Frases sobre o Campo

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No começo não entendia o isolamento profundo que sempre senti nas multidões. Depois entendi as percepções multidimensionais sem forma humana se conectam com você e o campo energético te repele como um imã. Às vezes é necessário estar longe, quando você não vai, essa empurra...

Inserida por jozedegoes

"Só se conhece um bom campeiro a três palmos de estribo!"

Inserida por OtavioSchvants

Um dia irei de cabelos soltos vestida de branco

Inserida por adriana_perez

O SITIO

Uma vez eu e meus irmãos, mais precisamente no período da adolescência, inventamos de passar as férias no sitio do meu avô no interior de Pernambuco. Pegamos um ônibus aqui em Recife na rodoviária e rumamos para o município de Limoeiro, e após umas duas horas de viagem, chegamos. Perto da Praça da Bandeira embarcamos noutro ônibus, que levava de tudo, além de gente, óbvio, galinhas, papagaios, bodes, pessoas simples que vinham da feira, em sua maioria, com sacolas. Saindo do centro da cidade, o citado coletivo pegou uma estrada de barro ladeado de canaviais, e continuou embalado enquanto ia levantando, atrás, rolos de poeira. Descemos daqui a pouco tempo num povoadozinho, já com luz elétrica, que noutra ocasião não tinha, animador acdei. Nos encaminhamos a uma casa próxima e pedimos água, e interessante, que no lugar da água serviram suco de maracujá, isso mesmo, suco de maracujá! Que gentileza, que gente acolhedora, amável, a conhecida hospitalidade interiorana, não é todo dia que a gente pede água e nos servem suco de maracujá. Estava natural, mas, deixa pra lá, seria querer demais. Quando provei... Xiviiii!!! Salgado!!!! Onde já se viu! Puseram sal em lugar do açúcar por engano. Fiz uma careta indisfarçável. Ai a dona da casa disse: - É a água da cacimba que é assim mesmo! Ou seja, barrenta e salobra. A tal cacimba era uma espécie de poço. Agradecemos e, depois, seguimos por outra estrada de barro, dessa vez a pé, o sol cozinhando o juízo, umas 2 horas da tarde. O que estimulava e distraia eram, aqui, ali, no caminho, uns pés carregados de laranjas amarelinhas, uns juntinhos dos outros, baixinhos, vários, parecendo arvores de natal, fora de época, carregadas! Umas até caídas apodrecendo, maior fartura e de graça, era só pegar e ir comendo. Depois de um pedaço bom de chão percorrido aos poucos ia se divisando, surgindo, ao longe, uma casa, perdida no meio do nada, o sitio, finalmente, que nem o de Dona Benta. Lá tinha de tudo, perdido num fim de mundo, e curioso que tinha, na propriedade, rodeando-a, em frente da casa, loja, farmácia, mercearia, igreja, até cemitério, tudo pelo meu avô construídos. Talvez por um capricho dele, porque se fosse depender de clientela, só de vez em quando que saia no meio do mato uma viva alma, surgida não sei de onde pra comprar algo, e ai ele despertava do cochilo na cadeira de balanço e ia atender. Ou alguém precisando de um socorro, ai meu avô incorporava o Farmacêutico, misturador das formulas acondicionadas nuns frascos grandes, uma farmácia de manipulação as antigas, também dava injeção e mandava a vitima rezar, se fosse de noite pra chegar vivo até de manhã e pegar o ônibus na cidade vizinha, a do "suco de maracujá" que começava a circular as 8 da manhã e as 5 da tarde e ir para um hospital mais próximo, após caminhar um pedaço bom, se não morresse no caminho, mas, se morresse, tinha problema não, seria enterrado no cemitério do sitio, como disse. No sitio do meu avô não tinha energia elétrica, ai, à noite, perdia a graça, não se divisava o céu do chão, só em noite de lua cheia ficava bonito, os caminhos iluminados, dava até pra caminhar sem problemas e as copas das arvores prateadas. A noite mesmo era na base do candeeiro, feito nas novelas e filmes de época. Batia um sono cedo na gente, oxê, 8 horas ainda, uma lezeira, sonolência repentina. Mas, durante a semana, de dia, era divertido, subia nas arvores e comia muita manga, de varias qualidades, feito diz o matuto (espada, rosa, manguito, sapatinho), cajus, laranja geladinha das primeiras horas da manhã, tiradas do pé, molhadas de orvalho, leite do peito da vaca, galinha do quintal, de capoeira, mortinha na hora, uma tal de carne seca, que depois vim a saber que era a velha e boa carne de charque conhecida. Aonde até os cachorros da casa eram vegetarianos, isso mesmo, vegetarianos, comiam só macaxeira, (também conhecida como mandioca, aipim, pros sulistas) ou comiam ou morriam, toda manhã e a noite, era só isso, que davam. A gente mesmo só variava no almoço ai era feijão, arroz, macarrão, carne como todo mundo. No meio da semana, minha tia nos chamou pra buscar água pra tomar banho no barreiro (Um buraco que os homens do campo cavavam para armazenar água da chuva e usar durante o resto do ano ou por um bom tempo, menor que um açude, destinado ao mesmo propósito), ai foi a gota d'água. No sitio também não tinha água encanada, esqueci de dizer. Fomos, cada um com a sua respectiva lata, com a alegria e a inocência da novidade. Andamos um pedaço considerável atrás do precioso liquido, no meio do caminho passamos por uma grande poça d’água suja, com uma camada de lodo por cima, esverdeada, espumando e um sapo boi boiado de papo por ar. Que nojo! Eca! Passei ao largo e prossegui pro barreiro. Quando, atrás de mim, ouvi a voz de minha tia chamando: - Eiiii!!! Vai prá onde?! – Pro barreiro, respondi. – Mas, é aqui!!! Disse, ela. – Ai?! Essa água suja com um sapo boiando?! Vou tomar bando com essa água?! – Sim. Tu bebe dela! Respondeu. Água limpa só a do teu avô que é um homem idoso, a gente bota um paninho, coa as folhas, galhos e depois bota no filtro. Só sei que no final da semana tava todo mundo desesperado, querendo voltar pra civilização. Meu avô na cadeira de balanço, vendo tudo, a aflição, nos chamou e deu o maior carão, dizendo: - O que vocês vieram fazer aqui?! Aqui é só trabalhar e dormir! Eu poderia até puxar eletricidade da cidade vizinha, mas não quero não. Vejo quando vou em Recife. Começa a novela e o mundo para, é aquela malandragem! Quero isso aqui não. Voltamos no outro dia, de manhã, num sábado. Só não entendo, tava lembrando disso um dia desses, porque não fizeram uma cacimba ao lado da casa, seria melhor, mais prático, água limpinha. Mas, tudo eram os hábitos, os costumes, a tradição.

(13.11.2016)

Inserida por Fg7r85

Hoje minha vaca deu leite
Tá sol
É verão
Não tem sombra
Nem capim.

Mas chove,
E, na chuva,
a gente se molha,
mas a gente não bebe água
a gente se afoga.

A água desce morro a baixo
Mas a gente tá abrigado
Opa, caiu um ali
Acho que não tem mais casa
Porque foi levada
Ladeira a baixo.

Com a chuva
Não há mais casa
Talvez haja capim
Mas vamos ter que dividir
E nem vai nascer a jato.

Porque é Verão
Faz Sol
Não tem sombra
E nem trato.

Inserida por clara_maciel

O despertar Consciencial é individual, cada um tem seu momento para iniciar, porém quem já está despertando, sua energia influirá no campo energético de todos que estão à sua volta. Se estiver trabalhando as vibrações e já estiver recebendo do Universo a abundância, todos que estiverem próximo a você serão forçados (energeticamente) a mudar suas frequências, porque a energia cósmica altera as nossas sinapses (ondas cerebrais), células, consequentemente mudará os pensamentos. Quem se impede ao despertar natural, adoece, sofre muito, principalmente com dores físicas, emocionais decorrentes do espiritual.
Para haver uma aceitação natural, não pode forçar compreensão, tem que conversar, apresentar, mostrar acontecimentos decorrentes do cocriar, da atração quântica, permitir ver o funcionamento, assim como se apresenta uma nova máquina ao consumidor. Explicar, dentro do interesse e necessidade da pessoa, sempre respeitando os limites desta.

Inserida por JaneFernandaN

As vezes é preciso nos distanciarmos de uma determinada dimensão, para que possamos enxergá-la melhor.


[03/06/2015]

Inserida por SamaraSantanaCamara

O Roceiro
Pelas paredes gretadas
Mugidouras vacas deitadas
Paciente e ruminante
Observava, ele via
O amanhecer no horizonte
Lá vem a barra do dia.
Acorda mulher, acorda Lia
O algor cobria de neve o chão
Que frio!... Virgem Maria
Levanta mulher, coragem e opinião
No poleiro, não tem mais galinha
Façamos junto a oração
Salva-nos, ajuda-nos oh!... mãe rainha
Opinião! Opinião! Exclama
Com mãos calejadas o rosto lava
Descalço, pisa n' água, na lama
Se não fosse ele, homem chorava
Sorrindo, alegre, a vida leva
Mulher!... este frio é geada
Mas enquanto o café côa
Amolo minha enxada
Pois, não gosto, não fico a toa
Também trato das bicharadas
Dos porquinhos e da marrôa
Marido o café tá coado
Vem beber senão esfria
O roceiro vem afoitado
Não vim antes, não sabia
Bebe e pega seu machado
Nossa lenha não vai ao dia.
É triste; não sei ler, sou tapado
Amanhã preciso de arrogo
Marido!... me dá licença
Vou por feijão no fogo
Desculpe, arrogo não é doença
Fala logo com seu sogro
Meu pai tem clemência.
A tarefa d' manhã terminada
O roceiro vai sossegado
Cachimbo na boca e na mão a enxada
Também no ombro o machado
Derrubar a matarada
Onde tudo é plantado
Descalço, nos trieiros, na saroba
Alegre, cantando, não tango
Pula, um bicho, é cobra
Foi engano é um calango
Que bela mata e gigante peroba
Roço, queimo e planto morango
O céu, a serra enfumaçada
Dos roceiros a história narra
Árvores deitadas, folhas esturricadas
Por todo lado zumbido de cigarra
É tempo agora de queimadas
Quase tristeza o roceiro agarra
Vamos urgente aproveitar
Chegou a flor do mandacaru
O sol não vai mais esquentar
Que fumaça! Foge o inhambu
Nossa roça vou por fogo, queimar
Essa chuva não vai pegá-la cru
Mulher!... Vamos agora plantar
Arroz, milho, mandioca e feijão
Se o pai do céu nos ajudar
Vamos fazer um farturão
A nossa fé não pode, não vai faltar
Não esquecendo da oração
Na roça tudo é dureza
Lá dá praga pra chuchu
O prejuízo é quase certeza
Corre perigo da cobra urutu
Formiga, cupim é da natureza
Destruidores, passo preto e tatu
Quando planto, sou feliz
O tatu, mandioca e milho ranca
O roceiro não maldiz
E por Deus, não adianta
Formiga nas folhas, cupim na raiz
E vem o sol virgem mãe santa
Chega então a colheita
Houve grande resultado
Labuta, sofre, não deita
Corajoso, alegre vai o coitado
Uma boa cama ele enjeita
Foice no ombro, fazer novo roçado
A história do roceiro
Ela é indeterminada
Bolso limpo sem dinheiro
E a ele não falta nada
Veste algodão e sempre caseiro
Crê em Deus, crendice e fada.

Inserida por AZEVEDODouglas

Depois de um bom tempo ,permito a me explorar meus pensamentos.
Pensamentos que pensa e não pensa o necessário para poder parar de pensar.
Aqui nesse campo de guerra,que se chamam de sociedade,prefiro a quarentena.
Pasmado com a replica do não ser natural com o original, que é o verdadeiro real.
Trancafiado,olhando de longe o tempo e seus desejos a amasiados.

Inserida por LAPYERRE

O meu pai sempre falava assim: “Não fica preocupado. Quando você entrar, confiança, porque, dentro do campo, são todos iguais.” E isso me deu muita força.

Inserida por pensador


Os dias passam, pesam e ferem. A saudade é o teu rosto estampado dentro do meu peito, que se recusa a deixar-te. Tua lembrança continua em mim, intocável no mundo que construímos para nós dois. Então, um dia, quem sabe, conversaremos!

Rodrigo Gael

Inserida por RodrigoGael

⁠A presença do Portal O Extensionista no Anuário Brasileiro da Agricultura Familiar é a maior prova de que fazer diferente na área de Extensão Rural promove um avanço significativo na forma de se comunicar com os agricultores no Brasil.

Inserida por ezequielredin

Formar-se em Zootecnia é abraçar a missão de cuidar dos animais para garantir a segurança alimentar para as próximas gerações.

Inserida por ezequielredin

⁠Quem aprende a perder descobre o real valor do que conquistou. Nem tudo o que se vai é uma perda, e nem tudo o que fica é um ganho. A verdadeira sabedoria está em entender que algumas partidas fazem parte do processo de evolução.

Inserida por Aquila

⁠Passarinhar

No céu aberto voam, leves, pássaros,
De galho em galho, em dança sem razão.
Trazendo à mente alívios tão escassos,
Silenciam o ruído da tensão.

A ciência diz: faz bem contemplar
O voo calmo, o trino sem pesar.
Jesus já disse, ao mundo a escutar:
“Por que, ansiosos, vivem a penar?”

Ali, na rama, habita a paz divina,
O instante puro, o tempo que se inclina
Ao simples ser, sem ter, nem pretensão.

Se queres cura, basta te entregar:
Vai para o campo, aprende a passarinhar
—Com alma leve e livre da aflição.


Edson Luiz ELO
São Paulo, 24 de Maio de 2025

Inserida por ProfessorEdson

⁠Introdução Lírica. 🍂
.
O vento cantava
como uma pessoa alegre
Não era uma canção para as pedras
Não! Era um verso
Para as flores do campo.

Inserida por AllamTorvic

Quando estou a te contemplar
imagino o quão tu serias linda,
muito mais ⁠do que eu ando a falar
se eu pudesse te olhar
por meio de uma visão interestrelar.

Pois estando em uma cidade
o que é vejo é apenas uma ideia,
uma especifisidade
daquela que sabe encantar toda a plateia.

Porque, no campo,a beleza que encanta
como a da majestosa Lua cheia,
tem como parceiro, um amigo que gorgeia
o amor das estrelas que brilha como a lareira
despertando a atenção, até daqueles,
que ignoram a sua verdadeira beleza.

Inserida por joseni_caminha

⁠Na lida com o gado,
deixando o seu legado
Tocando a pecuária
Nobre missão diária.

Inserida por lobo13

⁠A arte do Planejamento não se limita a definir metas, cronogramas e indicadores. Ela também envolve compreender como as equipes se comportam em campo, indo além das telas para observar na prática o desenrolar dos processos. Planejar é transformar ideias em ações concretas, entender a dinâmica das equipes e garantir que todos os elementos se alinhem adequadamente. Esse processo exige uma visão prática e detalhada da realidade, onde o papel e a tela são apenas o ponto de partida.

Inserida por Jezirriel

⁠O larápio rurícola é aquele arremedo de agente público que se aproveita da inocência e pureza do homem do campo para lhe subtrair produtos, como aves, porcos, verduras, legumes, e tudo mais que comporta dentro do veículo do pagador de impostos, sob o pretexto de lhe oferecer segurança

Inserida por JBP2023

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