Novembro azul
O céu é azul da cor do céu, a vida é tão óbvia
Eu mesma mudarei meu caminho
Uma crise vira uma oportunidade
Se quer tanto me ver chorar
Aqui estão as lágrimas
A cidade toda azul
Reflete no seu rosto
Azul
Se os segredos doem mais
No início da manhã
As conchas de hoje em dia
Não guardam nenhum som
Como as aves que plainam o celeste azul dos céus,
livre sentimento que empurece a alma,
que aos piores males acalma,
como a música suave que encantava meus sentidos,
era tua voz..
mesmo que rouca,
roçava na boca,
um gosto voraz.
Naquela extensão de céu azul debruço em ti meus braços, minha ternura suavizada projetando inesperados devaneios. Vamos chegar até a margem e afundar no escuro as insolucionadas fronteiras porque hoje é dia de céu azul e nossos desejos podem emergir renovando aquele nosso sonho de ficar junto pra sempre, aquele sonho que nós guardamos, inatingível às pessoas comuns, às pessoas de natureza vazia. Vamos abrir as janelas para o dia nos permitir uma alegria lúcida, doce e derramar sobre a manhã uma permanente felicidade despida de saudade e dessa forma não hesitaremos em permanecer nossas lembranças convergindo para àqueles dias que fomos inteiramente felizes.
Tudo está azul
Sinto um lindo cheiro no ar!
Alguma coisa vem de longe
Caminhando como uma dança
Cheiros de mar
Dentre as nuvens
De todos os meus sonhos
Ilusão...
É a essência do dia
Que me desfaz de todos os tormentos!...
De todos os momentos
Enquanto isso passa,
Tempo!
Vento, pássaros cantando, brisa do mar, folhas verdes, céu azul e uma janela - janela da alma? vidraça? um simples vão no imaginário?
Cachorro latindo, caminhão passando, coração a pulsar;
Teclas sendo pressionadas, respiração ofegante (ansiedade?);
Pequeno momento de percepção e reflexão na solidão criativa.
Rosa é para borboletas.
Cor, cor, cor.
Ouro nas maçanetas.
Azul é para mim.
Rosa é para borboletas.
Na porta do arco-íris.
Onde todos tentam entrar.
Só existe algo lá dentro.
É o colorido de amar.
Em lindos brancos.
Vemos borboletas.
Que fazem a vida.
Colorida como rosa
das paletas.
Cor, cor, cor.
Ouro nas maçanetas.
Azul é para mim
Rosa é para borboletas.
"Cadê você menina? Sereia, boto azul
Janga, jangada, iêiá, bela de norte a sul
Sofro nessa esteira, padeço num sonho nu
Lembro da tarde inteira, que nem doce de cajú"
" Naquela manhã, acordei azul
como o céu que soberano recitava poemas
meu rosto resplandecia, rejuvenescido e forte
era a oportunidade se abrindo
minha alma alegre, só quis (quer) viver...
Se quiseres pinto a escada de outra cor, Arranjo outros vasos para as flores, Visto o vestido azul que quiseres, sendo azul, qualquer um deles, amor. Se quiseres, não te esqueço assim que amanhecer o dia. Caso queira, apago as luzes, te arrepio em pelo, mudo a cor do acaso, o curso da vida, a rima de um verso, te beijo... Se quiseres pinto a escada de outra cor...
ouvir a dor dos outros nos faz enxergar o horizonte com o sol brilhando e céu azul .
sentir o que outro sente é Deus nos colocando a prova.
não entendo por que tantas lanças sao atiradas contra mim ,algumas me ferem mas não matam .
creio que o caminho apesar de escuro e deserto algum dia terá um facho de luz a guiar meus passos ,ou haverá uma mão estendida na escuridão
a tempestade não pode durar eternidades é apenas um momento transitório
manter o olhar firme na estrada e as mãos a tatear procurando uma saída
quem me ouvirá? haverá alguém do outro lado a esperar por mim ou estaremos sós sempre ao nascer e ao morrer?
A noite tão escura encobre o azul,
onde estrelas brilham,
longa será a noite,
me dá a percepção
de não haver nela
caminhos até você...
Tudo azul
O amor deve ser azul,
a cor da alma, também !
quase tudo que de belo existe,
muito dessa cor, contem
Manto azul
da cor do céu.
Delicada imagem.
Adorada por milagres.
Cura males
e a fé que move,
comove
aos que juram fidelidade
por uma graça alcançada.
Seu nome não precisa dizer.
Foi nomeada para acreditar
que tudo pode proteger.
Abençoa sempre
e nos enche de esperança.
Com a fé que é nossa,
Nossa Senhora Aparecida
nos dê a mão
e abraça envolvendo
com o seu manto de amor.
Dia no campo
(Victor Bhering Drummond)
Caminhei por aquele céu azul que inspira
Respirei o verde purificador das matas
Batizei meu corpo e minha Alma
Nas águas daquele recanto
Ouvi o barulho do silêncio
Toquei nas nuvens
Senti a brisa leve soprando meu rosto
Naquela manhã fria do começo de inverno
Pedi licença ao cansaço
Agradeci a Deus pelo firmamento
E enquanto meus passos pisavam leves naquele santuário
Deixei aquela moldura virar retrato
Pendurado no meu altar do armário
Onde não deixarei essas reflexões
Ficarem no anonimato.
(Tarde fria e feliz a caminho da colônia Olsen, 2017)
