Algumas Pessoas Nao Merecem nosso Amor
Confessar é concordar, é expor e não esconder ou tentar omitir algumas coisas para não aparecer tanto a feiura da alma.
Palavras solta ao vento,
algumas vem com um pensamento,
que, as vezes ofende e não edifica,
o coração acompanha as nuvens,
vai chorar suas lágrimas em lugares isolados.
Em algumas situações é preciso ser racional e não emocional. Quando fazemos isso, às vezes notamos detalhes que antes eram invisíveis aos nossos olhos apaixonados.
A lei dos homens pune algumas faltas quando prejudicamos os nossos semelhantes, mas não as que prejudicam a nós mesmos, porém, a Lei Divina é perfeita e todos os erros por menor que seja terão suas consequências, porém, visando o progresso moral de todos.
Talvez eu tenha criado uma expectativa irreal da situação, algumas portam não devem ser reabertas. A dor não vale a pena.
Não tenha mágoa do seu irmão pelo comportamento defensivo dele em algumas situações.
Se formos analisarmos as rosas elas são lindas e perfumadas, mas pra chegarmos a ela temos que passar pelos espinhos primeiro.
Os espinhos são nossas proteção não só contra nosso inimigo ou predador mais também contra tudo aquilo que de alguma forma tenta nos ferir mesmo que as vezes não tenha sido essa a intenção mais mesmo assim nossos espinhos nos defendem automaticamente.
Antes de falar ou fazer qualquer coisa contra seu irmão mesmo que você pense e tenha certeza que você tem toda a razão.
Lembre-se: Que na Rosa... A Cada espinho quebrado ou arrancado fica uma cicatriz pra sempre.
Em algumas circunstâncias, para o mal não sufocar o bem, uma pequena porção de estupidez faz efeito.
Muitas vezes achamos que algumas coisas não tem mais jeito. Isso pode acontecer com você e também com seus liderados. Nesses momentos, lembre-se: Jesus também foi aperfeiçoado.
Algumas situações são inexplicáveis, outras situações simplesmente não precisam de explicação, ela não precisava, eu precisava dela.
Tosca Beleza
Algumas situações são inexplicáveis, outras situações simplesmente não precisam de explicação, ela não precisava, eu precisava dela.
Aquele lugar inteiro estava em uma imundice só, uma baderna infernal; lixo, sujeira, pilhas de tranqueiras trancando a passagem, um piso encardido, ambientes encardidos, móveis encardidos.
Ela acordou depois das 10h, deveria ter saído às 9h30; uma cara amassada pelo sono profundo da madrugada, um rosto belíssimo. Dizer que vê-la naquele estado matinal era encantador seria pouco, vestindo um pijama completamente esgarceado, desbotado e terrivelmente sensual, ela era toda errada e comum.
Na maioria absoluta das vezes dispensava qualquer formalidade e etiqueta, era anti-etiquetas, fossem sociais ou em vestimentas informais, era informada, era formada e briguenta.
Seu relaxo era charme, a negligência consigo mesma, forjava sua singularidade. Empurrou o portão, saiu. Na rua, na realidade mundana, era o centro, o centro de convergência, centralizava a atração.
Os homens mais velhos pérvidos, em suas mentes podres tinham fantasias nojentas, instantaneamente, enquanto ela cruzava de uma ponta a outra das esquinas.
Os garotos jovens, alimentavam sonhos inocentes (ou nem tanto), a respeito de terem consigo uma garota como aquela, marcando presença, imponência onde estivesse.
As mulheres mais velhas, recordavam a juventude de quando foram atraentes; outras que nunca foram atraentes, recordavam quando quiseram ter sido.
As mais novas odiavam-na, por seu desleixo, que ainda assim e talvez graças a isso, hipnotizava os machos civilizados, queriam matá-la e o faziam em suas mentes invejosas, queriam ser ela.
As bem novinhas, ficavam maravilhadas vendo-a, não a comparavam com um conto de fadas, pois princesas não eram largadas daquele jeito, mas neste instante percebiam que não precisavam, nem precisariam pertencer ao reino da fantasia, notavam que também poderiam ser normais, indo de encontro ao desconhecido nível da tosca beleza.
E sem nenhum atributo aparentemente amável, chamariam de uma forma ou de outra a incansável e disputada atenção.
Minha vida melhorou muito.
Não, não acertei na loteria, mas, ao aplicar em minha vida algumas descobertas que só a maturidade permite, é como se tivesse acertado.
-Começo, contando apenas comigo mesmo, evitando as ansiedades e expectativas pela espera de outros.
-Já não sofro antecipado por possíveis acontecimentos no futuro e nem transtornos do passado.
-Curto mais os netos e a simplicidade, pois, além da dignidade e do caráter envolvido, diminui também as ilusões exageradas.
-Passei a entender, com as experiências adquiridas, a aceitar opiniões contrárias com mais leveza.
-Já relevo qualquer julgamento alheio sofrido, pois, meu autoconhecimento é o que me basta.
-O que aprendi é mais importante que o tempo que vivi.
-Aceito o inevitável com mais naturalidade.
-Aprendi, finalmente, que o culto ao silêncio e ao discernimento, é o coroamento da sabedoria.
-A quantidade de amigos passou a ser irrelevante, pois, com o tempo, só nos restarão os verdadeiros.
-Aprendi também o principal, que ainda tenho muito a aprender...
(teorilang)
Eu confesso mesmo
Não nego.
Algumas atitudes me envergonha.
Mas essa porção medonha.
Que me levo ao tribunal.
Eu me rendo e me entrego.
Olho ao quatro cantos.
Vejo o infinito.
Nosso altíssimo em todo canto.
Isso eu sinto.
Por toda dimensão incalculável.
Por todo mistério imutável.
Um céu difícil de alcançar.
Nós vivemos uma comédia humana.
Tentando tampar o sol para remediar.
Sou minúsculo grão.
Impotente.
Incapaz.
Fraco.
Nada praticamente.
Principalmente.
Quando minha mente.
Despreza os sinais.
Por isso digo seu juiz.
Inclino meu nariz.
Mostro minha cicatriz.
Tendes profunda piedade.
Tome esse moço.
Pela misericórdia de tua verdade.
Arranque de mim as algemas.
Diga me o que é liberdade.
Giovane Silva Santos
