Vozes
Depois que os pingos
de chuva se foram
a noite silenciou.
Não se ouvia vozes
nem passos.
Só se ouvia,
perdido aqui e ali,
o som de almas
a pulsar.
Faz um pouco de silêncio!
O quarto está escuro,
a cidade está dormindo,
mas essas vozes não param...
Faz um pouco de silêncio,
por favor!
Deixe-me dormir!
Saia um pouco de perto de mim,
vá dar uma volta
e por um instante
me esqueça!
Deixe o silêncio aqui,
por um momento,
cuidando do meu sono
e tocando minha mão.
Eu não reconheço mais esses sorrisos, esses rostos, essas vozes!
Pois eu procuro incansavelmente sua presença, sempre tive com você a segurança que uma filha tem ao lado da mãe, e por não ter nem mais seu olhar eu me perco nessa multidão de rostos borrados e sombras confusas.
Me prometa que onde eu estiver, você estará ao meu lado, ao lado do meu coração, me prometa isso, que eu enfrentaria o exercito dos demônios, o exercito dos guerreiros mais preparados, eu tenho a arma mais letal : um amor imortal.
Melhor amiga, eu te amo com a segurança de um cofre forte e a garra de um leopardo, e seremos eternas como heróis!
São vozes do além
Que ouço seu nome
Naquela cinza e branca colina
Onde as meninas se mataram enforcadas
Suas matas tão fechadas
Hoje ninguém mais ousa entrar lá
Mais como fumaça
Um certo cavalo negro
Atravessou e me mandou uma carta
Uma carta que dizia:
"-Suas meninas estão bem.."
Mais como nem toda noite é eterna
Me matei, antes que seus olhos
Pudessem ver e sentir
Meu ultimo suspiro foi:
"-Nunca te esqueci..."
...Eu quero uma nova moeda, novos lados, novos horizontes, outras vozes, outros becos, outros beijos. Porem os mesmos sonhos.
"PROMESSA"
"Sem querer, ouço ruídos estranhos
São as vozes do meu coração
Elas me dizem que você não passará
Simplesmente, veio pra ficar
Eu, que andava perdido, sem rumo
E, há muito, não acreditava no amor
Até que surgiram você e o seu sorriso
E tudo, de repente, se transformou
Não questione o destino, menina!
Não tenha medo do que pode acontecer
No mínimo, a felicidade baterá à sua porta
Essa é a minha promessa pra você...".
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Vozes
Vozes que eu escuto
belas palavras de amor
Versos lindos de alguém
Que um dia tanto me amou
Ainda sou aquele homem
O mesmo que te fez feliz
Ainda que o tempo passe
No amor serei sempre aprendiz
Vozes que me calam
Que me trazem um silêncio
Já nem sei mais o que falo
Só sei que da vontade
De expressar tudo o que penso
Vozes procurando
Um ouvir do coração
Mesmo com esse silêncio
Ainda ouço aquele sim
Mas tenho medo
De um dia ouvir um não.
Daqui de dentro não vejo o mundo girar, é tudo escuro e frio também.
Ouço vozes de vida lá fora, Más não consigo abrir a porta.
Parece não haver outro motivo quando as luzes se apagam e as vozes se calam. Procuro no escuro meus sentidos, mas perdi. Eu me perdi.
A moça olhava para uma das mãos, distraída. Ignorava as vozes, as gargalhadas exageradas, o bater de garfos nos pratos, o arrastar de cadeiras, as buzinas lá fora e todo o resto do mundo. Estava mergulhada em pensamentos, talvez inundada deles, quase se afogando. Estava parada como uma estátua vazia, mas aposto com qualquer um que estava tão cheia e agitada quanto um show de rock. Ela era linda, mas de um jeito triste. Tinha os cabelos da cor do mais puro mel, os braços compridos que terminavam em mãos tão sutis que me faziam imaginar como seria o seu toque, a postura um pouco curvada de quem já sofreu muito e não aguenta mais o peso de tanta descrença e os lábios cerrados em um sorriso duvidoso. De repente virou-se como se tivesse acabado de chegar ao mundo e encarou aquele rapaz com um olhar lânguido que quase implorava que lhe pegasse no colo, lhe cantasse uma canção e lhe pusesse pra dormir. Ele retribui com os olhos de quem promete que vai te ninar pra sempre. A moça simplesmente ignorou e voltou a encarar sua mão, como quem se vê tomada por um desejo que ameaça romper as barreiras do corpo. De súbito, arrancou a bolsa da cadeira, colocou-a sobre o balcão e começou a remexer procurando alguma coisa. Tirou um telefone celular e sua carteira. Digitou um número no celular e hesitou. Apertou o aparelho como quem tenta afastar uma tentação, sem saber que ceder-lhe é a forma mais eficaz de se livrar dela. Parecia tão docemente perturbada! Colocou novamente o aparelho onde lhe trouxe. Fixou os olhos em mim e de uma forma seca pediu:
- Traga-me um café, por favor. Mas puro, sem açúcar, ou leite, ou creme. E que venha em uma xícara bonita.
Mas vejam só! A moça se afundava cada vez mais no amargo do café, para que assim ninguém percebesse a doçura que trazia em seus lábios. E confundia-se com seu próprio pedido, tentando arduamente tornar-se uma pessoa amarga, mas que não conseguiria jamais, exatamente pelo fato de estar pura, com uma aura completamente branca ao seu redor. Levantou-se inquieta. Percebi números em sua mão - Deve ser o número de alguém para quem queria muito telefonar, mas a mágoa impedia. Certamente alguém por quem nutre fortes sentimentos e que talvez esteja longe... não! talvez esteja por perto mas ainda assim longe demais. - e quando voltou do banheiro, não estavam mais lá. Sentou-se. Tomou seu café como quem é obrigado a tomar cicuta. E continuou olhando para a sua mão, distraída numa tristeza suave. Pagou a conta e foi embora carregando o peso do "e se". Certamente não tinha nada pra falar ao telefone, mas tinha ao menos o desejo de ser lembrada ao utilizar essas ondas sonoras pra transmitir uma voz melódica e doce, como o creme que faltou em seu café
Há quem diga que o amor morreu. Todavia não perceberam sua condição. Mas suas vozes já não podem mais falar e serem ouvidas sem que denuncie o próprio desfecho da ilusão quotidiana que chamam de vida.
- Prisão
Agora aqui neste lugar...
Gritam vozes mudas, de tantas vezes ter o mesmo querer...
Surdos de ouvir tantas falsas explicações...
Cegos de tanto ver coisas inexplicáveis...
Mãos ensangüentadas de tanto o querer fugir...
Do querer viver...
Do querer sorrir...
Do querer amar...
Enxarcados de depressão pelas tempestades de chuvas vermelhas...
Envergonhados pelo querer provar o contrário, enquanto aqui a injustiça permance no topo...
Perdidos pelo desespero...por caminhos que já não levam a lugar algum...
Pensamentos obscuros,pela falta de luz de esperança...
Respirações ofegantes,por inexistência do oxigênio da vida...
Corações já partidos, pela enorme falta de amor...
...a inexistência...
Do querer salvar...
Do querer acontecer...
Do querer renascer...
Agora aqui neste lugar...
...que leva até a morte em minutos...
...permanece a falta da cura...a falta da vida...
14/08/2005
das vozes roucas e aprisionadas
emergiu um canto carregando a dor,
carregando as lagrimas ignoradas,
levando consigo toda humilhação,
abrindo uma fenda na noite até então eterna,
clamávamos sobre nossos pés cansados:
Jesus nos salve,
e vem vocês mesmos,
estamos livres!
Vozes na minha mente tentam me tirar do trajeto,
tentam me fazer perder o foco
acontece direto,
Dizem que vão me fazer desistir, vão impor um decreto,
que o negocio é secreto, eu não ficarei quieto.
Antigamente as vozes tiravam das partituras composições capazes de acalorar o mais frio dos corações. Hoje temos um verdadeiro incêndio de partituras ao som de uma chacina de vozes. Ah, se os veteranos soubessem o que os calouros têm feito com a música...
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