Amor de Alma
"No calor de um abraço não há alma gelada; a energia transmitida insurge o sentir e aquece o frívolo desamparo".
No seus olhos encontro a paz, na sua boca o prazer em sua alma a felicidade eterna para minha viver!
Sergio Fornasari
Atirei meu coração ao acaso e minha alma abismo, pois acreditava eu que se os lançasse ao desconhecido de lá ninguém os iriam alcançar. Mais que tolo garoto de jaqueta jeans ainda sou eu. Pois como quem pesca uma truta em um pesque e pague qualquer, você chegou e pescou o meu amor, e ainda hoje me sinto um pouco seu.
Alma de poeta
Me sinto vazia e incompleta
Na maior parte do tempo
Estou sozinha
Me sinto o avesso da sociedade
Mas fãs só questão de ser assim
Não gosto de regras
Padrões ou rimas
Não sei rimar, não sei amar
Em todas as minhas tentativas falhas
Minha única trilha sonora
É a chuva que corre pela calha
Um som tão agradável e aconchegante
Até reconfortante
Acho que o amor
É como a chuva que cai lá fora
Chuva que uma vez
Já desfrutei, brincando
Encantada, animada
Maravilhada
Mas que ao me deixar gripada
Me deixou também receosa e magoada
Com nada mais
Que um coração partido em minhas mãos
O amor é como a chuva que cai lá fora
E que eu assisto de longe
Da minha janela
Na segurança do meu quarto
Morrendo de vontade de me molhar
Ao menos mais uma vez
Garoto pobre da zona sul,
de roupa e alma rasgada
tecia seu verso, incerto
em seu velho caderno azul.
O telhado tinha uma goteira,
o madeirite tinha uma fresta,
Pela fresta assistia o universo,
A lua, as estrelas, que linda festa.
O dinheiro que o pai trazia,
dava pro pão, mas faltava pra vida.
A mãe dizia menino larga esse caderno
que isso não dá futuro, só ferida.
O garoto da favela nunca esqueceu a viela,
o povo, a dor, a sirene e o caderno.
Foi pro mundo muito cedo,
comprou um livro, vestiu um terno.
Nunca contestou as palavras
afiadas de sua querida mãe.
Desobedeceu ela até o fim da vida.
Em seu jazigo um poema:
Morreu o poeta da viela,
Venha estrela e venha lua,
espiar por entre a fresta.
Venham cear nessa rua,
Chorar a morte, fazer uma festa.
Cantar seus versos, contar seu amor
Fazer com que saibam que poetas
também nascem do calor da favela.
Roney Rodrigues em "Poeta da Viela"
“Inspiração é uma dádiva de Deus de quem enxerga com os olhos da alma.
O que é lama se transforma em balsamo na aridez da vida.”.
O tempo, perverso como sempre, passou!
Distorcidas, as lembranças que ora eclodem
Ecoam na alma que se esgueirou
Tentou se acostumar à sua desordem.
E quanto ao cenário do rosto que sorria?
Mostrava toda a beleza da Terra.
Ao olhar para ele sentia sobrepor a seu medo uma apatia,
Que venceria a mais tormentosa guerra.
Na incerteza de tudo o que há, ele pairava
Queria conseguir entender para lutar, sentir para crer
A ignorância, com uma facilidade covarde, o driblava.
No fim, o silêncio acabou sendo seu melhor amigo.
Lobo acostumado ao próprio instinto,
Deixou que o mesmo tempo perverso fulminasse seu castigo.
“Eu já amava minha mãe como amo a minha alma, sentia um desprezo e distanciamento enorme pelo meu pai e descobri que momentos importantes nascem de gestos pequenos.”
POETAR É...
Poetar é escrever com a alma
Escrever com sentimento que vem do coração
Poetar é transformar uma simples flor
Num lindo poema de amor!
Poetar é escrever a vida
Pintando ela como se fosse uma aquarela
Com a cor do céu, a cor do mar, a cor da natureza
Pintando com muito amor!
Poetar é transformar, é dividir, é compartilhar
É saber perdoar, é saber amar
Pois só quem ama verdadeiramente
Sabe poetar com a alma e sentir com o coração
LáFeOli
Dia lindo
O melhor canto do mundo
é o canto da tua alma
é o canto da tua casa
é o encanto da tua família.
Nesse seu segredo incoerente
De esconder as reais verdades da alma
A sua introspectiva há de tornar-se confusão
E você irá perder o amor que lhe restava.
Me toque com seu olhar,
abrace me com tua alma,
me entrelace com o coração,
encanta me com seu sorriso,
me ganhe com sua boca,
abrigue me com seu corpo,
me embriague com seu cheiro,
tenha me inteiro!
Sergio Fornasari
