Brasileiro
De tal maneira que tem sido deturpada e esvaziada do seu verdadeiro sentido a proclamação da República entre nós que é impossível nos estreitos limites deste tipo de trabalho, reabitá-la amplamente. Tal tarefa, grandiosa se mensurada através do estudo das atuações, por exemplo, de Rui Barbosa no Ministério da Fazenda de Deodoro, ou do Governo de Floriano Peixoto, abalará, sem dúvida, a perspectiva ingênua, anticienfífica e de uma parcialidade conservadora das mais características com que até agora nossa historiografia didática tem abordado o assunto
História Nova do Brasil - Vol.4 - Brasiliense, pág. 51
Aprendi muito, com essa viagem, particularmente na URSS. Os dias passados em Baku foram inesquecíveis; o Congresso surpreendeu-nos em pouco, pela maneira como foi organizado, mas a cidade era fascinante, na sua mistura de influências orientais, ancoradas no passado histórico, e condições modernas, como a da existência do metrô, inaugurado há pouco; e o povo era muito parecido como nosso: MORENO, ALEGRE, HOSPITALEIRO; a festa de despedida foi o maior espetáculo a que já assisti..."
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 210
Nesse fim apagado, nesse ocaso surpreendente, entretanto, o que ficava evidente, mais uma vez, e agora a um preço demasiado alto, era a ilusão de que a revolução pode ser gerada por ato de vontade, em qualquer circunstância, bastando que essa vontade seja firme. De um foco podem surgir outros e, da soma de todos, uma revolução, seja em Cuba, seja na Bolívia, seja no Brasil. Para dar relevo a esse erro clamoroso, que já sacrificou tantos valores, inclusive uma personalidade como Guevara...
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 222
É mesmo selvagem! Um país onde a maioria (maioria não são todos) te julga “inocente” por acreditares que o outro brasileiro vai cumprir o “pacta sunt servanda”, ou simples e cotidianamente pagar o que deve ou cumprir sem desonestidade, sem se esconder (risível, mas é típico dessa gente), só enraíza a falta de caráter da maioria do seu povo.
Com o arco em teso;
O arqueiro.
Deixa escapar a flecha.
Que viaja. Rumo a nuvens, com luzes feito relâmpagos.
E o arqueiro já não mais possui. Poder algum sobre a flecha.
Criação e Criatura; agora. São a mesma forma.
Ao atingir o alvo.
Sente uma sensação de calor e plenitude.
Como uma pedra jogada, em um lago quente.
Abrindo-se em círculos concêntricos,
Até desaparecerem.
marcos fereS
Pergunte ao povo que são os candidatos e suas propostas, a seguir pergunte que são os participantes do programa B.B.B. Com as respostas você saberá qual é o real interesse da maioria dos Brasileiros.
Não é mais um texto sobre protesto, é sobre pessoas. E que tipo de pessoa você é?
Existe o tipo de pessoa que só fala e nada faz .Grita, bate, quebra " xinga", quer mudança...Mas é incapaz de apanhar o cocô do cachorro quando caminha no calçadão de ponta negra.
Fala bonito sobre corrupção, sabe o nome de todos os corruptos da história do Brasil, mas é só tomar umas caipirinhas no veraneio, que paga alguém pra dirigir seu carro do circo da folia " até depois da viatura da polícia " .
É o tipo de pessoa dourada do sol, que diz ter orgulho de ser potiguar, mas chega sábado, na praia com os amigos, " tomando uma de cana com uma banda de caju" e deixa o lixo ser levado pelo mar. Sem o mínimo de culpa, sem o mínimo de consciência pesada.Remorso.
Esse tipo de pessoa, que fala, fala e nada faz, é do tipo " marido reclamão" exige que a casa esteja limpa, mas na hora de passar a vassoura, xiiii, corre e varre todas as migalhas pra debaixo do tapete.
É do tipo pessoa "mudança" Mudança de pensamento, atitude e discurso!
É o tipo de pessoa que precisa sempre ouvir: Muda, que quando você muda ,tudo muda.
*Não é mais um texto sobre protesto. É sobre pessoas.
Em 1500 quando fomos invadidos, domesticados, colonizados pela força, nos apagaram até as marcas de nossa civilização, de nossa cultura, de nossa história. Fomos chicoteados, amordaçados, vilipendiados...
Nos levaram o ouro, a prata, a cana, a madeira e nos chamaram de BRASILEIROS, como uma referência a quem extrai pau Brasil, nosso gentílico faz alusão ao trabalhador braçal que contribuía com a extração de nossa madeira que levada para a Europa serviria para virar tinta. É tão verdade que não somos BRASILIANOS tal qual os Italianos ou Americanos, nem BRASILIÊS tal qual o Português ou Norueguês. A propósito, somos o único país que adota o sufixo "EIRO" na descrição de sua nacionalidade, tal qual o faxineiro ou garimpeiro.
Nossas heranças culturais enraizadas em nossos hábitos nos dizem muito de quem somos. Mais de 500 anos depois (só para constar, somos mais velhos que os Estados Unidos da América), mesmo sendo um país soberano, livre e o maior produtor e exportador para o mundo de suco, café, soja, carne, frango, leite, minério, açúcar, celulose, algodão... Tendo um imensa biodiversidade deveras invejada pelos países estrangeiros, um traço multicultural único, um extenso território geograficamente equilibrado para cultivo de diversas culturas do agro, ainda vemos, em plenos dias atuais, um sentimento aflorado de "capaxismo" e de submissão de nosso povo imperando, como se, amarrados a grilhões que não existem e experimentando uma síndrome de Estocolmo por seu algoz, se sentissem bem em se ajoelhar e beijar os pés daqueles que outrora os domesticaram pela força e pelo chicote de verdade, só que dessa vez a resignação é voluntária.
"A criatividade está no sangue de cada gente do Brasil,
População que tem que ser estudada, de um a mil"
Não me faça falar
do inverno passado,
Não me faça falar
de tudo desde março,
Não me faça falar
de tudo que eu passei,
Não me faça falar
tudo que ainda passo,
Não me faça falar
do que não é fácil,
Não me faça falar
dessas noites em claro,
Não me faça falar
tudo que eu guardei,
Não me faça falar
promessas que eu paguei,
Não me faça falar
das que não paguei,
Não me faça falar
tudo que eu não sei.
Em pleno o século XXI, os homens ainda se perguntam o porquê das várias raças, nunca vir ou ouvir dizer, que há um jardim, com apenas uma flor.
Sou dessa terra,
Sujeito na-bra-ne,
De nativo guardião,
De branco ultramarino,
De negro uterino do mundo,
De Adélia em Adélia.
Vai-se indo.
Beijos em camélias.
Colorindo as quimeras,
De um momento que demora a passar.
Marcos fereS
“ O Hino Nacional eu cantava com a mão no peito, quase de farda, quase um soldado, quase um herói, o hino acabava, e voltava ser quase invisível, só mais um aluno, com o avental velho do bolso rasgado.”
ADÁGIO
Um carro verde avança o sinal vermelho
Um viaduto espera o suicida chegar
Trazendo no seu bolso um ás de espadas afiadas
O naipe é de metais e sustenta as notas no ar
É um adágio tenso e desgovernado
Seu riso de partida dilacera a cidade
Como um palhaço louco que há pouco incendiara seu circo
E agora a recompensa vale mais que o vilão
Agora um erro fez prevalecer a razão
Agora a sombra se faz aurora e senhora da luz
E aqui um desconhecido foi assassinado
por outro desconhecido.
LABIRINTO EM LINHA RETA
Estou perdido nesse imenso e insano poema sem fim
Nesse mar furioso, esse grande deserto, essa constelação
Sou um beduíno, um velho marujo, surfista dos céus
Navegando a esmo, buscando faróis, naufragando no cais
São teses, hipóteses, temas, teoremas
Conceitos, preconceitos, catedrais e cinemas
Homem x Vírus, Q.I. x poema, escalas de valores
Labirinto em linha reta
Eu viajo atento nessa rodovia de areia movediça
Sigo a canção do vento, caio junto com a chuva numa vila esquecida
Sou meu próprio risco, sou meu próprio templo , miragem de Deus
Com o coração em prantos, despedaçando meu colar de contas
São teses, hipóteses, temas, teoremas
Conceitos, preconceitos, catedrais e cinemas
Homem x vírus, Q.I. x poema, estou perdendo sangue
Labirinto em linha reta
Saúde mental se tornou assunto de boteco, o que traz uma ironia: as pessoas detectam o problema, mas o submete à indiferença. Ou seja, banalizam achando que é 'cunversinha'.
IÇAMI TIBA.
Içami Tiba, foi médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros familiar e escolar, palestrante brasileiro.
Ainda tenho fresco na memória que na época da faculdade no curso de Serviço Social, tive a imensa satisfação de produzir um portifólio com temas relacionados ao livro “Quem Ama, Educa!” O autor deixa muito claro que o amor, não é o suficiente para formar indivíduos emocionalmente sadios.
Tiba também explica sobre as mudanças em torno da família, e como a tecnologia tem influenciado na formação das novas gerações.
O livro "Quem ama educa!" vendeu 1 milhão de exemplares, teve 170 edições, foi lançado também em Portugal, Espanha, e na Itália.
Eu quero que o Brasil
Vença a competição
Não só a Copa do Mundo
Disputada por nação
Quero ver o brasileiro
Superar o estrangeiro
No quesito educação
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