Capitalismo
É tudo capitalismo. É tudo sujeira. E eu tô feliz comendo a minha galinha assada nesse domingo – que Deus me perdoe – bem estúpido. Tô feliz com a minha atuação nesse teatrinho de vida urbana. Tô feliz bancando a revoltada, quando não movo um puto dum dedo pra mudar alguma coisa.
Há quem diga que dia dos namorados é puro comércio, golpe do capitalismo, mas quer saber? Eu adoro celebrar.
Fazer todos os dias momentos especiais é ótimo e eu compactuo com isso, mas eleger um dia a mais para comemorar, para dizer o quanto ama, para expor todas as qualidades do amado, revelar o quanto ele é importante na sua vida, o quanto a relação vem sendo construída de pequenos gestos e inesquecíveis momentos de felicidade. Usar este dia para presentear, para um momentinho a dois, um jantar, uma dança, uma surpresa, tudo parece manipulação da televisão ou dos modismos e não deixa de ser, mas se copiamos tantas coisas sem nexo, seguimos modas ridículas, dietas erradas porque não copiar o romantismos estampado nas vitrines das lojas? Eu sou suspeita para falar porque para mim não precisa ter data para dizer que amo, dizer que sou fã, informar a lista de qualidades que admiro, demonstrar meu amor muito mais com gestos e atitudes do que com palavras, mas sem excluí-las.
Bom, eu vou passar o dia dos namorados sem namorado e isso é muito comum porque não sou nem nunca fui namoradeira, não sou de deixar rolar, não sou de me divertir com os errados antes que apareça o certo. Sou antiga, de cabeça e alma antiga, não evolui com a minha geração, não curto pegas e amassos, não sou da geração fast food que quer tudo rápido, na hora e pra ontem. Curto minha companhia, me sinto cada dia mais feliz. Não namoro por namorar e não busco companhia para curar alguma carência, eu não gosto de usar os outros, de transformá-los em responsáveis por meus sentimentos, pelas minhas alegrias e frustrações. Cada um faz o que lhe convém, age da forma que lhe é ditada pela sua característica pessoal, pelos seus planos e projetos e pelo seu coração e eu não posso ficar culpando o mundo por não atender meus anseios e desejos, sou dona proprietária dos meus sentimentos e tenho autonomia para trabalhar o meu eu, meu ego. Para muitos é difícil e até quase impossível ser feliz sozinha, mas ao meu ver o verdadeiro amor é aquele que você primeiro se ama e depois passa a amar os outros. Eu queria divulgar essa fórmula mágica do auto-amor porque o auto-amor é o primeiro passo para um grande, lindo e esplendoroso AMOR. Feliz Dia do Namorados! Feliz Todo Santo Dia!
Os eternos baluartes do capitalismo - o crescimento, o pleno emprego da população, o aumento dos salários reais, a estabilidade financeira - parecem estar desaparecendo ao mesmo tempo em que também estão desaparecendo seus inimigos.
O capitalismo sempre foi uma barreira,na questão de igualdade,pois esse sistema impulsiona as pessoas se alto valorizar e valorizar outras pessoas pelo que elas teêm e não pelo o que elas são.
Simplesmente vejo o capitalismo como algo extremamente ruim para a humanidade e a natureza. E não é necessário ler nada para chegar a este raciocínio. Absolutamente nada. Mas fora isso, o que temos?
Somos coniventes extremados com o travesseiro do capitalismo que conforta nossa alma através da religião que usurpa de muitos para dar a poucos. Tudo em nome de Deus.
Se retirarmos toda a praga e sede se poder do capitalismo e apenas dele referenciar os direitos fundamentais, como propriedade, por exemplo, e nele adicionarmos alguns princípios socialistas, como a valorização do ser, acima do dinheiro. Se no povo injetarmos a consciência de que somos aquilo que somos e não aquilo que possuímos. Que devemos dar valor sim ao que temos, mas antes a que somos, e que nossa felicidade é o bem mais precioso de maior valor que qualquer outro. Assim sendo poderemos ter oque nomeio como politica centrista, a qual valoriza seus bens e conquistas, mas ele da valor , não pelo custo mais pelo suor a ele colocado, que luta por uma vida digna e com luxo, mas que para isso não vende a alma, e nem se torna um monstro para tê-la.
O capitalismo trivializou a paixão, fez com que as pessoas se desiludissem em relação ao amor. Isso leva a pensar que as relações sexuais são algo que se compra no mercado só para levar a vida adiante. O capitalismo tenta dissuadir a criação de vínculos reais. E valoriza demais o prazer. E, para a psicanálise, o prazer é sempre um problema. Qualquer pessoa que te venda um prazer fácil está mentindo. Se o que queremos é prazer profundo, com troca entre pessoas, ele será difícil, cheio de conflitos.
Quando culpar o capitalismo, não se esqueça também de culpar a ética protestante, base que outorga o trabalho como divino.
O marketing não é uma arma diabólica do capitalismo. Nos dias de hoje, é uma ferramenta indispensável para a reaproximação com os fiéis.
Estou feliz, pois estou conseguindo me distanciar
Da fome por dinheiro.
E do capitalismo e consumismo desenfreado, exacerbado.