Braço
Amar é como quebrar o braço. Você pode sentir muita dor agora, mas com certeza, em algum momento vai tirar proveito da situação.
- Você faz uma aspas no braço esquerdo, e eu faço uma no braço direito.
- Ou senão nos dois braços.
- Não! Eu imaginei assim: se tiver um mundo inteiro entre nós, nós sempre seremos o começo e o fim do outro. Entende?
Ad Infinitium.
A tristeza só vem quando não temos nenhum braço pra nos abraçar, nenhuma mão pra segurar, nenhuma boca para nos acalmar com um beijo. A tristeza só vem quando alguém vem junto para trazê-la e logo ir embora com nossa alegria.
Braço, braçado e a curupira espreita no norte do uritizeiro.
Um homem vive e veve das minas e dos góias
corajô ou medrô no sertão,
num sabe o viver e atravessá a montanha do gerais.
Eis aí o meu servo
A quem eu amparo por todo caminho
Sobre Ele eu faço repousar meu braço
Todo o meu carinho.
Muitos dizem que não se vive de amor
Mas enganados estão
Pois a essência é amar
Abrir os braços para a vida
A cada novo acordar
Sorrir para as dificuldades
E nunca deixar a esperança acabar
A felicidade é tão simples assim
Para quem sabe amar
Quero que te previnas
Antes que outro avance
Quero que me dê uma chance
De tê-la em meus braços menina.
Quero sentir tua boca horizontal
Suspirar de prazer me implorando por mais
Quero sentir tua boca vertical
Latejando de desejos e sendo voraz
Labor
Lá vem o barco
E o braço fraco
Do menino a remar
Ele vem pra cumprir o destino
E mostrar que sabe lutar
E quando nada sai
Do jeito que ele espera
Também não se desespera
Porque sabe que a vida é um arco
E dona de grandes percalços
Mas tem sempre alguém na curva
Sempre prontos á nos esperar
Porque conhece o segredo da vida
E sabe que um dia ela vai melhorar
Por isso os sonhos
Ele desenha na areia
Porque sabe que um dia
Ele vem pra pintar.
Braço do meu violão
Quando estou abraçado ao meu violão,
Deixo a tristeza e a angústia distante,
Sempre dedilhando uma linda canção,
Entre os acordes normais e os dissonantes.
Através das letras escrevemos uma poesia,
E com as suas rimas faremos encaixar,
Com muita habilidade e grande maestria,
Em lindas músicas faremos transformar.
Ao ferir a tua corda lentamente,
E o som de uma bela nota escutar,
Trazendo-nos a alegria permanente,
Como o som de uma orquestra a tocar.
Espalhando a música pelos ares,
De uma forma perfeita e natural,
Sendo ouvida na terra e nos mares,
Transformada em idioma universal.
Muitas interpretadas por vários cantores,
Ao longo de algum tempo muito se viu,
Em vozes diferentes, mas de grandes valores,
Como Gal Costa, Caetano, Raul e Gil.
Grandes vozes que muito nos encantaram,
E que até hoje permanecem em nossos corações,
Muitas por determinação de Deus já se calaram,
Outras continuam ainda nos trazendo emoções.
Tenho na musica uma grande fonte de inspiração,
Mas que tenha uma bela letra e uma boa melodia,
Que seja executada na guitarra, saxofone ou violão,
Ou mesmo nas violas caipira nas rodas de cantoria.
Aprecio a execução de vários instrumentos,
Mas que possa ter um conjunto de harmonia,
Extraindo os mais profundos sentimentos,
Na combinação, músico, instrumento e a melodia.
Podendo ser de cordas, sopro, teclas e percussão,
Mas que possam trazer prazer aos meus ouvidos,
Tirando lagrimas dos olhos e emoção do coração,
Executados por mãos de músicos perfeitos e atrevidos.
Como a guitarra nas mãos do mestre Pepeu,
O grande músico Ringo Starr e sua batera,
Altamiro Carrilho com sua flauta venceu,
E o Sivuca com a sanfona foi pra galera.
Todos fizeram da música uma grande profissão,
Sempre nos proporcionando muita alegria,
Conduzindo-nos ao ápice de grande emoção,
Utilizando o mais alto nível de maestria.
Du’Art 05 /07 /2014
Loira meu sonho de querer-te...
Meu desejo de amar-te...
Ansiosamente em ter-te...
Nos meus braços para beijar-te.
O vidro esta quebrado no coitado que escreve na parede com o braço ensanguentado a melodia que e um dia disseram não ser poesia, assim começa o dia, assim termina o dia, a escrita parecia até uma profecia, nela dizia tudo que ele queria, tristezas e alegrias, cada palavra em perfeita harmonia, como no Réquiem ele escrevia de seu Mortificare preparando seu luto final, de si e para si, seu sorriso me estremecia, mas ainda assim o homem escrevia, citou Mário de Sá em sua poesia, disse que não era o intermédio e sim o final da ponte de tédio pois ali acabara tudo que o homem criou, não viveu para os outros mas para sua morte, um preparo de uma vida ainda em seus últimos momentos precisou de alguma sorte, se o corte fosse profundo perderia os movimentos, se fosse muito raso, não seria tão mortal. Se como disse Shakespeare, a morte predomina na bravura, esse homem lutou contra a tirania usando sua própria agonia, e em sua ultima frase, o homem incita Brás Cubas, com um "Se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar"...
Acredite, nessecitamos tambem do nosso braço esquerdo, pois, nas horas dificeis ele mesmo se apoiara no nosso onbro direito, pois poucos ficaram do seu lado e você mesmo que terá que seguir em frente com a cabeça erguida.
