Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Eu vivo a felicidade, nas minhas ilusões
Eu vivo a realidade, acorrentada
Na minha eterna infelicidade
Sobreviver? Aguentar?
Me dê um bom motivo
Quando eu continuo a viver
Eu continuo a perder
Eu continuo a morrer
Dia diferente?
Tudo mesmo dia
Mesma derrota
Mesma vida
Mesma tristeza
Mesma esperança
Mesma morte
Eu sei que existem outras estrelas
Que podem me encantar e me inspirar
Mas nenhuma delas tem a sua magia
Que me fazia sonhar e suspirar.
Eu tô cansada do amor, tô cansada de ser amada, tô cansada de amar.
Amar não é pra mim, eu cansei de ser quebrada por todos aqueles que amo e que dizem me amar, tô cansada de dar poder a todos pra me machucar.
Me permitir se amada? Como ? Não dá, não acredito mais em nenhum tipo de amor, acredito em favores, trocas e cobranças, acredito que quando fazem algo por nós buscam algo em troca, eu tô cansada de ficar devendo favores, tô cansada de pena de carinho que na realidade é só troca de carências, eu tô cansada de amar e ser amada...
Eu acredito no hipócrita quando ele saúda e abençoa os seus dissidentes no natal, promove esperança verbalizada em divergência com o resto do ano que amaldiçoou o postulante à deus territorial que inflama seus direito da vaga em questão. A conta chega e é cara
Eu venho daqui
Bairro amado, famoso, de destaques...
Altaneiro por sua Fábrica reconhecida.
No futebol com grandes craques,
Ganhou fama merecida.
Um tradicional lugar para se orgulhar!
O ADEUS DO SERESTEIRO - João Nunes Ventura - 12/2023
Eu vi um velho sonhador
Um seresteiro da cidade,
Que na nossa mocidade
Da viola cantava o amor.
Caboclo da sua palhoça
Do lindo abrigo do irmão,
Que dividia seu coração
Com aconchego da roça.
Quantas vezes eu fiquei
Que ali tristonho e senti,
E uma saudade ao ouvir
A canção que mais amei.
Em meus dias profundos
A viola choros e gemidos,
No palco gestos queridos
Carinhos os vagabundos.
Cruel e dolorido destino
Interrompeu sua canção,
Derrotando seu coração
O rastro no seu caminho.
Sua oração louva à Deus
Tanta pena do seresteiro,
Do seu cantar derradeiro
No pranto do meu adeus.
Que a viola abandonada
Que os choros existidos,
Nos corações doloridos
Os ébrios na madrugada.
Meu lamento que restou
Só foi sofrer triste assim,
Se lua com pena de mim
De saudades até chorou.
Que olhar escondo a dor
Quando a canção sumiu,
Nunca mais ninguém viu
Seu canto noite de amor.
Assim choro de saudade
Que para o céu ele partiu.
E então, quando você sentir que pode amar novamente, apenas ame, porque eu sei que fui seu primeiro amor, mas eu espero não ser o seu único amor.
Eu não me importo quando mentem para mim ou quando não gostam de mim; continuarei sempre sendo quem sou. Meu coração é bondoso, e acredito que tudo o que faço de bom, recebo em dobro.
A minha vida é essa história,
por mais que eu pinte é sempre escura,
pro que eu pergunto não há resposta
mas de repente levei um susto,
olhei pra dentro da minha alma
e a lua cheia iluminava...
Possa ser que eu veja em seus olhos o que você mesmo não consiga ver.
Possa ser que eles entreguem uma outra versão de você.
Possa ser que eles sejam amor, não essa carcaça endurecida que demonstra ser.
Possa ser que eles falem muito por você.
Possa ser só uma poesia absurda, criada na mente que deseja te conhecer.
Possa ser impossível essa versão espontânea, mas que seja romantizado o que vejo em você.
Que seus olhos não sejam mentirosos, nem seu coração maldoso, mas sim sejam essa versão bonita do seu ser.
Poesia de Islene Souza
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