Assustado
ENCANTADO ASSUSTADO
As pessoas me encantam..
Tanto quanto me espanta.
Atino: São seres humanos!
Surpreendentes, instáveis...
Não se pode contar nos contos.
Como as crianças me assustam;
Encantam-me enquanto crescem.
Crescem do dia para a noite...
Crescem na cabeça, na mente,
Crescem no corpo, físico.
E observam tudo e mexem...
O ser humano encanta...
Assusta a gente, que é gente
Ontem, hoje e sempre.
No tumulto do dia a dia vou andando a passos largos, um pouco assustado, um pouco tímido, não reconheço todas as faces, fico perdido em meio a fogo cruzado de olhares indecisos, angustiados e rancorosos...Deturpando o Medo, já algoz se todas as derrotas, me hipnotizo no espelho ansioso por tentar acertar ao menos mais uma vez, já que dos pequenos erros somos sucumbidos ao topo da montanha, fino destaque para os egoístas, ninguém será perfeito aos olhos dos homens que lideram de alguma forma os fracos de atitudes, de alto estima baixa, desencorajados, sem ao menos uma arma para lutar, para se libertar do que já é escravos.
No impeto silencioso do tempo se prendeu, de mãos amarradas em um pequeno mundo, as vezes um cubículo, as vezes mundo nenhum. Percorreu todas as hipóteses e apenas encontrou só uma, continuar trancafiado no arrependimento de não ter tentado ao menos uma única vez
Sei que não vivi tudo estou predestinado a viver, mas já estou assustado com oque vivi.
E pensar no que a vida reserva me amedronta.
A ferida
Lá vem o meu cachorro!
Não entendo por que parece assustado...
Toco-lhe as costas,
Minha mão se suja de sangue!
Meu cãozinho quer colo!
Está ferido! Mas, onde?! Abraço-lhe!
Não paro de ver sangue
Desespero-me! Mas ele nem chora!
Onde está seu ferimento?!
Todo o meu braço já está vermelho!
Sento para procurar. Não acho a ferida!
De repente sinto fraqueza,
A minha vista se embaça e desmaio...
Summer Bittencourt
Menino De Rua
Cai a fruta
No pé do moleque
Ele todo assustado
Já corre pra gruta
E lá faz seu ninho
Com medo que seu vizinho
Seja algum recruta
E te obriga depois
Á cobrir o cheque
Ganha a rua
O menino sem dono
Vivendo de migalhas
Muitas vezes crua
Em total e cruel abandono
Morando em barracos
Cobertos de palhas
Hoje menino bom
Amanhã é marginal
Porque camuflaram o seu dom
E não trataram ele por igual
A sociedade escondeu
As oportunidades
E só mostraram á ele
O caos nos becos
Das grandes cidades
O menino já nasce assustado
Com medo do seu futuro
Ser o mesmo daquele
Que por aqui tem passado
Tão cheio de rupturas
Que por vezes tem marcado
A vida e o destino
De muitas criaturas.
Há quem pense que Deus é um animal indefeso e assustado correndo pelas safanas africanas, sujeito a ser acuado, ameaçado e obrigado a fazer algo ou a se submeter alguém,etc.
O senhor Deus transcende toda a sua criação, e os homens são equivocados em demasia quando tratam de Deus como um ser dependente de suas escolhas,quanto que na verdade somos por ele conduzidos a salvação ou ao inferno!!!
O único ser necessário é Jesus,o único cujo a alma do Senhor se compraz, por intermédio de Cristo é que tudo se fez, e isso é louvável!!!
Se você acordou assustado(a) de um sonho ruim, descanse no SENHOR ele vai te ajudar a ter e realizar um sonho muito mais bonito!
Na aquela noite eu acordei assustado com a sensação de que
a gora tinhá que chegar mais longe........
Em um ventre assustado, bate um coração.
Minúsculo ser, nas entranhas de um organismo ...
A magnifica transformação da vida, um verdadeiro espetáculo!!!
Um corpo se deforma, e se torna a mais sublime arte.
A sensibilidade à flor da pele,
Modificações estruturais em dois corpos simultaneamente...
Momentos de sonhos, planos e projetos...
Do nascimento, a plenitude divina !!!
De um mero "eu" uma nova vida !!!
Vidas estas, entregue á Deus !!!
"-A este Criador, que provê todas as coisas, cuide de nós !!!"
Um bebê, um menino, um homem.
De caráter íntegro, Amável, Bondoso...
Assim é a plenitude da vida !!!
Quando assim, a permitimos existir !!!
Pobre geração do vidro fechado, geração do ar condicionado, pobre geração de ar assustado, geração de um tempo quase encantado.
Os anos vão se passando, e confesso já ter me assustado com a idade, mas hoje, quando converso comigo mesma, quando tento compreender a minha mente, só consigo desejar envelhecer mais e mais.
Quando apresento me a mim mesmo, observo longamente e assustado, choro por perceber nessa pessoa que sou eu, tanta controvérsia reparada ate então, somente em todos os outros a minha volta.
Ontem dormi acreditando que eu era o Sol e quando despertei pela manhã... descobri assustado que sou apenas um mosquito, sem asas.
Pesadelo
Eu acordei muito assustado
Procurando entender
Um sonho movimentado
Trágico demais pra se viver
Amigos a trair
Uma pai ausente a sofrer
Ninguém pra me seguir
Meu próprio mundo eu não quis ver
Eu sempre calado
Ouvindo aquela voz
Um desespero atordoado
Sem poder desatar nós
Enxerguei os meus defeitos
Em uma cena de cinema
Seres tão imperfeitos
Cada um com seu problema
Fugindo como um louco
De um momento angustiante
Insanidade era pouco
Naquele grande instante
Deixei minhas tristezas
Encarei outra no caminho
Mais intensas com certeza
Pois eu estava sozinho
Observei pessoas e sonhos
Bem distantes de mim
Início de rascunhos
Sem saber chegar ao fim
Crianças perdidas
Meu passado queria ter
Eu tinha duas vidas
Sem saber qual escolher
Por sorte estou acordado
Rindo do que aconteceu
Pode ser que eu esteja cansado
Acho que o sonho nem era meu
'CAMPO DE BATALHAS'
Lembro-me da primeira vez em que os vi e confesso que fiquei assustado, muito amedrontado. Seu aspecto era ruim; ruim nada, para ser mais preciso, era horrível mesmo. Permaneci ali, por um longo momento, parado, espreitando seus movimentos, alerta a qualquer sinal de ataque.
Mesmo diante daquela assustadora ameaça não pude deixar de pensar no que aconteceria em um confronto direto entre mim, e eles.
Sem formas definidas e com muitas variações na sua compleição, ou nas varias maneiras de se apresentar, tornam-se verdadeiramente assustadores; como se já não fosse suficiente o enorme estrago que estes vilões podem desencadear em uma batalha.
Atacam sempre em grupos imensos, ou, imensuráveis, quase sempre sem um prévio aviso.
São facínoras, pela sua própria intenção e propósito mas que seguem simplesmente um objetivo: o de se instalar nos campos de defesa dos desavisados e provocar muita confusão, e como provocam!
Por outro lado, eu, e meus semelhantes, somos criaturas benévolas, com aparência mais agradável, criadas para organizar um plano de defesa eficiente e que, da mesma forma, possuímos também uma grande capacidade de defender ferrenhamente nossas moradias.
NA= ('Quando se adquire algum conhecimento, seja ele transmitido pela ordem natural da hierarquia da convivência entre os que já detêm estes conhecimentos, os ditos 'estudados'; seja pela capacidade de absorver estes conhecimentos através de incessáveis e exaustivas horas, e mais horas de pesquisa nas mais variadas formas de propagação destes conhecimentos, ou até pelo método que considero como uma espécie de 'osmose indutiva': -'vivo entre os que sabem, sou esperto e ouço com atenção, assim aprendo também'.
Apesar de todos estes conhecimentos, tem-se a nítida certeza de que, numa breve análise, o mais sensato em uma situação semelhante, seria bater em retirada, ou 'vazar', como provavelmente diriam aqueles que, nem por um átimo de tempo, estariam interessados na etimologia destas palavras ou simplesmente no significado do texto').
Voltando a refletir sobre os próximos e inevitáveis acontecimentos, penso: 'se eu tivesse o tempo que o autor teve para processar os pensamentos, organizar seus métodos de enfoque e tomar decisões precisas, talvez este meu medo se diluísse, como as palavras que nascem onde principia o pensamento e se multiplicam onde é necessário o conhecimento.
Mas isto é o que não possuo, o tempo!
Até porque em situações como esta, o tempo, na mais pura acepção da palavra, poderá apenas ser uma 'overdose de vida'.
O ataque virá, com toda a certeza deste, e de outros mundos e não será um simples ataque, onde um vive, e outro morre; neste caso, não há outra opção.
Será um ataque em massa, um confronto de tirar os pés do chão. Armas empunhadas, sobrevivência a todo custo.
Muitos morrerão, aos milhares cairão. De um lado, os inoportunos e poderosos invasores que com sua terrível força de destruição tornam-se assustadoramente mais poderosos, principalmente nos primeiros e mais cruciais instantes desta fabulosa batalha.
De outro lado, eu, e meus asseclas empunhando com bravura e coragem, nossos escudos, nossas defesas. Como em muitos casos, onde a união faz a força (não o açúcar), os que estão em maior número possivelmente sairão vitoriosos mas provavelmente isto não aconteça.
Os inimigos, contando com a supremacia do ataque nos primeiros momentos, são poderosos e decididos em seus princípios, pois seguem uma programação anímica. Não lhes resta alternativa senão ir em frente, atacar, lutar e invadir a qualquer custo.
Para eles não haverá o reconfortante e esperado momento de retorno ao lar, aos seus semelhantes. Simplesmente não há lar para voltar.
Sabiamente percebendo que, estando em número menor, fracassaremos, enviamos um primeiro batalhão, que terá como objetivo ir de encontro aos adversários para examinar, qualificar e quantificar os opressores.
Não havendo resposta positiva ao contra-ataque, outro batalhão, agora em maior número (centenas de milhões de novos soldados se unem aos flancos) é enviado, imediatamente.
A vitória real, neste campo de batalhas, dependerá de muitos fatores. Dependerá da força letal de ação dos oponentes, ou, da força da união e da resistência dos defensores, às vezes até da intercessão divina.
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CAST:
Soldados inimigos: vírus, bactérias, fungos e outros.
Soldados defensores: cadeia de glóbulos brancos; linfócitos, neutrófilos, basófilos, etc.
Agentes externos: bactericidas, antivirais, antiinflamatórios, antibióticos de várias gerações.
Autor: Paulo Sergio Francisco