Amizade Infantil
POR BRINCAR:
Pode me chamar de idiota, palhaço, infantil, só nunca esqueça que assim, encontrei o caminho mais curto para a felicidade.
Sou manhosa. Sou um dengo. Sou chata. Sou infantil (quando quero). Faço birra. Tenho meus surtos, minhas crises psicológicas. Choro vendo qualquer bobeirinha. Quase sempre escondo minhas dores. Mas quando estou com vontade, a solto pro mundo inteiro. Erro mesmo e tenho prazer em errar, mas calma, erros diferentes, porque iguais ninguém aguenta né?! Amava fácil. Me apegava fácil. Agora não. Cresci, amadureci. Você que me descubra. Eu é que não vou ficar igual tola correndo atrás das pessoas. Se elas quiserem, só me procurar. Quem realmente quer, acha telefone, endereço, rua, casa, número. Já quis demais. Já amei demais. Agora isso virou clichê demais. Virou insignificância, saibam que o amor não é isso, aliás, não sei a definição de amor, pois acho que não tem como definir. Tô aqui faz um tempo querendo descobrir o que sinto por você, e bom, vou continuar até descobrir…
Certa vez, a menina entrou em metamorfose. E, da inconsciência infantil, nasceu agressões à mente fraca e ao coração que, constantemente, passou a apertar-se.
Certa vez, a menina triste arrancou a própria carne, transfigurando-se em uma idealização que ela nunca alcançaria! E, da inocência, fumegou-se o sofrimento trazido pelas lágrimas, agora, diárias.
Certa vez, a menina furou a candura com seus ossos agigantados. E, ao invés da lição, ah, a garota agarrou-se ao errado que, de uma forma incrível!, dava-lhe prazer.
Vou parar de ser infantil, ficar pensando em quem nem lembra do seu nome, ficar sonhando com quem esqueçe que você existe, ficar gostando de uma pessoa, que não é decidida do que quer. obs: Não vale apena pensar em quem não pensa em você.
É preciso amadurecer sem perder o humor. Quem disse que ser bem-humorada é ser infantil? São coisas totalmente distintas. Com equilíbrio, pode-se rir de coisas idiotas e manter o nível da maturidade. Os dois não estão ligados de forma alguma.
Não quero parecer infantil, mas eu sinto falta do início. Sinto falta daquele joguinho de conquista, sinto falta da tua falta de vergonha no quesito paquerar. Sinto falta de quando éramos apenas desconhecidos sem intenção de amar, sinto falta de quando nos conhecemos, sinto falta do que nos motivava no começo. Mas principalmente sinto falta de nós "eu & você".
“Tudo aconteceu muito de repente. De alguma maneira eu odiava aquele jeito desastrado e infantil. Impliquei com o modo de andar e falar. Era como se eu não conseguisse não me incomodar com aquele sorriso lindo e aquele cabelo cor de jabutic
aba que passava por mim mais rápido do que as outras pessoas...
Eu sempre gostei de ser entendedora das pessoas, mas aquele tom de pele, aquela suavidade de movimentos me detinha a habilidade, me deixava confusa e sem chão. Era como se mesmo sem conhecer aquela alma profundamente, eu sabia que ela não era igual as outras, era uma alma diferente, uma alma compatível com a minha.
Se escondia atrás dos olhos verdes. Eu queria ficar longe mas alguma coisa me empurrava pra perto, me deixava com uma incerteza, uma fraqueza, uma vontade inexplicável.
Nunca senti algo tão forte antes. Era estranho sentir essa saudade inesgotável de uma pessoa que eu mal conhecia.
Depois de trocar as primeiras palavras, os primeiros sorrisos escancarados, o primeiro contato de corpos e almas, todo meu conceito mudou em um instante, eu não fazia ideia que existia alguém no mundo capaz de me deixar daquela maneira: "caçando detalhes por ai"...
Perdia o sono, perdia a voz, perdia a noção de certo e errado, tempo e espaço.
Eu tentava me afastar ou simplesmente parar de pensar naquela pessoa que parecia um vento, e passava por mim me afagando os cabelos, espalhando seu cheiro em volta de mim.
De alguma maneira eu não me imaginava mais sem aquilo. Mesmo conversando por horas falando de assuntos banais, anormais...
Em alguns dias eu já sabia: Aquilo era tudo que eu queria pra sempre.
E de repente, aquela pessoa que eu não gostava, aquele jeito que eu não admirava em ninguém se tornou minha maior fraqueza, minha fonte de força por demonstrar tanto carisma e pureza.
Me senti perdida. Como pude ser tão fraca em deixar alguém mudar a minha vida em menos de um mês ?
Eu não podia estar apaixonada, eu não devia estar apaixonada. Logo agora que havia me acostumado em espalhar pedaços do meu coração por ai, logo agora que aprendi a amar só a mim, logo agora.
Minhas forças e minhas tentativas de ficar longe não obtiveram sucesso. E isso foi uma das melhores coisas que aconteceu em minha vida (...)”
Ah, não me importo com o que dizem de mim...
Não sou criança, não sou infantil...
Eu apenas sou feliz!
Se ser maduro é não sorrir não brincar com as coisas,
Não se divertir a todo momento... Então não quero ser esse maduro, não quero viver com o semblante triste me preocupando com besteiras, não sorrir nos momentos mais difíceis, viver com gritarias e discussões, não sou assim e não serei isso para ser maduro.
Felizes são as crianças, Felizes são os infantis, pois não encontraram em si a amargura de serem adultos amargos.
SER INFANTIL
O ser infantil;
Quando nascemos nem sabemos se devemos ficar calado, mas quem não chora não mama. Diga algo fora do momento e dirão com todos os olhares: o que mesmo você disse?
Como não ser infantil se amamos?
É chavão dizer que quem ama fica:
Cego bobo tolo perdulário (eu já fui um);
Mas para que viver se não for para amar?
O “duro” é amar quem não lhe ama ou deixou de lhe amar!
Isso sufoca a si mesmo e ao próprio ser que se deixa ser amado sem amar quem lhe ama.
Não é infantil ser amado e não mostrar que não está amando?
Crer em deuses capazes de livrar-nos de todos os males que nós mesmos criamos é o cúmulo da infantilidade.
Como esquecer um Guilherme
Deixe de pensar nos olhos dele...no sorriso infantil e na gargalhada que ele dava quando você falava uma bobagem.
Deixe de escutar qualquer música
Deixe de olhar as estrelas
Deixe de ver o mar...
Sabe, ser infantil é um modo singelo de desligar-se da vida, mas acabamos não enfrentando os problemas e quando voltamos a normalidade, continua a mesma porcaria.
Erros comuns na Educação Infantil
1. Usar as datas festivas como base para o currículo
2. Desrespeitar a liberdade religiosa
3. Subaproveitar as aulas de Arte
4. Estereotipar os personagens
5. Obrigar todos a participar
6. Usar as festas como única maneira de socializar a aprendizagem
7. Enfeitar a escola no lugar das crianças
8. Poluição visual na disposição de informações na sala de aula
9. Distribuir alfabeto distante da visão do aluno
10. Não disponibilizar um alfabeto no verso do crachá do aluno
11. Colocar temas de personagens ao lado de calendários e alfabeto
12. Utilizar livro como único recurso e principal para o processo de ensino e aprendizagem.
13. Fazer lembranças e comemorações no dia comercial dos pais e mães.
14. Incentivar o aluno a se referir ao professor ou professora como Tio e tia.
15. Tratar dos indígenas apenas no “dia do índio” e de forma preconceituosa, como se os mesmos fossem lendas, homens e mulheres distantes da sociedade contemporânea.
16. Tratar do racismo apenas na semana da consciência negra, tratar escravizados como escravos.
17. Não incluir a participação da família na rotina do letramento do aluno;
18. Não permitir locação de livros;
19. Não enviar livros todas as sextas feiras e não fazer a socialização da leitura em sala de aula na segunda feira.
20. Não dispor nas salas de aula de um local de faz de conta;
21. Não dispor de estantes que possibilitem que o aluno autonomamente assimile a rotina de guardar as atividades em suas pastas, com seus nomes.
22. Fazer o crachá ao invés de permitir que o aluno o produza;
23. Enviar o aluno até a biblioteca como forma de castigo ou para o canto de leitura;
24. Solicitar silêncio na hora da brincadeira, ou na hora do compartilhamento de ideias ao invés de solicitar concentração;
25. Não ensaiar a leitura antes de fazer a contação para os alunos, de maneira a desconstruir a fantasia da literatura.
26. Julgar o gênero de alunos e alunas por meio de comentários nos corredores, que não adicionam em nada e incentivam o bullying na escola.
27. Comentar com o aluno que a farda ou tênis ou lanche está fora do padrão.
28. Ser racista ou preconceituoso por qualquer que seja o motivo: sujeira, necessidades especiais educacionais, cultura, religião e outros.
29. Não utilizar música na rotina escolar;
30. Não escolher uma música para ser o toque da escola;
31. Não dispor as produções dos alunos, a percepção dos pais;
32. Desconsiderar a psicomotricidade ativa de crianças pequenas solicitando que fiquem quietos a todo instante.
33. Erros ortográficos em cartazes, atividades, agendas e outros.
34. Imprimir desenhos prontos para que aluno apenas pinte.
35. Apontar erros nas produções artísticas dos alunos.
36. Se incomodar com caligrafia mais do que com o entendimento da relação fonema grafema.
37. Desenvolver psicomotricidade exclusivamente através da prática de cobrir.
38. Não criar situações diárias de uso da leitura e escrita, mesmo que o escriba seja o docente.
39. Não anotar o dia, o mês, o ano, a cidade e o nome da escola no quadro e se assim faz, não pede ajuda do aluno.
40. Não ter calendário na sala;
41. Não ter relógio na sala;
42. Não fazer auto avaliação diária na roda por meio de expressões;
43. Escrever com letras minúsculas na educação infantil;
44. Falar no diminutivo;
45. Reproduzir palavras erradas das crianças porque acha fofo;
46. Fazer relatórios rotulando as crianças.
47. Escolha dos personagens principais crianças que estão em conformidade com padrões estabelecidos pela mídia como bom e bonito;
Eu me afoguei
em uma piscina infantil.
Quem riu de mim,
mal sabe quanta água eu engoli.
Quanta força fiz para me apoiar!
Respirar foi revigorante...
Meu desespero teve platéia,
meus passos quando saí foram tortos e trêmulos.
Eu vi a vida saindo de mim
em uma situação tão quanto inusitada.
Que a gente perca essa mania infantil, de correr pros braços de quem nos machucou, nos pôr a chorar em busca de consolo. Não somos mais crianças.
Não vamos encontrar nenhum alento em quem nos fez chorar. Quem nos fere, nos faz sangrar, não pode ser nem o remédio nem a nossa cura.
