Poemas da madrugada para inspirar as reflexões noturnas
Ela é balada,
é madrugada, amor esperto.
Eu perto dela, sou fim de tarde,
sou amizade, amor discreto.
CASACO
Eu te abraço no dia frio
Eu te esquento na madrugada sombrio
Eu estou agarrada em você
Não solto por nada
Eu sou de lan
Em cima do divã você me pois
E nois dois quando estamos juntos
Somos só um
Eu cubro seu corpo nu
Seu coração faz tum tum
E eu ouço tudo
Eu adora teu abraço
Eu sou teu casaco
Eu sou teu casaco
Por cima por baixo
Eu encaixo
Estou no mesmo endereço
Onde Voce vai eu conheço
Eu não me meto
Mais você me mete
No seu Guarda roupa
As noites são loucas
Quando Voce não estar
Sou teu casaco pode vi me usar.
Sou teu casaco sou teu casaco
Pode vi me usar.
Poeta Antonio Luís
04/06/2015
UM ETERNO DIA...
Presa ao encanto do silêncio
Viajo em noites e madrugadas frias...
Fugindo da agonia...
Na procura de um doce instante...
Procurando a rota de um sol brilhante
Talvez... Um eterno dia...!
Pássaro que sou pousado em teu coração
Ou uma pétala de flor voando sem destino...
Aonde a saudade vem consumindo...!
SOBRENATURAL
A distancia dói demais
Machuca o peito fere a alma
Te ligo as quatro da madrugada
Você não me atende
Eu sou existente
Fico ate de manhã
Acordado
Porque eu sou seu fã
O cara mais apaixonado
Pode parecer normal
O amor que sinto por te é sobrenatural
Pode parecer normal
O amor que sinto por te é sobrenatural
O sol já vem raiando tudo acontecendo
E eu estou vendo
Que eu não vou te ver
Só existe uma verdade
Minha felicidade é você
Pode parecer normal
O amor que sinto por te é sobrenatural
Pode parecer normal
O amor que sinto por te é sobrenatural
Poeta Antônio Luis
Essa é nova ver se ela gosta
Tenho saudades do lugar onde
Amamo-nos nas madrugadas
Tenho saudades dos sonhos que nós sonhamos
Sinto os seus olhos lindos e quero
Atravessa-lo para sempre... E dizer-lhe que é
Meu único amor...
Sinto falta deste amor tanto... Mas tanto!
Sinto falta daquele sorriso que me leva ao céu...
Onde estrelas
Quando encontradas umas perto de outras parecem iguais...
(mas não são)
Sinto falta do toque que me confortava
Em momentos de desespero...
Sinto falta de cada parte de todos
Os segundos que passei com ele...!
E do meu olhar perdido no devaneio distante
Goteja em murmúrios sussurrantes lágrimas de saudades
Que se transformam em lago ondulante...
Alagando a face...
E tu alma minha, que és quase a minha essência. .
Traz-me um pouco de ti como se eu fosse um pedaço de mar
Mergulha em mim... Nas minhas entranhas...
E com o silêncio de tua voz serena as minhas dores...
E eu novamente... Acalentar-te-ei no meu peito...!
MADRUGADA NA RUA XV DE NOVEMBRO EM CURITIBA
A Rua XV e a madrugada
caminham pelas calçadas de Petit-Pave
fazendo graça
até o amanhecer.
As petúnias roxas
ainda dormem seu sono
perfumando o velho bondinho vermelho...
As luminárias da Praça Osório
tingem de amarelo
todas as notas musicais do velho
sax que se ouve ao longe...
O dia começa no vai e vem
pelas calçadas
e no cheiro adocicado da pipoca
estourando na panela preta.
Um raio de sol faz nascer
arco íris nas gotas d’água
da velha fonte
com sua sereia de metal...
O tempo, aqui
segue calmamente
acordando tudo com muita calma...
"MULHER"
O que me veio à alma isso escrevi
Procurei no vazio da madrugada e nada escolhi
Guardou no bolso do seu coração
O olhar miudo que tinha na visão
Mulher cheiro suave
Doçura imensurável
Seu paladar é incontestável
Amor perdurável
As noites frias você esquenta
Aos Céus agradeço
O Seu medido esforço
Refreia a corda que rebenta
Há quem diga que és a flor
Mas eu digo-te que és o calor
Riquezas recebeste
Pois tu me concebeste
Guarda-me no berço do Além
Sou do alheio, sou do Aquém
Talvez esta madrugada não venha valer a pena... Mas uma vida inteira, até que o sol volte a clarear. (O Bêbado e a mestra - Jótah)
A madrugada de pensamentos
Alguns bons e muitos ruins
Vivido de momentos
Que acelera o coração ou dói os rins
A madrugada da solidão
De lágrimas guardadas de todo dia
De alguém forte mas sólido... não
Onde encanto de dormir perdeu a magia
A madrugada da paixão
Onde vem o desejo
A pessoa da foto em sua mão
E a vontade é dormir com seu beijo
A madrugada do sono
De quem tem de trabalhar
Do cachorro sem dono
Que insiste em me atrapalhar.
PANFLETOS
P'ra defender o seu inteiro
o panfleteiro sai pelas ruas
da noite, e da madrugada
com panfletos que não são seus
e vão panfletando... Frestas,
portas, janelas e calçadas.
E os panfletos com suas falas mudas
... Mudas que falam, que movem
os sentimentos e os instintos,
e como, se tivesse zonzo embebido,
pelo cálice do vinho tinto, resvalam.
Olhem a promoção!
venham ver e apreciar o preço
nesse ínterim, expõem o marido
da barata... Tudo barato!
lá vai o fogo citado na queima...
Queima de estoque, porque não
ao sotaque do norte, quem sabe...
Vá moço vá, vá antes que se acabe.
Antonio Montes
Pela janela do ônibus, em várias madrugadas qualquer. Rotina semanal, é fácil prever o final.
Naquele assento observando o movimento, são detalhes que me fazem viajar.
olhando através daquele vidro, as vistas embaçam de tanto pensar.
o foco se perdendo em cada pensamento. De repente, o transporte para de trafegar. Chegou minha parada, agora é hora de viver e não sonhar.
FULGOR DA VIDA
Na madrugada escura,
de uma rua estreita...
Explode um pau-de-fogo
... E um grito, projeta-se, sobre...
O beco macabro, de um momento fúnebre,
marcando o ultimo tíc, tác de um peito
dilacerado.
Uma bala e duas lagrimas rolam...
E sobre o leito de uma dor finda,
o arrependimento tomba apagando
o ultimo fulgor, de uma triste vida.
Nesse ínterim...
Como se fosse lençol de uma branca
mortalha... Brada o silencio sufocado
sob, o ultimo sopro da estupidez...
E os olhos, se enchem de nevoa branca,
impregnado de frio e de tremor, de uma
alma, que nunca foi aquecida,
pelo fulgor da doce vida.
Antonio Montes
TANTOS AIS...
Correntes se arrastam, Madrugada à fora
Seria uma aparição?Tremor de medo...
O bater das asas do corvo? Lenora...?
Não. Este lamuriar possui outro enredo...
É uma angústia que aperta o peito.Dorida!
Seca a garganta na solidão que ensandece
Treme a carne. Titubeia, vã, a alma sofrida
Na ausência do amor, tudo que é flor, perece.
É a saudades que grita memórias mortas...
Dos tempos que o beijo acariciava o rosto
A caos na cerne adentra. Fechem as portas!
E de que há de servir o trancar dos umbrais?
Se aquilo que destroça já alojou-se na alma?
Ajam, Deus, auroras para tanta dor. Tantos ais.
Madrugadas Infindas
No silêncio estrondoso das noites
grito palavras Indizíveis,
o frio em erupção me desperta de sonhos insones.
Resquícios de saudades atrozes
tornam as madrugadas infindas.
Delírios que adormecem meus devaneios
logo despertam As dores de um amor mal vivido.
Exaurida em cada amanhecer visto cores e flores
e flutuo Nas dores.
Liberto-me das noites que me atormentam
Vejo a lua,
pequena e branca
pálida em sonhos
divagando em luzes
que esmaecem na madrugada fria
percebo essa lua,
assim em fascínio,
como mulher
frente ao sentimento puro
do amor e ao da ternura,
és mulher, ó lua!
entendes do coração
e pela noite leva sonhos
aos que prestam em ti
toda atenção.
"pela madrugada..."
Na cobardia de minhas angústias,
revisito cátedras de paralelepípedos
soltos e morfologicamente opacos.
Se não bastasse este corpo fraco,
dissecaria ternuras.
Para que elas,
embebedassem à alma de vinho,
de mar salgado e de todo sangue.
Porém, a febre queima em desalinho,
rudimentarmente entalha os móveis.
Na madrugada talha o chope de bar,
fatigadamente dirige automóveis,
ardendo-se de vida.
Enquanto, a noite plange...
Um café. E a noite. E o que tenho? A mim mesmo. E o blues. Tenho a brisa da madrugada regada de pensamentos. E penso como é mágico e bom fazer um café , escrever e ouvir um blues. Parece uma conexão de vidas passadas. Será se um dia vou compartilhar isso ? Para uma pessoa, duas ou … Não sei. Mas está noite não estou só. Tenho meu blues.
Ela saiu de um belo dia
Na madrugada se abrigou
Fez de seu coração
Um vazio necessário
Pois já estava cansada
Desse tal de “amor”
hoje caminha sozinha
Sem planejar seus passos
Contando com seu amor, próprio.
Uma coisa vou te contar,
pela madrugada o sol vem a raiar
e de noite é quase difícil de sonhar
Por um breve momento, complicado eu achei,
bem naquela pracinha, eu me encontrei.
Naquele banco apertado, ali eu sismei,
nao demorou tanto, logo me revelei,
cainda aos prantos, eu me machuquei.
Vivendo de coraçao partido,
bem ali naquela praça, sem nenhum cupido.
Pessoas me vaiando, logo em meus ouvidos.
Somente esperando, ou a espera de alguém, bem lá,
lá naquele trem.
Nada me convém pois tudo eu sabia,
e bem ali sentado, tudo acabaria.
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