Bonecas

Cerca de 97 frases e pensamentos: Bonecas

"⁠Bonecas de pano que mostram a alegria e o afeto que existe no brincar de uma criança”
Toinha Vicentina (1911-1998)

Inserida por MARCOSLENESARAUJO

⁠A nossa infância - Made in Casa

Dizes que sou pobre
Vens com brinquedos importados
Bonecas, Barbies
E carros telecomandados
Nas suas etiquetas dizem:
Made in China
Mas a mim
Fazê-los a todos é o que mais me fascina

Bonecas de folhas
Ou feitas de pano
Criteriosa é a minha escolha
Pois tudo é reciclado
Na minha garagem
Há um trote um trator e uma gualala
Nas suas etiquetas dizem:
Made in casa
E São Tomé e Príncipe está em suas placas

Dizem que somos pobres
Mas não somos os únicos
Os doutores e engenheiros
Professores e ministros
Ainda se lembram
E hão de falar-te sobre isso

Se agora são ricos ou pobres
Cheios de azar ou de sorte
Mesmo um bem-sucedido empresário
Declarar-te-á: como eu era rico
Como era um felizardo
Sem compromissos
E cheio de sorrisos nos lábios
Quão boa era a nossa infância!

Inserida por GS

⁠Somos abraços
Quando bebê, abraçamos nosso cheirinho
Quando crianças, nossas bonecas
Quando nos apaixonamos, abraçamos a felicidade
Quando cuidamos da casa e da nossa família, abraçamos uma missão
Quando empreendemos, abraçamos os nossos colaboradores
Durante toda a nossa vida, abraçamos os nossos pais e os nossos filhos
Quando lutamos e mostramos qual é o nosso lugar na sociedade, a nossa força, toda a nossa capacidade e quando acrescentamos aos outros o nosso melhor, então é o mundo que deve nos abraçar.

Inserida por lcris

Não Somos Guerreiras…
Não Nos Deram Bonecas, Nem Uma Valsa Pra Ensaiar e Debitar…
Não Somos Princesas e Temos as Mãos Calejas…
Não Nos Abrem a Porta e Tão Pouco Abrem Passagem.
Não Temos os Traços Almejados Por Aqueles Que Procuram Suas Musas Para Belos Cortejos.
Não Estamos Agitas, Estamos Cansadas, Exaustas e Fadigas Dessa Vida Pesada e Muitas das Vezes Amargas.
Não Somos Guerreiras, Nos Deram Uma Guerra e Criamos Nossas Próprias Armas Para Sobreviver em Meio ao Caos Destas Infinitas Batalhas.
Batalhas Contra a Sociedade Hipocrita, Contra Tantos Dogmas. que Apenas Nos Usam Em Exceção Em Regras Impostas, Para Justificar Friezas, Ausências, Fardos Visíveis e Invisíveis em Nós Despejados.
Não Somos Pães, Somos Mulheres Sufocadas na Pressão de Ser Pai, Chefe de Família, o Braço de Ferro, a Mãe Que se Sacrifica e A Mulher Totalmente Esquecida Por Trás de Tantas Lutas Diárias Vencidas.
Somos as Que Todos Tem. Tem Como Escudo, Ombro Amigo, Representatividade de Força e Coragem, o “Exemplo” de Resiliência e “Superação “!
Mas é Quando Estamos a Sós, Apenas Com “Nós Mesmas”, Que. Pergunta Embarga e Engasga Nossa Nossa Voz: E Quem Afinal Você Tem? Quem Você é!
Sonhos?
São Como Tocar em Um Ferro Quente e Não Tocar Mais.
Portanto, Quando Nos Ver Por Aí Sorrindo, Não Julgue, Não Nos Rotule, Não Nos Despreze e Nem Tente Brincar Conosco. Esse Sorriso é Só Uma de Tantas Batalhas Diárias Vividas e Sobre-Vidas Vencidas!
Sobre Ser Anjo… Os Filhos Tem o Melhor Anjo da Guarda em Terra: Mãe!

Inserida por RogeriaCardealHta

⁠Poema: Um Sonho Chamado Theodora
Aline, em menina, entre brinquedos a imaginar,
Com suas bonecas, a maternidade a ensaiar.
Sonhava alto, um desejo puro a cultivar,
Ser mãe, seu destino, em estrelas a desenhar.
O tempo voou, e Aline viu sua espera findar,
Oitavo de julho, Theodora veio o mundo iluminar.
Anthoniella, seu nome, um tesouro a revelar,
Dons divinos nas mãos, uma vida a abençoar.
Desde então, Aline viu seu mundo transformar,
Laços e laçarotes, em pink a realidade pintar.
Cheiro de pureza, amor puro a respirar,
Uma essência de vida, delicadeza a brotar.
Amor de Aline por Theodora, difícil de explicar,
Um sentimento que transcende, sem limites para amar.
Além da vida e da morte, eterno a pairar,
Neste vasto universo, sempre a brilhar.

Inserida por EscritoraAKayra

Poema ⁠Um Sonho Cor de Rosa

Era uma vez Aline, sempre mãe, a brincar,
Entre bonecas e risos, o amor a brotar.
Cresceu com um sonho, de uma verdadeira família formar,
Até que um dia, o calendário veio a brilhar.
Oito de julho, a esperança veio ao mundo gritar,
Theodora Anthoniella, nome divino a ecoar.
Nas mãos de Deus, um presente, Aline a embalar,
Anthoniella, tesouro, vida a iluminar.
Um mundo de laços, de rosa pintar,
Laçarotes e fitas, no berço a dançar.
O mistério da vida, Aline a decifrar,
Amor imenso, a alma a transbordar.
Além do infinito, seu amor a vagar,
Através da vida e morte, a eternidade alcançar.
Em cada sorriso, Aline a se encontrar,
Nasceu uma mãe, apaixonada a cuidar.
Doce Theodora, em seus braços a embalar,
O mundo de Aline, com amor a transbordar.
Uma história de amor, eterna a se declarar,
Mãe e filha, unidas, pelo destino a caminhar.

Inserida por EscritoraAKayra

⁠...Passávamos nossas tardes brincando de bonecas
de sabugo de milho ou com as vaquinhas que eram
feitas das cabaças verdes. Eu tinha um curral gigante,
cheio de vacas e me considerava uma fazendeira mui-
to rica.

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠A loja de brinquedos velhos em Paris não é limpa há séculos. Bonecas encardidas de roupinhas remendadas, comboios com seus vagões amassados. Dolentes e suaves assombrações. Companhia de crianças que há muito desapareceram. Por que paro e olho a vitrine?

Inserida por linodealbergaria

⁠"A beleza do Ser Criança...
Bonecas, muitas bonecas!
Eu ainda hoje brinco de bonecas.
A criança que existe em mim,
teima em permanecer,
e ela nunca há de se deixar morrer!"
Haredita Angel
12.03.16

Inserida por HareditaAngel

⁠Sinto saudades da época
que eu fazia bonecas
de palha de milho,
não sei se o amor está
escrito no meu destino,
só sei que quando ele
chegar nós vamos namorar.

Farei a magia do sabor,
vou colocar com certeza
no Pastel de Berbigão
todo o meu amor
e na Tainha Soberana
ele há de provar o quê é poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Às vezes, ela se flagra vestida de inocência entre suas bonecas e ursinhos de pelúcia. Personagens de uma realidade que a vida teimosa, insiste em transformar em sonho.

Inserida por ednafrigato

⁠É sobre as pretas da quebrada,tratem como bonecas de porcelana,
sem quebrar nada delas.

Inserida por BrioneCapri

⁠Algumas mulheres tornaram-se bonecas: belas e sem coração.

Inserida por pinducascheffer

A cultura secular dos índios Karajás que sempre habitaram principalmente as margens do rio Araguaia e que suas aldeias desenham uma ocupação territorial que hoje modernamente se vê como um espaço entre as regiões dos atuais estados brasileiros de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Pará. Por tradição são hábeis canoeiros, e por esta razão que este meio de transporte é tao sagrado e forte dentro de suas tradições sociais tribais e das historias e iconografia entre as lideranças religiosas. Eles também manejam com maestria os recursos alimentares aquáticos, do cerrado e da floresta tropical, composto por frutos e sementes do cerrado, produtos primários das roças de coivara e da ictiofauna principalmente do rio Araguaia e de pequenos lagos da região.Diante de toda esta riqueza histórica, artística, identitária, etnográfica e antropológica desde meus primeiros contatos locais com a etnologia indígena brasileira no período que morei na Amazônia, me encantei com os método de educação, da transmissão, da identidade, o modo de fazer, via a queima do barro, a geometria gráfica, as pigmentações pelo jenipapo e pelo urucum dos saberes originais da própria cultura ancestral oral karajas para as crianças das novas gerações. Assim como o registro, das recreação, dos saberes, da responsabilidade tribal e comunitária pela retratação na arte cerâmica do universo que eles chamam de nós mesmos. Pelo que aprendi ate aqui o nome, karajás advém de uma denominação da língua Tupy direcionado para um grupo linguístico que se autodenomina Iny (nós mesmos), composto por outros três: os Karajás, os Xambioás e os Javaés. Cada sub-grupo possui uma maneira própria de falar, havendo entre eles uma forte diferença lingüística entre os homens e as mulheres.Os Karajás se destacam pela sua arte cerâmica, em especial pelo modo de fazer as Bonecas, também conhecidas como licocos, ritxòò e ritxkòkò, e que tem sido o meu principal foco de atenção, entre muitas horas de pesquisa, estudos e mesmo colecionismo de raros e inestimáveis exemplares durante um pouco mais de 45 anos de minha vida ligada a arte e a cultura. Em meu entendimento, concluo que a principio o fazer das bonecas seria um atributo exclusivamente das mulheres por mais que eu já tenha adquirido exemplares diferenciados principalmente em madeira confeccionadas por homens, que vivem na comunidade tribal com certos atributos tribais diferentes mas dentro desta secular tradição, estes casos são muitos raros, mais registro que existem. Esse saber tradicional da forma de fazer as bonecas karajas foi objeto de um processo vagaroso e de muitos anos por parte do Ministério da Educação, da Cultura e do IPHAN para seu registro como patrimônio imaterial nacional brasileiro. Diante disso o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, no dia 25 de janeiro de 2012, o ofício e os modos de fazer as Licocos - Bonecas Karajás como Patrimônio Cultural do Brasil, para meu orgulho, de toda cultura karajas e para minhas quase um pouco mais de duzentas filhas e filhos, as nossas queridas bonequinhas.

Inserida por RicardoBarradas

⁠“Juntei os retalhos de pano, guardei junto as minhas costuras e um certo dia costurei à mão cada tecido. São bonecas de pano que vou guardar com muito carinho.”


Toinha Vicentina

Inserida por antoniavicentina

⁠ Guardei retalhos de tecido e nos tempos livres costurei bonequinhas de pano. Aos poucos ia costurando, elas me ajudavam na compra do açúcar.
Vendia bonecas de pano e comprava o açúcar para fazer os doces de todos os dias.

Toinha Vicentina (1911-1998)

Inserida por MARCOSLENESARAUJO

No tempo da minha avo...
Meninas brincavam com bonecas q eram compradas em lojas d brinquedos!
No tempo d hoje brincam na cama e fabricam bonecos exclusivos d carne e osso!

Inserida por deboracanibal