não quero te-los
Hoje vi que sou nada sem Ele
Ele me ajuda
Ele me sustenta
Ele é o meu guia
E dos sentimentos que eu quero é o Dele
Pois um Sentimento que não há no homem
Sentimento, Sentimento...
Deus me faz menos eu e mais de ti
O Sentimento que eu quero de ti O meu Rei."
Observando na calçada
Assentado numa calçada,
Percebi um movimento,
Movimento de pessoas,
Desesperadas por alimentos,
Pessoas ignorantezadas pelo poder supremo,
Que nem fazem ideia do que está acontecendo,
Vivem na miséria,
Mais vivem com alegria,
Com sorriso no rosto,
Numa perfeita harmonia.
Um caso real da literatura brasileira
Seguindo a sua rotina, a de sempre ir ao supermercado no final da tarde, para fazer compras para o jantar, o Antônio não tinha muita pressa, vivia sossegado. Era metódico e organizado, sempre saia na mesma hora de casa, seguia seu ritual diário. Entrava em seu carro, um 4x4 esportivo, dava a partida, ligava o som, para ouvir as notícias do final do dia, seu carro não era exatamente um carro de playboy, mas era um carro bonito e possante, que chamava a atenção das pessoas, pelo seu tamanho e potência.
Eram seis e meia da tarde, ou da noite para alguns, o fato é que era noite para o Antônio, pois em sua região o sol se punha mais cedo. Neste dia, porém, em que relato os fatos ocorridos, fatos dignos de atenção do leitor desta coluna, o Antônio achava que seria apenas mais um dia como os demais, que iria ao mercado, voltaria em paz e segurança, e que faria sua costumeira comidinha caseira para agradar a sua esposa. Antônio era jornalista aposentado, na verdade vivia de renda, tinha lá um pouco de dinheiro aplicado, dinheiro que recebera por uma aposentadoria voluntária, que o governo brasileiro havia promovido e incentivado antigos servidores federais a se aposentar antes da hora.
Antônio estava na melhor fase de sua vida, tinha casado já seus dois filhos, vivia com esposa a sua terceira lua de mel. Era um casal ainda jovem para os padrões atuais, ambos com sessenta anos, fortes e saudáveis, tinha uma vida sexualmente ativa e muito satisfatória, não tinha muito com o que se preocupar, vida financeira equilibrada sem nenhuma grande causa para lutar, queriam apenas viver e aproveitar seus melhores dias.
Antônio, neste dia em questão, foi ao mercado, como sempre fez, comprou seus ingredientes para o jantar, verificou que havia chegado o seu vinho favorito, vinho que ele tomava sozinho, uma garrafa por semana, especialmente na hora de cozinhar. Conversou com a moça do caixa, falou da família e dos netos, incentivou a atendente do caixa a estudar, pois segundo ele, a vida tinha muito mais para oferecer do que um emprego simples de caixa de supermercado. A moça agradeceu, como sempre fazia, era solista, mas não tinha lá grandes chances de subir na vida, pensava o Antônio, que ela apesar de ouvir seus conselhos nunca deixaria de ser caixa, estava na verdade contente com seu trabalho.
Antônio pagou sua conta e se despediu de todos, entrou em seu carro e seguiu para sua casa, que ficava a duas quadras do supermercado. Antônio morava em um condomínio de classe média, tinha seus privilégios quanto ao luxo de morar bem, morava em numa cobertura, seu prédio tinha área de lazer e segurança 24 e horas por dia. A garagem era como sua sala, não tinha a menor chance de ser abordado por estranhos.
Mas para tudo na vida sempre há, como dizem os mais velhos, sua vez. E este dia era a vez do ineditismo acontecer com Antônio. Ao sair do carro, foi surpreendido por um homem bem vestido, que lhe apontou uma arma e disse:
-Entre no carro, vamos dar uma volta.
Antônio calmamente lhe respondeu:
-Não vou a lugar nenhum. Se quiser me roubar, me roube aqui mesmo, e se por acaso deseja me matar, faça aqui, pois não costumo andar com estranhos, muito menos na hora sagrada de fazer o jantar para minha esposa.
O homem bem vestido, que ainda não sabemos ser um ladrão comum, balançou a cabeça e disse:
-Mas você é mesmo louco, não está entendendo o que lhe digo, ou está tirando onda com a minha cara? Estou lhe dando uma ordem, entre no carro e dirija para fora da cidade.
Antônio olha para o lado, não vê ninguém, está sozinho, apenas ele e o ladrão, ou o lunático que desejava dar uma voltinha de carro com ele. Antônio pensou, que seria mais um pervertido, pois o homem bem vestido não tinha as características comuns de um assaltante. O homem vestia um terno preto, mas de boa qualidade, não era um segurança do prédio, Antônio conhecia todos os empregados do seu condomínio, e, para estar ali, e ter entrado pela portaria, só podia ser um morador, alguém que premeditou cuidadosamente o evento.
Antônio diz para seu algoz, ainda com aparente calma:
-Não sei o que o senhor pretende com esta história de andar comigo de carro, poderia ser mais claro? Seja direto, o que realmente deseja? Como o senhor se chama?
O Homem abaixou a arma, se encostou no carro e começou a chorar. Entre lamentos dizia:
-Sou um desgraçado, me desculpe. Estou com uma doença terminal, moro aqui já faz alguns anos, sou viúvo há muito anos, e tenho observado a sua vida tranquila, sua rotina diária. Já pude ver o quanto é feliz com sua esposa. Então por viver só e abandonado, sem filho e parente por perto, e ainda condenado à morte, resolvi fazer alguma coisa para chamar a sua atenção. Veja, eu falo a verdade, esta arma, por exemplo, é uma arma de brinquedo, comprei com este intuito, o de lhe causar algum sofrimento e angústia. Mas sua reação me deixou ainda mais confuso. Quem em sã consciência, neste mundo perigoso, agiria desta forma ao ser abordado com uma arma na cabeça?. Qual é o seu segredo, por que leva a vida desta maneira incomum?
Antônio riu do homem, que ainda chorava descontroladamente e disse:
-Não tenho nenhum segredo, meu amigo, só penso que a vida não é assim tão complicada, como parece para a maioria das pessoas, e quanto a morrer nesta altura da minha vida, não me diz nada, tanto faz, estou satisfeito com o que fiz e vivi até aqui.
-Mas me conte mais sobre sua vida e doença, quem sabe eu não posso lhe ajudar.
O Homem de terno preto, marchou em direção a uma lixeira e jogou a arma de plástico. Voltou em direção ao Antônio e disse:
-Me desculpe, eu sou um homem desgraçado, mas poderia me fazer um grande favor? Não conte sobre isso para ninguém, nem me entregue para a polícia. Eu não mereço tanta consideração assim, esqueça este meu vexame.
Antônio olhou com piedade para o homem, que agora já estava mais calmo e disse:
-Não se preocupe, será o nosso segredinho, e se ainda quiser dar um volta no meu carro, podemos ir. O homem riu desconcertado e disse:
-Não, muito obrigado, tenho que voltar para casa já está na hora de tomar os meus remédios.
Antônio pegou suas compras, acionou o alarme do seu carro, entrou no elevador e entrou em casa sorrindo, como quem tivera uma visão de algo inverossímil.
TEMPO DE REFLEXÃO
A DOR DE CADA UM
Estar triste na alma é uma dor diferente, pois se faz seguir por apatia moral, roubando-nos as energias impulsionadoras do progresso e bem-estar.
Ao nos sentirmos pequenos e ineficazes diante dos embates da vida, impotentes para mudar realidades que se abatem sobre nós, somos tragados para os maiores pontos de conflitos de nosso movimento interno.
A tristeza é uma resposta emocional à fragilidade em que nos reconhecemos .
"Há muitos em dores semelhantes, mas ninguém em dor igual. "
As dores são semelhantes pela origem e pelo contexto em que se apresentam, porém não são iguais, pois cada qual as significa com a percepção e os desgastes internos que já traz.
Julgar a dor alheia não demonstra apenas ignorância espiritual, mas também profundo desconhecimento do movimento psicológico dos seres integrais.
Eu gosto de agradecer. Mas quem agradece demais desagrada.
Um transeunte pediu esmola para uma pessoa parada no calçadão. Essa pessoa deu ao transeunte um real em moeda. Feliz da vida, o transeunte louvou a Deus e a vida do rapaz. Abençoou o rapaz, família, cachorro, papagaio e etc...
Colocou uma roupa branca,tirou do nada uma tenda branca, consultou Búzios, cartas e leu a mão do rapaz!
Tudo isso só para agradecer uma esmola!
Todavia insisto em esperar
Esperar um tempo que está
Terminando para nunca voltar
É anunciado que findará
A esperança invade a alma
É a única que pode nos tranquilizar
Dos tempos que tirarão nossa calma
E desse sonho único despertar
Despertar para a Nova Aliança
Do tempo que nos foi confiado
Trazendo apenas a Bonança
Do nosso Mestre Manifestado
É O Mestre Manifestado
Plasmando seus ensejos
Do Trono onde Ele está sentado
Expulsando os malfazejos
Por toda parte, houve um aumento das advertências globais. A cada dia
surgiam novas advertências globais sobre vírus assassinos, ondas assassinas,
drogas assassinas, icebergs assassinos, carne assassina, vacinas assassinas,
assassinos assassinos e outras possíveis causas de morte iminente. De início,
essas advertências globais eram assustadoras, mas depois de um tempo as
pessoas passaram a se divertir com elas.
O PEDREIRO SEM MESTRE
9 de setembro
22:33
não vou dormir em casa
a tortura é diária
de um hipotético amor
restou o veneno
injetado homeopaticamente
em doses diárias
matando o respeito
lentamente
corrosivamente
com a sensibilidade artística
de um pedreiro sem mestre
num entulho de obra
de vidas em reforma
O profissional Fruity Cofee é um café expresso sujeito à humilhação e conduzido como um animal de carga para o abate com abacaxi e essência de menta. A história deixou claro o quanto as coisas mudaram na força de trabalho. Homens e mulheres crescidos choram em suas mesas, e as pessoas são repreendidas por não responder aos e-mails após a meia-noite ou aderirem à dieta da tênia amiga. Era uma vez onde as classes mais ricas desfrutavam de uma vida de lazer nas costas do proletariado. Hoje são as pessoas em comércios especializados que podem encontrar horas razoáveis de não dor, juntamente com bom salário na entrega de soluções utópicas com o cadáver de John Keynes.
O que conta como trabalho, nas profissões especializadas, tem alguns limites intrínsecos. Uma vez que uma casa ou ponte é construída, há o fim da obra. Mas nos trabalhos de colarinho branco, a quantidade de trabalho pode se expandir infinitamente através da geração de falsas necessidades, isto é, razões para conduzir as pessoas de maneira mais impossível e que nada têm a ver com necessidades sociais ou econômicas reais. Considere o sistema de litígios, em que as horas trabalhadas por advogados em grandes escritórios de advocacia são uma queixa comum. Se a resolução de litígios é a função social da lei, o que temos está longe de ser a maneira mais eficiente de chegar a resoluções justas ou razoáveis, entenderam o quanto controverso é? Em vez disso, o litígio moderno pode ser entendido como uma corrida armamentista maciça, cruel, errônea, petulante e socialmente desnecessária, em que os advogados se sujeitam mutuamente a quantidades torturantes de trabalho desnecessário apenas porque podem. Nos tempos antigos, os limites da tecnologia e um tipo de profissionalismo criaram um limite natural para tais corridas armamentista, mas hoje nenhum dos lados pode se afastar, para não se colocar em uma desvantagem competitiva. Altermodernidade litigiosa?
O antídoto é simples prescrever mas difícil de alcançar. Devemos realizar um retorno ao objetivo de eficiência no trabalho: cumprir com as necessidades da demanda e tornar a vida das pessoas melhor. A existência de um trabalho construído e sensível à humanidade repudia o idealismo concreto.
“[...]Quem podia dizer se a veria novamente, esta filha de pastor irlandês de olhos azuis, um pouco corcunda mas muito fofinha. À medida que se aproximava nossa separação, crescia minha inquietude. Exatamente como quando avistamos um figo maduro banhado no seu doce suco e estando famintos e sedentos avidamente estendemos a mão para arrancar sua casca e à medida que a casca se solta, nossa boca se enche de água. Assim, deste mesmo modo, eu lançava olhares furtivos a esta madura moça irlandesa e a descascava na minha imaginação – como a um figo”.
Nikos #Kazantzakis em “#Testamento para El #Greco” #testamentoparaelgreco, Tradução de Clarice #Lispector, 1970.
Imagem: Kris Kary
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#NikosKazantzakis #Kazantzakis #TestamentoParaElGreco #ElGreco #ClariceLispector
TEMPO DE REFLEXÃO :
Quem são os esquisitos?
Aquele que tem uma ideia é um tipo esquisito até que a ideia vença.
-- Mark Twain
Segundo Mark Twain, o esquisito é na verdade o "raro" não descoberto, seja na ideia ou no comportamento acima da média da compreensão geral.
Esquisitos em sentido inverso então, são todos os que levantam todos os dias sem saber porque e nem para que, se dirigem para lugares que não sabem onde levam, e ainda assim ditam regras esquisitas que dirigem as esquisitices do mundo.
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