Cara de Pau
Não feche a cara nem trave o coração, quando for disciplinado pela sua própria vergonha e ignorância.
Ainda que passes pela vergonha, vexame e dor, lembra-te de um só que a tudo suportou sem abrir a sua boca.
É uma vergonha ouvir em nossos dias músicas com letras profanas, porque o vírus da vergonha já entrou no sangue musical dos seus apreciadores.
Os falsos se escondem atrás da hipocrisia e se forem descobertos afrontarão aqueles que falam a verdade com experiência; mas, fugirão deles com medo de serem confrontados de tanta vergonha.
A maioria das pessoas só tomam vergonha de suas atitudes depois que algumas pessoas corajosas lhes falarem a verdade para melhorarem seus comportamentos, crescimento e relacionamentos: que a verdade então seja dita.
Um dia a máscara cai e quando cair a vergonha sobe, expondo por a falsidade de seu coração e a tristeza de suas más escolhas e da pobreza de seus atos.
O ser humano não tem vergonha de agredir, mas tem vergonha de pedir desculpas. Tem vergonha de fazer o que é correto, mas não tem vergonha de fazer o que é errado.
“Não estudei para ser astronauta para lhe resgatar do mundo da lua, não estudei para ser professor de matemática para resolver seus problemas, não estudei para ser gerente de banco para lhe emprestar dinheiro, mas a vida me ensinou a reconhecer um sem vergonha de longe”.
“Não há trevas neste mundo, mas há pessoas sem vergonha, porque há pessoas que prestam atenção nelas."
Nos Umbrais do Estado: O Cântico da Vergonha Pública
Praticar assédios — morais ou carnais —
É violar a alma da dignidade humana.
Espionar a intimidade, vilipendiar corpos,
Torturar em silêncio, aviltar em nome do cargo,
É arrancar pétalas da flor dos direitos fundamentais.
Sugerir o esquecimento das multas justas,
Aconselhar o perdão aos poderosos transgressores,
É cuspir no juramento do bom servidor,
É assassinar, com burocrática frieza,
O poder-dever de agir em nome do povo.
Usar os bens do Estado como extensão do ego,
Manipular servidores como peças descartáveis,
Transformar a máquina pública em balcão de ilusões,
Vender sonhos com o timbre oficial da mentira —
Tudo isso, sim, são crimes contra a esperança.
Esses atos se ocultam nas frestas do poder,
Escondem-se nos umbrais mofados da Administração,
Onde a cegueira é escolha,
E a omissão, método.
Essa realidade, escancaradamente inconstitucional,
É antítese do homem sério e da mulher honesta.
O único caminho digno é a ruptura:
Afastá-los da cena, devolvendo à luz o que foi soterrado.
Pois são esses os horrores do submundo estatal,
Onde o crime veste terno,
E o desrespeito ganha crachá.
Não tenhas vergonha de tuas marcas de expressão, pois são resultados de sentimentos intensamente demonstrandos com sorrisos sinceros, com brilho nos olhos, com lágrimas de emoção, muito menos das linhas do teu corpo que são trajetos da tua beleza, da tua naturalidade, já que esta "imperfeição" é atraente, é bela, também é arte e quem não tiver esta percepção, certamente, não sabe apreciar uma mulher de verdade.
Exemplo de liderança não vem de idade ou tempo de governo, e sim de caráter em ser reto, honesto e imparcial em julgamentos.
Em vidro, guardo tudo
Transparente são os limites
Quebro e corto-me sem receio
Deixando por onde passo
Com viscoso sangue carmim
Manchas do que eu sou
A maior e mais importante necessidade no Brasil, e urgente, é que se acabe com o monopólio da justiça na mais alta corte. Não há Deus ali dentro.
Em muitas ocasiões de nossas vidas, nos deparamos com a hesitação ao mencionar a ocupação de nossos progenitores, seja em trabalhos que carregam estigmas sociais, como os ligados à segurança, aos serviços de limpeza ou similares, revelando um dilema permeado por um valor ético que associa o sucesso à prosperidade financeira.
Adicionalmente, é comum experimentarmos um desconforto ao sentirmos vergonha das ocupações de nossos pais, um sentimento que reflete um imperativo moral, reconhecendo a inadequação de tal vergonha em relação a quem amamos.
A moralidade, como faceta intrínseca do indivíduo, molda seu caráter, mantendo-se imune a desvios e resguardada no íntimo de sua consciência.
Por outro prisma, a ética se configura como um padrão normativo, refletindo-se nos hábitos e costumes.
A vergonha é o 'cinto de segurança' da civilização, mantendo-a na faixa da moral, da ética, da decência e da honra.
CONDENAÇÃO
Fala afiada
Corte profundo
Que cala e abala
Julga e espeta
Violenta emoção
Perde a razão
Parecendo certeira
Sentença rasteira
Esvazia o sentido
Sem eira nem beira
Transforma em bandido
Quem pensa diverso
Malvado, perverso
Proclama assim
Bate o martelo
Em rude pancada
Culpa arranjada
Faz parte do homem
Dispara e some
Vergonha acanhada!