Brisa
PORTA À DENTRO
Ela veio...
Idem a brisa de outono.
Caminhando...
Como se numa passarela estivesse.
Uma leveza...
Indescritível.
Em minha porta chegaste.
Trazendo consigo, sua bagagem:
Um sorriso persuasivo.
Teu olhar denunciava
Que vieste para ficar.
Suas bagagens não eram apenas uma deveras mala.
Era, na verdade,
O sentimento que tinhas a me ofertar.
Adentrou tão rápido como um eclipse solar
Que em apenas um piscar
Tudo viria a desmoronar.
Poetas são sinfonias, cujas almas em dueto com a brisa oferecem notas afinadas de todos os sentimentos que um coração possa ter.
Amor galopante
Em cavalo branco, com mantas douradas sai por aí
Todo faceiro, menino arteiro sai saltando morrendo de rir.
Se encontra o vento, com meninice começa brincar
Se encontra uma brisa faz nela um agrado e a faz sonhar.
Menino faceiro sai pelo mundo fazendo sonhar
Com sua chegada faz lindas donzelas de amor suspirar.
Menino sapeca passeando esta noite passou por aqui
Apresentou-me o amor e saiu por aí morrendo de rir.
POR MAIS BRISA
Nasica há muitos verões.
O calor era escaldante!
Minha mãe pariu-me, na terra, sem nenhuma sombra.
Cresci como se tivesse um casco e não uma pele!
No sertão, em plena quentura, sobrevivi!
Mas o meu coração não é de pedra!
Nesta vida, só tenho em pedido: por mais brisa!
Gosto de prosa, gosto de falar, de caminhar e sorrir - não quer me ouvir ?
Gosto de poesia ou ela gosta de mim, sempre juntas estamos...assim...
Gosto do sol, da alvorada e do arrebol...
Gosto da rosa, do jardim, da natureza sem fim,
sou assim, assim...leve e solta como notas de brisa pela amplidão,
só que ainda não consegui tocar nenhuma melodia em seu coração...
Em meio ao trabalho puxado
Surgiu um fio de tédio
Esperando respostas
Suspirei um cansaço.
Senti uma brisa
Você veio com ela
Acordou na minha mente
Troquei os pensamentos.
Vasculhei algum papeis em branco
Aos poucos foram ficando pretos
Sorri pra eles
Senti sua presença.
O som da moeda caindo
Me despertou
Daquele sonho acordado
Deu vontade de realiza-lo
Mas pensei bem
E voltei a trabalhar.
Ou será que eu pensei mal?
Inverno, brisa e canção
A mistura inverno, brisa e uma bela canção romântica é tão desafiador aos nossos sentimentos quanto uma conquista em pauta. Uma nova paixão quando se frustra o seu lamento é menor ao se comparar a um do passado que queríamos que desse certo ou até mesmo que tivesse sido do jeitinho que imaginamos quando a brisa acompanha a canção. Para onde quer que nossos olhos se fixem tudo perde o sentido,a graça e regressamos a um lugar que desconhecemos, não sabemos onde, quando ou com quem, apenas temos uma única certeza, a certeza do que foi bom e que poderia ainda ter sido.
O toque gostoso de uma música fala aquilo que sabíamos, mas que apenas adormecia em nossos corações. Nesses momentos que percebemos que amamos sem alguém para amar, pois o lado vago da cama fria, ainda espera o calor daquele que nos aqueceria nessa longa e duradoura solidão onde o travesseiro nos fazem companhia ao meio das pernas e braços ocupando não o seu, mas o meu lugar junto ao teu.
Abra as janelas da sua e alma, e deixe a brisa soprar suavemente em seu coração a fragrância do amor, e encha de perfume a sua vida.
Eu que sempre estive aqui sozinho rodeado de rosas, não tão rosas assim, e você chega como uma brisa forte remexendo todos os meus arbustos, doce, singela, simples, fazia tempo que não sentia essa brisa em meu jardim, o tempo passa e você permanece desconhecida, o tempo que eu sempre achei ser meu amigo te levou tão rápido, queria ter o poder de trazer essa brisa ao meu jardim novamente e fazer com que meus arbustos se remexessem mais uma vez.
"...é amando que sentimos a força do amor!
preservando a cor do verde que preservamos...
a seiva...
a brisa...
a beleza...
a leveza...
a leveza da vida... "
Uma brisa vazia.
Todo medo vai pro vão
Meus versos mudos
Que ganha voz.
A minha boca sem brilho
Vem um sorriso mudo
Que não serve pra ninguém.
Quando no escaro da solidão
Eu tenho meu momento
A rima vai me achar.
Nas esquinas da alma
Respirar o meu ar
A vida irá ficar calma
Sem ninguém perturbar-me.
Já tentei sem você
Amar um pouco mais,
Mas nem chorar eu sei,
Nem te esquecer sou capaz.
Por aceitar sua ausência
Eu queria amar menos você
Na solidão perco a existência
A minha sina é sofrer.
Ando por aí sem cor
Pois nem a me pintei
A tristeza pegou-me distraída
A me mesma compliquei
Corroí a minha vida.
Sinto um vento a soprar
Uma brisa vazia
Sem vida, sem ar
Sem sua companhia
Sem poder te amar.
Um olhar
Um abraço
Um sorriso
Um ser humano
Completamente perdido
Nas esquinas da vida.
Simples?
Um fio de um raio solar
Simplesmente para iluminar
Um espaço entre o mi e o fá
Não posso encontrar o lá
Uma brisa suave e fria
Isso seria também sua alegria?
Um caminho para seguir
Algo novo para descobrir?
Um carrossel só pode girar?
A água desce e sobe
Pular de um precipício?
A vida não é como a água...
Que desce e sobe.
Deus a cada dia nos capacita
a enfrentar situações,
em que pensamos não poder mais.
Por vezes, estamos tão frágeis,
mas conseguimos nos superar como uma leve brisa
soprando em nossas vidas,
conseguimos ver o nosso valor
aos olhos do Pai.
Ele nos dá forças de onde menos esperamos,
nos faz diferentes,
acreditando que somos capazes.
Ele nos mostra coisas bonitas
e nos possibilita a alegria na dor.
Me vejo capaz de enfrentar
mesmo diante das dificuldades e adversidades,
da graça e do amor, sou merecedora
pois sendo filha de Deus já faz de mim,
vencedora!
Sou poesia, brisa macia.
Sou mulher que te encanta,
menina de ciranda.
Fragmento do Poema "Menina de Ciranda"
Possui Certificado de Registro Autoral CBL
Estica-te perna se tens quem te governa,
No calor do verão, à sombra frondosa,
O sol acarinha, a tarde se alterna,
Em murmúrios de brisa tão silenciosa.
Deitado no jardim, espreguiçadeira amiga,
O tempo se dissolve em suspiros de paz,
Enquanto a vida, num quadro, se abriga,
E a tarde se estende, preguiçosa, voraz.
"A cada instante, o recomeço. Em cada amanhecer, o renascer. A cada piscada, novas cores, mais luz. Uma nova respirada, a esperança renovada. Um novo quadro a cada pincelada, novos horizontes em cada escalada. Ao sabor da brisa, no vai e vem das ondas do mar, assim nossas caleidoscópicas vidas, nossos multifacetados amores."
(© Juares de Marcos Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98).
Num dia nublado, sozinho na praia,
parado, observando e pensando
diante do mar que desta vez
não está calmo, parece impaciente
como se fosse o reflexo
da inquietação da minha mente,
se assim o for, neste nexo de instabilidades,
que ambos possam alcançar
a calmaria com o refrigério
de uma brisa suave.
