Isabel Morais Ribeiro Fonseca

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"MARGENS"

Sentei-me a beira do mar
Sentei-me a beira do rio
Molhei os pés na agua salgada e doce
Senti os teus beijos salgados e doces
Com sabor....mel e limão
Nas suas águas salgadas e doces
Com os teus braços fortes
Em volta do meu corpo, estremeço de arrepios
És quente, doce e salgado
Como o nosso amor que é só nosso
Ficamos a beira do mar....a beira do rio
Com a chuva que cai aquecendo os nossos corpos
A nossa alma e o coração
Nas margens do rio....a beira do mar.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"SAUDADE"

Minha alma é sedenta de palavras
Sou talvez o que escrevo, tento ler o que não sou
Sensações nas palavras que respiro
Abro as portas da minha alma de todo o meu ser.

"MAR É AMAR"

Mar para mim é amar
Gosto de sentar-me à beira-mar
Tu sabes sempre, onde quero estar
Amo o sol, areia e a chuva do mar
Dos teus beijos salgados
O sol batia-me na face, cabelo a voar
O vento fazia-me arrepiar
Olhei nos teus olhos
A brisa toco-me suavemente
E tu tocaste nas minhas mãos
Estremeci e sorri
Um leve suspiro
uma troca de um olhar
Um toque....um beijo
Um leve respirar
Ficamos e olhamos o horizonte
Este mar longo e profundo
Abraçados e longe do mundo
Junto a ti para sentir-te e beijar-te
É como deslizar pelas rugas dos lençóis
Com vontade de descobrir os nossos recantos
E de redescobrir-te a ti meu amor.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"JUNTOS EU E TU"

Fazer amor contigo meu amor
É dormir um sono acordado
Depois de acordado, sentir um sorriso
Ai que coisa louca
Como eu gostei daquele beijo
Daquele teu jeitinho comigo
Cheio de desejo
Senti-me tão envolvente no teu corpo
Quero fazer amor contigo
Olhar nos teus olhos
Beijar a tua boca, misturar o mel mais doce
Num ritmo crescente
Percorre a minha pele
Senti a alegria do nosso amor
Obrigado meu Deus
Por sermos fiéis ao nosso amor
Ao longo destes anos, que já são muitos.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"SENHOR"

Senhor, hoje ao chegar ao meu quarto
Olhei para ti senti saudades, já não falamos à horas
Quero pegar-te ao colo e dizer-te
Que eu amo-te e que andas no meu coração
Quantas pessoas sentem a angústia
Sofrem e sentem a solidão
Senhor tira a angústia e a solidão de todos nós
Quero pegar-te ao colo meu amado
Com os teus braços na cruz
Pedir-te perdão, perdão tu sabes que eu amo-te
Tu sabes que eu não sei viver sem ti
Meu doce e querido Jesus.

"SENHOR"

Senhor, nesta noite fria e chuvosa.
Tudo o que eu sou devo-te a ti.
Nas tuas mãos eu descansarei a minha alma
O meu coração eu vou entregar-te
Meu mundo está bem seguro nas tuas mãos
E eu sou tua agora e para sempre
Sim eu creio em ti, eu pertenço-te a ti.
Tu és razão do meu viver e a razão do meu louvor
Tudo o que sou é para, adorar-te Senhor.

"CORAÇÃO PROFUNDO"

Neste mar profundo, tu és a minha escuridão
Igual aos cantos das sereias, a areia escaldante do sol.
Eu sou a luz da lua que ama-te na solidão
Este frio da noite que inquieta-me a alma
Com a brisa do mar ponho-me a chorar
Chorar de amor ou de saudade, faz bem ao coração
Ver o riso das crianças, é sentir o perfume das flores
Admiramos a beleza do mundo através de quem amamos
Para ti amor guardei o meu coração, ele chora
Sempre na tua ausência, és o conforto do meu peito
Tu consolas o meu choro seja de dia o de noite
E cada sorriso teu vai ao meu coração.
Amor tu levas-me a emoção, serei sempre feliz por amar-te

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"COMO GOSTO"

Quando o sol entra
Pela minha janela é como um raio
De esperança que aquece o meu coração
Quando a chuva bate na janela
É como um perfume no ar a terra molhada.
Gosto de sorrir e de sonhar
De gritar para o mundo
Como é bom amar e ser amada
Gosto muito do mar e da sua brisa
Quando preciso de pensar
Na vida e quando estou triste
É o mar que me dá tranquilidade.
Gosto de ver o sol espelhado no mar
Gosto do calor e de relaxar na praia
Gosto muito de caminhar à beira-mar
De manhãzinha e ao pôr do sol
Gosto do cheiro e de tocar nas suas ondas.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"ARDER ARDEM"

Sinto a minha alma a arder
Como um tronco de madeira numa fogueira
E o meu corpo Feito em cinzas
Que são levadas pelo vento
Ai coração que estás dilacerado em pedaços
Como é bom sentir-te
Mesmo com a tempestade neste mar agitado
Onde as ondas gigantes
Nos isolam de tudo e de todos
Juntamos os cacos, as pétalas e os espinhos
Das rosas que caíram no chão do nosso coração
Ficaram no caminho da saudade
Das almas entrelaçadas que ardem de amor e paixão
Com os corpos suados que sentem a brisa
E o orvalho da noite e da manhã.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"AMOR AMOR"

Meu amor, meu amor
Eu sou como a noite, escura e fria
Tu meu amor és o dia, a luz do sol
Que ilumina a minha escuridão
Tu és a minha esperança
Quando a noite beija o dia
Querer navegar no teu corpo é perder-me
Neste oceano de amor
Querer escutar a tua voz na escuridão
E abrir as portas do meu coração
Querer amar-te toda a vida e partilhar
A mesma cama e o mesmo desejo
Respirar da tua boca o brilho dos teus beijos
Gritar e tatuar no meu corpo, na minha alma
A palavra Amo-te
Quero o néctar dos teus lábios
Adormecer a navegar no teu corpo.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"SENHOR"

Senhor, hoje acordei triste
Não quero queixar-me apenas sinto-me triste
Quando as suas lágrimas caírem
Não faça delas amargura mas sim de esperança
O choro pode durar
Uma noite mas a alegria vem ao amanhecer
As lágrimas que até hoje nós derramamos
São os teus anjos que as recolhem
Para que Tu guardes cada uma delas no teu coração
Eu entrego-te todos os meus temores e necessidades.
Tu consolas-me com o teu amor
E dás-me a esperança da tua misericórdia para comigo.
As pessoas que eu achei que eram belas e inocentes
Afinal mostraram-me um mar de espinhos e solidão
Podem-me despojar-me de todos os bens e injuriar-me
Podem ofender a minha boa fama mas nunca privarem-me de ti.

"VOAR"

Sinto-me trancada
Numa jaula
Não consigo sair
Não consigo voar
Tenho medo
O sol já criou asas
A lua perdeu o brilho
Não me deixem chorar
Eu preciso respirar
Tento gritar
Grito amor, amor
Tira-me desta jaula
Que eu quero viver, amar.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"SER MULHER, A TUA"

Hoje desenhei a saudade no papel e vi que ela tinha olhos.
Lá fora faz sol, nesta primavera fresca da nossa vida.
E eu, em frente do computador, tento alinhar umas palavras
para me libertar por alguns momentos desta inquietação
Enquanto escrevo penso noutras coisas, penso em ti
Quero ser a mulher dos teus sonhos
Aquela que amas e mais admiras
Não quero ser aquela que nunca falha
Que é perfeita aquela que tu, colocas num pedestal
Tu sabes que sou povoada de imperfeições.
Não quero ser bajulada, mas sim muito mimada
Quero ser aquela com quem reclamas
E que reclama tantas, tantas vezes contigo.
Aquela que erra, mas que sabe pedir-te desculpa.
Que contigo adormece e te aquece quando a cama está fria.
Aquela a quem tu preparas tantas vezes com carinho
O pequeno almoço, o café pela manhã.
Quero ser aquela que te ama, e a quem tu amas
A que te dá um abraço num dia mau
E a que precisa de um carinho teu
Quero ser a mulher dos teus sonhos
Aquela que amas e mais admiras "SER MULHER, A TUA"
2015

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

SENHOR

Senhor, estou vazia e carente do teu amor
Tudo o que quero é amar-te
Quero a minha alma pregada a ti.
Inunda o meu ser com o teu amor.
Preciso de encontrar um pouco de paz
Alguém por favor que diga-me, onde encontrar-te
Não tenho prazer no que faço e só sei chorar
Não quero morrer, só quero viver
E estar contigo no meu coração
Não me deixes sozinha neste momento de angústia e dúvida
Cuida de mim e mostra-me o caminho
Guia todos os meus passos
Acalma-me, tu sabes que eu fico sem sono
Estou triste e carente do teu amor.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"MÃOS DADAS"

Passear na praia contigo
É como que só fôssemos um
Sentir a areia nos pés e as ondas do mar
É amar-te sem fim.
As nossas melhores conversas
São e serão sempre em frente ao mar
Andar de mão dada contigo
É como que se eu fosse tu e tu fosses eu
Olhar-te é ver o teu amor refletido
No teu olhar e sentir-me na lua.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"BRASA DE PRANTO"

Sinto-te como uma brasa
Que queima no meu corpo
De amor e paixão, do vento e da chuva
Desta tempestade que é o meu peito
Chora de amor e geme de pranto
Como é bom estar no teu peito
Deste teu corpo que arde de espanto
De mãos dadas, ficamos sozinhos a ver o luar
Desta noite quente, sentindo o teu mel
Sentindo o teu cheiro, deste teu perfume
Que me pões louca de amor e de pranto.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"ESPERO POR TI"

O quarto está vazio e triste
A nossa cama está vazia
A chuva cai com muita força
O vento abana os ramos das arvores
E eu sozinha, nesta noite, neste quarto.
Quero pegar-te e fazer-te enlouquecer
Agarrar-te a noite inteira meu amor
Sentir a tua barba a picar no meu rosto
Com o teu doce cheiro a canela
O quarto está à tua espera e eu também.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"CASTELO DE COR"

Sofro de amor e de solidão
Sou uma ilha deserta
Com um castelo sombrio
De um poço vazio cheio de escuridão
Sinto os meus cabelos brancos
Como o despertar de uma borboleta para vida
Um navio pirata que navega depressa
Que não deixo de ver o por o sol.
Porque sinto-me a envelhecer
Só envelheço se deixar de amar
Nesta ilha deserta tão escura desta solidão.
Não são os cabelos brancos
Que me impedem de voar
E o meu coração gelado que não sabe amar
Como as aguas desta ilha.
Deste castelo sombrio cheio de escuridão
Tem medo de sofrer nesta noite fria
Como o meu corpo gelado, desta longa solidão.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"A TUA"

Quero ser a mulher dos teus sonhos
Aquela que amas e mais admiras
Não quero ser aquela que nunca falha
Que é perfeita aquela que tu, colocas num pedestal
Tu sabes que sou povoada de imperfeições.
Não quero ser bajulada, mas sim muito mimada
Quero ser aquela com quem reclamas
E que reclama tantas, tantas vezes contigo.
Aquela que erra, mas que sabe pedir-te desculpa.
Que contigo adormece e te aquece quando a cama está fria.
Aquela a quem tu preparas tantas vezes com carinho
O pequeno almoço, o café pela manhã.
Quero ser aquela que te ama, e a quem tu amas
A que te dá um abraço num dia mau
E a que precisa de um carinho teu
Quero ser a mulher dos teus sonhos
Aquela que amas e mais admiras "SER MULHER, A TUA"

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

HOJE TALVEZ HOJE

Hoje deixa-me apenas
Descansar a cabeça no teu peito
Vou adormecer
Aconchegar-me entre os teus braços
No silêncio da tua voz
Entre os lençóis da nossa cama
Onde percorro cada palavra
Cada letra, cada verso
Como se do teu corpo se tratasse
Para sentir o teu calor
Junto ao meu, perder-me contigo
Ao perder-me de mim
Abraça-me meu amor, com ternura,
Sente-me em cada manhã
Não é pela idade, nem pela distância
Que o nosso amor arrefece
É por não experimentarmos
O grito contra o nosso próprio silêncio
Tantas vezes quietos, sem pensarmos
Não sentimos o coração
Hoje talvez hoje, na certeza meu amor
Adormeça nos teus braços
No silêncio da tua voz
Entre os lençóis da nossa quente cama.
2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

EU NEGUEI-TE

Deste-me uma casa, um teto e eu neguei-Te
Deste-me o pão nosso de cada dia e eu neguei-Te
Deste-me a vida e eu neguei-Te
Deste-me os braços, as pernas e eu neguei-Te
Deste-me amor e eu neguei-Te
Deste-me alguém para amar e eu neguei-Te
Deste-me os meus amados filhos e eu neguei-Te
Deste-me as rosas perfumadas e eu neguei-Te
Deste-me os olhos para ver e eu neguei-Te
Deste-me o sol, a lua e eu neguei-Te
Deste-me a chuva, a tempestade e eu neguei-Te
Deste-me as coisas mais belas que eu podia ver
Sentir e amar e mesmo assim eu neguei-Te

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"PROCURO-TE"

Procuro-te no silêncio das árvores
Procuro-te entre ramos dobrados
Procuro-te dentro de um lugar sem tempo
Procuro-te nas cinzas da lareira lá de casa
Procuro-te nos pedaços de lenha que sobraram
Procuro-te num sonho a arder numa tela.
Procuro-te e decifro-te na solidão do verso
Procuro-te no céu invisível do pôr do sol
Procuro-te na desilusão por detrás do espelho
Procuro-te no vazio de um tempo incompleto
Procuro-te no luar da noite, no nosso quarto.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

ALMA DE PRANTO

Quando a dor não cabe no peito
A alma transborda de solidão
Não conheço, não quero conhecer
Ou talvez conheça a minha escuridão
Como posso lidar com a dos outros
Nas lousas frias, chegam as aflições
Rasgam o sol da escuridão já tão longa
Palavras duras que transbordam
Excessivamente a luxúria na sua ausência.
Solidão morta habitada, reservada e fria
Resignação quando o medo se torna grande
E a liberdade é tantas vezes pequena
Onde se descansa o corpo na cama estreita
A roupa que se veste, na alma é apertada
Cumplicidade que cresce sem asas
Silêncios de deslumbramentos sombrios
Perpétuos olhos feitos, em ousadias comum
Dor transbordada sem contingência solta no peito
Como posso lidar com a escuridão dos outros
Se não conheço a minha própria escuridão.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

TOCAR NA ALMA

No tocar dos teus lábios
Cresce inseguramente um verso
No tocar do teu olhar
Nasce a confusão da carne
No tocar dos teus dedos
Sobe a ferocidade e o gosto
No tocar da tua alma
Cresce seguramente um poema
No tocar do teu corpo
Nasce a uva esplêndida de bagos maduros
No tocar do teu coração
Cresce a grande paz exterior do nosso amor
No tocar do nosso amado silêncio
Nasce o regaço dos corpos genuínos e inalteráveis.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"HÁ HÁ DIAS"

Há há dias que me apetece chorar
Dias que me apetece rir e gritar
Onde coso e remendo
Todos os pedacinhos do meu oração
Onde coso e remendo
Todos os trapos que me cobrem o corpo
Onde coso e remendo
A minha alma já tantas vezes remendada
Há há dias que me apetece chorar, rir, gritar.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro