Avião
O EMBARQUE
Lourdes Duarte
Observei atentamente o momento do teu embarque
Da plataforma vi a aeronave iniciando o “pushback”
Meu coração naquele momento batia forte
Pois já sentia e tua falta que duraria logos dias!
Ainda te fiz um aceno na esperança que notasses
Mas, depois, entre nós dois se erguei o céu e o mar
Uma grande saudade que me apertou o peito
Quando o avião subiu, e o trem de pouso recolhido foi.
Céu e mar meus olhos avistavam numa infinitude
Pouco a pouco a aeronave entre as nuvens sumir,
Diante dos meus olhos tristonhos, lágrimas desciam
Vi tua partida que duraria dias, para mim, eternidade.
Meus olhos via o horizonte infinito e vazio
Assim como foram meus dias distantes de ti
Pacientemente te esperei meu amado,
Pois sabia que um dia voltarias pra mim.
*****
Quem ama espera e não aprisiona, quem ama confia, quem ama deseja o melhor para o outro, mesmo que dias ausentes tenha que existir.
não há poesia disperdiçada
nem quando não é vista
nem quando não é declamada
não pertence a amores desatentos
não se eterniza em desdém/relento
não depende de 'sim'
quase sempre evita 'não'
poesia é criação fisiológica
se faz até em
modo avião
Enquanto a mídia divulgar acidentes aéreos de forma exacerbada, minha confiança nesse transporte permanece inabalável!
Veio-me algo agora na lembrança que me deixou intrigado: Porque será que quando criança, toda vez que passava um avião nós ficávamos aos berros, dando tchau! Para os aviões? E porque nossos pais permitiam tamanha idiotice? Tchau!Aviãooooo... E o pior... Por que nunca nenhum avião nos respondeu kkk???
Tenho em mim uma tristeza tímida... disfarçada por um sorriso débil...
Definitivamente o que importa é o fim. Se você ainda não se deu conta disso, está na hora de se apressar... Não, não tenho um bola de cristal... mas vejo que seu tempo está a se acabar.
O que acontece mesmo é que não importa quanto tempo você tenha... ele vai se acabar... e daí, quando seu tempo acabar, tudo o que vai lhe restar é o fim... pra você, pro mundo ao seu redor... pra mim.
O caminho importa? Sim... ou não. Sim... e não. No fundo, no fundo... 'tudo é vaidade'... repetindo aqui o autor de Eclesiastes... tudo é correr atrás do vento, ou seja, tudo é nada. O caminho é nada.
'Mas tem de ser alguma coisa', insiste você...
Quer saber!? Eu acho que é nada e ponto final... tudo é uma canseira só... pó, e pó, e pó... e só.
A queda - proposital!?? - do avião na França me fez ver mais uma vez que este mundo é cheio... bem cheio de loucos... e que nós não temos a mínima ideia do que pode acontecer ao dobrarmos a próxima esquina... ou a próxima.
A queda do avião aumentou minha tristeza. E tenho certeza de que não fiquei sozinha nessa.
Triste... muito triste saber que há mentes por aí tramando o mal.
Quer saber? O homem é incapaz de controlar o seu destino... 'o homem não pode contender com quem é mais forte do que ele'... o homem é pó... e só.
É por isso tudo que eu digo que o caminho pouco importa... o homem é finito e por causa de sua finitude tudo acaba quando ele acaba... o caminho... tudo...
Misturei um monte de coisa... divaguei... me atrapalhei. Desculpe-me, é isso que a tristeza faz comigo.
Mas uma coisa ela não faz.. não tira meu discernimento do que a morte de Cristo por mim foi capaz.
Se confirmado o ato suicida do copiloto da Germanwings, certamente considero mais que terrorismo. O fundamentalismo religioso já não é justificável, imagine a possibilidade desta "desgraça" ter um fundamento egoístico e isolado de uma mente problemática que levou consigo 149 almas que ingenuamente, selaram seu destino.
Quer lugar na “janelinha”? Pague!
Na era das redes sociais, tudo vira tribunal público. O caso da passageira Jennifer Castro, que se recusou a ceder seu lugar à janela para uma criança em um voo, é o mais recente exemplo de como a civilização às vezes tropeça em sua própria etiqueta.
De um lado, uma mãe indignada, filmando a cena e postando sua revolta. Do outro, Jennifer, acusada de egoísmo por se apegar ao que comprou com antecedência e planejamento. Entre as duas, uma criança que ainda está aprendendo a lidar com uma palavra aparentemente simples, mas cada vez mais ausente em sua formação: “não”.
Crianças não nascem sabendo que o mundo não gira ao redor delas. Isso é ensinado. Mas, quando se cria a ideia de que tudo pode ser conquistado por insistência, lágrimas ou exposição pública, o que será delas no futuro? Que tipo de adulto nasce de uma infância onde a frustração é tratada como ofensa?
No avião, o assento de Jennifer representava mais do que conforto; era um símbolo do esforço de alguém que escolheu, pagou, e estava, no direito absoluto, de ocupá-lo. Sua recusa não deveria ser enxergada como um gesto mesquinho, mas como um lembrete de que limites existem — e precisam ser respeitados.
A questão vai além do assento à janela. Está na cultura crescente de evitar dizer “não” para poupar os sentimentos das crianças. Um “não” dito hoje poupa adultos decepados pela realidade amanhã. E que realidade dura será esta, quando descobrirem que nem tudo se resolve com um pedido educado (ou uma gravação postada no Instagram).
Jennifer não deveria ser condenada por defender o que era seu. Afinal, como ensinamos às crianças o valor do esforço e da responsabilidade, se a lição implícita é que o choro ou a viralização sempre vencem? Quer um lugar na janelinha? Pague, planeje, mereça.
Assim, no futuro, essas crianças talvez entendam que o mundo é muito mais do que um assento de avião. É um lugar onde limites, direitos e responsabilidades coexistem. Respeitá-los não nos faz piores; pelo contrário, nos torna mais humanos.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Senhores pais, estabeleçam limites para que seus filhos entendam que nem sempre eles terão "um assento na janela".
Na vida, há dois tipos de pessoas: as que produzem loucuras e as que consomem loucuras.
...Por curiosidade, quem te convenceu a voar de avião?
Se inspire viajando, sai da rotina, abandone o pensamento comum, amplie sua visão de mundo, não se acostume com aquilo que não te faz feliz!
Quando a alguns anos em conversa com um experiente e antigo mecânico da aviação civil no norte do país, fiquei surpreso quando ele me afirmou que o arame, a fita crepe e o durepox eram itens indispensáveis para solução imediata dos maiores problemas urgentes das aeronaves em uso e circulação sem a devida manutenção sobre os céus do Brasil.
"Infeliz, desfiz
As malas prontas na sala,
Por um triz, eu quis
A alma minha, com tala,
Libertar.
Contá-la minha saudade
A vazia vastidão da casa
Nestes dias-cão, de maldade!
Sem ela saber
Estaria indo a ver.
Mas desisti.
Na cama fria,
Silêncio, agonia
Amarga insônia
Companheira.
Delírios,
Dilemas.
Eu nem dormi..."
(08/12/2017)
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