31 anos
CABELEIRA É O CARA:
Nos idos anos de 1929, no município de Alagoa Nova-PB, pra ser mais nítido no sítio Camucá, hoje S.S. de Lagoa de Roça-PB, nascia CABELEIRA terceiro filho de uma família de cinco do senhor João Vital, carinhosamente chamado de João moco, homem de personalidade forte e conduta ilibada, logo se destaca por sua inclinação no domínio da matemática, autodidata, nunca cursou uma faculdade, porém era professor de matemática à época, onde dedicava parte de sua vida quando não estava na lida do campo, a ensinar os guris da redondeza pobre daquele município.
CABELEIRA, como era conhecido entre os mais íntimos, não teve muito acesso a letra, em virtude de que na época em que estava em idade escolar, trabalhava para ajudar o pai homem de poucas posses, ainda muito moço, deixou a vida árdua do campo, aonde viveu duramente com sua família, a qual sobrevivia da agricultura familiar, para se aventurar na longínqua região sudeste, para ser mais preciso no Rio de Janeiro, acreditando que iria melhorar sua vida e, consequentemente oferecer ajuda a sua família que ficara no “inferno” nordestino abandonado por todos e tudo.
Lêdo engano! Ao desembarcar depois de infinitos oito dias de viagem sem dormir, dentro de uma marinete sem o mínimo de conforto, se depara com uma realidade assustadora, terra, e gente desconhecida que logo ignora o pobre CABELEIRA, de indumentária matuta, sorriso tímido e, pele ressequida pelo sol impiedoso do nordeste árido, abruptamente a saudade do torrão natal aflora, e como um vídeo tape, começa a vislumbrar seus amigos, as conversas de botequins nas manhãs de domingo, as festas de argolinhas, os jogos de castanha no calçadão do alpendre da casa grande, as meninas de rouge no rosto, após a missa domingueira que antecede o pastoril dos cordões azul e encarnado, das disputas muitas vezes, na tapa, para decidir quem iria dançar com Doralice a quadrilha junina na escolha da “Rainha do milho”, da pamonha com carne seca assada na brasa, da rede de varanda onde depois da pamonha abria às pernas e peidava a noite inteira com o “Bucho inchado”.
Imediatamente, lhe veio uma vontade tirana de entrar de volta naquela malfadada marinete, mas todo tostão que trouxera já havia acabado, e o amargurado CABELEIRA, é condenado a ficar naquela louca e enfadonha metrópole.
Após pouco mais de um ano, o feliz CABELEIRA pisa em solo natal, era véspera de São João, havia muita fartura, milho verde, fava, feijão, batatinha e etc, depois de longos oito dias de volta, já menos sofridos, o jovem CABELEIRA sequer abre a cancela, e logo se joga dentro do barreiro da bigorna, ainda com o seu terno em linho branco, oriundo das terras sulistas, todo encharcado, o jovem grita: Pai, Mãe, cadê Jaime, Eugenio, Elídio, Tana e a vovó? Ao ouvir aquela voz, a matriarca responde lá de dentro da cocheira, teu pai foi dar aula na casa de seu Rouxinol, os meninos no roçado, e Tana lá na casa de Dodó, Dodó era uma meia tia do menino CABELEIRA e todos a amavam. E a felicidade era infinita na pequena casa de sapê, imediatamente foram chegando os irmãos e a noticia se espalha pela redondeza, e por volta do meio dia a casa já estava cheia para ver o jovem “carioca”, e Mariana a matriarca, reluzente de alegria grita: Tana! Bota água na panela que hoje temos mais bocas no almoço, pra finalizar, naquele dia comeram ali quarenta e seis pessoas.
No dia seguinte, o jovem CABELEIRA confidencia para seus pais vou me casar!
Você é doido menino! Disse João Moco o patriarca, com quem? Indagou. Com uma moça na Rua de Esperança-PB, o nome dela é Amélia, e assim o fez, o ano era 1960, casou-se com Amélia com quem teve dezenove filhos, dos quais, nove morreram ainda em idade de criança, hoje o velho CABELEIRA tem oitenta e quatro anos de idade e goza de uma saúde invejável, sua Amélia onze anos mais nova voltou a ser criança acometida do mal de Alzheimer.
Ah, não podia me esquecer de suas peripécias, entre elas, se não a mais trágica, a mais cômica, o nosso protagonista também foi comerciante e possuía uma pequena mercearia no final dos anos de 1970, onde fazia e vendia “Dimdim” ou “Sacolé,” como queiram, o mais engraçado é que ao mexer o liquido deixava cair os cachos de “Baba,” e os moleques de forma irônica iam comprar e pediam me dê um babado desse ai, CABELEIRA com um sorriso pálido os despachava.
Aquela pequena bodega foi palco de inúmeros espetáculos de grandes comédias involuntárias, e por onde passaram alguns nomes inesquecíveis de figuras hilárias como: Neve Pé de Cágo, Beto zambão, João Cafifi, Pombazulão, Maria debaixo da Mesa, o terror das crianças, e outros. Entre elas destaco a noite de domingo em que Neve “Pé de cágo” deu uma surra de cururu em “Beto zambão,” era aproximadamente 18h00, e “Zamba” ia pra missa, ao passar pela porta da bodega um moleque na rua grita “Pé de Cágo”! Neve acabara de beber um copo de cachaça brejeira, e ao se virar, dar de cara com “Beto zambão,” sem pestanejar, ela dar digarra de um sapo cururu que havia na calçada e começa a surrar o pobre rapaz que sem saber o que estava acontecendo apenas pedia para que a mesma não sujasse sua roupa branquinha que ia à igreja, a mesma, enfurecida, não parava de bater no rapaz, salvo com a intervenção das pessoas que ali se encontravam, bem como as quedas de asas de Antônio Cordeiro, em momentos de embriagues alcoólica, e muitas outras que em outro momento externarei aos senhores leitores.
CABELEIRA também tinha grande facilidade de fazer boas amizades, e só lembrando algumas como: Juvenal Peteca, Antônio Carioca, Luiz Paulino, Zacarias, Antônio Cordeiro, Paulo Canuto e o pitoresco Pombazulão, até o poeta popular Arnaldo Cipriano, o qual promoveu muitos encontros de violeiros na casa de meu querido e amado CABELEIRA, que muitas vezes ao ser indagado pelo autor ainda criança, se ele pretendia se aventurar mais uma vez naquelas terras distantes.
Respondeu: nunca, jamais, contudo aqui eu era feliz e não sabia.
Seria certo dizer que alguém de 85 anos vive melhor do que você ? por que não ? uma das coisas discutida em sala de aula hoje é sobre a tecnologia, que ao invés de deixar pessoas antenadas, deixa pessoas alienadas,e uma das coisas que eu mais guardei na aula é sobre o que o professor comentou, que nossa sala era vista pelo governo para que não fossemos médicos, advogados, engenheiros, mas sim empregados, pessoas alienadas e que não fazem o que gosta, mas se matam para alimentar suas famílias e não tem nem informação suficiente para votar. Voltando a forma de viver, discutimos sobre um pessoa idosa que consegue viver mais e melhor que nós, pois enquanto você esta conversando com alguém, ou até conhecendo uma garota, só que virtualmente, pessoas que conseguem viver verdadeiramente, conversam de verdade, olhando nos olhos, sentindo a pessoa, a presença, vendo um sorriso.
a psicanálise prova que muitas fotos e frases postadas virtualmente, a pessoa não posta quem é, mas quem gostaria de ser, então deixe está mascara de lado e comece a viver a vida intensamente, venha para o mundo no qual você se encontra e saia desta fantasia no qual você é a princesa esperando um príncipe encantado, pois a vida é para quem vive e não para quem se arrasta, leia, estude e busque ser alguém que você quer e tem chance de ser, só depende de você'
Alguns anos atrás Natal me deixava feliz não pelos presente e pelas comidas (isso também rs), mas o que me deixava feliz era o clima em que quase todas as pessoas próximas de mim (amigos e conhecidos) entravam... Desejando o bem, sendo mais amáveis comigo e com todo mundo... Da mesma forma, a visita de toda a família endossava essa sensação boa de que as pessoas gostam de estar juntas...
De um tempo pra cá percebi que tudo isso se resume em uma só palavra: PRESENÇA.
E é por isso que hoje em dia, apesar de ainda gostar do Natal, ele não tem mais a mesma mágica de outrora. É que eu passei a perceber que essa presença (tanto da família, quanto dos amigos e conhecidos) poderia acontecer os outros 364 dias do ano também.
De qualquer forma.. Feliz Natal! Que todas as pessoas que você ama estejam sempre presentes, ao menos em sua memória e coração.
Menino de Rua - Escrito há mais de 30 anos.
(Rayme Soares)
De amor eu sou carente
Ando descalço e sem camisa
O meu futuro dizem ser delinquente
O meu dever amar a vida
O meu sorriso é momentâneo
O meu desprezo já lhe avisa
Que não sou nenhum simples estranho
Mas um moleque da avenida
Meu sonho mesmo é ser alguém
Que seja visto como gente
Não tenho nada e tenho o mundo
Pra aprender a me virar
Minha escola é a rua
Os "professores", quem não quer me ver
Pois sou um menino de rua
Mas posso até vir a crescer
Não importa quantos dias se passem,
Não importa quantos anos o rancor pereça,
Palavras ditas estão ditas
Más não permitas que a dor permaneça.
Infinitivamente pessoal. Frio, musica pop internacional anos 70, pagode, feijoada, filme de suspense e um bom suco de laranja. Se você não gostar, não faz diferença pois vou continuar gostando do mesmo jeito!
ESPERANÇA-PB: SAÚDO COM SAUDADE:
Esperança, eu te saúdo pelo teu aniversário de 88 anos de vida bem vividos, me regozija a alma em poder contemplar tua beleza física, teus monumentos históricos, tua economia viçosa, teu povo festivo e hospitaleiro, teu semblante ainda bucólico, num clima ameno e conquistador, que outrora atraiu dos mais longínquos torrões, novos a ti habitar, Esperança de filhos renomados no cenário politico, artístico, literário e financeiro, mil perdões te peço, por não externar seus nomes, talvez no afã de não pecar por omissão, saúdo a todos que já não habitam esse plano terreno, e beijos no coração dos que ainda degustam teu sentimento lúdico.
Não obstante, maior que a saudação, é a saudade de tua adolescência e juventude, quiçá, eu trocasse toda sua exuberância presente, por tua ingenuidade e, candura de ontem, saiba minha querida e amada Esperança, trocaria teus prédios futuristas, pelas singelas casas de tua infância, onde se dormia sem trancas, teu asfalto fervilhante, pelas ruas de sapê onde crianças no ápice de sua inocência, as riscavam em suas duradouras brincadeiras de rua, tais como – Barra bandeira, enfinca, gata magra e Etc.
Oh! Esperança dileta, sem sombra de duvidas, trocaria teus famigerados monstros financeiros, pelo saudoso SINE SÃO JOSÉ, teus restaurantes chineses, pelo inesquecível e acolhedor bar do Vicentão, tuas Lan Hauses e teus Ciber. Cafés, pelos simpáticos e saudáveis assustados no saudoso Caobe. Quanta saudade de minha antiga Banabuiê, aonde não havia polícia, e pai emprestava dinheiro ao filho sem lhe cobra juros, onde os homens se confraternizavam sem drogas, e as famílias não comiam politica e primavam por sua unidade, mesmo com todo o pragmatismo atual, morro a cada dia de saudade do teu paradigma infanto-juvenil.
Sobretudo, amada minha, pretendo ser teu causídico até que a morte nos separe.
Não tem mais volta, agora eu me entreguei,
depois anos, muitos anos, o improvável aconteceu,
Em uma cena mágica, o primeiro beijo eu te dei,
todo medo foi embora e o nosso amor enfim nasceu.
Impossível descrever ou tentar transmitir,
foram anos de espera por um sentimento assim,
nunca imaginei que fosse me permitir,
em amar essa menina, que me promete amor sem fim.
Menina essa que eu vi crescer,
o que torna escandaloso esse tal romance.
Surpreendido fiquei comigo mesmo em me envolver,
resistir é em vão, já fugiu do meu alcance.
A verdade é que te amo e nunca permitirei,
que eu te perca de minha vista que te falte meu cuidado,
maldição ou profecia, brevemente saberei,
minha pequena menina, te quero sempre ao meu lado.
e quando chega o meu tal 60 anos lembrarei de nós dois das nossas historia idas e vindas brigas e risos encantos que foi destruído com o passar das nossas vidas
Precisaria de mais 5 bilhões de anos para a humanidade evoluir. E, assim mesmo, corremos risco à retrocesso.
Dezoito.
Estranho me definir nestes últimos anos. Isso me parece um tanto insano.
Perdi e ganhei tanta coisa, coisas que me ensinaram a ser quem sou ou quem eu deveria ser hoje.
Idas e vindas como um metrô em um dia comum, tudo em seu horário de pico.
Você chega aos dezessete pensando que já viu de tudo, afinal você já conhece este mundo. Porque dezoito seria tão diferente e especial? Não vejo motivos para nomear tal.
Sorrir, chorar, muitos esperam este momento para se libertar.
Se eu te disesse o quanto mudei nesses últimos anos... Não sei se há motivos para se orgulhar ou decepcionar.
A decepção e a vitória são maneiras estranhas que te fazem mudar o percurso da sua história.
Odiava livros, nunca pude ler um por inteiro, e não pense que seja por falta de interesse ou tempo. Hoje não só leio um como sonho em poder escrever, escrever algo que todos se interessariam por ler.
Mudei minha maneira de observar pessoas, ás vezes a personalidade pode valer mais do que a aparência. As vezes a aparência se sobressai.
Manter algo pelo tempo ou até mesmo segurar coisas que não foram feitas para serem presas, não é a resposta para sua incrível solidão e falta de compaixão.
Cada dia que se passa é único, mesmo que na noite anterior você tenha chorado a madrugada inteira. Um dia após o outro; Vá atrás daquilo que você denomina ser seu "ouro".
Dezoito significa para mim não só o começo de mais um ciclo da vida, significa que todas as coisas que aprendi não foram em vão, que todas as pessoas que passaram por mim me trouxeram uma lição. Pegar delas um pouco ou jamais ser igual a elas.
Viva por você e por aquilo que você acredita.
Passados dezoitos anos, achando que a morte antes deste dia viria ao meu encontro, hoje vivo por aquilo que acredito que consigo alcançar.
Ninguém vai viver por mim ou comigo para sempre. Um dia as coisas acabam e quando isso acontece só lhe resta seguir em frente.
Uma nova oportunidade, um sonho restaurado, um futuro que tanto venho aguardado...
Bem vindo novo ciclo de vida!
"Talvez a arte seja a unica coisa inume ao tempo, pois nem o longo passar dos anos lhe rouba a beleza..."
E... Após dois anos, cá estou novamente, o engraçado é que os melhores momentos para escrever são os deprimentes.
Muitos fatos ocorreram nesses dois anos que me mantive longe, mas estou de volta para confrontar meus pensamentos, ideais, objetivos.
Bom minha pequena... És chegado o seu dia, o dia em que há alguns anos atrás, Deus nos presenteou com a sua chegada, nos deu uma estrela com um brilho incrível, e que com certeza ele saberia que encheria nossas vidas de alegria, a festa é sua, as felicitações, parabéns, desejos de coisas boas, mas o presente maior quem ganha somos nós.. Me sinto muito honrado em ter o prazer de partilhar esse dia com vc, não exatamente como gostaria, mas vou estar cada segundo aí contigo, feliz por fazer parte dos privilegiados que estão em sua vida, e morrendo de inveja daqueles que poderiam apreciar seus sorrisos de Hj, que poderam sentir teu abraço e deixar uma marquinha mais especial nesse dia... Minha garota, desejo a ti, tudo que há de melhor que se possa imaginar, e milhões de coisas inimagináveis, que muitos mais sonhos seus se realizem nesse novo ano de vida, e alcance seus desejos em todas as áreas... Seja imensamente feliz, aproveite cada segundo do seu dia, curta ao máximo, sorria, e dê ao mundo o prazer do seu brilho... Te amo muito _oO_ Bjuss
Tenho quinze anos de idade
De trinta anos é minha mentalidade
Às vezes aumenta pra oitenta
Outras, pra cinco
Tenho vários eu's dentro de mim
Mas às vezes
Eu não me conheço.
SINCRONIA
A minha mente tem 15 anos, o meu corpo tem muito mais, de vez em quando a minha mente sai correndo e o meu corpo fica, eu preciso sincronizar os dois.
Ou faço um corpo de 15 ou uma mente de muito mais...
Poderíamos descrever durante
Nove anos só as vantagens do preto
Mas quero instigar o valor do branco
Da sua grandiosa felicidade de exprimir um brilho
Que não é seu.
Egoísta!
O seu brilho, é resultado do esforço
De todo um espectro solidário e bobo.
A branquetude de tudo se exprime como
Superior!
Coitada!
Tão vazia de si que não existe
Sem as reais cores bobas.
O preto me conforta por desmascarar
Sangrentamente essa pseudo-luxuria.
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