Asas
O inimigo jamais poderia vence-lo com a verdade e a justiça, então ele fará de tudo para cortar as suas asas!
Um homem para o depois de amanhã, que por incontáveis gerações será abraçado, geralmente é, em seu próprio tempo, negligenciado. Este homem é único, não pode ser uma uniformidade, e por isso a uniformidade (sociedade) tem por ele, quase sempre, repulsa! Ele não é reconhecível, não é um semelhante... Tal homem revela, em palavras e atos, mesmo sem intenção, as mazelas da sociedade! A "grande massa", então, "amassa este valioso fragmento do Universo...". Para que _como "estranha criatura alada" que é_ sobreviva entre todos os "seres rastejantes", é preciso que os "híbridos", aqueles que, embora "rastejem", anseiam por "ganhar asas", reunidos protejam-no. Só essa "estranha criatura alada" _o filósofo_ que causa repulsa ainda maior em quase todos os professores de Filosofia, é capaz de fazer que a "penugem das criaturas híbridas se tornem asas"! Ele procura as "criaturas híbridas"...pois também foi uma "criatura híbrida".
BORBOLETA
Essa borboleta
Representa…
A mulher
Saindo para a transformação
Criando asas e voando…
Voando por todos os lugares
Principalmente aqueles
Que ela não teve coragem,
Pousando em todos os territórios,
Que ela sempre sentiu vontade,
Esta mulher…
Que embora tenha se omitido
Nos seus momentos mais sublimes,
Nos seus desejos mais íntimos,
Nos seus sonhos mais infinitos
Porque não tinha força suficiente
De rasgar-se a si próprio
E sair do casulo para voar…
Voar livremente e dançar,
Coreografar o seu próprio balé,
Ousar as experiências,
E ludibriar o que ela desejava realizar…
Mas o tempo passou…
Transformando-a
Em uma mulher madura,
E o deslumbre veio,
Após o desgaste
De não ter o que desejava,
Uma paixão…
Porém a força de um amor,
fez ela voar…
E hoje,
É na delicadeza das asas
Das borboletas
Que ela paira onde ela quer
E como ela quer
É nessa sutileza
Com cores ou sem cores,
Mas ela faz da sua vida
Os momentos serem melhores
Para convertê-los
Em melhores momentos.
Sonho que é sonho
Nunca morre,
Sempre vive…
Vive bem alerta
Num reduto da alma
E na hora mais calma,
No limbo entre sonho e realidade
Ele aparece e dança.
Dança na minha cabeça
E faz-me acreditar
que pode ser verdade…
Então dançamos
Danças de rodopio
E rendida sem parar
Começo a voar…
Mesmo de asas doridas
O voo não abranda…
Que belo é viver…
Um sonho só a sonhar!!!
Filomena Caessa
Voa, ave querida, que meu abraço é a amplidão que te protege!
Seja feliz no imenso! Voa!...
Eu ficarei aqui neste ponto diminuto velando tuas asas.
Mas quero que saibas
Que este ponto diminuto é o teu mundo.
Para mais além,
Terás que aprender a voar sozinha!....
Voa!...
Esse texto não é apenas sobre voo livre.
Voar é mais do que sair do chão;
É superar medos, romper limites e acreditar no impossível.
É sentir o vento como um aliado e a liberdade como recompensa.
Cada decolagem é um passo ruma aos seus sonhos, uma prova que a coragem nos leva além.
O céu está a sua espera.
Abra suas asas e descubra o que significa realmente viver.
O momento é agora. Voe!
Os sonhos
Aqueles imortais sonhos
Que nos guiam para a liberdade
Para o amor, para a vida!
Aqueles imortais sonhos
Que nos enchem de esperança
De calma, de alma.
É deles que me preencho
Toda vez que a tristeza
Se demora.
Espanto-a logo, me revisto
Dessa armadura brilhante,
Dessa ternura formosa,
Dessa insana sensação
Que é sonhar!
Ao longo da vida os sonhos nos perseguem
Uns gritam dentro da gente, nos embalam,
Nos fazem viver,
Já outros, miúdos e sem forças desaparecem
Abrindo lugar no jardim das minhas sensações.
Sou um jardim e planto nele
Deliberadamente o que eu quiser!
Já fui eterna sequidão
Hoje, floresço.
Não permito mais ervas daninhas,
Espinhos e cactos,
Só flores no meu jardim
Só rego sonhos imperiosos
Só adubo esperanças leves.
Os sonhos são asas,
Nunca me perderei!
Siomara Spineli
Sonhe, sonhe!
Mas não deixe seus sonhos
aprisionados na gaiola da sua cabeça.
Sonhos engaiolados não saem do lugar.
Sonhos têm asas e, tal como pássaros,
procuram lugares altos para pousar.
Sonhe, sonhe!
Mas não deixe seus sonhos
enterrados no coração.
Sementes só se tornam frutos
até que alguém se levante para semear.
Sonhos só se tornam realidade,
até que você se disponha plantar.
Sonhe, sonhe!
Mas não deixe seus sonhos
morrerem dentro de você.
Precisamos de sonhar para sobreviver.
Quando não conseguimos mais sonhar,
deixamos de viver.
A pessoa que entreguei
meu coração para sempre
foi um anjo.
Depois que me conheceu,
esse anjo não voou mais
para lugar nenhum.
Esse anjo arrancou as penas
de suas asas e fez um ninho
para sempre no meu coração
Fico maravilhada com a inspiração
que abocanha o poeta,
ele é engolido com sua caneta,
e seu coração em pura volúpia,
Cospe versos estupendos
que, parecem asas deltas.
Jovem pensador
Aqui sentado na asa de um avião estou vendo toda a minha vida passar numa velocidade incrível.
Cada fase foi decisiva, cada coração foi importante e cada lugar foi definitivo para eu ser quem hoje sou.
Em cada passagem um aprendizado, em cada nuvem um momento e em cada golpe de vento um olhar diferente sobre o mundo das recordações.
Eis aqui sentado na asa de um avião um jovem pensador que deseja voar cada vez mais alto.
"Diga para alguém que ela é capaz de voar e ela passará a vida inteira criando maneiras para adquirir asas."
"Dividido entre a alegria e a angústia,
a solução foi oprimir o desejo.
Por medo de quem me tornei, encasulei-me.
Foram longos tempos como lagarta...
O casulo foi meu vazio.
E como vazios são essenciais,
eles foram base de minha
arquitetura emocional.
Por medo de não criar asas,
até hoje resisto à inevitável metamorfose."
Se o pensamento cria a realidade como você ainda não se materializou?
Na ausência do material o imaterial tomou lugar. Meu pensamento criou asas e foi te visitar.
Pensamentos felizes esse é nosso segredo.
O papel é o meu passaporte para o nosso lugar.
No lá... já existimos e o somos o que quisermos. A poesia é o nosso ventre.
Francisco
Você tinha um quê de passarinho.
Não voou, mas havia um céu inteiro
dentro de si.
O céu cabia nos teus bolsos —
um céu de algodão-doce,
de nuvens que sabiam cochichar.
De vez em quando, abria a boca
e soltava um bando de andorinhas:
palavras de um certo Galileu,
um Latino Galileu.
Enquanto o mundo lhe exigia asas,
não precisou sair do chão.
Quem carrega um céu dentro do peito
não precisa provar nada ao vento.
Um passarinho na janela
Era uma manhã como tantas outras, quando minha atenção foi capturada por um pequeno pássaro que, com graça e leveza, pousou na janela de minha casa. O passarinho, em sua serena vivacidade, parecia trazer consigo um mundo de reflexões.
Suas asas delicadas tocavam o vidro com a leveza de quem afaga o próprio destino, e seus olhos, dois pontos brilhantes, refletiam a quietude de um espírito livre, como quem tem um céu inteiro dentro de si. A presença daquele pássaro revelou-se como um oráculo silencioso, sugerindo-me que a vida, em sua essência, é uma eterna contemplação do invisível.
Enquanto o passarinho perscrutava o horizonte, pensei nas vezes em que nós, humanos, presos em nossas angústias, deixamos de perceber as belezas simples que nos cercam. Ignorância é acharmos que pássaros, só porque têm asas, não caem ou que nunca descansam nos tapetes de Deus durante o seu percurso. Essa liberdade não tem nada a ver com invencibilidade.
O pássaro, em sua graciosa indiferença, ensinava-me a arte da quietude, a contemplação do instante presente, a sabedoria de viver sem pressa.
E assim, naquele encontro fortuito, compreendi que a janela não era apenas uma barreira física, mas uma metáfora da alma, uma passagem para a introspecção e para o entendimento do nosso lugar no mundo. O passarinho, ao pousar na janela, não apenas a tocava, mas convidava-me a abrir as portas do meu próprio coração para as sutilezas da vida.
Eu conheci a primavera em forma de lagarta.
E o cheiro dela era Carnaval no meu corpo.
Tinha uma doçura no olhar,
Daquelas que a gente perde na primeira decepção, sabe?
Mas ela não sabia.
Não conhecia outro olhar, mesmo machucada sempre oferecia um tipo de gentileza de alma.
E aí um dia eu vi.
Vi nitidamente aquelas asas brilhantes escondidas num casulo de dor.
Desde então eu mantenho este segredo da lagarta.
Ela ainda não sabe sobre suas próprias asas, mas lentamente vejo ela abrindo seu casulo.
E cada dia que passa, suas asas ficam ainda maiores e mais brilhantes.
E a doçura, que a maioria de nós já perdeu, está se transformando em força.
É lindo acompanhar a lagarta.
E ela não sabe que nos fascina.
Não sabe o tamanho da força que precisa ter para se manter gentil mesmo sentindo dor.
Mas eu acho que está perto dela (se) descobrir.
Então eu sussurrei uma promessa bem pertinho de seu casulo:
"Eu vou ver você levantar vôo, Júlia Bianca. E eu vou estar lá aplaudindo sua coragem."
Nos dias cinzentos ouso sonhar e voar mais alto que as nuvens de tempestade. Para além do raio e do trovão, vejo o sol e sinto o calor. Lembro-me de Ícaro e espero que as minhas asas não derretam. Como é bom flutuar nos braços do sol.
Os dias cinzentos são um manto pesado que cobre a alma, mas na minha imaginação, as nuvens abrem-se. Subo, subo sempre, até encontrar o fulgor do sol escondido. O coração bate mais forte, e os medos dissipam-se como névoa ao amanhecer.
A cada batida de asa, uma lembrança de Ícaro. Não com a sua temeridade, mas com a esperança de quem deseja apenas sentir o calor que dá vida. Como é bom flutuar nos braços do sol, onde cada raio é um afago e cada sombra, uma memória desvanecida.
No voo, encontro a liberdade. Na luz, descubro o caminho. As tempestades podem rugir, mas eu, feito de sonho e coragem, atravesso-as com a certeza de que, além delas, há sempre um sol à espera.
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