Novembro azul
Somos um breve pôr do sol que se mistura na amplidão azul anil de mar no qual muitos de nós tenta mergulhar sem medo do afogamento...
E quando chega aquele sublime momento, no firmamento, nos recolhemos no anoitecer das horas, buscando nas profundezas da alma, um ressurgimento diário, mais iluminado de nós mesmos!
Violão ao céu azul
No fundo o campo verde
O som na expansão da natureza
As melodias na pura beleza
Pássaros cantando
Árvores dançando
Ventos harmonizando
E tudo aperfeiçoando.
Olho azul, de piscina
Me dá outra vida
Quem me dera te ver hoje, minha linda
Se eu pudesse, eu te dava uma ilha
----pássaro?-----
será que eu ainda tenho um pássaro azul aqui dentro?
ou será ele vermelho?
será brilhante como uma estrela?
ou apagado como nosso planeta...
já terá perdido sua cor?
ou talvez se afogado em lagrimas de desespero
se estiver ai saiba que eu ainda escrevo
e em uma noite fria como o tempo
me venha mesmo que só o esqueleto
não prometo compreendê-lo
mais saiba que no fundo eu sinto os teus medos.
(inspirado no poema ''O pássaro azul- Charles Bukowski '')
Com Que Cor Vou Vestir?
Não me vês
Meu bem
Visto Azul
Tudo Azul
Como o céu
E não me vês
Visto rosa
Tu discordas
E não me vês
Visto vermelho
Tu avermelhas e duvidas.
Visto estampas
Tu espantas.
Visto negro
Tu exclamas!
Onde estão as estampas?
E digo:
Espantastes?
Com tantas cores meu bem
Qual seria a minha estampa?
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Meu caminho
Tem a cor do sol
Apesar que hoje está nublado
Tem a cor azul do céu
Apesar que hoje está cinzento
Tem multicores
Apesar que muitas vezes
Enxergo preto no branco
Ou branco no preto
Mas em todos os dias
Tem a cor vermelha
Do meu sangue azul
Do meu coração carmim
Do meu amor sem fim
Tem todas as cores possiveis
De um arco-íris infinito
Tem as cores que eu desejo
Para se ter um dia feliz
Tem cores (des)agradáveis
Aos olhos alheios
E tem cores as minhas flores
Que eu cuido com amor e carinho!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
CARPE DIEM
Quero o azul como manto a proteger
Meus sonhos, essência do existir.
Quero o som de todos os cantos a preencher
Meus sentidos, movimento constante da transformação.
Quero as palavras como expressões do que é ou poderá ser
Minha direção no encontro e desencontro do eu ante os outros
Quero o sorrir e as lágrimas para sentimentos ter
Meu aprendizado, libertação dos grilhões da escuridão da ignorância.
Quero uma bela semana para aproveitar cada dia como se fosse o último
Pois para viver é necessário saber resistir para a certeza do existir.
Canoa
Canoa azul seu dono veio te encontrar, para navegar no destino até até Igarassu chegar, o destino aqui se fez, que o dono veio te encontrar e navegar as em ti até um dia amar.
Eu não me importo com a cor da bandeira...
Se é rosa, branca, preta, azul, amarela, verde, laranja, lilás...
Um arco-íris inteiro.
Não me importo com o gênero dessa bandeira...
Pode ser de papel, madeira, pano, papelão, plástico, crochê...
Um patchwork.
Não me importa se ela é levantada pela mão direita ou pela mão esquerda...
Pode ser pelas duas mãos juntas.
Também não me importo com a denominação de quem escreveu...
Se está baseada em crenças protestantes, indígenas, católicas, judaicas, umbandistas, espíritas...
Pode ser até escrita por ateus.
Desde que nesta bandeira esteja a seguinte frase:
V I D A S IMPORTAM!!!
Elane Azevedo ✍🏼🌺🍃
Um porta lápis cheio de canetas
Que com elas escrevo em preto, azul e vermelho
Linhas de minha vida,
tão prazerosa vida
sem recursos econômicos,
mas com vários motivos para contar
a felicidade de estar vivo.
No rio azul eu fico quieto, mas no fim fico incerto. Na rua eu fico livre mas no céu me sinto firme, bem preso e seguro no manto azul que me rodeia, perto de um lar de pássaros, acho que não encontrei o presente que me devia, mas algo que eu sentia, e acho que não é alegria.
Nas minhas lamúrias
sois o céus tão azul
quanto seus olhos que amei.
Na de despedida tive a certeza do amor...
Como riscos do disco que lamenta o amor...
Todos os motivos que tive para amar
O amanhecer seria uma nova brisa
Então a tive coragem amar mais uma vez...
Na solidão dos seus olhos vermelhos
Senti culpa dessas lamúrias.
Desatino belos devaneios... Como a amei.
Eu lembro dela cantando
como alguém que não importasse
com quem ouvisse.
A cor dela é azul,
mas ela fica bem em todas,
até daquela cor morena que veste ela.
É mulher nunca vista antes,
vivia a vida no seu mundo,
era encantadora sem propósito algum.
E quando teve propósito,
nunca mais saiu de mim.
Quatro pedaço de pau
Sob o céu azul
Levantei quatro pedaço de pau
Pus um teto azul do céu
E nela com a família eu entrei!
Fui caçar no mato o que comer
Num rio um peixe eu fisguei...
Lá fora uma fogueira acendi
Pra do frio nos aquecer,
E o peixe também assei
A família chamei ao ar:
- Venham comer!
E todos felizes vieram ceiar
A cabana chamei de casa
Ainda de olho na brasa
Uma canção eu cantei
Levantei as mãos pro céu
E ao meu Deus feliz, agradeci
Para muitos, tudo isso é muito pouco
Mas, um dia já fui ambicioso e louco,
Estressado e na soberba me perdi
A família o dia inteiro
Viviam brigando por bens e dinheiro
Foi então que decidi...
E de tudo me desfiz
Larguei tudo da cidade grande
Pra's minhas raízes eu regressei
No mesmo lugar onde nasci
Ganhei a liberdade
Redescobri a felicidade
Abracei a terra de tanto verde
E na natureza me refiz
O JATOBÁ DA PRAÇA
Rasgando o azul do cerrado
Copa densa, beleza colossal
Reina entre todas, encantado
O jatobá, é sombra, é casual
Afinal, o seu porte escultural
É vida, cor, sabor imaculado
Gosto exótico, fruto espiritual
Tem dinamismo, e é arrojado
Há mistério na sua ramagem
Juras de amantes, tatuagem
Entalhadas no tronco, ao léu
Ó jatobá! donairoso, de valia
Mergulha o sol por sua ramaria
Em pique esconde com o céu.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/12/ 2020 – Triângulo Mineiro
- Limoeiro
Entrei em minha casa nova
Com muitas caixas no chão
O logo da empresa no uniforme azul
E no custo de todas as minhas ações
O torcedor entrou no estádio portando sua bandeira
O turista penou para suportar o calor no deserto
Menina da capa amarela, da capa azul, quando chove penso logo em você, quem dera se fosse só quando chovesse, tu não saí da mente nem dormindo e nem em coma alcoólico.
