Aquele que Nao Luta pelo que quer
Quando eu morrer não me interessa se vou pro céu ou pro inferno...O que interessa e que tenho amigos nos dois lugares.
No momento inquietante que meu silêncio despedaça o meu coração, me vejo solido a não retroceder jamais;
Sou o que imaginam com um excesso de capricho da vida que nunca se fez de rogada;
Mas com a melodia do caminho posto a mim me faço honrado e digno ao que me vem aquecer-me;
Apreciava músicas quando elas tinham alguma mensagem, um sentimento. Hoje ela não passa de palavras repetidas sem lógicas.
Esse mundo é uma coisa de louco. Sei viver aqui não... Onde já se viu: se você gosta tem que fingir que não gosta, desprezar, negar. Chamar de amigo é pedir para ganhar inimigos ... Alguém pode me explicar como se vive assim?! Deve ser por isso que eu sofro tanto. Eu, tão de verdade vivendo em um mundo tão de mentira.
Separações
Pensando em você...
Não somente em você
Pensando em nós dois
Pergunto-me por quê
Essa separação...
Talvez você possa responder
A tal indagação...
Que não me desce a garganta
Mas me rasga o coração
Caso não digas nada
Ficarei a esperar-te
Pois, o que sinto por ti
É maior que as desavenças
É maior que as discussões
É maior que os desentendimentos
É maior que as desilusões
É tamanho o sentimento
Que me decreto uma sentença
Não posso mais um minuto ficar
Aqui sem a tua presença.
-Comecei a seguir você, mas parei porque não tinha a menor ideia do que faria se ficássemos cara a cara. Quer dizer, o que eu poderia lhe dizer? Como poderia dar um jeito de conversar com você? Então deixei você ir. É minha especialidade, sabe, deixar as coisas passarem.
Eu me apaixonei por você, não a primeira vista, porque só vi um pedaço do seu rosto. Para mim foi amor à meia vista. Foi o suficiente. E não ligo se você achar que eu sou louco.
Ventos do espírito
As rajadas dos ventos da vida por pouco não despedaçam minha alma,
transpassam meu coração como espadas de dois gumes, perfuram minhas veias
infiltrando aço derretido.
Que espécie de ser sou eu? Que passos estou dando?
Em direção ao que? Porque que estou lutando?
Em matéria morta estou me tornando e logo morrerei a míngua
de quem pouco fez questão que eu existisse.
Pó, terra podre e morta é o que serei para os que com lágrimas de costume
bandido serei plantada e regada.
Enquanto aqui estiver, tratarei de me recompor, de sorrir pra vida
sem muito temor, de modo que todos visem o que de fato sou.
Ser humano com e sem valor, dependendo de com quem eu ando e com quem estou.
Não! Ser diferente pelo que fui criada e igual pelo que fui formada.
Com um sopro eu nasci, de um suspiro morrerei.
E no fim o que restará senão retalhos de uma vida reprimida,
revirada e definida por frangalhos de esperança ilusionista.
E o que de mim, aqui restar, será para retificação e continuação de uma história...
Apenas mais um capítulo bruto e lapidado ilustrado por mais uma atriz em relapsos na memória.
“As vezes é tão bom viver livre e solto não ter compromisso com nada e com ninguém, mas quando precisamos de um ombro mais que amigo para compartilhar os melhores momentos de nossa vida, nos deparamos em uma vida de solidão, onde não somos livres, e sim prisioneiros de nós mesmos.”
Muitas vezes somos nós que não deixamos a vida ser simples. Por que precisamos espremê-la, mordê-la e arremessá-la contra o que nos convencemos serem nossos grandes poderes racionais? Nós violamos a inocência das coisas em nome da racionalidade para podermos seguir sem interrupção nossa busca por paixão e sentimento.