Absurdo
Onde anda a Justiça Brasileira?... Dois pesos e várias medidas, isso é um absurdo. E, depois dizem que a Justiça é cega! O pior cego é aquele que não quer enxergar, diz um velho e conhecido brocardo. Justiça seja feita!...
''De todos os folclores, mitos, e fantasias criados pelo homem, o acaso é de longe o mais absurdo.''
A religião é um prato fulminante que impõem regras e costumes. Muitas das vezes algo absurdo a mando de um homem do clero e não verdadeiramente de Deus.
Obrigada por tudo
Pelo incerto
Pelo absurdo
Em uma curva qualquer
eu devolvo dobrado
Seus sonhos sombrios
Infinitos
vazios
calados.
A vida é uma maravilha! A vida é um absurdo! As pessoas são amáveis! As pessoas são terríveis! Eu amo o mundo! Eu odeio o mundo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
-Você é louco?
-Não, sou poeta.
O absurdo afigura-se mais transcendente que o paraíso, embora o seja também. É deste lugar que falo o tempo todo, de onde viemos e para onde vamos e agora estamos. Aqui há luz, basta ver. Aqui está a paz, basta sentir. Aqui também há amor, é só entrar. Estamos diante do Universo de Deus. É de arrepiar!
Réminiscence d'une fable existentialiste
Se leio o absurdo da voz que me devora
Se saio aos rodopios praguejando meus pares
Jogo-me no cancro ferrugem em feridas em brasa
Se olho o tempo voltando do nada
Despedaçando meu destino confinado
Calado nervoso me disperso
E na escuridão do abismo me choco
Impassível às avessas abestalhado cansado insípido
E no nada me refaço já que a ruína já foi um palácio
Nenhuma gravidade nos fatos
Cotidiano suspenso no espaço
Mas tudo fica sólido onde passo
Com pés pesados atados às ervas malditas
Soslaio mirando o funil das larvas trementes
Maltrapilho indigente deslizado presente
Aos zincos perambulo na noite infame
Mandrágoras sussurram meu nome
Turbinado clarão de espasmo movediço
Marejado sofrer eterno cambalear na beirada do caos
Cripta da saudade degela as epidermes necrosadas da alma
Decrepitudes bestiais inflamam as galeras no arraial
Silêncio agora lá no ermo do espaço
Desdobrado decadente esticado no varal das miríades
Esse trunfo salutar e também atado em chaga enferma
Prostrado arcado e desfolhado a míngua nas paineiras
Vertiginoso destino arremessa-me á tambores tachibanas
Aos gritos abissais emergido as crateras do acaso
Ass: Λάδι Βιώσας
O Estado atinge o mais absoluto e absurdo controle de ação quando nos impede de externar nossa opinião. Não pode haver democracia onde predomina a servidão.
Palavras vêm e vão
no mais absurdo gesto contraditório...
São palavras ao vento, lhes faltam o chão,
é a dor renegada pela própria dor da ilusão!
Poderia dizer que falta tudo
do absurdo que não supro
A substancialidade da visão que não deslumbro.
Poderia dizer que me falta você
Mas não sei dizer
Se em nada me encontro
Como poderia saber?
...Tudo é um vazio absurdo.
Renato Lima Lauro de Freitas
É como correr atrás do vento e apanha lo com a mão, e viver em baixo desse tenso sol e saber que a tarde tudo recomeçará.
Vãs são os conflitos de homens como eles e suas palavras somem nas cores de cada amanhecer de cada ramo pálido.
Esta obra desagradável que foi a vida criada como que as presas são coisas de mais e mal não saber lhe dá com ela.
Terminei de dizer de um tudo! Não resta nada nestas linhas fúteis sem sentidos e absurdo é ainda este vazio.
E quem queira conquistar o coração da fera que arde férrea de amor, some com suas marcas perdidas e indesejáveis de estar contigo agora, mesmo assim isso tudo não faria sentido por que a morte bate a porta e quem irá atende- la quando baixar as águas, quando cair a noite, quando a sola do sapato degastar, quando o carro tomar a contra mão, quando a procura não tiver direção, nada ainda tem sentido nesta linha de agora e viver somente para esperar, o que?
Ainda tudo continua absurdo e rogo aos céus para me liberar desta fila obrigatória de pedintes e em fim florescer sobre meus jardins as flores que tanto desejei.
Em fim peço te beije-me Deus ainda esta noite, com seu hálito ávido de esperança, e transpor-te me para outra dimensão menos densa.
NA CONTRA MÃO
Não é absurdo, é lógico, olhe de novo. No mundo a evolução tem um sentido, já no Brasil outro. Eis aqui a genialidade. Caso fosse bem gerido este país, seria uma potencia econômica. Mas qual o sentido disso. Dar mais qualidade de vida a população, melhores salários, mais hospitais, mais acesso a informação e outras benfeitorias. Não, elevam os custos do que se consome, desviam bilhões. Depois fornecem auxilio pobreza aos necessitados. Garantem sua reeleição. Consequentemente iniciasse uma nova era do mesmo ciclo vicioso
Genial.....
Paulo Cesar
SAMBA ENREDO
Porque fico mudo
Às vezes me iludo
E sonho,
Componho o absurdo que sou
Barracão vazio com teto de zinco
Fantasias despidas em abstrações,
Um samba silente
Num ritmo dolente
Tocando em mil frustrações,
Vagalumes são os lumes das estrelas
Que entram pelas frestas do zinco,
O que sinto não presta,
O que presta não sinto,
Absinto me traz teu olhar,
Licor de tangerina a me embriagar...
Enredo a saudade às minhas mágoas
E tenho medo,
Meu samba enredo usa fraldas,
É uma criança, choraminga
Versos, estrofes e rimas
Sem nenhuma esperança,
Mas fala de amor
UMA PONTE PARA O HORIZONTE
O azul absurdo do céu de maio
Sem uma nuvem sequer
Numa efêmera abóbada ilusória
Feito um abstrato sentimento
Beleza sutil e admirável
Que a gente não se cansa de olhar
Em busca de uma (também ilusória) ponte
Que nos leve ao (inalcançável) horizonte
A claridade refletida no azul
Límpida, sem sombra nenhuma
Empresta ao dia uma plenitude
Digna dos contos de fadas
Corre o riacho mansamente
Sem pressa de chegar
Por saber que o mar
Está a lhe esperar
Gestam seus frutos que virão
Na certa estação, as árvores
Também sem pressa nenhuma
Por saberem que o tempo virá
Toda a efemeridade concreta
Faz da vida, poesia
Pronta a ser vivida
E lida assim, num simples dia
O azul absurdo do céu de maio
Se despede majestoso
Encantado e encantando
Feito um abstrato e tão concreto sentimento
(Nane - 29/05/2015)
As religiões chegam ao absurdo de se dizerem humildes mesmo afirmando que são oniscientes, quando na verdade não são nem oniscientes ou humildes.
