Manuel Santos
O DEFICIENTE profundo…
Que pena, tantos haver, nesta morte;
Que por tal, têm suas ALMINHAS presas;
Da que neste viver tivemos, sorte;
Para exibirmos As DELAS belezas!
Tivemos sorte por nascermos aptos;
Para por cá tudo saborear;
Tal como podermos provar tais factos;
Que a nós, vieram tanto embelezar!
Oxalá, eles sejam compensados;
Quando um dia, se forem desta vida;
VIVER na Linda Terra da verdade!...
Por nesta cá terem sido privados;
Até de AMAR com A ALMA em tais tão TIDA;
Para AMAREM, por toda a ETERNIDADE.
Com AMOR;
Descobertas… Invenções…
Por todo o descobrir, já existir;
Só em nós, tal acontecer se dá!...
Daí, tudo o que seja um descobrir;
Tão só ser, demonstrar o que já há.
Por isso, é tão importante o seu ver;
Por ir dar pra espalhar por todos nós;
Esse ver, que no nosso conhecer;
Entrou, para fluir por nossa voz!
Oxalá, comece a haver o bom senso;
De só coisas boas, pra nós trazermos;
Desse tanto descobrir, que ainda há cá!...
Para que a má destruição, em que eu tão penso;
Por do tal cuidar, tão de nós abstermos;
Ser o inverter do que em tal, de bom há.
Com Carinho;
A de cada um, Personalidade…
Nada mais é que um de nós, tão só ser;
Cujo igual, não encontrado em lado algum;
Por só cada um ter, como parecer;
Arquivo, em seu ser; como mais nenhum!
É do nosso registado, arquivado;
De todas as vivências, por nós tidas;
O filtrado de todo o já filtrado;
Gravado durante estas nossas vidas!
É conteúdo, nas nossas memórias;
Gravado no nosso pobre morrer;
Que nos distingue, em cá; tanta existência!...
Que a nós vem dar derrotas ou vitórias;
De acordo, com nosso cá escolher;
De acordo; com nossa resiliência!
Com cautela;
A ingenuidade… ignorância…
Mesmo a burrice, nada ter em tal;
É triste o seu sentir, quando em nós tido;
Por culpar, da grande variedade;
Do tanto aprender que existe escondido.
Não é vergonha alguma, quando vista;
Por sábio da gente pra a tal, olhar!
Por tal, ser para todos boa pista;
Pra o dela em nós, por cá tanto encontrar!
Por isso jamais caias nessa asneira;
Que tantas vezes, te faz até rir;
Quando a encontras mui vista noutro ser!...
Ou também irás cair, na ratoeira;
Que por a tal em ti, tanto existir;
Provoca, esse pobre em ti; a tal não ver!
Com prudência;
Ignorante, é o que julga;
Que esse tal, é O que não sabe;
Por tanto a tal ter, como a pulga;
Que em todos nós, cá tanto cabe!
A tod@s dedico este recitar.
A nossa humana esperteza…
É sorte que tivemos por nascer;
Com tudo no seu devido lugar;
No cérebro, onde todo o conhecer;
Facilmente em tal tem, um bom entrar.
Por isso, o ser esperto, ou ser sortudo;
Por tal virtude em nós, tão se encontrar;
Neste passar que irá cá matar tudo;
É do sabor da sorte, um bom provar!
Guardemos, em nós O bonito SER;
Que um dia, como ela a nós foi cá dado;
Mas pra nós vindo de Um outro Lugar!...
Porque ELE sim, é em nós O bom ter;
Que valerá a pena ser guardado;
Na esperteza que iremos ver matar.
Com Carinho;
A injusta justiça, ou INJUSTIÇA…
É chaga que aparece a todos nós;
Nesta tão curta vida que cá temos;
Devido à da justa, fraca vós;
Ter som, que nós por cá tanto perdemos!
Perdemos, sempre que vemos ganhar;
Mentir, à verdade ou realidade;
Por o ouvir de quem está a julgar;
Ser surdo, par’ à do pobre; verdade!
Que pena a cá cegueira da justiça;
Ser pobre a julgar rico, pois tal cega;
Julgando a tanto tal, inocentado!...
Por transformar tal cega em injustiça;
Com o absolver quem à verdade nega;
No condenar o inocente a culpado.
Com profunda mágoa, por ver tanta injustiça;
O vigarista e o seu conto!...
Por tanto a todos nós, tão mal fazer;
É chaga que temos que erradicar;
Tentando a essa má praga desfazer;
Sempre que a tal cá virmos, a actuar!
Pra tal, só nos resta o denunciar;
A todos os de nós, cá vigaristas;
Sempre que os tais cá tentem aldrabar;
A alguém com seus actos malabaristas!
Porque a dor do sermos vigarizados;
Tem duplo mau sentir, em nós sentido;
Pelo amargo sabor, desse enganar!...
Nos obrigar a ver o quão gozados;
Tão fomos, por em tal conto caído;
Ter vigarista a rir, nosso chorar.
Com a mágoa, de quem nela já caiu;
A má, doença FATAL; e a sua amiga!
Que pena, a tanto inocente apanhar;
Esse mal, por tanto gostar de nós;
Por de nós mesmos se ir alimentar;
Até com a tal, tão nos deixar sós!
Por ser mal, que mais dia, menos dia;
Connosco e sem ter dó, virá morar;
Vamos aproveitar, para A outra via;
Preservar, por desta má livre estar!
Por isso, e por sabermos que a má morte;
Já se encontra, no de nós, corredor;
Vamos aproveitando o bom sabor!...
Que elas, não estando em nós, por grande SORTE;
Nos vão deixando, a semear O AMOR;
Que um dia, afagará; a delas dor!
Com desejo, que a mesma por cá se vá mantendo esquecida, principalmente de quem for BOM;
ACARINHAR, mas sem; olhar a quem!...
Que bom será pra nós, esse sentir;
Desse viver, no BOM acarinhar;
Por o tal, quem sabe talvez tão vir;
Um dia, de outrem para em nós morar!
Vamos semear todo o que pudermos;
Com todo o ser, mas sem a quem olhar;
Para também do tal, por cá colhermos;
No dia em que ele comece a sobrar!
Sobrar, pela bondade e caridade;
Que todos nós por cá pudermos dar;
Para tentarmos matar a tristeza!...
Que nesta vida, por tanta maldade;
A tanta pobre gente, anda a matar;
Devido a nossa tão grande pobreza.
Com Carinho;
A de nós, entrega; mas TOTAL!!!!!!!!!!!!!
Não há um gesto mais puro, em nosso dar;
Que a alguém, totalmente nos entregarmos;
Sem para o nosso Ser, sequer olhar;
Pra pesar, esse de nós; tudo darmos!
Que bom é tal sentir, em nós sentido;
Pela beleza, do tão bom ganhar;
Que nesse tanto dar, está metido;
Devido a ter de nós tanto entregar!
Por isso, vamos todos muito dar;
Mas dar, só do de bom, que em nós tivermos;
A todos, que acharmos que tal merecem!...
Pra neles irmos ver, quando chegar;
O dia em que já forças não tivermos;
Pra mais dar, no TAL que eles oferecem.
Com o Carinho desse dar;
Ser de Pura HUMILDADE!
Tal ser: é ter em si tanta beldade;
Tão pura, como o puro imaginar;
Que se encontra na mais pura bondade;
Das profundezas do nosso habitar!
É ter a caridade tão apurada;
Como o lindo filtrar que purifica;
O lindo AMAR de uma pessoa Amada;
Por dar, ser o restar; que em tal tão fica!
É pôr em segundo o seu desejar;
Por ter servir, maior que o seu querer;
Tão grande, ou mui melhor que o seu gostar!...
Por sempre em tal, ter patente um olhar;
Para quem pra si olhar, ter em seu ver;
Certeza que em tal ver, tem importar.
Com a humildade deste pensar;
O político e a sua política de remunerações/vencimentos!
Sabiam que um só político, aufere;
Dobrar, do de um médico, vencimento!...
Quando ao ir trabalhar, dormir prefere;
Sentar-se num banco do parlamento?!
Dorme, acordando só pra receber;
O chorudo ganhar desse dormir;
Que tão consiste, nas dele fazer;
Injustas leis, tão só pra seu servir!
Por isso, tal ser: é ser sanguessuga;
Que se alimenta como uma carraça;
De todo o povo a: o sangue lhe sugar!...
Sendo, do trabalhar, a tartaruga;
Sempre disposta a mamar, na desgraça;
Da injusta lei que faz, pra nos tramar.
Com profunda alegria, por deles tanto gostar;
Entre um poeta e um político;
Compatibilidade, NUNCA!!!!!!!!!!!!
Nunca haverá compatibilidade;
No ver de um político e de um poeta;
Devido à responsabilidade;
Que pra tais, tal ver ter; tanto acarreta!
Tal é, por a mentira não caber;
Num poema, por tal não suportar;
Esse tanto que o outro terá que ter;
Por só com tal, se poder governar!
Porque caso se invertesse o pensar;
De um de ambos, só para ao outro agradar;
À poesia iria envergonhar!...
Devido, à mentira não rimar;
Com métrica, por em tal tão faltar;
Verdade, que faz ambas; conjugar!
Com satisfação, por tal;
O Sucesso…
É sonho, só com trabalho alcançável;
Que devido a de nós tanto exigir;
Nos chega a parecer inalcançável;
Por ser cá tão difícil de atingir!
Sendo difícil, não é impossível;
Daí, aqui deixo estes dois exemplos;
Pra que todos vejamos ser possível;
Cabendo a nós, dar-lhe os seus alimentos!
Alimentos que são árduo trabalho;
Aliado também a alguma sorte;
Que neste viver temos que intentar!...
Pra que na nossa vida, nasça o galho;
Que quem sabe, do tal, será suporte;
Quando ELE, vier a nosso encontrar.
Com esperança;
Quem tem burro e anda a pé…
Quem tem burro e anda a pé, por ser ditado;
É mais burro que o bicho, em que acredito;
Por o desperdiçar, algo a nós dado;
Ser como um deitar fora, o pra nós dito!
Por o para nós bom, ser cá tão raro;
Vamos aproveitar o seu servir;
Porque esse bom servir, é como um aro;
Que roda, sem parar; por se ter que ir!
Ter que ir, por ser uma oportunidade;
Que só irá servir, quem a tal vir;
Durante o seu tão rápido passar!...
Por como a sorte, tal não ter vontade;
Mas sim, ser útil e ter bom sentir;
Em quem; tal bem souber, aproveitar.
Por isso se o tens, dá-lhe um; [que seja para ambos] bom usar!
O nosso humano pensamento; e O SENTIMENTO…
Que pena haver em nós tanta maldade;
Devido a: o nosso humano, pensamento;
Tanta vez em nós, matar a bondade;
Por nos neutralizar O SENTIMENTO!
Que pena os dois, não se tornarem um;
Com força, para só bons nos tornar;
Devido a: o valer de ambos, ser nenhum;
Se um já, dentro de nós não se encontrar!
Pois se um, sempre em nosso outro se encontrasse;
Com esse dominar do Sentimento;
Todos cá viveríamos a AMAR!...
Porque sempre que mal, em nós entrasse;
Pelo entrar do nosso mau pensamento;
O nosso AMOR, o tal ia expulsar.
Com carinho;
Fazer BEM, também a quem nos quer mal!
Não há por cá em nós fazer tão bonito;
Como esse, semearmos em tal ser;
Por esse gesto em nós tão pequenito;
Nos ir a grandes gostos, deixar ver!
Vai deixar-nos, ver em quem nos quer mal;
Nosso gostar em tal, bem implantado;
Devido a ELE se infiltrar nesse tal;
Pra nos amostrar nosso resultado!
Que nada mais é que vermos, o bem;
Em quem se calhar tal, nunca em si teve;
Devido a descender de gente má!...
Tal como o avistar, que em tal, BEM tão tem;
Quando avistado em quem DELE não bebe;
Por nem imaginar o que NELE há.
Com carinho;
Fazer bem, mas só a quem nos quer bem!
Por nunca haver vantagem em tal acto;
Nada de novo a nós irá trazer;
Devido a ele em ambos já ser um facto;
Por se encontrar no de ambos já fazer!
Vantagem, existe no tal fazer;
A quem dele precisa por não ter;
Sequer em si, o seu bom fazer saber;
Devido a tal em si, nem conhecer!
Por isso fazer bem, a quem nos faz;
Jamais nos irá trazer a vantagem;
Que nos trará se a outrem o tal fizermos!...
Porque para sentirmos, o que trás;
Teremos que em nós ganhar a coragem;
De o darmos, também a quem não quisermos.
Com esperança;
Fazer mal, sem qualquer escrúpulo…
Que pena haver em nós, gente tão fraca;
Que só sabe por tal, o mal fazer;
Devido a sua tão pobre barraca;
Só albergar o mal, em seu conter!
Que pena, quer pra ela quer para nós;
Devido a nossa raça pertencer;
Por tudo conspurcar, com sua voz;
Tão porca, como o seu porco viver!
Por geralmente sermos um retrato;
Parecido com o que nos deu ser;
Tenhamos cuidado com nossos filhos!...
Para que jamais nos caia no prato;
Uma besta com deles parecer;
Só boa pra nos meter em sarilhos.
Com mágoa;
Virmos a ser considerados, Gente boa!!!!
Para dignos sermos de vir a ser;
Como gente boa considerados;
Teremos que o nosso instinto conter;
Teremos que ser por nós bem domados!
Domados, porque somos animais;
Cheios de instintos para consolar;
Daí, só muito domando aos tais;
Gente boa conseguiremos dar!
Por tal, cuidemos nosso fazer;
Com todos, que connosco se cruzam;
Neste curto viver para morrer!...
Para que neles venha a haver dizer;
Desses feitos de nós, que os conduzam;
A um dia em nós achar esse bom ver.
Com esperança;
O fanatismo…
Quer seja, por bola ou religião;
É a grande pobreza que em nós tão entra;
Por nos tirar toda a consolação;
No ver alegria, que a outro contenta!
É por tal, mui fraca a dele ilusão;
Que em nós provoca esse tão mau sentir;
Por não tolerar a alegria a irmão;
Que o tal, não o tenha a tanto se entupir!
Por isso deixemos os fanatismos;
E vamos, mas é todos dar as mãos
Por neles nada de bom se encontrar!...
Pra que de nós só saiam algarismos;
Que a nós primos, transformem em irmãos;
Pra com tais fanatismos acabar.
Com esperança;
A atitude…
Imagina a atitude, em ti um espelho;
Pois nela encontrarás toda verdade;
De ti, quer sejas novo, ou sejas, velho;
Por ela não reflectir inverdade!
O não refletir tal, a ti nos mostra;
Exactamente igual, a quem tu és;
Ou seja, nela vemos tua amostra;
Desde o teu exterior, ao teu invés!
Por isso cuida bem os teus fazeres;
Por ser perante os tais que estás à vista;
De toda a gente que pra tais olhar!...
Por neles se encontrarem teus prazeres;
Na mesma, está para nós toda a pista;
Do que em ti, cá podemos encontrar.
Com muito prazer;
Humilhar…
Que grande pobreza existe em tal acto;
Devido a em tal, ter tanto a outrem ferir;
Tendo por tal, por disso ser um facto;
Retrato, de todo o mau denegrir!
Retrato em esse humilhar espelhado;
De um ser, que em nós não presta para nada;
Devido a só se sentir consolado;
No ver a uma outra vida destroçada!
Coitado de quem nesta vida humilha;
A outrem, por em tal sentir vil prazer;
Nesse tão pobre fazer que em si tem!...
Porque esse mau fazer, que o tal partilha;
Tem em si receber, por ser fazer;
Que cairá, no tal dono; de quem vem.
Com mágoa, por dele/a pena;
A infelicidade…
Não há um viver mais triste em nossa vida;
Que o tal vivido na infelicidade;
Daí, teremos todos, à partida;
Que afastar de nós a dela maldade!
Maldade, que não serve pra mais nada;
Senão pra nos roubar o bom viver;
Daí, vamos mandar a descarada;
Pra o sítio que eu não posso aqui dizer!
Desfrutemos da vida que nos resta;
Pensando no tão BEM que agora estamos;
Até por termos em nós, PODER VER!...
Que O que desta pobre vida, mais PRESTA;
Devido a tantos cegos que encontramos;
Nada mais é, que UM BEM querer viver.
Com esperança;
Sonhar…
Sonhar, é viajar pelas memórias;
Mas também por mundo desconhecido;
Que nos pode trazer grandes vitórias;
Como um grande assustar, se em tal nutrido!!!
É prova, de que o cá tudo que vemos;
No tal, é mui fácil de aparecer;
Tal como, do que em nós, por cá não temos;
Existe, apesar de a gente, não ver!
Por isso, sendo um visitar memórias;
É também visitar desconhecido;
Da nossa linda máquina pensante!...
Que nos pode trazer lindas histórias;
Tal como o assustar, se em tal escondido;
Ou um só qualquer viver, num outro instante.
Com Carinho;