Brisa do Vento
O vento da brisa lunar, sussurra os nossos nomes nas entrelinhas das estrelas, pois simplesmente aos poucos nos tornamos apaixonados pela a lua
Brisa do Vento
Você se foi,
e deixou a saudade.
Isso que digo é a pura verdade.
E é com toda a bondade,
que eu falo com sinceridade.
Que ainda lhe sinto,
Todos os dias.
Pois a brisa do vento me trás
seus encantos,
seus sentimentos e
seus pensamentos.
Assim todo o momento,
eu me lembro de você.
Ainda que o tempo passe...
Serei o vento,
Serei a brisa...
Serei o sopro!
Vereis - me passar e o ar...
Ah! Onde vereis-me passar?
Ali!
Lá!
Lá fora!
E dentro passou o vento...
Passou a brisa,
Passou o sopro...
E o ar ali, lá...lá fora a passar!
Hoje, sou apenas brisa, vento suave que vai sem rumo, já deixei voar minhas dores e não carrego mais o peso de nuvens negras que ameaçavam temporais no meio das tardes da primavera.
by/erotildes vittoria
O Vento traz uma Brisa Leve e Suave, acalma a Alma, aquieta o Coração, e nos encoraja para Buscarmos e Vivermos á Verdadeira Felicidade
Vejo com os olhos e sinto
com alma.
A sua presença querida, sempre me acalma, na brisa do vento ou em um vendaval
tê-la ao meu lado querida é muito legal.
A sua beleza não tem comparação, porque não está em teu rosto mas sim no teu coração.
Não foi com dinheiro que te conquistei, para tê-la ao meu lado, eu sei o quanto lutei.
Escrevir seu lindo nome em um pedaço de papel coloquei em uma garrafa e soltei em alto mar.
Querida, minha querida, sempre irei te amar.
Memórias
Estou no perfume que ficou na brisa,
no vento que acaricia,
no sol que te aquece,
no oceano que te envolve.
Estou no canto do pássaro.
Sou o aperto no peito,
a lágrima que escorre,
a memória que não se cala e
a vontade que não passa.
Sou a tua saudade.
Liziane Botti Ferri.
SIGO
Sigo a areia que corre
Com pressa na ampulheta
Dos passos dados ao vento
Entre a brisa que bate na face
De suspirados silêncios
No tempo em que vive esquecido
E que me olha com a verocidade
É na espuma da areia que a alma
Chora em silêncio na água
Do calor sentido no teu corpo
Sigo as rochas entre a praia
Deste meu desejado silêncio
Feito pela espuma do meu mar
Memórias de ti, simplesmente em mim.
Minha Eurídice
Minha amada aquém o vento
traz em forma de inspiração...
Como uma suave brisa de verão.
Fonte de toda essa inspiração.
Que a sim como, Eurídice,
a morte levaste em bora.
Levaste o doce frescor do seu hálito,
mas manteve intacta tua beleza,
que só o tempo levará.
Entristece em mim a vida e
também meu coração.
Minha alma chora com razão,
Carolina, minha Eurídice.
Minha lira perde-se a paixão.
Em cada nota que forma a canção.
Tão pura ela era como uma gota
de orvalho. E linda como uma
eterna rosa desabrochando.
Sou o tempo,
Sou o vento,
Posso ser a lenta brisa da sua janela em tarde ensolarada de primavera,
Posso ser o tempestuoso,
O céu mais azul de Floripa,
O mais cinza de Curitiba,
Meus relâmpagos,
São a marca do cronológico,
Entre dores e amores,
Minha dualidade me distrai,
Corrói como ácido das entranhas do meu ventre,
Ultrapassa,
Leva tudo embora,
Ciclone extra tropical,
Frangalhos,
Retalhos,
Do não sei quem sou,
Mas, sei quem quero ser,
Sua,
Em teus braços de mar do sul,
No verde dos teus olhos de lagoa da conceição,
Meu coração se expande,
Amantes,
Amadas,
Reciprocidade,
Água em fogo,
Furacão,
Isso é,
Câncer e Escorpião.
Letícia Del Rio.
Era uma vez uma bela brisa de nome «Ar», conheceu o charmoso vento chamado «Osa», foi amor de nortada à primeira rajada, casaram e do casamento nasceu um filho, para dar-lhe um nome decidiram juntar o nome da mãe ao nome do pai, e assim derivou o nome de uma linda Terra do norte litoral de Portugal «Areosa».
Poesia é brisa.
é vento que me leva, como folha seca,
para destino incerto!
Quando me deixo levar, num sopro,
a alma voa, voa, voa
e vai até o infinito.
Depois volta, trazendo do silêncio imenso,
palavras aladas
que farão o verso mais bonito.
Cika Parolin
Vento
Oh vento, que grande brisa,
oh vento!
Vento que corre sobre as dunas do âmbito.
Vento que passa pela fronteira,
que contorna o cenário florido.
Vento de guerra, que bate sobre o soldado
de joelhos feridos.
Vento imundo, que sobre os moribundos
acaba em desgraça.
Vento, vento que recebemos de graça.
Depois de um tempo, a onda abaixa, o mar se acalma. A brisa do vento é leve, tranquiliza.
Pouco ou quase nada te faz falta. Tudo está completo. De dentro pra fora.
A paz reina no peito. Sentimentos bons florescem.
Ao acordar, luz. Ao dormir, plenitude.
Palavras são ditas bem baixinho, frases longas já não existem. Dai você aprende, que menos é sempre mais.
Aprende que as responsabilidades alheias são alheias, e não cabe a você mudar o mundo. Mas respeita o mundo que existe em você.
Entende que nem tudo que vai, volta. E tudo bem, e tudo bem. Tem coisas que não precisam voltar.
Aprende que silêncio também é resposta, e que pode haver muitas palavras em um suspirar baixinho.
E aprende a aprender, às vezes, até desaprendendo...
Março, o mês das mulheres que são mar, que são brisa, são vento, são luz... Nasceram neste mês com o encanto da natureza, por isso têm uma aura tão especial, tal como o encantamento do pôr do sol. Março é o mês da natureza e a natureza das aniversariantes do mês é pura magia, só os profundos são capazes de desvendar a doçura dos seus olhos e o que secretamente vai em seus corações... Que bom, pois só os verdadeiros são capazes de permanecer ao lado dessas belas mulheres, a essência delas só é visível aos que sabem enxergar para além do aparente, o que mais encanta mesmo é o interior, repleto de coisas boas, principalmente de fé, e com essa não há como falhar. Assim, elas não se cansam de se reinventar a cada dia se for preciso, mas nunca desistem dos seus sonhos, sabem que Deus as ajudará e é isso o que não as deixa desistir nunca...
SINTO A BRISA
No balanço a balançar
sinto vento tocar seu coração
Aderiva em uma canoa
A navegar no banseiros da saudade
Das águas profundas de amor
Sinto a brisa do mar como se fosse seu corpo
Banhado com a beleza pura e verdadeira.
As lembranças vem como tempestade
Querendo me naufragar.
“Tudo passa, tudo voa, a vida é vento, é brisa, aroma, pétala
de rosa que cedo tem viço e perfume e, a noite, murcha, perde
a cor num momento à-toa.”
Augusta Faro
Sem licença para voar - A rosa e o anjo
Num jardim onde a cidade passava havia uma Rosa, beleza
única, perfeita, reativada, aveludada, em haste cheia de espinhos.
Entender e recolher uma Rosa e se arranhar num caule
espinhoso para viver somente uma primavera de dias, era mais
fácil deixá-la se exibir no seu jardim, apreciá-la ao longe, do que se
espetar em dúvidas e lamejos.
E assim ficou a Rosa no jardim, ora botão, ora Rosa,
despetalando sozinha, exalando seu perfume em vão, presa em um
chão hermético e imutável.
“Rosa, Rosa, um dia você se apaixona.”
Não andava, mas o mundo se transmutava em sua frente, e
ela, opressiva, presa, escolhe e colhe.
Todos passavam desavisados e a Rosa escolhia.
Rosa queria asas.
E o jardim dizia:
”Para sair do chão, voar e conhecer outras flores, o canteiro
que Rosa fundou raízes em nada vai perfumar e vai esfriar. Vamos
revirar retirar suas raízes para encher e ocupar sua paisagem com
outra muda onde Rosa floresceu.”
Próximo, um anjo passava todos os dias, de asas abertas em
código de quem voou e aterrisou em turbulência, mas obedeceu às
ordens dos céus.
Rosa viu e queria as asas do Anjo.
Tentou impressionar, também abriu suas asas em pétalas
querendo alçar vôo, mas as raízes do jardim a seguravam e diziam:
“Se voar vai virar folha e pétala seca, vai morrer.”.
Todos os dias, todas as horas em que o Anjo passava, pensava
em se fazer presença, abria também suas asas em pétalas e exalava
seu perfume.
O Anjo não via, era mensageiro, carteiro, tinha dever e não
percebia seu perfume no burburinho do jardim.
Amanheceu.
Anoiteceu.
E a Rosa aconteceu.
Saiu do caule em madrugada esfriada, sem luta, abriu seu
tecido, suas pétalas, e as pregou em espinhos, como couro, para que
curtissem no choro do amanhecer, junto dos sonhos da noite.
No dia seguinte, ao florescer do dia, costurou seu tecido com
pistilos em pontos pequenos, juntos, ligando tudo ao imperceptível.
Revestiu-se daquele sentimento e foi comprar do Anjo uma
asa para voar.
Subiu aos céus, onde morava, com poucas e velhas moedas
caídas no jardim, mas com muito perfume. Ascendeu em seu vestido
longo exalando perfume, deixando todos extáticos e tontos com seu
cheiro, tropeçando pelo jardim.
Chegou aos céus e pediu ao anjo:
– Quero asas brancas como a verdade, impermeáveis como
folhas, longas como uma viagem e douradas como os sentimentos.
Ele a olhou. Tinha voz aveludada como seu vestido e um
perfume machucando seu coração. Se fechou e disse:
– Vendo asas, somente asas.
– Posso escolher?
– Não há o que escolher, só vendo asas. Você tem licença
para voar?
– Não, não tenho, mas o meu perfume tem e a imaginação é
dona dos céus.
– Não gosto dessa conversa, quero ver sua licença.
Desenrolou seu pistilo, os enrolou no dedo e as pétalas se
desprenderam, perfumaram, e ele se apaixonou com a verve de seu
flanar.
Ela tinha muitas asas, leves ao sabor do vento, mas sem
direção.
– Posso me aproximar? – disse o Anjo – Te faço uma asa, mas
quero de ti um beijo.
E o silêncio tomou conta daquele instante. E tudo que voava
e cheirava parou.
Ela ofereceu sua boca carnuda e ele a abraçou com suas asas,
e tudo virou ventania que se perdeu num beijo, num vento que
levava pétalas de Rosas como tivesse asas e licença para voar.
As pétalas voaram tontas como verdades reservadas, como
sentimentos feitos de um flanar desavisado, seco e dourado como
aspiração
“Várias pessoas que tiveram a experiência choravam
desorientadamente, pois amavam o amor somente,
sem achar alguém para receber tamanho afeto, que
labaredava, chamuscando cada junta de corpo, veia
por veia, músculos, ossos e tutano e, assim, todas as
moléculas moles e duras do corpo e da alma.”
Augusta Faro.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury