Aniversário de Oitenta anos
A DÚVIDA CRUEL
E então acontece o seu dilema.
Já que tudo para você
é oito ou oitenta.
Só o fato de ficar se
questionando.
A resposta é
não.
Na dúvida não ultrapasse.
E ai,
acontece o desastre.
já que você gosta de entrar
arrombando tudo e quebrando a cara.
Você fica na dividido.
Se tenta mais uma vez.
No vai não vai
No quer não quer...
ir. ou
Se fica ou se vai!
Não quer trocar o incerto pelo duvidoso,
nem seis por meia duzia,
já que pra você tanto fez,
como tanto faz.
E nos entretantos e nas voltas
que a vida dá e você já deu.
O problema seu
é a geografia...
ou você!
..
Entre o oito e o oitenta, eu prefiro o ponto central.
Não lembro ter ouvido alguém dizer que o equilíbrio seja algo prejudicial.
E extremos me assustam... :/
(Fabi Braga, 08/11/2014)
Loucura.
Loucura é aos oitenta anos sonhar pilotar uma nave espacial.
Loucura é correr cinquenta quilômetros dia aos setenta anos.
Loucura é queimar a única casa porque a mulher foi embora.
Loucura é morrer por amor.
Loucura é matar por amor.
Loucura é sorrir para o defunto enquanto o corpo está sendo velado.
Loucura é distribuir sua fortuna para quem já morreu. Loucura é acumular riqueza e nunca desfrutar dela.
Loucura é entrar nu, dentro da igreja na hora do casamento.
Loucura é ditar regras para um insano.
Loucura é recuperar o tempo na hora da morte.
Loucura é rasgar dinheiro quando não se tem outro.
Loucura é apaixonar pelo padre quando seu noivo ainda está presente.
Loucura é pedir que alguém morra por voce.
Loucura é oferecer para morrer no lugar de seu inimigo.
Loucura é desafiar a morte quando a vida não te quer mais.
Loucura é tomar veneno para que seu adversário morra.
Loucura é acreditar que é sano quando todos te chamam de insano.
Loucura é fazer a morte parecer uma coisa boa.
Loucura é coisa de louco.
Poeta Dantas
Tenho quinze anos de idade
De trinta anos é minha mentalidade
Às vezes aumenta pra oitenta
Outras, pra cinco
Tenho vários eu's dentro de mim
Mas às vezes
Eu não me conheço.
Dos oito aos oitenta
Autor: LCF
1
Quanto mais novos somos;
Maior energia temos;
Quanto mais velhos estamos;
Menor flexibilidade possuímos;
2
Mas isso não quer dizer;
Que o que cada um faz;
Não seja em paz.
3
A idade não nos define;
A nossa forma de pensar;
De exprimir e de falar;
A nossa força de vontade;
Em valores como a amizade e a felicidade;
Acreditar;
É que reproduz o nosso ser.
4
Com três anos;
Aprendemos a falar;
Com oito anos;
Já sabemos assobiar;
5
Com dezoito anos;
Temos de escolhas, fazer;
Com trinta anos;
Continuamos a aprender;
6
Aos cinquenta anos;
Sofremos por muitos tormentos;
Aos oitenta anos;
Recordamos os melhores momentos.
7
No fim da vida;
Não se sabe o que acontece;
O impressionante é que;
Morre quem menos merece.
8
Temos de viver o quanto podemos;
Gostar do que fazemos;
Apoiar quem amamos;
E exilar quem odiamos.
Abro a porta do armário
Com o chá já quente no bule.
São oitenta e sete xícaras,
quatro leiteiras e um medo.
Me sirvo pensando em você...
É que minha nova mania é olhar leilões:
é imaginar a senhora que morreu
e colheu, numa vida, esses nove pratos de bolo.
O senhor dos treze cachimbos
que amava móveis de jacarandá,
agora, já não mais tem pulmões pra estragar.
Se desfazer de uma vida, de um lar inteiro.
Da bengala e do querido relógio com ponteiro quebrado
Dos lençóis, da aliança, do velho e amarelado cinzeiro
-no desespero a família contacta Conrado, o leiloeiro.
Alguém pode dar nova vida a esses pratos rasos
Às cadeiras que foram compradas para dois
- que eram seis e pareciam excesso -
até a chegada, inevitável, dos netos.
Um lote com trezentos e sete selos
para quem? Mais que o dinheiro
É preciso um motivo para a coleção gigante
Ou o pequeno açucareiro.
Folheio lotes e lotes
de uma estranha melancolia encantada:
Que belo aparelho de chá!
Quantas conversas
já não presenciaram
essas peças de porcelana verde?
Mais um gole com o pulsar aflito:
E eu? O que será de mim,
Mãinha?
Como hei de um dia esvaziar o armário?
Quando restarem de ti essas xícaras,
as leiteiras, e já sem voz,
tuas flautas, o que sobrará então, de mim?
Como beber nelas café,
Quando torrões de açúcar resultarem inúteis?
Calças rasgadas
Bateram à porta dos anos oitenta ainda adolescentes. Cabelos estranhos, desejos na mala e bolso vazio. Começavam a entender certas rebeldias, costumes e hábitos desta década, para alguns foi perdida, para outros, muito marcante. Traziam na bagagem uma vontade enorme de matar as curiosidades e a fome.
Juntaram-se a outros tantos jovens nos primeiros movimentos pela democracia. Orgulhosamente, de cara pintada, foram ás ruas pedir eleições livres.
Nas noites que passavam na danceteria Cacimba night Club, bebiam cuba libre e gim soda ouvindo Blitz, Cazuza, RPM e tantos outros imortalizados.
Motivado por esta vertente de ouro da música nacional o Brasil marca época com o primeiro Rock in Rio.
No cenário internacional o mundo conhecia a força musical de Bom Jovi, U2, Pet Shop Boys. Thriller tocava em todos os cantos do planeta. Madonna se tornava unanimidade.
Anos romanticamente alvissareiros em que a Columbia impressionava a todos em seu primeiro voo. A Argentina tentava defender as Ilhas Malvinas, Itaipu finalmente começava a produzir enquanto o muro de Berlim caía, pela paz. Chaves estreava no Brasil e E.T. ganhava as telas de todos os quadrantes. Junto com a esperança de um novo milagre econômico nascia o primeiro bebê de proveta brasileiro.
Foram anos românticos e rebeldes. Talvez só não foram mais intensos do que os anos de Woodstock, da então geração paz e amor.
Sou saudosista deste romantismo marcante. Dos cabelos volumosamente longos, dos amores e roupas coloridas. Época da rebeldia e das calças, propositadamente, rasgadas usadas com os All Star inesquecíveis.
Década em que se voltava para o futuro curtindo nove semanas e meia de amor sem esquecer que sempre haveria um tira da pesada nas ruas de fogo.
Tempos de quebrar regras, inovar, lutar pelo novo, mas mantendo sempre a doçura e a ternura tão própria de uma geração que foi à guerra lutar pela paz.
Sentado em um banco de praça, um senhor de oitenta e tantos anos, faz o que fazia rotineiramente. Alimentando pássaros com migalhas de pão, ele recebe uma visita. Um homem de meia idade, usando um terno cinza, senta - se ao lado dele e diz: "Sr Antônio, como tem vivido sua vida?"
Estranhando o fato de aquele homem o chamar pelo nome, de certa forma ele sabia quem era. "Eu vivi plenamente pelas últimas 8 décadas. Levo no coração os amigos mais leais, o grande amor da minha vida, que já se foi, mas juntamente comigo, construiu uma grande família. Meus filhos estão todos bem, e meus netos igualmente."
O homem de terno o questiona: "O senhor não parece assustado em me ver."
E ele respondeu: "Estou a 10 anos longe da pessoa que mais amei na vida. Vivi a vida do meu jeito, e vou partir do meu jeito. Agora posso vê-la, novamente."
O homem espantado, sorri, estende sua mão e diz: "Assim espero e torço, senhor."
E se foi.
Pra mim não existe meio termo, é oito ou oitenta!!! Se eu gosto é pq gosto de verdade se eu não gosto não consigo fingir... Não sou de tratar as pessoas com falsidade fazendo cara de paisagem. Sei que esse meu jeito acaba afastando as pessoas do meu lado, mas hoje em dia muitas pessoas gostam e ate precisam ser tratadas com falsidade para se sentirem bem, se sentirem amadas....
Eu, relativamente, sinto falta do carinho das pessoas q eu amo, mas eu prefiro ficar assim no meu cantinho, pq sei q o sentimento q sinto não é reciproco, então me poupo de me enganar com sentimentos falsos de pessoas hipocritas e mediocres, q fingem se importar, faço o tipo durona mas por dentro sou como manteiga, infelizmente as pessoas não enxergam dentro de vc por isso te julgam sem te conhecer... E os q te conhecem não te aceitam como vc é, pq o simples fato de ser sincera demais faz com q confundam com arrogancia. Acho q é isso...
Têm pessoas que são assim, ou é oito ou oitenta... eu já fui assim também, quebrei muito a cara e aprendi. Hoje minha prioridade é o equilíbrio!
O principal paradoxo da minha mente é ter a certeza de que amanhã amarei-te oitenta e seis mil e quatrocentas vezes mais do que amo-te hoje!
Nos anos oitenta curtíamos uma música e namorávamos, hoje curtimos um Twitter e deixamos de namorar.
mais de oitenta luas em Saturno
em nenhuma encontrei meu amor
onde ele se escondeu?
vou procurar de novo
afinal de contas,
o mundo é um ovo.
A decisão de escolher uma companheira (o) trás oitenta por cento de toda felicidade ou miséria na vida.
INJUSTIÇA!
O governo não representa
não respeita o vosso nome
o trabalho é até os oitenta
nesse sol que lhe consome
mesmo quando aposenta
o salário não lhe sustenta
e se parar morre de fome.
Apenas existam,
jovens de quinze ou de oitenta anos.
Por que dessa vida,
o máximo que poderá levar
para sua nova jornada,
seriam suas breves lembranças.
Minha audição é falha,
Levo a bengala na mão,
Já vivi oitenta anos,
Já perdi tanto irmão,
Vivo fazendo lambança,
Ajo como uma criança,
Dos filhos levo sermão.
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