Coleção pessoal de franciscirino

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A vontade de 'vencer' nos roubou aquele tempo que gastávamos com tudo aquilo que amamos. Nós já não temos tempo – mesmo sendo a melhor 'máquina do tempo' já criada. Nosso olhar de despedida {ainda na entrada} sempre revela(va) que estamos de partida... Que não podemos desfrutar completamente dos encontros e desencontros da vida, que não podemos nos demorar perto do vinho, nem sequer saborear melhor 'as palavras'... Que não podemos deixar de vigiar o relógio que de tão perto nos vigia.
E assim, com todas as "obrigações" e "compromissos" o tempo parece voar, correr contra nós. E assim será até que verdadeiramente não exista mais tempo.
Sinto saudades dos minutos que se passaram, mas ainda espero viver segundo a segundo, momento a momento, um dia por vez. Eu ainda pretendo ter muito tempo para perder do jeito certo.

Os slogans mágicos e as atuações performáticas da chamada 'cultura gospel' nada tem haver com o evangelho do Cristo.

Cristo também salvará putas, gays e bêbados das pedradas dos 'crentes'.
{João 8.3-11}

Estamos velando o nosso próprio corpo.

A metade da metade, um quarto, é a esse "amor" que as pessoas tem se condicionado.

Às avessas, quem clama por direito "x" não respeita os direitos do que clama "y".

As grandes transformações do Homem acontecem de cima para baixo, e de dentro para fora. (É importante entender esse sentido)

O reino dos céus pertence aos perdedores dessa terra. "...e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á." Mt. 16.25

O diploma serve apenas para constituir uma espécie de valor mercantil do saber. Isto permite também que os não possuidores de diplomas acreditem não ter direito de saber ou não serem capazes de saber. Todas as pessoas que adquirem um diploma sabem que ele nada lhes serve, não tem conteúdo, é vazio. Em contrapartida, os que não têm diploma dão-lhes um sentido pleno. Acho que o diploma foi feito precisamente para os que não o têm.

O Homem é um ser social em uma breve jornada solitária.

Para os lucrativos percursos do 'Grande Capital' vender objetos é a prática menos importante; vantajoso mesmo é se apropriar dos 'discursos necessários' de seus possíveis clientes, tais como "pró-verde", "pró-social", "pró-sucesso", "pró-longevidade", "pró-prosperidade", "pró-entretenimento"...; Para a partir daí transformar as ideias coletivas ou coletivizadas em preciosíssimas mercadorias.
A propaganda vende esses discursos prontos que ocasionalmente levam um objeto e um rótulo como símbolo de sua utilidade, e cuja funcionalidade jamais será capaz de fazer conter a totalidade do discurso(produto) anunciado. A propaganda realmente é a alma desse negócio.
A 'Coca-Cola' não te vende refrigerantes, lançando mão de discursos de "uma vida melhor" ela enlata a sua sede e lhe vende de volta.

Confúcio anunciava "O pessimismo torna os homens cautelosos, enquanto, o otimismo torna os homens imprudentes."

E o excesso de confiança e esperança em nós mesmos nos destruiu. As tecnologias, os saberes humanos que tanto aglutinam, nos distanciaram definitivamente – Isolaram-nos numa bolha de orgulho e egoísmo, onde ninguém precisa de mais ninguém.
No fim tudo o que conhecemos se desfará. E quando da última 'crise de riso' alguém se despertar, descobrirá enfim: Nós causamos tudo isso! Destruímos nossas famílias, para acreditarmos em ilusões medíocres, para erguer bandeiras de ódio...; Fingir parecia ser tão divertido, todos fingem afinal.
Será tarde demais para entender que exagerar nos planos que fazemos para o futuro rouba de nós o presente; nos faz morrer sozinhos sem nenhuma boa lembrança da vida; sem sentimentos de honesta satisfação. E por fim, não haverá ninguém para velar nosso corpo frio, ninguém para regar nossas sementes, ninguém para alimentar o nosso cão.

Em um mundo tão barulhento e egoísta ninguém está disposto a escutar nosso rouco pedido de socorro.

O amor é uma ponte sobre um rio furioso; Amor é o rio lá em baixo, é o atravessar a ponte, é mergulhar no rio.

Hoje em dia há tantos 'amores' por aí: Amores plásticos, elásticos... Amores gélidos, metálicos... Amores pélvicos, em látex... Amores nessas embalagens novas e coloridas, enlatados, encaixotados, embutidos...

Parecia um insulto manter alguma fé em Deus. Foi aí que os ''mais esclarecidos'' consagraram-se ao conhecimento, transformaram a Ciência em religião e o Homem em um deus. Um deus mais acessível, eclético e subserviente.

O homem é (deveria ser) senhor de seus sentimentos: Do ódio ao amor todos são (deveriam ser) servos, e como servos existem para cumprir as ordens de seu senhor.

Ouvi falar de um moço que morreu de amor enquanto esperava um abraço.

A maior distância que o homem pode percorrer está entre sua mente e o seu coração.

Ninguém mais quer brigar, lutar ou morrer por suas causas. É que ninguém mais suporta ouvir o outro, e por isso brigam, ferem e matam.