Cara de Pau
"Vivemos em um cenário onde ser visto parece ser inconsistente de existir, mas é nesse vazio da superexposição que nos perdemos, criando personas que nos distanciam de nossas desvantagens, enquanto a ansiedade de ser o melhor nunca desaparece, nos tornando reféns de uma identidade que não é nossa." – Dan Mena.
"Quando somos consumidos pela necessidade de agradar, a nossa própria essência começa a se diluir, como se cada expressão de nossa individualidade fosse submetida a uma avaliação constante, nos tornando espectadores de nossas próprias vidas, enquanto outros nos observam de suas telas." – Dan Mena.
"A gratificação imediata da atenção é tentadora, mas é o vazio que nos ensina sobre seus limites." – Dan Mena.
"Buscamos ser vistos para obter uma noção simbólica de existência, mas o que realmente desejamos é sermos compreendidos." Dan Mena.
"Se expor é um reflexo da fraqueza interna que nos atravessa; o corpo se torna o veículo para a validação de um eu que não se sente completo."
Dan Mena.
"O desejo do voyeur é distorcido pela sua necessidade de controle, transformando a intimidação em um objeto de consumo e não de compartilhamento." Dan Mena.
"O intrincamento da nossa sexualidade pede por relações que transcendam o controle e a superficialidade." Dan Mena.
"O impulso de pertencimento vem das primeiras relações afetivas, que se refletem claramente no comportamento adulto." – Dan Mena.
"Exibir-se para pertencer é uma estratégia de defesa contra o medo da solidão e do abandono."
Dan Mena.
"Não há força maior do que a da vergonha. Ela nos paralisa, nos consome e nos faz querer desaparecer. Quando erramos, é esse peso invisível que nos impede de seguir em frente. Nessas horas, a melhor ajuda é a distância. Não porque o afastamento resolva tudo, mas porque nos permite tempo para organizar os pensamentos, reencontrar a coragem e, transformar a vergonha em aprendizado".
Desde muito novos, fomos ensinados que não há vergonha na derrota, apenas na desistência ou na recusa em lutar.
Um dia a máscara cai e quando cair a vergonha sobe, expondo por a falsidade de seu coração e a tristeza de suas más escolhas e da pobreza de seus atos.
Exemplo de liderança não vem de idade ou tempo de governo, e sim de caráter em ser reto, honesto e imparcial em julgamentos.
Ser perseverante enquanto ninguém está vendo é melhor do que passar vergonha, quando todos estiverem olhando.
Vergonha é ser igual a todo mundo e não conseguir escapar. Mas essa vergonha será póstuma, assim como a inteligência do povo.
Nos Umbrais do Estado: O Cântico da Vergonha Pública
Praticar assédios — morais ou carnais —
É violar a alma da dignidade humana.
Espionar a intimidade, vilipendiar corpos,
Torturar em silêncio, aviltar em nome do cargo,
É arrancar pétalas da flor dos direitos fundamentais.
Sugerir o esquecimento das multas justas,
Aconselhar o perdão aos poderosos transgressores,
É cuspir no juramento do bom servidor,
É assassinar, com burocrática frieza,
O poder-dever de agir em nome do povo.
Usar os bens do Estado como extensão do ego,
Manipular servidores como peças descartáveis,
Transformar a máquina pública em balcão de ilusões,
Vender sonhos com o timbre oficial da mentira —
Tudo isso, sim, são crimes contra a esperança.
Esses atos se ocultam nas frestas do poder,
Escondem-se nos umbrais mofados da Administração,
Onde a cegueira é escolha,
E a omissão, método.
Essa realidade, escancaradamente inconstitucional,
É antítese do homem sério e da mulher honesta.
O único caminho digno é a ruptura:
Afastá-los da cena, devolvendo à luz o que foi soterrado.
Pois são esses os horrores do submundo estatal,
Onde o crime veste terno,
E o desrespeito ganha crachá.
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