Algo Temporário
Lar temporário
Amor,
O vento
Veio e levou
O nosso amar
Me atiraria
Ao mar por
Ti
Não
Queria te ver
Chorar
Deveríamos
Ter deixado
O tempo de
Lado,
Mas
Fomos e somos
Seres imperfeitos
Queremos
Todo o imediatismo
Deste mundo louco.
precisa-se entender a trajetória do estado temporário que chamamos vida. Onde tentamos de todas as formas ou nos desvencilhar dos acontecimentos, ou alterar convenções diárias.
E perceber que não só alteramos o perceptível, mas também os instantes futuros.
Efeito Borboleta!
Quando você não é prioridade, apenas alívio temporário — por André Luiz Santiago Eleutério
Existe uma dor silenciosa que não grita, mas pesa.
É quando você finalmente entende que não é prioridade na vida de alguém. Só é a zona de conforto. Um lugar de fuga, de descanso, de apoio. Nunca o destino. Só a pausa. E isso corrói por dentro como quem sangra por dentro sem ferida aparente.
Em muitos relacionamentos — amorosos, familiares, até entre amigos — há uma linha invisível entre o cuidado e o uso. Entre o amor e o costume. Nem todo mundo que se aproxima quer ficar. Tem gente que só quer se proteger da própria solidão. E encontra em você um abrigo, um alívio, uma distração. Mas nunca permanece quando a tempestade passa.
Ser zona de conforto de alguém não é ser amado. É ser útil. É ser o ombro procurado na dor, mas esquecido na calmaria. É ser procurado só quando tudo desmorona, mas ignorado quando tudo está bem. E isso é um tipo de abandono silencioso que machuca mais do que ausências completas. Porque a presença parcial engana. Alimenta esperança. Cria laços que o outro nunca teve a intenção de sustentar.
Você se doa, se entrega, se adapta. Silencia vontades, espera mensagens, se alegra com migalhas. Porque acredita que, uma hora, o outro vai enxergar tudo que você faz. Mas ele já enxergou. Só não se importa. Não porque você não tenha valor. Mas porque pra ele, você é funcional, e não essencial. É conforto, e não amor.
Relacionamento tóxico nem sempre vem com grito, briga ou controle. Às vezes, vem com silêncio, ausência, descaso. Vem com aquela pessoa que só lembra que você existe quando precisa. E que desaparece quando você precisa dela. Isso é abuso emocional. É esgotamento disfarçado de cuidado. É desgaste que a gente aceita por medo de perder o pouco que tem, sem perceber que já perdeu muito de si mesmo.
O coração humano se apega fácil ao que oferece calor. Mesmo que seja um calor raso. A gente aprende a se contentar com pouco quando o medo de ficar sozinho grita mais alto que a dignidade. Mas o problema é que se contentar com pouco acaba virando padrão. E ninguém deveria viver de restos emocionais.
Você começa a entender isso quando percebe que está sempre cansado, mesmo sem fazer esforço físico. Que está sempre esperando algo que nunca chega. Que sente saudade de alguém que, mesmo presente, nunca está de verdade. Porque não é ausência de corpo. É ausência de intenção.
O que machuca não é só o abandono, mas o uso. A sensação de ser lembrado apenas na necessidade. De ser companhia nos dias ruins, mas invisível nos dias bons. E isso se repete em ciclos: a pessoa some, volta, diz que sente falta, que precisa de você… e você acredita. Porque quer acreditar. Porque ama. Mas amor sozinho nunca sustentou ninguém.
Não há nada mais cruel do que ser o apoio emocional de alguém que não estaria ao seu lado se os papéis se invertessem. E a gente percebe isso tarde. Quando o cansaço emocional já se transformou em ansiedade. Quando o afeto virou cobrança. Quando o amor virou culpa.
Esse tipo de relação esgota. Esgota a alma, a autoestima, a esperança. E tudo começa com pequenos sinais: o outro não pergunta como foi seu dia. Some sem aviso. Nunca está disponível quando você precisa. Mas exige que você esteja sempre por perto. E você está. Porque se importa. Porque se acostumou a se doar. Mas amor que só vai e nunca volta não é amor. É egoísmo.
Zona de conforto é o lugar onde alguém estaciona quando está perdido, mas nunca decide ficar. E você merece mais do que isso. Merece alguém que escolha estar. Que fique porque quer, e não porque precisa. Que te veja como prioridade, e não como plano B.
A vida já tem dores demais pra gente aceitar esse tipo de vazio. É preciso coragem pra enxergar que alguém só está ao seu lado por conveniência. E mais coragem ainda pra ir embora antes de se perder por completo.
Nem sempre quem te procura quer você. Às vezes, só quer o que você oferece. E essa é uma das verdades mais dolorosas que se pode aceitar. Mas também uma das mais libertadoras. Porque depois que a gente entende, para de se oferecer como abrigo. E começa a buscar quem queira construir junto, não apenas descansar.
Jesus ainda quer entrar em nossas vidas, não apenas como um governante temporário, mas como o Senhor das nossas vidas!
Ester
Tantas opções após o nosso último dia de trabalho temporário naquela noite de véspera de natal ela tinha, mesmo assim preferiu ficar ao meu lado sentada a noite na lanchonete ouvindo minhas besteiras antes que o ônibus viesse para cada um seguir o seu destino. Tão sorridente e de beleza impactante, afetuosa e carinhosa no tratar. Era incrível como a Ester me olhava, que momento mágico e inesquecível!
Depois de muito tempo conversando e dando muitas risadas começamos a nos olhar com uma segurança e intimidade única. Então no momento em que começamos a nos beijar o mundo parou a nossa volta e tudo parecia obedecer aos nossos sentimentos e emoções.
Logo seguimos cada um para sua direção sem promessas e sem o amanhã, apenas carregando nas janelas do busão a alegria e as lembranças de um momento só nosso e de mais ninguém.
Trégua: processo temporário de decantação de ofensas, até que a pessoa agite novamente as nossas águas e traga à tona a nossa ira.
Muitas vezes, sem percebermos, queremos e buscamos
o que é supérfluo ou temporário,
em contrapartida, o que é realmente necessário,ignoramos,
desperdiçamos parte das nossas vidas
e ainda somos audaciosos
ao lamentarmos surpresos
pelo o que nós mesmos provocamos.
Se é temporário o que tem um fim depois de um começo
Então vou fingir que não te conheço
E nossa relação, seja qual for
Vai ser eterna e sem dor. - KWS
Não tome uma atitude de consequências permanentes, por causa de um sentimento temporário. Seja racional.
Normalmente, a expressão "amor de verão" remete a algo temporário,
impulsionado pelo o calor da emoção,
todavia, quiçá, possa referir-se também
a um amor verdadeiro, acalorado,
repleto de uma euforia
que aquece o corpo e alma,
que não se encontra facilmente,
somente numa estação exata,
então, a partir do momento
que é encontrando,
deve ser tratado com o devido esmero,
senão, desprezado, irá embora
sem ao menos um beijo de despedida
e restará apenas o lamento
por ter ignorado o agora,
por ter sido tão desatento
até que um dia se repita
este raro evento.
O que é simples belo na natureza, estando no auge da sua jovialidade, é temporário, sendo assim, precisa ser admirado agora, pois chegará o tempo que será apenas um lampejo trazido a mente daquilo que não será mais o mesmo.
Graças a Deus, a vida está constantemente se renovando,
sempre haverá algum encanto para ser apreciado, entretanto, existe uma singularidade em cada existência, uma beleza que não se repete por mais parecida que seja.
Considero que um olhar que admira com gratidão os detalhes divinos e graciosos, consegue fortalecer seu coração, desfrutar de momentos simplesmente calorosos, inspiração para seguir em frente, saboreando o amor de um Deus Único que se faz presente.
Devido a um lapso do tempo, desfruto de um momento rico, mesmo que temporário, passo por pastos verdejantes, sinto a força do vento, contemplo um belo céu estrelado, quando estou em um sonho de olhos abertos num lugar incrível, calmo, alcançando um ponto de equilíbrio que é demasiado, fortalece o espírito, deixa-me inspirado, logo, externo um sentimento aprazível de tanto significado.
A leitura me encanta pois, de modo temporário, ela me permite mergulhar em múltiplos universos contidos nas páginas dos livros.
Mas, às vezes, me pego virando páginas sem perceber uma única linha do que está escrito, perdendo-me em histórias que residem fora do papel, em histórias não escritas.
A vida começa termina nada é para sempre, tudo é temporário um imprestimo que precisa ser quitado no momento combinado o prazo vai chegar.
Tudo na vida é um jogo mental! Sempre que somos tragados pelos dramas da vida, tanto os grandes quanto os pequenos, esquecemos que, por pior que a dor se torne, por mais insuportável que seja a tortura, tudo que é ruim tem um fim.