Baú
Diário de um brinquedo
Hoje moro num baú
Não estou na mídia
Acho que estou ultrapassado
Os brinquedos de hoje
São digitais,
Tecnológicos,
Alguns são apenas memórias.
Creio que apenas seus pais lembram
Como éramos felizes...
Rolávamos na chuva,
Em verdes campos
Nas ruas, fazíamos aquela bagunça
Nos intervalos, éramos estrelas, famosos
E até celebridades
Alguns ganhavam destaque.
Hoje somos relíquias.
Ah! Se nos conhecêssemos.
Mas se bater aquela curiosidade;
Nos procurem
Na Rua da Lembrança
Bairro da Felicidade
Cidade dos sonhos
Ou simplesmente perguntem aos avós e pais
Como éramos felizes...
Hoje aproveitei para limpar o baú que existe no meu peito, joguei fora um mucado de palavras malditas e não ditas a amigos e a amores que se foram, deixando ele bem limpo para um novo amor.
Todo passado já foi presente e já foi futuro... tem coisas que ficam no baú de cada tristeza e outras que ficam na luz de vitórias inimagináveis.
Vou revisitar meu baú de ossos
explorar todas minhas lembranças
esmiuçar os cantos e recantos da memória
pois um dia até ela haverá de não existir
Baú de Desejos Assassinados
Amar é desejar,nada de dramático, amor e desejo são as mesmas coisas, você ama aquilo que deseja, você ama aquele que deseja, você ama na intensidade que deseja e ama enquanto deseja.
A má notícia, é que se o desejo acabou é porque o amor acabou também, amor e desejo são as mesmas coisas. Nesse momento, a pergunta óbvia: se amor é desejo, desejo é o que ?
Desejo é a falta, desejo é aquilo que faz falta, desejo pelo que não temos e queremos ter, desejo pelo que não somos e queremos ser, desejo pelo que não fazemos e gostaríamos de fazer.
Agora temos a equação completa, você ama o que deseja e deseja o que não tem, e quando tem não deseja mais, como amor é desejo, então não ama mais. Funciona assim, simples e rápido e quando desaparece a falta, desaparece o desejo, como o amor é desejo, então acaba ali naquele instante.
Um ótimo exemplo é quando olhamos caixas de brinquedos de crianças, a primeira coisa que notamos é que tudo aquilo que era motivo de desejo para tê-los, acaba ali, em um baú de desejos assassinados pela presença, em um baú de desejos mortos pelo consumo.
Acordei disposto.
Hoje acordei pronto para recomeçar.
Disposto a abrir o baú e jogar fora tudo o que me aprisionou no passado.
Hoje me levantei e me preparei.
Disposto a jogar fora as lágrimas do rosto e colocar em seu lugar um sorriso.
Disposto a abandonar a tristeza, a raiva, o ódio e a solidão.
Trazendo em seu lugar: a alegria, o amor, o carinho e paixão à vida.
Hoje me levantei e me preparei.
Não há barreiras ou muros que me impeçam de sorrir.
Hoje me levantei disposto.
A deixar o velho e encarar novo.
Por isso, não vou deixar que nada tire minha a minha paz.
Porque amanheci disposto.
Amizade não se conta em dias e nem em anos, porque a amizade é que nem um baú de relíquias. Quanto mais antigas, mais valiosas serão.
Hoje fui no baú
lá no fundo,
trouxe velhos tempos
doces lembranças,
saudade.
Hoje fui no baú
bem lá,
no passado !
Título: Assim me dizia.
No baú das lembranças, um dia encontrei
A menina que um dia me amou, eu sei.
Me chamava de algo, doce e engraçado,
Mas o nome exato? Ah, tá complicado!
Rebusquei memórias, fui longe buscar,
Naquele tempo bom de escola e olhar.
Não era "querido", nem "meu bem amado",
Era algo estranho, mas tão bem falado!
"Ah, Estrupício!", assim me dizia,
Com riso no rosto, cheia de alegria.
E eu, desastrado, mas cheio de afeto,
Fiquei com o nome... e com o amor quieto.
O baú do arco-íris
Olá meu doce menino
Onde você estava enquanto eu lutava
para encher o baú do arco-íris?
Você estava no paraíso das alucinações
viajando na ponta do arco-íris
Meu doce menino
Onde você estava enquanto eu lutava
para termos um pouco do verão, céu azul
e noites estreladas?
Você só estava a espera do resultado do meu sacrifício
Meu doce menino
Assim não se pode ter o céu azul,
nem noites estreladas
nem verão
nem nada
Meu doce menino,
hoje o céu não tem arco-íris
e eu tenho o verão que quero
onde quero
conforme o meu sacrifício.
'HARMONIA'
Não adianta prata
Não adianta ouro
Nem baú com reliquilias.
Grandes tesouros
Viver a vida com amor, saúde, calmaria,
Sem rancor e orgulho,
Pois esse contém um ácido
Que até a paz, diluiria.
Na saúde ou na doença
Em qualquer situação
No lar é preciso cresça
Curando essa doença:
"Orgulho no coração".
Não podemos desistir
Das alegrias na vida ,
Assim desejo a todos
Uma vida de benção em harmonia
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a
lei - 9.610/98
Das flores saem o néctar para as abelhas fabricarem o mel. Do baú do pensamento, PRECIOSAS palavras!
BAÚ DO TEMPO
Abri a porta do tempo e vi os anos que se passaram, abri a porta do tempo como quem abre um baú onde se guarda a vida e os acontecimentos e segredos construídos vida a fora, lá pude ver e sentir e cheguei quase a tocar em mim com vontade de mudar certas coisas e acontecimentos. É impressionante o que o tempo faz com nossa percepção, derruba nossa razão, revela para nós mesmos nossos segredos, derruba nossa soberba, expõe nossa fragilidade eté então encapuzada de marra e decisão, faz um gigante rastejar encima de tudo que foi e se render embaixo do que pensou ser. Ao abrir o Baú do tempo, não encontrei um poeta, nem um pai, nem um irmão, nem um amigo, nem filhos mas encontrei apenas os vestígios e fragmentos do que me levou a ser chamado de tudo isso, e a crer na minha existência social e pessoal. Ali pude ver o que fiz pra chegar onde cheguei, e principalmente as marcas de uma atuação nem sempre serena, nem sempre árdua mas sempre só, vi um córrego de ilusões e cachoeiras de desilusões resultante da prepotência de apenas se ver acima de tudo. Vi um rio de lágrimas derramado apenas para tentar irrigar a dureza dessa consciência que ora me conduzia a olhar dentro do baú destas verdades. hoje olho para dentro deste baú do tempo e vejo que absolutamente o hoje é um reflexo do que ali fora deixado, guardado e conduzindo-se no presente a justificar tudo olhando-se pelo lado bom para si, como se o resto fosse descartado, seleção natural, mas que se contorcia tentando existir, compartilhar e dividir, mesmo sem sucesso. Abri o baú do tempo e vi que foi quase perdido o tempo que dediquei a minha vontade sem olhar para traz ou para o lado, ou até mesmo para o futuro onde me vi no presente sendo um fragmento dos tantos pedaços em que me dividi sem ver que para junta-los seria impossível. Dentro deste baú encontrei histórias vividas e depois esquecidas, encontrei pedaços que eu havia deixado pelo caminho e que nem mesmo eu lembrava que havia perdido, outros que conscientemente havia la deixado com se um dia pudesse de la remove-lo intacto, ao abrir a porta do tempo me deparei no presente diante de um passado destroçado pela incoerência de um desejo incontrolável de não ser apenas mais um na linha do tempo, de não ser apenas mais uma linha desfiada e refeita pela roca sem fuso que sempre fui, quando na verdade já era antes mesmo de desejar não ser, quando abri a porta do tempo esquecendo de fechar a da razão intima que chamam de consciência, vi um mundo que se perdeu a troco de muito pouco e a um preço que não se deve jamais pagar! E assim preferi fechar a porta do tempo e deixar dentro daquele tudo que se fosse possível por pra fora, nem mesmo a razão pura do ser, seria capaz de novamente tecer algo novo, por pura incompatibilidade de um tempo já prescrito.
Seu beijo é doce e gostoso
Igual ao mel de uruçu,
Seu cheiro alucinante
Feito Papoula em baú.
Atiça nosso desejo
Pois, o sabor de seu beijo,
Tem o gosto do caju.
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