Alma

Cerca de 43445 frases e pensamentos: Alma

⁠alma leve pisa nas nuvens.

Inserida por delcio_alves

⁠Ser poeta é não ser mais que sentir,
É estar distraído de si, sem pensar,
E deixar que a alma se venha a despir.

Não sei quem me fala, lá no fundo do peito,
Se sou eu, ou um outro que finge que sou.
Mas eu, criança demais pra mentir,
Aponto o dedo e digo o que vejo ser.
O rei desfila despido, e ninguém lhe diz nada,
Pois crê-se vestido de orgulho e poder.

Mas eu, que me vejo de carne lavada,
Desnudo-me ao mundo, sem medo de o ser.
Ser poeta é uma forma de existir sem estar,
De ser sem ter corpo, de ver sem olhar,
Sabendo que nunca se deixa de estar.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Hoje me senti um estranho neste mundo,
alguém que se perde nos becos da alma.
Não pertenço a nada, nem a ninguém,
sou uma marca na areia
que a maré apaga sem pressa.
Ontem, me perdi entre o que sou e o que sonho ser,
sem saber quem sou,
nem para onde vou.

Meu coração é um aterro,
um amontoado de sentimentos despedaçados,
palavras que ficaram presas na garganta,
presas na rotina que me apaga,
me mata devagar,
sem trégua,
mas com a certeza silenciosa
de que o tempo me consome.

Hoje, menti a mim mesmo,
e menti a você também,
disse palavras que não calavam,
disse que amava,
disse que me importava,
mas eram palavras vazias,
como promessas que o vento levou.

E, perdido nas memórias,
senti a saudade como um desconforto na alma,
algo que não se explica,
mas se sente,
como a dor do que nunca se teve.
Ontem, lembrei de você...
Hoje, olhei o celular e encontrei sua foto,
como quem encontra um pedaço de infância
escondido no fundo de uma gaveta.
Hoje, senti saudades…
E a dor, que já era minha amiga, voltou,
mais forte, mais intensa,
como um amor que nunca se vai.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Sonhos que não se realizaram, são como grades invisíveis que aprisionam a alma….

Inserida por valdirene_stna

Abandono.

Nos teus versos calados,
Na tua alma chorada,
Perco-me nos teus braços.
E neles, eu clamava.

Clamava para a dor sumir,
Para os ventos se perderem,
Para então eu fugir,
Para nunca me verem.

Meu coração ja não aguenta mais,
Muito menos meu corpo,
Só sou um simples rapaz,
Que se desfaz com um sopro.

E nos passos descalços da alma,
Que pede e clama por socorro,
Peço que vá com calma,
Antes que me perca no abandono.⁠

Inserida por Gabriel88

O corpo tem memória…E o que o cérebro esquece e a alma silencia, por vezes causam dores que nem a “morte consegue matar”! O silêncio da dor reverbera infinitamente pela eternidade, e seus gritos, mesmo abafados podem ser ouvidos até pelos seres mais incautos, surdos , mortos e loucos… A injustiça grita, não se cala com a morte! A lei do retorno vence e será cobrada até o último centavo, não importa o tempo, a dimensão , ninguém foge da justiça de Deus! Ninguém! Seja crente , seja cético! Janice Cisne

Inserida por Janicecisne

⁠Amei-te no instante em que não sabias existir, e desde então, o tempo apenas confirmou o que a alma já sabia.

Inserida por Roses_Of_The_Shadow

⁠mas... porque só tu que consegue conversar com minha alma?

Inserida por deceasednysmia

⁠Diário público de Aline Caira.
Dia 08/06/2025

Perdoar é essencial para a cura da alma, do espírito e até mesmo do nosso corpo físico. No entanto, perdoar não implica necessariamente permanecer em um relacionamento ou situação que nos causa dano. Se você ofereceu inúmeras chances e, ainda assim, continua sendo ferida, o perdão é crucial, mas a permanência não é obrigatória.

O perdão genuíno emana da alma, do espírito, e não requer proximidade física para ser validado. O amor a Deus, a fé, o amor-próprio e a valorização da saúde mental e da vida são prioridades que superam qualquer outra coisa.

Existem famílias que perpetuam o sofrimento, com agressões verbais e um ambiente caótico, transformando seus lares em verdadeiros infernos. Por outro lado, há aqueles que se recusam a tolerar tal toxicidade, priorizando a paz e até mesmo a solidão em vez de suportar maus-tratos, mentiras, palavras destrutivas, egoísmo e tantas outras atitudes que nos sufocam.

A ausência de amor e da luz divina me perturba, me fere, me adoece e me revolta. Portanto, peço perdão por me isolar, mas ofereço meu perdão sincero, de corpo e alma.

Apenas peço que me permitam seguir minha vida em paz. Que me deixem criar minha filha na tranquilidade de Deus Pai. Que nos deixem em paz e sigam seus próprios caminhos na santa paz de Deus.

Lutei incansavelmente, e agora é o momento de priorizar o cuidado com minha filha e comigo mesma. É hora de seguir a vontade de Deus para a minha vida.
Deus nos convida ao perdão, uma virtude essencial para a nossa jornada espiritual. No entanto, essa exortação divina não implica em uma obrigação de permanecer em proximidade com aqueles que, de forma contínua, nos privam da paz interior e afetam negativamente nossa saúde emocional e mental. O perdão, em sua essência, é um ato intrínseco, uma decisão pessoal de libertar-se do ressentimento e da amargura.

É crucial distinguir entre perdoar e reconciliar. O perdão é um processo interno que visa a cura e a libertação do indivíduo ofendido, enquanto a reconciliação requer a participação e o comprometimento mútuo de ambas as partes. Permanecer em um relacionamento tóxico, seja ele familiar, amoroso ou profissional, pode ser prejudicial ao bem-estar e à saúde mental.

Portanto, buscar o perdão não significa tolerar comportamentos abusivos ou desrespeitosos. É possível perdoar alguém e, ao mesmo tempo, estabelecer limites saudáveis, inclusive afastando-se da pessoa, se necessário, para proteger a própria integridade e sanidade. A prioridade deve ser sempre o autocuidado e a busca por um ambiente que promova o crescimento pessoal e a paz interior. A sabedoria reside em discernir quando o perdão é um ato de libertação e quando o afastamento é um ato de autopreservação.

Inserida por AlineCairaG

⁠“Entusiasmo é Alma em Estado de Voo.”

Sentir-se entusiasmado ou engrandecido é... Deixar aflorar sentimentos em nós, sobre algo que dão significado a nossa vida...
"Não é... Tornar-se maior que os outros, mas tornar-se mais próximo da plenitude do que fomos criados para ser."

O entusiasmo imprime à vida, excelência e grandeza...
Como foi a atitudes da Samaritana após o seu histórico encontro com Jesus e a virada de cento e oitenta graus na sua vida.

Após aquele encontro, exultante, eufórica, ela deixou o seu cântaro aos pés de Jesus, e voltou correndo para a sua aldeia, para contar e convidar todo mundo - venham conhecer um homem que me disse tudo quanto eu já fiz na vida? Será que este não pode ser o Messias? Então o povo veio da aldeia correndo para ver Jesus - Evangelho de João 4.
Julmar Caldeira de Sousa - Uberlândia-MG

Inserida por JulmarCaldeira51

⁠Corpos se encaixam, mas alma só vibra por quem é único. Nem todo toque é encontro. Nem toda proximidade gera conexão. Corpos podem até se encaixar, mas é a alma que escolhe vibrar só por quem tem o poder de ser único, de ser inesquecível. Porque no silêncio entre olhares, no calor do abraço, é onde se revela o que não se pode fingir: o verdadeiro pulsar do desejo, a faísca que só quem é raro sabe acender. E é aí que a mágica acontece. Só para quem ousa ser real, inteiro e intenso. Para quem não aceita menos do que uma alma que vibra junto, que ecoa dentro do peito, que transforma o comum em extraordinário. Corpos se encontram. Almas se reconhecem. E o que nasce dessa união vai muito além do toque, é fogo, é vida, é verdade.
Só quem é único faz a alma vibrar de verdade.

Inserida por danrattess


NA SOLIDÃO DO MEU AMOR

É vazio o desejo, o amor, e a alma.
Mas não há mágoas por estes sentimentos...
Em ti, o riso me faz paixão e acalma
O coração, sem quer me ver tormentos...

Vagueando tristezas por ter na palma
Das minhas mãos cansadas, os lamentos,
São por vezes dispersos aos intentos
Das mentiras que carrego dentro d'alma.

Perdido nas ilusões posso vir a morrer...
Mas de ilusão, mesmo morto, eu possa ter
Além-mundo o teu querer à minha verdade.

Moras ainda no vazio dos meus desejos,
De alma morta à minha boca são teus beijos...
Na solidão, meu amor, tu és saudade.

Inserida por acessorialpoeta

⁠No palácio intramuros da alma, onde a benevolência tece os filamentos da existência, compreendemos que o amor oblativo é o bálsamo derradeiro contra a chaga do mal. Aqueles que, em sua senda errante, nutrem a animosidade, a revanche e a aridez sentimental, ignoram a intrínseca verdade de que a equidade emana da providência divina, e a consequência de tal incompreensão se manifesta na inapelável gravidade de Suas mãos justas ou na infinita clemência de Seu espírito. A verdadeira vitória ressoa, pois, na simbiose entre o perdão e a fé inabalável.

Inserida por mauriciojr

⁠"As Escolas de Regeneração da Alma proíbem a adoração do ego. As Escolas de Magia Negra não proíbem a adoração do ego e até justificam, à sua maneira, dita adoração ao inimigo interno com frases e sentenças religiosas."

Inserida por andrey_oliveira_1

A tristeza pode até bater à porta do seu coração, mas não permita que ela faça morada na sua alma. Deus é maior que qualquer dor, e a cada amanhecer Ele renova nossas forças. O que hoje parece pesado demais, amanhã pode ser leve nas mãos dEle. Confie. Respire. Ore. Há um propósito maior em tudo, e mesmo na dor, Ele trabalha por você. Cuide do seu interior, alimente sua fé e escolha acreditar que dias melhores virão. Sua alma é lugar de esperança, não de escuridão. Entregue, descanse, e siga com Deus no comando.
Bom Dia Paz E Graça.

Inserida por IcaroJorge86

⁠Os olhares passam, os corpos se cruzam… mas é só você que ficou na minha alma.

Inserida por danrattess

⁠"O coração aberto é um tiro certo na alma fria.
Entre muitas palavras, eu não digo nada, porque meu silêncio fala mais do que as tempestades da vida.
Não me acuse de passividade se eu encontrei coragem mesmo quando todos abandonaram o barco."

Inserida por francisco_jose_11

⁠Fidelidade em Silêncio

Não é ao mundo que juro minha alma,
Nem às promessas do tempo que dança.
Minha aliança é com a chama que acalma,
Com o princípio que em mim se lança.

Não sou fiel por medo ou corrente,
Nem por contrato que o tempo desfaça,
Mas por amor ao que em mim é semente,
Que floresce em silêncio, e nunca passa.

Já fui tentado a vender meu destino,
Trocar valores por trégua e prazer...
Mas algo em mim, antigo e divino,
Me ensinou a perder para não me perder.

Fidelidade não é resistir ao afeto,
É amar sem trair o próprio caminho.
É sorrir, mesmo andando discreto,
Com a alma vestida de sol e de espinho.

Não nego a dor que o amor traz consigo,
Nem os riscos de viver com o peito nu.
Mas prefiro errar seguindo comigo,
Do que vencer negando quem sou e fui.

Se me vires distante, não é indiferença,
É só que às vezes é preciso calar.
Para manter a aliança, a consciência,
Com o Céu que insiste em me visitar.

Inserida por VegaLira

⁠Há dores que não gritam: se disfarçam em gentileza, se escondem no riso. A alma, como a pele, aprende a cicatrizar por camadas — mas nunca deixa de lembrar onde foi ferida.

Inserida por Davi-Roballo

“De Profundis”, de Oscar Wilde: A estética do sofrimento e a redenção da alma

Por Andre R. Costa Oliveira



Introdução

Poucas obras na literatura ocidental expressam com tanta intensidade a transfiguração da dor quanto De Profundis, carta que Oscar Wilde escreveu na prisão de Reading entre janeiro e março de 1897. O título latino — retirado do Salmo 130: “De profundis clamavi ad te, Domine” (“Das profundezas clamei a Ti, Senhor”) — anuncia o tom confessional e quase litúrgico da obra. Mas este não é um salmo apenas de penitência; é também de revelação. Em De Profundis, Wilde não busca expiação pública: ele tenta compreender, com lucidez e ternura, o percurso de sua queda e o sentido de sua dor.

1. Contexto histórico e biográfico

Oscar Wilde, um dos escritores mais célebres do final do século XIX, foi condenado a dois anos de trabalhos forçados em 1895 por “indecência grave”, isto é, por manter relações homossexuais — então consideradas crime na Inglaterra vitoriana. O processo judicial, movido pelo Marquês de Queensberry (pai de Lord Alfred Douglas, seu amante), tornou-se um escândalo nacional. Até então, Wilde era conhecido por sua elegância, inteligência fulminante e ironia social; sua ascensão literária incluía peças de teatro aclamadas, como A Importância de Ser Prudente, e o romance O Retrato de Dorian Gray.

A prisão marcou uma ruptura radical com sua vida anterior. Privado de liberdade, status e conforto, Wilde mergulhou em uma crise existencial e espiritual. De Profundis nasce desse abismo.

2. Forma e estrutura: a carta como confissão

Formalmente, De Profundis é uma longa carta dirigida a Lord Alfred Douglas, escrita sob autorização limitada do sistema penitenciário, em cadernos supervisionados pelo diretor da prisão. Mas o que começa como um desabafo pessoal rapidamente se transforma em um tratado lírico sobre o sofrimento, o amor, o egoísmo, a compaixão e a salvação interior. A carta não foi enviada a Bosie diretamente. Após a libertação de Wilde, ela foi copiada e guardada por seu amigo Robert Ross, e publicada postumamente em 1905.

A linguagem é precisa, muitas vezes bíblica, quase mística. Não há ali o dândi de frases espirituosas, mas sim o homem nu, quebrado, buscando sentido no próprio fracasso.

3. A dor como iniciação espiritual

A experiência do cárcere é, para Wilde, uma espécie de rito iniciático. A dor deixa de ser um infortúnio e passa a ser uma via de conhecimento. Como escreveu mais tarde em O Balão de Papel, “quando se está sofrendo, se aprende”. Em De Profundis, isso ganha corpo:

“Agora vejo que a tragédia da vida não é que os homens sejam maus, mas que eles são insensíveis.”

A sensibilidade que ele desenvolve na prisão não é a da estética refinada, mas a da empatia profunda. O sofrimento desmascara sua vaidade, seus caprichos, sua vida construída sobre aparências. E, paradoxalmente, é o que o aproxima de sua própria alma:

“Aonde quer que haja sofrimento, há solo sagrado.”

Wilde se aproxima aqui de uma espiritualidade quase franciscana: o valor do sofrimento não está em sua crueldade, mas na possibilidade de tornar-se mais humano.

4. Amor, desilusão e perdão

Grande parte da carta é dedicada à análise de sua relação com Lord Alfred Douglas — marcada por paixões intensas, manipulações, vaidade e egoísmo. Wilde acusa Bosie de ingratidão, arrogância e destruição. Mas mesmo nas passagens mais duras, não se permite ceder ao ódio. Pelo contrário, sua meta é compreender o outro, não destruí-lo:

“Eu não posso viver de ódio. É pela compaixão que vivi.”

O gesto final de Wilde é de reconciliação interior. Ao invés de um ataque ou revanche, a carta é um gesto de superação moral. O perdão, aqui, é inseparável da dignidade.

5. Cristo como símbolo estético e ético

Um dos momentos mais belos e polêmicos da obra é a interpretação de Jesus Cristo como uma figura estética e radicalmente humana. Longe do Cristo institucionalizado, Wilde vê em Jesus o artista supremo da alma, aquele que viveu a compaixão como arte:

“Cristo é a suprema personalidade do romantismo. Ele não apenas não condena os pecadores, mas considera a alma de cada pecador como algo belo.”

Essa leitura é profundamente influenciada por seu espírito artístico: Wilde vê no perdão, na humildade e na entrega não sinais de fraqueza, mas expressões da mais alta sensibilidade criativa. Ele abandona o sarcasmo e a máscara social e se vê como discípulo não do moralismo, mas do amor encarnado.

6. O artista depois da queda

A queda pública e o fracasso social permitiram a Wilde uma visão radicalmente nova da arte e da vida. Ele abandona o cinismo aristocrático, a adoração do sucesso e da forma, e abraça a ética da vulnerabilidade.

“Tudo o que é verdadeiro na vida vem através do sofrimento.”

Neste ponto, Wilde se aproxima de autores como Dostoiévski e Pascal — para quem o sofrimento tem um valor epistemológico: ele revela. A dor, quando acolhida, não paralisa; ela ensina. De Profundis é, nesse sentido, o oposto do niilismo: é um hino à reconstrução da alma.

Conclusão: A profundidade como medida da beleza

De Profundis é mais do que uma carta de amor amargo. É uma elegia sobre a condição humana, escrita no limiar entre desespero e transfiguração. Oscar Wilde, o dândi escandaloso da sociedade vitoriana, se despede do mundo das aparências e se reconcilia com o essencial: a dignidade do sofrimento, o poder do perdão e a beleza silenciosa da alma que caiu e se levantou.

Essa obra, escrita nas profundezas da dor, permanece viva porque fala de algo que todos vivemos em algum grau: o fracasso, a perda, o desejo de ser compreendido. E talvez por isso, como ele mesmo disse:

“Há um único tipo de pessoa que me interessa agora: aquela que sofreu.”

Inserida por andrercostaoliveira

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