Arrancar do meu Peito
poesia é alma,
coração e pele.
Sensações na derme.
letras que expele
quando o peito
precisa se esvaziar
Algo torto e sem jeito
que alguém ousou rimar.
E eu, que outrora desejei os deleites do seu peito,
Me contentei com a frieza marmórica da solidão.
O mesmo eu, cuja maior ambição um dia foram seus beijos úmidos,
Se satisfez com a esperança de tão somente uma conversa...
Quero afundar em seu peito
Como quando a relva derrete nas folhas ao nascer do calor.
E serei seu calor, e você derreterá como relva em nossa cama.
CONFORTO
Amo o conforto do seu peito
Mas o mundo mundano
Me chama lá fora.
Até quando
Seu peito continuará
Confortável?
Me pergunto se já não
Estou sendo sufocado
O MUNDO DOS LOBOS FAMINTOS
O que me dói é o medo
Medo do mundo
O que me trava é o peito
Esse peito fechado
O que me cega é o dia
Quando não abro meus olhos
Simplesmente porque…
Porquê não quero mais ver
Nem ver nem sentir
Esse medo do mundo
Que trava meu peito e tira meu ar
O que me cansa é a vida
Vida onde, não vejo justiça
Num mundo tão desigual
O que me cega é o dia
Quando não abro meus olhos
Pois sei que lá fora os lobos devoram
Devoram todo um povo
Enquanto cá dentro eu fecho meus olhos
Pois sei que não quero
Não quero rever-me
Num mundo tão desigual
Mas quer, eu queira ou não
O cerco se feche e me leva
O tempo não para, as horas consomem
O templo dos servos
Servos dos lobos
Vou ter que sair, não posso fugir
Mas sei, vou ter ver
O mundo dos lobos famintos
Que juram um povo bem governar
Porém a verdade é mais crua
Pois tudo o que querem é poder
Uma vez chegados ao poleiro
Despem a pele, enquanto assistimos
máscaras e máscaras que caem
Olho espantado e constato
Afinal, nenhum era lobo!
Os lobos protegem a matilha
A minha visão era utópica
Porque avistava políticos
Avarentos - mentirosos - manipuladores
Então acordei
Depois disso, aprendi
Que raros são os políticos
Em quem podemos votar
Contudo depois do dever
Não nos podemos esquecer
de manifestar ao poder
Que o mundo foi dado a todos
Se mentem e traem seu povo
Devemos nos defender
Arq: BNP
Uma dor que se chama solidão.
Uma angustia que enche o peito.
Lagrimas que trasbordam os rios da vida.
Deixando a Vontade de viver deixar de existir.
Dando espaço a um sentimento chamado tristeza.
Ordnael Skelsi
(Poeta Solitário)
Só nos sabemos o quanto a ansiedade mata a gente por dentro, a um grito de socorro dentro do peito, que só nós sentimos, então não diga que ansiedade é frescura, e falta de Deus, porque a gente sempre tá pedido a Deus p nos fazer forte, pede a Deus p aliviar essa dor, palavras machucam...
'ENFIM ACABOU'
Você se foi, eu te amava demais,
A saudade apertava o peito,
No fundo, eu sabia que não havia mais jeito;
e hoje não te quero mais !
Você foi embora , foi bom , fez certo.
Agora não te quero por perto.
Mas enfim a saudade acabou
O sentimento esfriou
e a vida, feliz, sigo em frente.
Você nunca foi humano.
Ardiloso,Iscariotes , enganador .
Não se esqueça dos outros à quem feriu ,
e dos outros que abandonou .
Não conhece o que é amor.
Lembre-se da Lei do retorno,
lembre-se da colheita da vida
Infiel e traiçoeiro, como fel é seu sabor
Na vida só conhece
ferramentas "destrutiva
Você não sabe o que é amar,
Nem mesmo a si nunca amou
minha sombra você quase apagou
Me abandonou no momento de dor
Mas Deus chegou, me acolheu;
Me envolveu com seu amor,
Me aquecendo do gelado frio da vida,
O qual você me deixou .
Hoje seguindo a vida,com júbilo, contente
Amando e sendo amada
Por alguém que ama e demostra verdade
Incondicionalmente !
Maria Francisca Leite
Tem um vazio tão grande tão grande dentro do peito que nada consegue preencher. Esse sentimento e conhecido como solidão.
É difícil escrever sobre o vazio, afinal, não tem muita coisa lá.
Um vão no peito ou na mente? Não acho que seja físico, eu o sinto de outro jeito.
Talvez eu devesse escrever sobre outra coisa, ou talvez eu nem devesse escrever.
“Talvez” Gosto da palavra, a certeza da incerteza.
Ela vem acompanhada com um encosto, solidão emaranhada entre suas 6 letras. Desta não sou muito fã, eu me deparo com ela toda manhã.
Ela afunda meus pensamentos em um mar agitado, me fazer cair no esquecimento, esquecido até pelo tempo.
Vi o sol nascer tantas vezes que me acostumei,
meus olhos só se fecham às seis.
Mas enquanto as estrelas brilham no céu, eu penso no efêmero, um som alto que ecoa no vazio. Quando tudo ficou tão sombrio?
"Brincando de amar"
Amor brincando no peito,
qual criança a saltitar,
desperta sonhos e anseios,
faz o coração dançar.
É chama que aquece a alma,
sopro doce e encantador,
traz consigo a paz e a calma,
é leveza, é puro amor.
Nas batidas compassadas,
eco de um doce sentir,
o peito vibra em jornadas,
de um eterno existir.
Sorriso que se abre em flor,
melodia em cada olhar,
é o amor, singelo e puro,
que nos ensina a amar.
Não é normal sentir que é sábio, e também não é saudavél a alma, pois o peito enche de orgulho e a arrogância quer te dominar, o normal e razoável a quem quer alcançar um dia a sabedoria é sorrir, e dizer para si mesmo, eu não sei é de nada e por mais que tente não continuarei sabendo em totalidade.
Caminho para a Eternidade
Pelas trilhas do tempo, sigo em passos firmes,
Carregando no peito o sopro da esperança,
A cada curva, o mistério se desenha,
Nas sombras do desconhecido, a fé me alcança.
A estrada é longa, pavimentada de sonhos,
E as pedras que encontro são lições a guardar,
Cada dor, cada riso, molda o meu ser,
Conduzindo-me além, onde a alma vai repousar.
Não temo o fim, pois é começo eterno,
Um portal sagrado que se abre ao caminhar,
E o que vejo além do véu da vida,
É a luz divina que me convida a entrar.
Neste caminho para a eternidade,
Sou peregrino de um destino sem igual,
Deixo para trás o efêmero, o transitório,
Para abraçar o que é puro, imortal.
Que as estrelas guiem meus passos,
E o amor seja a bússola em minha mão,
Pois o destino é certo, e o horizonte chama,
Na eternidade, encontro minha canção.
Aprendendo com os sentimentos
Quando a tristeza se instala no peito, é como se um peso insuportável esmagasse a alma tornando cada respiração um esforço sobre-humano.
Os dias cinzentos se multiplicam, as lágrimas inundam os olhos e a esperança parece se dissipar como fumaça ao vento. Em meio a essa tempestade emocional, a vontade de desistir sussurra em meus ouvidos, tentando me arrastar para um abismo de desespero.
É difícil lutar contra essa maré de melancolia que inunda meu ser, é exaustivo manter a chama da esperança acesa quando tudo ao redor parece mergulhado em sombras. As forças parecem escassas, os sorrisos rareiam e a sensação de solidão se torna avassaladora.
Às vezes, o pensamento de simplesmente desistir, de deixar para trás as dores e os medos, parece tentador. Mas então lembro-me de todas as batalhas já vencidas, de todas as cicatrizes que carrego como troféus da minha resiliência.
Quando no peito ecoa um grito de revolução,
A mudança acontece,
Independente de platéia contra ou a favor.
Talvez o silêncio
O que fazer quando a alma te incomoda?
Quando aperta o peito,
Sacudindo os teus sonhos,
Tocando a melancolia
Do canto mais profundo.
Se ela me dissesse o que sente,
Eu sentiria por ela também.
Será que não me conheço ao fundo,
A ponto de não interpretar
Minha própria alma?
Que angústia pensar assim...
Talvez o silêncio
Me responda melhor.
E se as tempestades me impedirem de sorrir, a fé que trago no peito, será minha força pra continuar.
