Isabel Morais Ribeiro Fonseca

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"HAJA O QUE HOUVER"

Haja o que houver eu serei tua
Haja o que houver eu ficarei em ti
Haja o que houver, eu não vou desistir.
Haja o que houver, tu és o meu porto de abrigo
Tenho certeza, que vou amar-te até o fim.
Neste coração que bate como as águas nas fragas
Seremos sempre desejo ardente, amor presente
Haja o que houver, o nosso amor renascerá das cinzas
Só no teu olhar é que eu me perco
Nesse corpo que é teu, onde descanso o meu peito
Haja o que houver, saberei que contigo sou completa.

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PASSEIO NO INVERNO

Passeio pelos quintais do nosso inverno
Procuro os sinais do último outono
Pegadas de uma quimera tola
Guardada a sete chaves no peito
Talvez esquecida na primavera
Folhas caídas, raios de luz guardados
No tão nosso esquecimento, chão seco
De tempos idos, nas desilusões desfeitas
Passos fracos, tímidos pelo vento frio
Doce inverno, destes passeios pelos quintais
Momentos tão nossos, vagam as lembranças
Foram tantas luas de felicidade, desenhadas de cores
Foram tantos dias de alegria, noites quentes
Longas de calor, amam-se com um simples olhar
Amavam-se nos quintais do longo inverno
Onde ficavam à espera que a primavera
Voltasse a florir outra vez, no recomeço do passeio.

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LUGAR NO CORAÇÃO

Eu quero levar-te para um lugar
Um lugar onde está o meu coração
Assim tu saberás como eu te amo
Quero beijar-te
E dividir as minhas noites
Eu não quero chorar
Mas se algum dia chorar
Que as minhas lágrimas
sejam sempre de alegria
Quero amar-te sempre com carinho
Na nudez das nossas almas, eternamente.

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"DESCULPA"

Desculpa por ser tão imperfeita
Desculpa por desejar tudo de ti
Desculpa por não viver o que tenho
Desculpa por o meu medo ser maior
Desculpa pelas lágrimas que se perdem
Desculpa pelo silêncio ser mais forte
Desculpa por não saber esperar
Desculpa todas as palavras não ditas
Desculpa não conseguir ser mais do que sou
Desculpa por desesperar por não te ter
Desculpa por querer-te da forma que quero
Desculpa por não parar o nosso tempo
Desculpa por amar-te tanto, tanto que dói
Desculpa por pensar com o coração
Desculpa por ser tão incompleta como sou.

"EU TU, TU EU"

As palavras escritas
São deixadas no papel
A dizer muitas vezes
O inverso de uma mudança
Entre uma aparência
Com intenção implícita
De um encontro mútuo
Que corre de um gesto.
Amor hipnotizante entre
Dois seres apaixonados
Espero amor meu
O tempo do tempo
Por um amor intenso
E por instantes, nós
Estaremos entrelaçados
Ligados às palavras escritas
Que são deixadas no papel.

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"EMOÇÕES"

É no amor que revela-se
Ao olhar com o coração
Beleza calma das palavras
Das escolhas e das emoções
Caídas como folhas no outono
Aos pés de quem mais amas
Tu encontrarás sempre nas linhas
Silenciosas dos meus versos
A beleza calma das nossas manhãs
Na ternura das flores do jardim
Como se fosse sempre primavera
Guardada numa caixinha dentro da alma
Sentimentos apaixonados nos poemas
Onde eu exalto-te o meu sensível amar
Vou tecendo cada palavra amorosa em poesia
Suaves murmúrios expostos nas minhas emoções.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

SÓ QUERO

Eu só quero apenas encontrar-te
Em cada porto que eu atracar
Em cada montanha que eu escalar
Em cada oceano que eu navegar
Em cada sonho que eu tiver
Em cada olhar fixo para o mar
Em cada esquina que eu andar
Em cada rua que eu caminhar
Em cada pensamento meu
Em cada momento só nosso

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"LER EM TI"

Meu amor se queres saber onde estou
Procura-me por entre as páginas
Do último livro que lemos juntos
Procura-me nas cartas que recebeste
Das palavras de amor que me escreveste
Eu só quero apenas encontrar-te
Em cada porto que eu atracar
Em cada montanha que eu escalar
Em cada oceano que eu navegar
Em cada sonho que eu tiver
Em cada olhar fixo para o mar
Em cada esquina que eu andar
Em cada rua que eu caminhar
Em cada pensamento meu
Em cada momento só nosso
Se queres saber de mim meu amor
Procura entre as páginas do último livro
Ou no meio das cartas que me escreves.

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PROCURA

Meu amor se queres saber onde estou
Procura-me por entre as páginas
Do último livro que lemos juntos
Procura-me nas cartas que recebeste
Das palavras de amor que me escreveste
Se queres saber de mim meu amor
Procura entre as páginas do último livro
Ou no meio das cartas que me escreves.

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"TUDO EM MIM"

Tudo, tudo em mim
É um abismo solitário que amedronta-me
São dias, horas, minutos de tempestades
Só me resta nestas alturas ou nesta madrugada
Entregar minha alma à poesia
Para embriagar, os meus dias a escrever
Levo os meus pensamentos
Para as águas intermináveis dos mares
Onde os marinheiros tomam conta do navio fantasma
De um caderno manchado de vinho
Rasgo e meto os poemas nas velhas garrafas de porto
Atiro-as ao mar, para que ele leve para longe toda a minha dor.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"SOMOS ESCRAVOS"

Resplandecente dor neste deserto de luz
Paira no ar como a brisa do mar
Escravos condenados a trabalhos forçados
Pagam a casa, o carro, a escola dos filhos
Vivem muitas vezes em selvagens conflitos
Sentam-se à frente da televisão
Almas almejadas, egoístas e fracas
A viver, sem viver. O ingrato sacrifício
Vidas com espadas, choques em ferro armado.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"VERMELHO"

Vermelho é o meu desespero, coberto de nada
O vermelho é meu desencantado, vestida de noite
Fecho a janela, abraço-te no meu leito.
Amo-te com toda a paixão do meu coração
Beijo-te no vermelho dos teus lábios
No vermelho corre forte nas minhas mãos
Os teus abraços são mais fortes que os meus
Doce era o vermelho que amei no teu corpo
Suave quando o meu corpo começou a entardecer
Desmaiei com os teus olhos, nos meus
Quando os teus devolveram-me um vermelho de fogo
De vermelho me visto nesta via sacra entre o ser e o nada
Entre o viver e o não viver, o vermelho é e será
A marca de amor que ficara para sempre, em ti, em nos.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

TU SABES

Tu sabes
Que em cada palavra escrita, estás tu
.........
Tu sabes
Que em cada letra, está atada a ti
........
Tu sabes
Que em cada frase que escrevo
Há um pedaço da tua existência
.........
Tu sabes
Que te amo loucamente
.........
Amar-te sabe bem
Tu sabes amor.

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AMO-TE, TU SABES

Tu sabes, que em cada palavra escrita, estás tu
Tu sabes, que te amo, ontem, hoje e amanhã
Tu sabes, que somos e fomos feitos um para o outro
Tu sabes, que contigo tremo e desoriento-me
Tu sabes, porque te deitas todas as noites comigo
Tu sabes, porque te enrolas nos meus braços
Tu sabes, mesmo ausente, em mim estás sempre presente
Tu sabes, que partilhamos quase sempre o mesmo pensar
Tu sabes, que somos e seremos um só, em corpos diferentes
Tu sabes, que nascemos para amar, para amarmo-nos
Tu sabes, porque eu sinto e respiro o teu amor
Tu sabes, que em cada letra que escrevo, está atada a ti
Tu sabes, que em cada frase que escrevo
Há um pedaço da tua existência......Tu sabes e saberás
Que no meu pensamento..............Estás e estarás presente
Tu sabes, que em cada decisão que tenho de tomar
.......................Tu estás sempre incluído.
Tu sabes, tu sabes, que vou amar-te, ontem, hoje e amanhã.
.........- Amar-te sabe bem........Tu sabes amor-

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POESIA SOLTA

Com a minha doce poesia
Posso embrulhar as fitas da liberdade
Com as minhas ternurentas tranças
A saudade de todas as minhas lembranças
Memórias que derretem com o tempo
Sopram assobiando em silêncio com o vento
Derramam uma ou mais que uma lágrima
Sem ser envergonhada, sem ser atrevida
Apago todas as minhas pegadas deixadas por mim
Sem nunca ter medo de dizer sim, mas também dizer não.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"MEU MEU AMOR"

Ama-me meu amor
.........Nos teus braços
Mata o meu desejo
......Aninha-te em mim
Mata a minha sede
......Veste a minha pele
Sela tua boca, na minha
.....Adormece nos meus sonhos
Faz-me ver o sol nascer amor

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"TU EU SÓ TU"

Ser mulher é querer ler-te, reler-te
Nas palavras que não podem calar
Nas lágrimas que deixaram de cair
Com os sentimentos da emoção
Tu só tu, que provocas
Provocas a minha insanidade
Na minha louca paixão
Que brincas com a minha loucura
Na razão do meu viver
Onde inquietas os meus medos
Nas lágrimas que teimam em cair
Tiras todos os meus receios
Nas palavras que não podem calar
Ser tua é querer ler-te, reler-te
Nas lágrimas que deixaram de cair
Com os sentimentos da emoção

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

" FLORES FILHOS"

Os nossos filhos
São as flores mais belas
Do nosso amado jardim
Obrigado meu amado Jesus
Pelas mais belas flores
Que me deste, que eu tanto amo.
.......Os nossos filhos
São seres emprestados
Para os amarmos com os maiores
.........Ou menores defeitos
Ser mãe é o maior ato de coragem
É não ter medo de os amar e de os deixar voar.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

SENHOR

Senhor, todos os dias
Temos novos desafios
Muitas vezes algumas surpresas
Tristezas e alegrias
A vida é feita muitas vezes assim
Ás vezes deparamos-nos
Com situações que nos afligem
Que nos fazem sentir medo e solidão
E tantas vezes choramos
Mas saiba que cada momento
Da nossa vida...cada lágrima caída
Por cada sorriso que é dado
Ele nunca esquece-se
De anotar as nossas lutas
Os nossos choros.
Nunca desista dos seus sonhos.
Pode ter certeza que o Senhor nos ama.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

SILÊNCIO

Eu conheci o silêncio
O silêncio da cidade
O silêncio da nossa vida
O silêncio da serra, do monte
O silêncio do inferno
O silêncio da escuridão
O silêncio das profundezas
O silêncio do mar e da sua brisa
O silêncio das tempestades
O silêncio dos raios de sol
O silêncio dos teus olhos
O silêncio do nosso quarto
O silêncio da tua rouca voz
O silêncio do nosso tempo
O silêncio das folhas do vento
Eu conheci o nosso amado silêncio.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

ESPELHO DA LUA

Cabelos soltos, casa esquecida, perdida do monte
Árvore de folhas mortas em pés descalços
Corações partidos no espelho da lua
Nevoeiro esquecido na mente estragada
Rasteja nos corredores, nas escadas de ferro
Casa escura húmida desabitada ou talvez habitada
Medo do fumo das chaminés da nossa alma
Tempestades de um velho conhecido em cinzas
Casa vazia de sonhos, de pessoas, de palavras
Vento do leste, camas solitárias de ferro vazias
Ruminar no interior ou ainda a contar as sílabas
Sobreviver onde morre a carne, amolece o coração
Alimentam as sombras, sombras coalhadas
Que ferem e machucam o corpo tantas e tantas vezes
De joelhos em repouso reza o terço, num rosário velho
Objeto da sua alma confidente de cada dia, de cada noite.

PÔR DO SOL

Estou tão cansada de sonhar
Das flores que eu amo, secaram
Morreram no jardim da saudade
De sentir na alma uma tempestade
Num abrir e piscar de olhos
De uma obscuridade palpável
Em duelos feitos de cúpulas na noite
Refeitos em pérolas, diamantes
Pôr do sol em fluxos turbulentos
Há sempre um demônio que vive entre nós
Mesmo quando o sol se põe no horizonte
Cuja alma pertence ao inferno
Estou cansada dos sonhos que desfalecem
Amar as coisas que não são eternas
De confiar e esperar por novos sonhos
Estou cansada, tão cansada
De todas as lágrimas perdidas, esquecidas.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"BILHETE"

Sem tempo hoje escrevi um bilhete
Um bilhete de um só fôlego
Nesta manhã orvalhada, caminhei
Caminhei pelos campos da memória
Senti a minha alma solta, perdi-me em saudades
Pedi oh alma, volta logo, não me deixes preocupada
Altas horas, minutos silêncios, tantas vezes ruidosos
Onde o tempo passa depressa e escorre pelos dedos
Fôlego escrito que disfarça a sua ânsia ou talvez a nossa
Pensamentos que suspiram, vagueiam e gemem
Escrevi num bilhete, toda a minha dor
Numa folha amarrotada, gasta e talvez devotada
Meti-a numa garrafa, enterrei-a na areia da praia
Vieram as ondas, do mar revoltado já muito zangado
Levou para longe, toda a dor da minha alma.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

FADO DA SAUDADE

Fado vadio, fado da saudade
Nesta noite fria bebemos um vinho
Um tinto maduro, amargo como a vida
Com o travo a alecrim, a rosmaninho
Ou talvez um bom vinho do porto
Na sala toca-se, canta-se o martírio maior
O fado de dor, da saudade meu amor
Choram as nossas dores ao som dos passos
Da vida feita em pedaços, melodia orvalhada
Refeita de felicidade, do passado, presente
Na sala o silêncio é total, nesta noite fria, já quente
O coração fala mais alto, segredos sem voz
Com o silêncio a tristeza cala-se, inibe-se de amor
Na rua escura ausente de pranto, não passa ninguém
Voz magoada, flor do deserto, de uma canção tão bela
Que nem às paredes caiadas, nem a Deus me confesso
Dos teus fixos olhos castanhos, já presos nos meus
Fado de lágrimas cansadas de quem já muito ama e amou.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"CARÍCIAS TUAS"

Ensinaste-me a amar-te
Mostraste-me o caminho de volta.
O meu pensamento, o meu sentimento
Esta voltado para ti, só para ti meu amor
Ele pernoita nos meus dias e noites
Já esqueci-me de quantas vezes morri
Morri de tantas saudades tuas, meu amor
Insisti em renascer no amor que nós temos
Para voltarem a entrar no nosso quarto os carinhos
Neste jogo de olhares, transposição de lugares
E no teor dos nossos quentes sabores
Voltei a encontrar um arrepio nas caricias que se sente
No nosso amor, no momento, no pensamento
Um sentimento que deixamos dentro um do outro

Inserida por IsabelMoraisRibeiro