Boca
PRESO
Como eu poderia ter-me em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixei lá atrás nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés
Que por minhas mãos nunca consegui prender.
Um só sequer. Apenas um para tê-lo em casa
Já numa arca de embalagem
Transparente pressenti-lo de perto
Em carícias por ele pelo lado de fora.
A minha boca ficou no desejo da manga rosa
Dos cajus no seu tempo, onde experimento
Qual o mais doce ou qual o mais acre.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na forma de toda a ansiedade
Na menininha irrequieta e tímida
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te ofertar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos no azedume das frutas ruins
De ternuras que foram desta maneira
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
Ele não é muito bonito mas dá para o gasto. Dá para andar de mãos dadas na rua, dar beijo na boca e chamar de meu amor.
PRESO
Como eu poderia ter-e em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixados lá, nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés.
A minha boca ficou no desejo
Das frutas doces de eterno gosto.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na menininha irrequieta e tímida
Na forma de nuita ansiedade,
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te entregar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos de ternuras
Que foram desta maneiras
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
Cala-te a boca, o que tanto estás a falar?! Ainda não sentiste que meu coração está cada vez mais a acelerar?! Perceba a minha vontade através do meu olhar, não demore... Venha logo me beijar!
Hoje é o dia do beijo.
Nem vou matar esse desejo,
mas saiba que sua boca almejo,
quando te encontro a vejo...
Resista, tudo bem, pelejo!
As palavras de amor tornan-se mais belas quando são ditas não somente com a boca mais também com o coração.
Aquele gosto salgado que deixou em minha boca me fez cego com um forte e intensa negatividade;
Pois nunca me abalo nem quando erro, mesmo com tua correnteza tão incerteza sempre vou contra para mostrar-lhe quantas vitórias se podem juntar;
REFLEXÃO
Ele: Amor põe o casaco, tá muito frio...
Ela: Cala boca! Cuida da sua vida..
Ele: To tentando, só que ela é muito teimosa..
Não enche a boca para falar coisas boas de uma pessoa, quando você nem imagina, essa pessoa te apronta por tráz.
Teu humor me preenche, tua boca me sacia, teus braços alivia, teu toque seduz, teu perfume me conduz, teus olhos me dizem, que tudo em ti me fascina, acho que, por fim chegou à hora, à hora de contigo ir embora, para tua casa, chamada amor! (AF)
Aprendi uma coisa, se Deus fez dois ouvidos e uma boca é porque falando menos e ouvindo mais é o melhor a fazer!
Da minha boca saem coisas sem sentidos, para chamar a tua atenção e fazê-la entender que o que eu sinto já transborda meu coração sem suportar o desejo que me amargura;
Permaneço sem o chão que você pisa e sem a tua alegria, pois no meu abraço vazio choro as lágrimas que ainda me resta;
